Seg, 22 de Outubro de 2012 16:47 / Atualizado -
Seg, 22 de Outubro de 2012 16:51 por: cnbb
Dom Bruno Forte, arcebispo de
Chieti-Vasto, Itália, considera que a Família aparece como um dos maiores
destaques entre os protagonistas da nova evangelização. Sua palavra está num
resumo dos últimos debates do Sínodo foi publicado nesta segunda-feira, 22 de
outubro, no jornal diário “Avvenire” de inspiração católica.
Leia a matéria que
sintetiza as últimas sessões do Sínodo com uma tradução livre do assessor de
imprensa da CNBB que está em Roma:
O verdadeiro desafio é devolver a
esperança a um mundo que parece perdido. E para
encarregar-se dessa
missão, cheia de desafios, com todas as forças, com a capacidade de
regenerar-se, será a entrega pastoral de uma comunidade eclesial consciente de
ter algo de positivo a dizer ao mundo. É esta a perspectiva na qual se deve
mover a nova evangelização, assim como está surgindo do Sínodo, depois do tempo
dedicado à análise, a traduzir em propostas concretas, as reflexões que estão
sendo feitas. Ontem (domingo, 21 de outubro), chegaram as reflexões dos
círculos menores, onde se verifica, com do diferentes, uma convergência
substancial na identificação da família, da educação dos jovens, no diálogo
ecumênico e inter-religioso e de uma renovação da catequese, especialmente
aquela endereçada aos adultos, como os pontos centrais sobre os quais se deve
concentrar. Tudo isso sem descuidar de outros âmbitos através dos quais passam
o anúncio como, por exemplo, os mass media e o compromisso dos políticos
cristão que são chamados a agir em coerência com a própria fé sem desvios.
Compromisso, em suma, em todos os campos com o esboço também de uma proposta
por uma missão mundial de evangelização que poderia ser lançada pelo Papa
durante o Ano da Fé.
Referindo-se a respeito do que tem
aparecido no “círculo” de língua italiana, o presidente do Pontifício Conselho
para a Nova Evangelização, o arcebispo Rino Fisichella, sublinhou que o
“processo cultural de secularização é particularmente marcante e merece ser
considerado seja como desafio que se coloca para a Igreja sob o perfil
cultural, seja como oportunidade oferecida àquela pessoa que crê para renovar
as próprias categorias espirituais e culturais”. A propósito dos catequistas e
do pedido de se instituir um ministério institucionalizado, Fisichella observou
como isso “seja excluído” enquanto “um tal ministério criaria mias problemas de
quanto se poderia resolver”. A respeito dos protagonistas da nova
evangelização, referindo-se ao próprio grupo de trabalho, dom Bruno Forte,
arcebispo de Chieti-Vasto (Itália), destacou como “cada batizado, por vocação e
missão, é protagonista da nova evangelização”. Isso ocorre “particularmente na
realidade da paróquia, através de uma importante ação educativa da Ação
Católica e os carismas suscitados pelo Espírito Santo nas novas agregações
eclesiais”. Os cristãos leigos, porém, “têm uma tarefa decisiva no testemunho
da fé no complexo relacionamento com a realidades nas quais atuam. Em particular,
a família no seu conjunto é protagonista decisiva da transmissão da fé”, e
“neste âmbito é reconhecido o papel importante que as mulheres têm tido e tem
na transmissão da fé cristã”.
Sobre o tema dos carismas tratou também
o presidente da Renovação do Espírito, Salvatore Martinez, convidado ao Sínodo,
observando que “a mãe de todas as crises que sofremos é espiritual, dentro e
fora da Igreja. Uma crise que deve ser lida, enfrentada e vencida primeiramente
na ordem sobrenatural, antes que cultural, social e econômico. Será nova
evangelização se, mediante a unção profética do Espírito Santo, saberemos
devolver ao homem, o humano e ainda ao homem, o divino, assim como às nossas
sociedades neopagãs, uma nova ‘ética das virtudes’”. Entre as últimas intervenções
na Sala do Sínodo, vale recordar aquela enviada por escrito pelo Cardeal
Giuseppe Versaldi, presidente da Prefeitura Vaticana dos Negócios Econômicos, a
qual sublinhava que quando na Igreja se cometem “erros” na administração do
dinheiro e das propriedades materiais, antes de tudo deve valer a “presunção de
boa intenção e de honestidade, ao invés da “fácil acusação de interesse ou de
poder pessoal” por isso, “antes da denúncia à autoridade” se deve dar a
“possibilidade de arrependimento e reparação”.
Texto assinado por
Salvatore Mazza, no jornal italiano Avvenire.
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