PREZADOS CATEQUISTAS, USAMOS OS SEGUINTES MATERIAIS EM NOSSA FORMAÇÃO CATEQUÉTICA, CONFORME FOI DIVULGADO NA OFICINA DIOCESANA DE CATEQUESE FAMILIAR
DIOCESE DE PETROLINA – ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA – 2012
PROJETO Nº 1 – CATEQUESE FAMILIAR DE INICIAÇÃO CRISTÃ
MANUAL DO CATEQUISTA DE CRIANÇAS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
PRIMEIRO
ANO
INTRODUÇÃO
Amigo (a)
Catequista:
O
Senhor te escolheu para exerceres uma atividade muito importante na Comunidade
a que pertences: Ser Catequista de crianças que se preparam a Primeira
Comunhão, isto é, para a sua participação plena nos bens espirituais que o Senhor Jesus nos deixou e a
Comunidade nos oferece. Esta missão deverá, em princípio, ser confiada a adultos
que se dessem pelas qualidades seguintes:
- Uma
vontade firme de seguir os exemplos e ensinamentos do nosso Mestre, Jesus
Cristo,
- Um
grande amor às crianças,
- Uma
adequada formação doutrinal e pedagógica.
A
Catequese Familiar é uni modelo de Catequese em que pais e filhos se empenham
no mesmo objetivo de conhecer melhor Jesus Cristo para que, pouco a pouco, Ele
se tome verdadeiro Caminho, Verdade e Vida para as nossas famílias.
O trabalho desta Catequese, que se destina a envolver toda
a família, realiza-se em cinco tempos:
1º. REUNIÃO OOS PAIS: Nesta
reunião, os pais ao mesmo tempo que se vão formando
na fé, recebem as necessárias
orientações para poderem viver melhor sua vida
cristã, na família.
2º. DIÁLOGO DOS
PAIS COM OS FlLHOS:
Este trabalho vai ser feito, no decorrer da semana, da
seguinte forma:
a - Quando pais e filhos fazem juntos as tarefas e
trabalhos dos filhos, apresentados no
Caderno da Criança.
b -
Quando os pais ensinam os filhos, iniciando-os nos critérios de valor.
c - Quando os pais ajudam os filhos a decorar o que é para decorar.
c - Quando os pais ajudam os filhos a decorar o que é para decorar.
3º. TRABALHO DA CRIANÇA: Por
meio deste trabalho, pretende-se que a criança:
· a - Aumente seus
conhecimentos.
b -
Faça as tarefas indicadas no seu Caderno.
c - Viva os seus compromissos.
d - Decore o que é para decorar.
d - Decore o que é para decorar.
4º.
REUIÃO 00 CATEQUISTA COM AS CRIANÇAS – esta Reniâo:
a - Aprofundam-se os ensinamentos.
b - Aprende-se a rezar, CELEBRANDO.
c - Assumem-se compromissos.
c - Assumem-se compromissos.
d – DiâIoga-se com as crianças.
5º. REUNIÃO DOS CATEQUISTAS DE CRIANÇAS
Nesta Reunião:
Nesta Reunião:
a - Avaliam-se as Reuniões dos Catequistas com as Crianças.
b - Prepara-se a próxima ou próximas reuniões.
b - Prepara-se a próxima ou próximas reuniões.
c - Compartilham-se as dificuldades, soluções, iniciativas,
etc.
A – QUE
OBJETIVOS A ALCANÇAR COM ESTA CATEQUESE?
1 - Que é um Objetivo? O objetivo é uma meta, isto é, aquilo que pretendemos alcançar no final de nosso trabalho. Para alcançar um objetivo é necessário dispor de um determinado período de tempo, durante o qual, os participantes devem realizar um conjunto de atividades que permitam alcançar as metas pretendidas. Os objetivos servem para orientar e guiar o trabalho pastoral. É de suma importância que o(a) Catequista perceba, com clareza, a meta a ser alcançada pelas crianças, tanto na reunião semanal, como no final de cada ano. Isso permitirá ao Catequista usar; adequadamente, os textos e subsídios e empregar aquelas atividades que permitam ao grupo alcançar o objetivo desejado.
1 - Que é um Objetivo? O objetivo é uma meta, isto é, aquilo que pretendemos alcançar no final de nosso trabalho. Para alcançar um objetivo é necessário dispor de um determinado período de tempo, durante o qual, os participantes devem realizar um conjunto de atividades que permitam alcançar as metas pretendidas. Os objetivos servem para orientar e guiar o trabalho pastoral. É de suma importância que o(a) Catequista perceba, com clareza, a meta a ser alcançada pelas crianças, tanto na reunião semanal, como no final de cada ano. Isso permitirá ao Catequista usar; adequadamente, os textos e subsídios e empregar aquelas atividades que permitam ao grupo alcançar o objetivo desejado.
2 - A quem se
dirigem os objetivos desta Catequese?
Os objetivos desta Catequese são
definidos a partir dos destinatários. Neste tipo de catequese, os objetivos
estão dirigidos para a família, como um todo. A tarefa do Catequista é colaborar para que a família alcance os objetivos
propostos. Existem diferentes tipos de objetivos. Alguns deles não exigem muito
tempo para serem alcançados, como os objetivos de cada reunião semanal. Outros
exigem maior espaço de tempo. Estão neste caso os objetivos anuais que são o
resun1tado da sorna dos objetivos obtidos no decorrer do ano, semana a semana.
Além destes, existe ainda um outro que podemos chamar de Objetivo Global Este último é o resultado dos pequenos êxitos alcançados no
período dos dois anos desta Catequese de preparação para a Primeira Comunhão.
3 - Objetivos do Primeiro Ano
No Primeiro Ano, a família propõe-se melhorar a sua vida
cristã e isto corno fruto do seu reencontro com Jesus, Sua vida e ensinamentos,
Isto significa que, ao terminar o Primeiro Ano, a família manifestará,
claramente, no seu comportamento diário, dentro e fura do lar; uma série de
atitudes positivas novas, uma
maior clareza a respeito de suas crenças, realidades que começam a aparecer e que não existiam antes de a mesma família se dispor a iniciar esta preparação. Isto é, a família está conseguindo mudanças, para melhor, no seu viver do dia-a-dia, passando a colher os frutos de sua amizade com Jesus.
maior clareza a respeito de suas crenças, realidades que começam a aparecer e que não existiam antes de a mesma família se dispor a iniciar esta preparação. Isto é, a família está conseguindo mudanças, para melhor, no seu viver do dia-a-dia, passando a colher os frutos de sua amizade com Jesus.
O Catequista de Crianças deverá ter a peito avaliar se as
crianças estão conseguindo alcançar as
metas almejadas para cada etapa desta Catequese. Visto que a Catequese não se
destina apenas a transmitir conhecimentos, mas, sobretudo, a proporcionar
atitudes, é dever do (a) Catequista observar atentamente o comportamento das
Crianças do seu Grupo, escutar seus testemunhos e de seus pais, tudo isto com o
fim de ver se estão conseguindo algum progresso nos seus modos de ser e de
agir.
Entre as atitudes consideradas como sinais de progresso,
podemos ver:
- Se a criança conversa mais com seus pais.
- Se é
mais responsável com seus deveres, em casa e na escola.
- Se a
criança se comporta melhor com seus irmãos e amigos.
- Se
reparte com os outros algumas de suas coisas.
- Se
participa de Missa dominical com os seus pais.
- Se
participa com entusiasmo da reunião de Catequese.
- Se
mostra interesse por conhecer melhor a Jesus.
- Se
gosta de ler a Palavra de Deus e se reza todos os dias.
- Se é
mais cuidadosa com a sua pessoa, em seu asseio pessoal, no trato com os outros,
de modo especial com companheiros de outro sexo, etc.
Esta
lista de atitudes pode servir para o Catequista como pauta de observação,
durante o ano. Nesta observação, o Catequista não deve esquecer que, quando
falamos de "melhora" na vida
cristã, nos referimos a um progresso que envolve toda a pessoa, nos seus
diferentes aspectos: Intelectual, afetivo, social, religioso ... Jesus veio
salvar o homem todo. Não veio para ser um conjunto de conhecimentos a armazenar
em nossas mentes, nem para se transformar numa
série de atos exteriores, sem motivação e fundamento interiores. Jesus
veio para fazer deste homem decaído, que aí está: UM HOMEM NOVO!
B - FUNÇÃO DO CATEQUISTA DE CRIANÇAS:
Neste tipo de catequese, o Catequista é o ANIMADOR da reunião semanal com as
crianças. É fazendo este trabalho que o
Catequista tem oportunidade de colaborar com os pais na educação da fé dos
filhos. Como bom Animador, o(a) Catequista, na Reunião de Catequese, vai, pouco
a pouco, orientando as crianças, de modo que se habituem a:
1 - Olhar para a sua vida: Na sua
Reunião com as crianças, o Catequista terá a oportunidade de dialogar com elas
sobre algum aspecto de suas vidas, descobrindo, assim, o que agrada ou
desagrada a Deus. Para isto, o Catequista propõe algumas atividades simples e
interessantes para as crianças, atividades de acordo com o desenvolvimento das
mesmas.
2 - Aprofundar os ensinamentos: Os pais são os primeiros a transmitir ensinamentos aos
seus filhos. Na reunião de Catequese, o
Catequista se empenhará em enriquecer e reforçar esses ensinamentos. O uso de
fotografias de revistas e jornais poderá facilitar o diálogo e a participação
das crianças. Agindo deste modo, a Catequista irá assegurando a assimilação dos
conteúdos fundamentais da fé.
3 - Aprender a rezar:
Os pais deverão ser os primeiros a ensinar seus filhos a rezar. Quando o fazem,
eles se valem de orações que aprenderam em crianças. Na reunião de Catequese, o
Catequista não poupará esforços no sentido de iniciar as crianças na oração
espontânea, ensinando-as a dialogar com Deus, usando seus próprios sentimentos
e palavras e aproveitando as diversas circunstâncias da vida das crianças.
4 - Descobrir a comunidade como sua família: Cada atividade que o Catequista realiza na sua Reunião com
as crianças deverá ser orientada no sentido de levar a criança a descobrir que
a fé. Se vive em comunidade, pois, pelo
Batismo, o cristão passa a fazer parte de uma grande família, com a qual é
necessário conversar, compartilhar,
divertir-se, rezar, cantar, estudar, trabalhar, enfim, comprometer-se.
Lentamente, as crianças vão se dando conta de que a Comunidade a que pertencem
faz parte de uma grande Comunidade, a-IGREJA, que forma
a família de Deus que é Pai e que nós somos todos irmãos. Neste sentido, é de enorme importância que o Catequista se empenhe em orientar as crianças a trabalhar com outros, em equipe e com outros grupos.
a família de Deus que é Pai e que nós somos todos irmãos. Neste sentido, é de enorme importância que o Catequista se empenhe em orientar as crianças a trabalhar com outros, em equipe e com outros grupos.
5 - Assumir compromissos: A criança deverá comprometer-se a realizar alguma atividade,
durante a semana. Esta atividade destina-se a que a Criança ponha em prática os
ensinamentos que aprendeu de Jesus, na Catequese. A criança anota isso com
suas próprias-palavras, no Caderno, selando o compromisso com a sua assinatura
ou o seu nome.
C - O ENCONTRO DO CATEQUISTA COM AS CRIANÇAS: A Reunião semanal do Catequista com as crianças deverá
ter a duração de uma hora ou um pouquinho mais, não podendo ultrapassar hora e
meia. Uma das primeiras preocupações do Catequista será descobrir o local
apropriado. Outra é não aceitar mais de 15 crianças a seu cuidado, pois,
de outro modo, ficará impossível um bom relacionamento entre as crianças e
destas com o Catequista. O Encontro com as crianças passa pelos seguintes
momentos:
1 -
Preparação da reunião com as crianças: Os
Catequistas deste tipo de Catequese se dispõem a aceitar o compromisso de se
reunirem entre eles para a preparação da Reunião de catequese. Isto pode ser
feito de vários modos, como por exemplo:
a - Fazendo a
experiência: Um catequista, escolhido
previamente, realiza a reunião com os outros catequistas. Este procedimento,
além de ajudar a preparar o encontro com as crianças, contribui enormemente
para o conhecimento e integração do grupo de Catequistas.
b
- Lendo e adaptando cada momento: O Coordenador do grupo de Catequistas (ou um dentre os Catequistas):
- Lê, em
primeiro lugar, o Objetivo da Reunião.
- Seguidamente, passam a dialogar sobre este objetivo, de
modo que todos cheguem a percebê-lo com clareza.
- Num
terceiro passo, lêem o Primeiro Momento da Reunião e o adaptam à realidade de seus respectivos grupos.
- Em
quarto lugar, preparam os materiais, ensaiam os cantos, ete. Cada Catequista
tem a oportunidade de apresentar as suas idéias, dar a sua contribuição e
apresentar suas dificuldades. Logo que
todos tenham percebido como irão agir em seus grupos, repetem o mesmo
procedimento com o segundo e o terceiro momento. Os Catequistas deverão ter
presente que cada Reunião do Grupo de Catequistas deve ser iniciada e terminada
com uns momentos de oração. Nestas reuniões de Catequistas, é importante fazer,
no início da reunião, uma avaliação da Reunião anterior. Para assegurar o aprofundamento
dos ensinamentos decorrentes do segundo momento da reunião, é conveniente ler e
refletir sobre as idéias que aparecem neste MANUAL,
com o título: "Para o Catequista".
2.
Desenvolvimento da reunião com as
crianças: A reunião desta Catequese é composta de TRÊS MOMENTOS,
intimamente relacionados entre si. Por isso, cada um deles só tem sentido, se
relacionado com os outros. O Catequista deverá ter presente que a Reunião com
as Crianças não retende apenas o desenvolvimento intelectual da criança através
da assimilação de alguns conteúdos. O que, antes de tudo, se pretende é o
desenvolvimento integral e harmônico da criança, orientando todo o trabalho
para os aspectos: Religioso, afetivo, social, intelectual e tudo o mais que
diga respeito ao crescimento da criança como filha de Deus e participante de
uma sociedade que ela deve ajudar a melhorar. As
atividades propostas para cada momento correspondem ao nível normal de
desenvolvimento duma criança de 9 a 11 anos.
a - Primeiro
Momento: "Olhemos a
vida". Duração aproximada: 20 minutos.
A finalidade desta primeira parte é conseguir que as
crianças conversem sobre um aspecto da vida delas que tenha relação com o
assunto da Reunião. Os degraus, a subir neste, primeiro momento, são:
- O Acolhimento alegre, afetuoso e
sincero com que o Catequista deverá receber as crianças, perguntando-lhes como
passaram a semana, se conversaram com os seus pais, se receberam alguma boa
notícia, se houve algum acontecimento importante na família, etc.
- Oração Inicial: As crianças
são convidadas a ficar em pé (explica-se o porquê dessa atitude). Seguidamente,
o Catequista, em voz alta, pede ao Senhor que acompanhe todos os que estão
presentes na reunião, dizendo o nome de cada um (a). Nessa altura, o (a)
Catequista aproveita para anunciar o assunto da reunião, terminando com um
cântico apropriado.
-
Exemplo de Oração: Senhor, nós te damos graças porque
na Tua bondade nos estás dando a oportunidade de estarmos juntos novamente.
Hoje tu nos queres ensinar (indicar o
assunto da Reunião). Com grande alegria Te saudamos, cantando ...
(Cântico).
Atividade. Por
meio da atividade proposta pelo(a) Catequista, as crianças vão ter a
oportunidade de dialogar, em cada reunião, sobre um aspecto concreto de suas
vidas. Em cada reunião se empregarão meios
diferentes: Uma foto, um jogo, uma encenação, ete. A atividade inclui sempre trabalho pessoal e em grupo, com respostas a algumas perguntas sobre o trabalho realizado. As respostas são conhecidas, em plenário, através do secretário de cada equipe. Para isso, terão de organizar-se equipes de 4 ou 5 crianças, tendo cada uma seu secretário, além de um nome. Estas equipes deverão ser refeitas após um ou dois meses, facilitando-se, deste modo, o conhecimento e integração de todo o grupo. Nesse plenário, o Catequista ouve as respostas das crianças, comenta-as e apresenta as suas próprias ideias.
diferentes: Uma foto, um jogo, uma encenação, ete. A atividade inclui sempre trabalho pessoal e em grupo, com respostas a algumas perguntas sobre o trabalho realizado. As respostas são conhecidas, em plenário, através do secretário de cada equipe. Para isso, terão de organizar-se equipes de 4 ou 5 crianças, tendo cada uma seu secretário, além de um nome. Estas equipes deverão ser refeitas após um ou dois meses, facilitando-se, deste modo, o conhecimento e integração de todo o grupo. Nesse plenário, o Catequista ouve as respostas das crianças, comenta-as e apresenta as suas próprias ideias.
b - Segundo Momento:
"A fé ilumina a Vida". Duração
20 minutos, mais ou menos. Com este segundo momento, pretende-se que as
crianças conheçam o que Deus diz sobre o aspecto da vida que as ocupou na
'atividade" anterior. Aqui, o Catequista, com a ajuda de alguma figura ou
testemunho, dialoga com as crianças, reforçando os ensinamentos que os pais
lhes transmitiram, em casa. Esta tarefa pode ser executada da seguinte maneira:
O Catequista apresenta, por exemplo, uma foto de Revista, Jornal, etc,
mostrando uma criança só e doente, e pede para que todas as crianças a observem
silêncio. Alguns momentos depois, as crianças, uma por uma, contando o que
viram na foto, desenho, etc. É o momento de
o(a) Catequista pôr em ação a sua criatividade, fazendo perguntas que levem
todas as crianças a notar o maior número
possível de detalhes da foto apresentada.
Depois, seguindo o mesmo sistema de perguntas e respostas, o(a)
Catequista passa a relacionar o que as crianças viram na foto com o que Deus fala a respeito de situações como essa.
Uma vez que as crianças aproveitaram o que puderam da primeira foto, podem
presentar-se outras, repetindo-se o mesmo procedimento. Cada desenho uma de
televisão, etc. ajudam o(a) Catequista a reforçar uma arte dos conteúdos doutrinais ou vitais que
cada reunião pretende transmitir; Terminada a análise do último desenho,
pintura, foto, cena de Televisão, ete.,
as crianças são convidadas a assumir um compromisso com o Senhor, compromisso
que lhes permita pôr em prática o que lhes foi ensinado. Para viabilizar este
processo, o(a) Catequista dá uns instantes para que cada criança possa pensar
um pouco, antes de anotar seu compromisso no Caderno. O(a) Catequista pede às
crianças para assinarem esse compromisso como prova de sua seriedade.
EXEMPLO de como se trabalha com fotos,
desenhos, cenas e até encenações: Examinando, por ex., uma foto de Criança
doente e só, numa cama, o Catequista passa a fazer perguntas como estas:
- Quem quer contar o que viu nesta foto?
- Que tem essa criança?
- Está contente? Quem a acompanha?
- É bom estar triste, só e doente?
- Vocês já estiveram assim, alguma vez?
- Jesus gosta de ver as crianças assim?
- Jesus poderá fazer alguma coisa por estas crianças?
Depois das respostas das crianças a cada pergumta, o(a)
Catequista ~ a fàzer
seus próprios comentários, aprofundando as idéias apresentadas pelas crianças.
seus próprios comentários, aprofundando as idéias apresentadas pelas crianças.
C - Terceiro Momento:
"Celebramos a Fé". Este terceiro
momento terá a duração de 10 'a 15
minutos. Segundo as circunstâncias, pode ser realizado na Igreja ou no próprio
lugar da catequese. Este "Momento" é de enorme importância,
uma vez que é o momento privilegiado para ensinar as Crianças a "REZAR",
CELEBRANDO". Dado, porém, que grande parte de nossos cristãos tem muita
dificuldade (resquícios do «ouvir missa inteira») em entender o que é celebrar,
vamos tentar explicar o que isso
significa e como pode mudar nosso modo de integrar fé e vida. CELEBRAR é dar um tom diferente ao cotidiano.
É quebrar a rotina da vida. É reviver; com
intensidade e, em grupo, o
que se passou individualmente, na
rotina de cada dia. Assim, o grupo
de amigos que, no domingo, se
encontra, no bar ou no café, para, juntos, beber um copo, estão celebrando um sentimento que, embora presente neles,
durante a semana, só agora o podem manifestar e exprimir
uns para os outros: A AMIZADE, o prazer
de estar juntos e de saber um pouco da vida uns dos
outros. E isto por que se querem bem.
CELEBRAR é
fazer a festa da vida,
extravasando energias interiores e sentimentos que, na rotina do dia a dia,
se mantêm como que sufocados. A familia que, passando por cima de seus
problemas, resolve festejar o batismo do filho, a primeira
Comunhão (Comunhão Solene) dos filhos, os
15 anos da filha, o aniversário
de casamento, ou a entrada num Novo Ano, está lembrando,
fazendo memória, CELEBRANDO, não apenas o que fez parte do passado,
mas, sobretudo, está manifestando o desejo e a esperança num futuro melhor.
Este desejo e esta esperança passam a constituir
elementos importantes de energia
e encorajamento para superar os problemas que, certamente, vão ter pela frente.
No entanto, o fato de reviver
o passado lhes dá a oportunidade de apreciar o que fizeram de bom e de lamentar e corrigir o
que fizeram de errado. Aprender a celebrar
é o melhor meio de aprender a viver melhor!
EM SENTIDO
CRISTÃO, CELEBRAR é revive; à luz de esperançosa alegria, a salvação
que Cristo nos trouxe, salvação que está na aceitação, por parte das pessoas, do projeto de Deus para a humanidade, de modo a transformar esta humanidade decaída, numa humanidade mais correta, onde
reine a 'Verdade e a Vida, a Santidade e a Graça, a Justiça, q Amor e a paz'.
CELEBRAR é viver a alegria de
sentir-se beneficiário da herança que Cristo conquistou na Cruz: o
perdão dos pecados, a vitória sobre a morte e a esperança de participar,
com Ele, da Glória do Pai: «Vou
preparar um lugar para que, onde Eu estiver; vós estejais também» (Jo 14,13).
CELEBRAR é passar a
ter consciência e acreditar que nós somos,
no hoje e no agora, os destinatários atuais de maravilhas
semelhantes às que, no decorrer da história, Deus tem, feito aos homens: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino» (Mt 13,11).
CELEBRAR é dar dimensão divina
(divinizar) tudo aquilo que constitui nossa vida de cada dia: Sentimentos,
palavras e atitudes, sucessos e fracassos, entusiasmo e desânimo. E como isso
acontece? É simples:
-
Agradecendo e louvando por todo o bem que vimos e fizemos,
-
Suplicando Sua Graça, Luz e Força para seguir Seus exemplos e Ensinamentos,
-
Arrependendo-nos, pedindo perdão, sempre que nossa fragilidade nos levou a tropeçar, ou cair.
CELEBRAR
é, pois, deixar-se possuir pela firme certeza de
que nossas esperanças não são simples
miragens, mas certezas, porque
estão apoiadas, não em promessas
de homens, mas na PALAVRA do Filho de Deus que Se entregou por nós. Repetindo: Em nossas CELEBRAÇÕES, se bem feitas, nós conseguimos o milagre de divinizar toda a <produção»
da nossa pobre condição humana. Um elemento importantíssimo em nossas celebrações é o testemunho. Se nossas celebrações são
a mesmice de sempre, sem
nada que empolgue os que nelas
participam, é porque faltam fatos vivos que manifestem que Deus continua agindo
nas pessoas. Pequenos relatos de membros
da Comunidade que exercem
atividades pastorais deveriam fazer parte cativa de nossas celebrações. Seria
uma maneira de ligar os participantes
aos trabalhos que vão sendo realizados, com as alegrias e tristezas que proporcionam aos que neles estão envolvidos.
Foi dito atrás que «celebrar é fazer a festa da vida». É
como deixar a profundidade
do mar da vida para subir à superfície
das águas com a finalidade de se reabastecer do oxigênio necessário. Isto, porque o desgaste provocado pela luta diária, na
conquista do necessário à
sobrevivência, com tudo o que isso envolve de esforço, luta,
contrariedade e desengano, exige que possamos contar com momentos de «reabastecimento», até como meio
de descobrir novos sentidos e razões de nossa esperança, alimentando nossa
coragem para continuar a lutar. Ora este
«reabastecimento» acontece, ou deve acontecer, quando nos reunimos parei as
nossas Celebrações. Nelas, nossas
alegrias e Tristezas, nossas esperanças e desilusões, nossas conquistas e
fracassos, deixam de ser apenas nossos, mas passam a ser
de todos, passando cada um de nós
a contar com a ajuda dos irmãos para que tudo concorra
para nosso bem, acontecendo o
mesmo com todos os participantes da Celebração, esta dinâmica, a rotina
de nossa vida, tantas vezes sem qualquer graça, transforma-se, pela
consciente oblação que â ela fossemos ao Senhor, em canal de Graça, Luz, Perdão, enfim, Salvação! A manifestação destas
disposições interiores ou sentimentos da-se-à, tanto pelo silêncio, como pela
palavra, canto, gestos, encenações, danças.
Mais que uma "aula de doutrina", a Catequese
destas crianças deverá ter uma feição mais celebrativa, onde a Palavra de Deus,
o diálogo sobre ela, face às realidades da vida, o canto, breves momentos de
silêncio, os gestos, as encenações e tudo o mais que o Espírito sugerir, passa
contribuir para exercitar a criança na vivência da fé. Animados pelo
Catequista, os participantes desta Catequese aprendem a dialogar com o Senhor,
usando as suas próprias palavras e as orações que seus pais lhes ensinaram. É o momento em que as crianças começam a
depositar sua confiança em Deus. Para evitar a dispersão, o Catequista
(orientará as crianças no sentido de que suas intenções, sejam elasquais forem,
devem estar relacionadas com o assunto de cada reunião. Se, por exemplo, na
reunião se procurou aprofundar o conhecimento da Bíblia, este assunto não pode
estar ausente nas intenções. Como:
- Nós Te damos graças, Senhor, por nos teres dado a Tua
Palavra. Te pedimos que nos ajudes a entender que a melhor maneira de a seguir é fazer de nossa vida uma
CElEBRAÇÃO constante de Tuas maravilhas! O Catequista
poderá desenvolver este "Terceiro Momento" assim:
1 -
Inicia por dizer algumas palavras destinadas a preparar as Crianças para op
diálogo com o Senhor. Uma Criança poderá, eventualmente, acender uma vela,
preparada com antecedência pelo grupo.
2 -
Entoam, juntos, um cântico relacionado com o assunto da Reunião.
3 -
Após o Cântico, o Catequista anima as crianças a apresentarem a Deus as suas
intenções: Petição, agradecimento; pedido
de perdão, etc.
-
Apresentadas as intenções, poderá ter lugar algum sinal externo relacionado com
o que as crianças aprenderam na reunião. Por exemplo: Dar-se as mãos, acender
urna vela, dar a mão ao do lado ou um abraço, beijar a Bíblia ou a cruz, etc;
- Todos rezam, com entusiasmo, o Pai Nosso, a Ave Maria,
etc.
6 - CÂNTICO: Para encerrar este momento de oração, entoam um cântico apropriado.
7 - Momento de o(a) Catequista chamar a atenção das
crianças para o item de seus Cadernos em que está escrito: ''PARA DECORAR", correspondente
à reunião e seguindo o modelo que aparece no Caderno da Criança. Por meio
deste recurso pedagógico, a criança irá aprendendo, de modo agradável, algumas
verdades fundamentais de sua fé. Não se deve omitir nunca. Amigo(a) Catequista, como
já deves ter percebido, a tarefa que a Igreja coloca em tuas mãos é de enorme
importância, tanto para as crianças, Comunidade e Igreja, como para ti. Do teu
esforço e dedicação vai depender, em grande parte, o êxito da missão que Deus
te confiou, Mãos à obra, pois Deus está contigo, a favor de teus
irmãos, No teu trabalho de Catequista, nunca esqueças que:
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM:
1 - Se
uma criança vive criticada, aprende a condenar.
2 - Se vive com hostilidade, aprende a brigar.
2 - Se vive com hostilidade, aprende a brigar.
3 - Se
vive envergonhada, aprende a sentir-se culpada.
4 ~ Se vive com tolerância, aprende a ser tolerante.
4 ~ Se vive com tolerância, aprende a ser tolerante.
S - Se
vive com estímulo, aprende a confiar.
6 - Se
vive apreciada, aprende a apreciar.
7 - Se
vive com retidão, aprende a ser justa.
8 - Se
vive com segurança, aprende a ter fé.
9 - Se
vive com aprovação, aprende a querer-se bem.
10 - Se vive com aceitação e amizade, aprende a falar de amor
ao mundo.
1º ENCONTRO: COMEÇAMOS A CRESCER
PARA O
CATEQUISTA: A Missão da Igreja. Jesus
Cristo confiou à Igreja uma Missão única e exclusiva: A Evangelização de todas
as pessoas (Mc 16, 14-16). Para cumprir esta Missão, a Igreja serve-se de
diversos ministérios' e Serviços. Um deles é o Ministério da Palavra. Catequese
faz parte deste Ministério. A Catequese é o conjunto de es- forços realizados
pela Comunidade para educar e ajudar a crescer na fé. Existem diferentes tipos
de Catequese: O mais difundido e, praticaente, único no nosso pais, é a
Catequese de crianças. Esta Catequese, os pais não acompanham os filhos na sua
caminha de fé, fato que toma a Catequese das crianças um trabalho quase inút:if, pois estas aprendem, na Catequese,
uma coisa e, em casa, o e o agir dos pais destrói, no geral, todo o ensinamento
recebido. E que a criança aprende,
sobretudo, pelo que vê. Este tipo de Catequese que estamos iniciando,
pretendemos que Crianças e Pais caminhem juntos, de modo que os pais ajudem
seus os na sua formação cristã e, por seu lado, os filhos incentivem os pais na
vivência da fé, em família. No decorrer deste ano, as nossas idéias irão
clareando, cada vez mais, esta Catequese que se propõe encaminhar pais e
filhos, juntos, educação de sua fé.
A REUNIÃO DO CATEQUISTA COM AS
CRIANÇAS: Cada Reunião das Crianças com seu Catequista tem uma finalidade
própria. Isto quer dizer que, ao apresentar e tratar com as crianças dado
assunto, temos um fim em vista. A este fim dá-se o nome pois, muito importante que oCa) Catequista entenda muito bem
pretende comunicar em cada reunião, a fim de canalizar todos os e criatividade
para juntar os elementos que mais possam conajudar a entender o Objetivo
concreto de cada Reunião. ohjettvü, embora seja sempre diferente, desemboca num
objetivo da Família o Santuário doméstico, onde seus membros crescem como
pessoas dignas e verdadeiros filhos de Deus.
Objetivo para esta semana: Que as
crianças se animem a participar, com entusiasmo, na sua preparação para a
Primeira Comunhão.
Materiais ara a Reunião:
Para que cada Reunião do(a)
Catequista com as Crianças seja viva e cative, é necessário
um mínimo de material. A criança precisa ver; examinar e tocar para aprender.
Este material vai sendo sugerido para cada reunião, podendo, segundo a
criatividade do(a) Catequista, ser diversificado ou ampliado. Para esta
Reunião, por; exemplo, o Catequista trouxe:
- Novo Testamento (só o Catequista, por enquanto,
tem o N. Testamento).
- Caderno da criança.
- Três fotos de pessoa(s), ajudando outros para o
"Momento 2".
- Uma Vela.
DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO
1 - Olhemos a vida: - Acolhimento.
- Breve conversa com as crianças.
- Oração: Todos se benzem e rezam assim:
CATEQUISTA: Antes de iniciar sua atividade de Catequista, neste
tipo de Catequese, cada Catequista deverá já ter lido e relido o que é
explicado, na Introdução deste Manual do Catequista. Por se tratar de um novo
tipo de Catequese, é lá que o Catequista irá encon- trar os elementos que
precisa para orientar suas reuniões com as Crianças. Para este momento, ler o
que vem na página 8 e no início da pág. 9, sobre o ';4colhimento e breve
conversa com as Crianças" e sobre a "Oração'! Cada reunião será iniciada com uma Oração,
pedindo ao Senhor que nos acompanhe e nos ajude a conhecê-Lo melhor
Para isso, começamos por nos levantar e, em pé, vamos fazer o Sinal da Cruz, do
seguinte modo: As crianças colocam a mão direita na testa e dizem: ''Em nome do
Pai". Seguidamente, descem a mão e colocam-na no peito, dizendo: "E
do Filho", Sobem, depois, a mão direita para o ombro esquerdo e
dizem: ''E do Espírito". Do ombro esquerdo, passam a mão para o ombro
direito e dizem: "Santo. Amém". Deve repetir-se algumas vezes este
exercício do "Sinal da Cruz", de modo que a criança aprenda a fazê-lo
corretamente. Resumidamente, o sinal da Cruz faz-se da seguinte maneira:
Levando a mão estendida, da testa ao peito, do ombro esquerdo, ao direito. Após o "Sinal da Cruz'; o Catequista
reza: "Senhor Jesus, nós Te agradecemos, porque nos convidas
a nos reunirmos em Teu Nome. Pedimos que nos acompanhes neste nosso primeiro
Encontro e nos ajudes a conhecer-Te para Te louvar. Por isso, com muita alegria cantamos: "Eu louvarei (5 v.) ao eu Senhor"(2v.).
Atividade:
- A Atividade deste
nosso 1º Encontro é conhecer-nos uns aos outros.
Para isso, cada um de nós vai responder ao questionário que vem, a seguir. (Após as
respostas de cada um, todos cantam: "Eu louvarei, eu louvarei, eu
louvarei, eu louvarei Eu louvarei ao Meu Senhor". As perguntas que seguem
podem ser feitas pelo Catequista ou pela criança mais
velha, por exemplo.
- Como te chamas?
- Quantas pessoas compõem a tua família?
- Qual é o teu time de futebol preferido?
- De que programa de televisão gostais?
Após as apresentações e todos se conhecerem, passa-se para
a observação das fotos
que o Catequista preparou para a reunião: (Mãe amamentando um menino, pessoas levando maca com alguém doente, para o
hospital, por exemplo.
O Catequista pode servir-se das
perguntas que seguem):
- Podemos crescer e ser felizes sozinhos?
- Que é necessário para alguém poder crescer saudável e
feliz?
A fé ilumina a vida: Precisamos crescer espiritualmente:
- Todos precisamos dos outros para nos
desenvolver e ser felizes. Mesmo antes de nascer, já estávamos dependentes dos
outros: Primeiramente da nossa mãe, da família, dos amigos, da escola ... Para sermos pessoas saudáveis e fortes, necessitamos de:
- Boa comida,
- Carinho,
- Praticar esportes, etc. Não basta ter
saúde e força para ser feliz. É
preciso estar de bem consigo, com os
colegas, com a família e com DEUS. Isto é, é preciso crescer, não só de corpo, mas também de espírito, de
sentimentos, isto é, espiritualmente.
- Que tem que ver Jesus conosco?
- Que tem que ver Jesus conosco?
- Com a nossa felicidade? Jesus quer
ajudar-nos a ser melhores.
- Jesus nos quer ajudar a crescer
saudáveis de alma e de corpo. Quer que nossas mentes tenham bons pensamentos e
os nossos corações tenham bons sentimentos. Assim como Jesus crescia em
sabedoria e em graça, diante de Deus e dos homens, Ele quer que aconteça o
mesmo conosco. Jesus quer que sejamos felizes e nos vai ensinar o caminho para
conseguirmos essa felicidade.
- Como podemos ser amigos de Jesus?
- Quem nos pode ajudar a ser amigos de
Jesus? Podemos conhecer
Jesus na nossa Catequese:
- Jesus ama as crianças e gosta que elas estejam perto
Dele. Na Catequese, as crianças têm a oportunidade de
conhecer Jesus, graças a seus Pais e Catequistas.
- Conversando com os pais e
participando da Catequese, podemos conhecer
melhor a Jesus. Na Catequese, teremos a oportunidade de brincar,
canto; fazer trabalhos em grupo, rezar e aprender muitas coisas sobre Jesus.
- Semana a semana, cada um vai levar para sua casa um compromisso
anotado no seu Caderno e que cada um vai pôr em prática.
canto; fazer trabalhos em grupo, rezar e aprender muitas coisas sobre Jesus.
- Semana a semana, cada um vai levar para sua casa um compromisso
anotado no seu Caderno e que cada um vai pôr em prática.
3 - Celebrando a Fé: As crianças
ficam de pé, segurando, uma delas, uma vela acesa. Vejam seu Cedemo e rezem a
oração que lá é indicada. (Lêem a Oração). Para expressar seu compromisso na preparação para a
Primeira Comunhão, as crianças fazem, em voz alta, o compromisso indicado em
seus Cadernos. Aproximam-se da criança que segurá a vela e assinam o
compromisso. Segue-se um cântico, após o qual todos dizem, em voz alta.
Para decorar:
Rapazes: - Como Podemos chegar a ser boas
pessoas?
Meninas: - Para chegarmos a ser boas pessoas,
temos de nos aproximar de
Jesus.
Jesus.
Todos:
- Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
1.
A
MINHA CATEQUESE SEMANAL
PARA o (A) CATEQUISTA: A Catequese Familiar e sua
metodologia. A este tipo de Catequese que estamos iniciando, damos o nome de
CATEQUESE FAMILIAR, porque ela envolve
toda a família: Crianças e Pais. E interessante descobrir na Bíblia como Deus
agiu metodicamente ao 'longo dos séculos, formando e guiando o Seu povo. Quem lê, atentamente, as páginas dos Evangelhos,
analisando o procedimento de Jesus, facilmente descobre como Ele organizou Seu
trabalho.
No livro dos Atos dos Apóstolos
e nas Cartas,
descobrimos como os Apóstolos e demais pastores dos primeiros tempos da
Igreja procederam na criação e organização das Comunidades, seguindo estruturas
determinadas. Por tudo isso, não é novidade, se neste nosso trabalho de
Catequese Familiar, nos propomos seguir, ordenadamente, por 2 ANOS, um
método específico destinado a "renovar a fé de - nossas famílias,
levando-as a assumir seus compromissos cristãos". Este objetivo geral vai
ser objeto de nosso trabalho, durante dois anos, procurando no Primeiro ano:
"Melhorar a- nossa vida cristã,
como fruto do reencontro com Jesus, Sua vida e Seus ensinamentos"; O
Objetivo do Segundo ano é: "Assumir nosso compromisso cristão, como leigos,
baseados
no ensinamento de Jesus e como membros vivos da Igreja."
no ensinamento de Jesus e como membros vivos da Igreja."
REUNIÃO DO CATEQUISTA COM AS CRIANÇAS
Objetivo para esta semana: Que as crianças cooperem com seus Pais e Catequista na
preparação para a Primeira Comunhão.
Materiais
para a Reunião: - Caderno da Criança. - Novo Testamento. - Desenhos ou fotos para o
Momento . - Uma Vela.
DESENVOLVIMENTO DA
REUNIÃO
1. Olhemos a vida:
1. Olhemos a vida:
-
Acolhimento. - Breve conversa com as crianças.
- Oração: Todos se benzem e rezam assim:
"Senhor Jesus, nós Te damos graças
por estares de novo conosco. Hoje vamos descobrir o Teu amor para com as
crianças. Porque estamos contentes em aqui, Te cantamos: (Escolher um cântico
próprio para crianças).
Atividade: • Motiva a seguinte
atividade com estas palavras: " Vamos imaginar que estamos fazendo uma
viagem ao passado para conhecer com vossos pais se prepararam para a Primeira
Comunhão. Este trabalho feito, nas equipes organizadas na semana passada. Cada
um conversará sobre o diálogo que teve, durante a semana, com seus pais sobre a
Primeira Comunhão deles, e que está anotado nos Cadernos. Um(a) Secretário(a)
toma nota do mais importante e o apresenta plenário (20 minutos de
duração).
No plenário, as
crianças apresentam o resultado de seus trabalhos.
Cada participação é premiada com aplausos.
Cada participação é premiada com aplausos.
- Finalmente, o (a)
Catequista faz as crianças notarem que agora, aqui, preparação é diferente, pois não só
os filhos têm Catequese, mas também os pais, em Reuniões diferentes. Que cada
grupo tem um (a) Catequista. Que a Bíblia é importante. Que deste modo se conhece melhor a Jesus.
2.
A fé ilumina vida. O(a)
Catequista o pode desenvolver o segundo momento da seguinte forma:
- Em primeiro
lugar lê o texto bíblico de Mateus 19, 13-15.
- Terminada a
leitura, pede a um ou outro voluntário para repetir, com suas palavras, o que
acabou de ser lido.
- Finalmente, o Catequista comenta, esclarece as idéias do
texto, podendo, mais ou menos, assim:
Catequista:
Esta leitura foi
tirada da Biblia, o livro sagrado dos cristãos: No texto, vemos que algumas
pessoas apresentaram seus filhos Jesus para que Ele os abençoasse. Ora, os
discípulos acharam que crianças estavam importunando. Jesus ficou triste e
disse-Ihes: "Deixem vir a Mim as crianças, pois delas é o Reino de
Deus.,
- Quem pode aproximar as crianças de Jesus?
- Quem pode aproximar as crianças de Jesus?
- Como podem os pais ensinar os filhos a conhecer Jesus?
Os pais ensinam os
filhos a conhecer Jesus: Ele tinha fama de ser muito bom e poderoso. Por isso,
as pessoas levavam a Jesus seus filhos para conhecerem Jesus e
serem por Ele abençoados. Hoje está acontecendo
algo parecido, pois vossos pais vos inscreveram para a Primeira Comunhão para
vos levar até Jesus. Eles sabem que Jesus é muito bom e poderoso e querem que
vocês aprendam de Jesus a serem boas pessoas. Os Pais levam os filhos a Jesus
quando lhes falam Dele, quando rezam juntos e quando fazem o bem.
- Nos tempos de Jesus foram os discípulos a fazer
dificuldades para as pessoas levarem seus filhos a Jesus.
- Hoje
também podem aparecer dificuldades, por exemplo, quando não há interesse dos
pais pela Reunião de Catequese, quando não conversam com seus filhos sobre o
assunto da semana, porque preferem a diversão, o futebol, a televisão, ete...
-
Também pode afastar as crianças de Jesus, quando elas não se interessam em
participar da Catequese, em fazer as tarefas do Caderno, ou não prestam
atenção, quando conversam com seus Pais.
- Que é que nós podermos fazer para
conhecer Jesus?
Todos:
- Para melhor conhecer Jesus, nós devemos. prestar
atenção à conversa
com nossos pais, quando, com eles, preparamos o assunto da Catequese, conversando com os pais, em casa. participando, com entusiasmo, das reuniões de Catequese. fazendo as tarefas apresentadas no Caderno e rezando em casa.
com nossos pais, quando, com eles, preparamos o assunto da Catequese, conversando com os pais, em casa. participando, com entusiasmo, das reuniões de Catequese. fazendo as tarefas apresentadas no Caderno e rezando em casa.
3 - Celebremos a fé
Catequista: Quando
entramos numa Igreja para saudar o Senhor, começamos por fazer a GENUFLEXÃO e,
logo, fazemos o Sinal da Cruz (ensinar
a fazer a GENUFLEXÃO). O texto de hoje ouvimos Jesus dizer que ama as
crianças e quer que elas estejam perto Dele. Rezemos como está no Caderno.
Segue-se um cântico. Concluído o cântico, o Catequista convida as crianças a
fazer seu Compromisso, como segue: "Senhor Jesus, Nós nos comprometemos,
nesta semana, a conversar com nossos pais e contar-lhes como foi a nossa
reunião".
Catequista: - Que falou Jesus a respeito das Crianças?
Todos; - Jesus disse: "Deixa i vir as Mim as crianças e não as impeçais".
Atenção:
Os Catequistas devem escolher os que irão fazer a encenação próxima reunidos,
além de marcar o dia para o ensaio da peça. DESPEDIDA.
MANUAL DOS PAIS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
PRIMEIRO
ANO
1.
NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO
.'
1 - AVALIAÇÃO. Não
há avaliação a fazer.
2 - PARA QUE NOS
REUNIMOS HOJE:? PARA NOS CONHECERMOS E ANIMAR-NOS A PARTICIPAR NESTES ENCONTROS
3 - DINÂMICA:Apresentação
dos membros do grupo: Nome, onde mora e trabalha, números de filhos ... Após a
apresentação) ler) nas páginas 3-4) a Carta para os Pais. Terminada
a leitura) iniciar o diálogo com a ajuda das perguntas:
- Que mais nos chamou a atenção na leitura desta Carta?
- Que nos diz a respeito das reuniões que teremos cada semana?
- Que queremos conseguir,
durante a preparação para a Primeira
Comunhão de nossos filhos?
- Qual deve ser a nossa atitude para com nossos filhos que se preparam para a Primeira Comunhão?
- O que se pretende é que os filhos comecem a levar uma vida cristã, orientada por uma fé mais esclarecida e consciente.
4 - REFLEXAO:
Nesta caminhada, muitas pessoas podem e querem
ajudar-nos:
a - O nosso Pároco: Ele se vem empenhando para iniciarmos e desenvolvermos este trabalho em que pais e filhos querem caminhar juntos.
a - O nosso Pároco: Ele se vem empenhando para iniciarmos e desenvolvermos este trabalho em que pais e filhos querem caminhar juntos.
b - Religiosas: Há Casas de Religiosas, onde,
diariamente, se reza para que este nosso novo caminhar seja abençoado pela
graça e bênção de Deus.
c - A nossa
Comunidade: Há Grupos que, de vez em quando, se reúnem para pedir ao Senhor
Sua Luz e Graça para que Pais e Filhos tenham a necessária clareza de visão e grande força de vontade para não desanimarem. Os Movimentos existentes na Paróquia rezam e oferecem a Deus seus trabalhos e sofrimentos pelo bom êxito da Catequese Familiar.
Sua Luz e Graça para que Pais e Filhos tenham a necessária clareza de visão e grande força de vontade para não desanimarem. Os Movimentos existentes na Paróquia rezam e oferecem a Deus seus trabalhos e sofrimentos pelo bom êxito da Catequese Familiar.
d - A Catequista de Crianças:
Embora em muitas Paróquias, a equipe de Catequistas seja,
na sua maioria, constituída de jovens, sobretudo, moças, a Catequista deste
tipo de Catequese Familiar deve, em princípio, ser uma mãe com boa experiência
familiar e vivência cristã. É bom
lembrar que, embora o trabalho das Catequistas seja uma ótima ajuda para as
crianças, este trabalho não substitui o dos Pais, pois a sua missão de educar
seus filhos é única e intransferível.
c - Nós mesmos:
Todos os que participamos neste grupo estamos iniciando,
hoje, uma excelente oportunidade para, juntos, e,
como adultos, refletirmos e crescermos como verdadeiros
seguidores de Cristo.
Além da própria riqueza como pessoas,
cada um dos presentes conta ainda com
uma valiosa experiência de vida que poderá ser muito
valiosa para outros. Tudo isso pode fazer com que nossas reuniões se
transformem em autênticas escolas de vida, sendo o nosso
grupo um excelente apoio para todos. Deste modo, nos ajudaremos uns aos outros a crescer como elementos construtores de uma
nova sociedade, a começar pela própria família. Após a leitura
desta reflexão, que sentimentos nos
animam?
Idéias
principais:
1. - A preparação de nossos
filhos para a Primeira Comunhão é muito importante. i
2. - Vamos ter o apoio de muitas
pessoas que nos ajudam a enfrentar esta caminhada. .
3. - Com que ânimo nos achamos neste momento?
5 - COMPROMISSO:
Por "COMPROMISSO", entende-se, aqui, a resposta ou reação
que cada um vai dar na vida prática, à Palavra de Deus, pois
"ela é viva,
eficaz e mais penetrante que uma espada de dois gumes" (Hebreus, 4, 5).
6. ORAÇÃO: Normalmente,
esta «Oração» é feita, estando todos em pé, e começa
sempre com o Sinal da Cruz: Em Nome do Pai...
Rezemos juntos:
“Senhor, Tu nos conheces. Tu penetras nossos corações e
despertas em nós grandes desejos. Ajuda cada um dos que formam este grupo, a
conhecer e amar o que Tu nos ensinas, a confiar no que Tu nos prometes. Virgem
Maria, Tu que, com São José, com tanto amor e carinho, cuidaste de Jesus de
Nazaré, ajuda-nos a orientar nossos filhos de tal maneira, que, juntos,
conheçamos e amemos a Deus e sejamos felizes sob seu olhar paternal! Amém”.
Vejamos,
agora, testemunhos colhidos de casais que passaram pela
experiência da Catequese Familiar que nós estamos iniciando:
experiência da Catequese Familiar que nós estamos iniciando:
“A Catequese
Familiar foi para nós uma oportunidade
muito especial. É que, embora digamos que fazemos parte da Igreja, na
realidade, estamos muito afastados dela. Pela Catequese Familiar, aumentamos
nossos conhecimentos a respeito de Deus e da Comunidade, aprendemos a partilhar
e, sobretudo, passamos a conhecer mais a respeito da Palavra de Deus, sobre a
qual temos, apenas, idéias vagas. Nestas Reuniões,
entramos em contato com essa Palavra, escutando-a, analisando-a, aprendendo a interiorizá-Ia e passá-lá para a nossa vida de cada dia" (Casal).
entramos em contato com essa Palavra, escutando-a, analisando-a, aprendendo a interiorizá-Ia e passá-lá para a nossa vida de cada dia" (Casal).
"Quando
iniciamos esta Catequese Familiar, sentíamo-nos completamente desorientados,
tanto no que se refere à nossa vida de casal, como de pais.
Graças, porém, a 'Deus, antes de mais, ao nosso Animador e ao grupo, a paz e o
amor voltaram a reinar em nosso lar.
Essa foi a influência que exerceu em nós a Catequese Familiar. Sem ela, o nosso
lar, certamente, já se teria desfeito" (Casal).
Nesta caminhada, contamos com
a presença e ajuda duma companheira fiel, a VIRGEM MARIA. Confiemos este ano à
sua proteção, cantando:
CÂNTICO:
1. - Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás.
Contigo, pelo caminho, Santa Maria vai.
Todos:-Ó vem
conosco, vem caminhar, Santa Maria vem (bis)
2.-Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar,
Luta por um mundo novo, de unidade e paz.
2.-Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar,
Luta por um mundo novo, de unidade e paz.
3- Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se, vão Não
negues nunca a tua mão a quem te encontrar.
7 - PARA COMPARTILHAR
COM NOSSO FILHO
a - Ensinem vosso filho: Comentem
com o vosso filho como foi a vossa Primeira Reunião:
* - Quantas pessoas participaram, o que mais chamou a atenção e em que dia se reúnem. O filho deve anotar isso no seu Caderno.
* - Quantas pessoas participaram, o que mais chamou a atenção e em que dia se reúnem. O filho deve anotar isso no seu Caderno.
* - Animem vosso
filho a participar na sua 1 ª Reunião de Catequese. Nela, ele (a) irá conhecer os filhos dos casais do
vosso grupo.
* - Cada semana, de forma gradual e agradável, vossos
filhos irão conhecendo algo de novo sobre Jesus.
* - Digam-Ihes que também vocês se
reunirão todas as semanas para conhecerem melhor Jesus e
lhes transmitirem o que
aprenderam. Isso vai ajudá-Ios a prepararem-se para a 1 ª Comunhão.
b - Trabalhem com vosso filho:
* - Antes de iniciar as reuniões de Catequese Familiar,
ensinem vosso filho a fazer o SINAL DA CRUZ.
* - Vejam na 1 ª Lição do Caderno dele, a maneira correta de o fazer.
* - Comentem juntos, o COMPROMISSO que vem rio Caderno da Criança. Se estiverem de acordo, assinem.
* - Comentem juntos, o COMPROMISSO que vem rio Caderno da Criança. Se estiverem de acordo, assinem.
c - Para decorar:
Neste tipo de Catequese Familiar, é pedido que
a criança aprenda de cor, a cada semana, 1 ou 2
frases sobre os principais conteúdos da fé. Os pais são responsáveis pelo cumprimento deste
dever.
Por isso, a cada semana,
antes dos filhos irem à Catequese,
os pais certifiquem-se que eles aprenderam o que é «Para decorar». Para facilitar o trabalho
dos filhos, os pais devem fazer a pergunta e o filho repetir a resposta,
até a saber de cor. Nesta primeira ,semana, a pergunta é:
País: - Como podemos chegar a ser boas pessoas?
Filho: - Para chegarmos a ser boas pessoas, temos de nos aproximar de Jesus.
. 2º ENCONTRO: CATEQUESE FAMILIAR, POR
QUÊ?
1 - AVALIEMOS a nossa Catequese com nosso
filho
2 - PARA QUE NOS REUNIMOS
HOJE: PARA CONHECERMOS O QUE É A CATEQUESE FAMILIAR E
COMO FUNCIONA
3 - PARA DIALOGAR:
Vamos começar por comentar as seguintes perguntas:
- Por que razão vos dispusestes a acompanhar, durante dois anos, vossos
filhos, na sua preparação para a Primeira Comunhão?
- Que
responderia você a alguém que lhe perguntasse por que motivo está participando
da preparação de seus filhos para a Primeira Eucaristia, uma vez que são eles
que vão receber a Comunhão?
Vamos, agora,
voltar um pouco no tempo:
Também, vós, pais. fizestes, um dia, a vossa Ir;! Comunhão!
1. Qual a mais grata recordação que tendes desse dia?
2. Alguém tem alguma lembrança negativa desse dia?
3. Quanto tempo tivestes de preparação e como foi essa preparação para a vossa
Primeira Comunhão?
4. Olhando para esse tempo, lembrais alguma coisa boa, ou menos boa, na vossa
preparação para a Primeira Comunhão?
5. Achais que a preparação para a vossa Primeira Comunhão vem tendo alguma
influência no vosso atual modo de viver?
6. Qual a principal razão que vos levou a inscrever vosso filho na preparação
para a Primeira Comunhão?
7. Gostarieís que vosso filho se preparasse para a Primeira Comunhão do mesmo
modo que vós vos preparastes?
8. Segundo o vosso parecer, quem deve ocupar-se da
formação cristã dos filhos, o Pai ou a Mãe?
Por que
julgais importante o bom exemplo dos pais para a formação cristã dos filhos?
Que
gostaríeis de receber nestas reuniões?
Como vos
estais sentindo nesta reunião?
4 - COMO FUNCIONA ESTA CATEQUESE FAMILIAR.
Este tipo de Catequese Familiar consta, necessariamente, dos elementos
seguintes:
a- Reunião
dos Pais orientada por um Animador: Esta Reunião dos Pais com o Animador tem
duas finalidades:
- Aprofundar a nossa fé, através do: Conhecimento, oração, compromisso e testemunho.
- Aprofundar a nossa fé, através do: Conhecimento, oração, compromisso e testemunho.
- Receber a
necessária orientação para guiar nossos filhos.
Ao Animador
compete preparar a Reunião de cada semana.
A nós, Pais,
compete ler cada tema antes da Reunião. Deste modo, a participação de cada um
será maior e a Reunião será mais proveitosa para todos. Tudo isto virá em
benefício, não só nosso, mas, sobretudo, de nossos filhos.
b - Conversa
dos pais com o filho.
A conversa
com vosso filho pode começar, perguntando-lhe, se ele gosta que seu pai e sua
mãe, não apenas se interessem pela sua Primeira Comunhão, mas que eles
acompanhem, de perto, na sua preparação. O que se aprende dos pais, nunca se
esquece.
A CATEQUESE FAMILIAR dá ao pai e à mãe uma excelente
oportunidade de criarem um novo e especial tipo de relacionamento com seu
filho, relacionamento um pouco diferente daquele que eles
têm de: corrigir, aconselhar, mandar, etc.
têm de: corrigir, aconselhar, mandar, etc.
Que vocês
pensam desta reflexão?
c - Reunião. do. Catequista com as Crianças.
Nesta
Catequese, as Catequistas têm por missão reforçar o ensinamento que as crianças receberam dos pais. É por essa razão, que, entre a Reunião
dos pais e a das crianças, deve haver um espaço de vários dias para que pais e
filhos tenham possibilidade de conversar. Se os pais não catequizam seus
filhos, o trabalho da Catequista será, praticamente, inútil.
Mais: A Reunião
da Catequista com vossos filhos tem a finalidade de levar as crianças a
celebrar o que já foi conversado e aprendido em casa, com os pais. Se os pais
não tiverem conversado com o filho sobre o assunto da Catequese dele, como a
criança vai poder celebrar o que desconhece?
Idéias principais:
1.- Dois anos não é muito, qu ando está em jogo a fé de nossos filhos.
2.- Cada semana, os nossos filhos nos vão pedir ajuda.
3.- A preparação dos filhos não terá êxito sem a colaboração dos pais.
5 - COMPROMISSO.
6 - ORAÇÃO: Em Nome do Pai ...
CÂNTICO:
"Demos graças ao Senhor"
l. .. Demos graças ao Senhor, porque Ele é bom! Sim, para sempre é o seu amor!
2
... Demos graças ao Senhor, Deus dos deuses! Sim, para sempre é o seu amor!
3
... Demos graças ao Senhor dos senhores! Sim, para sempre é o seu amor!
4.
- Só Ele operou maravilhas! Sim, para sempre é o seu amor!
5.
- Criou o firmamento com saber! Sim, para sempre é o seu amor!
6.- E estendeu a
terra sobre as águas! Sim, para sempre é o seu amor!
7 - PARA COMPARTILHAR COM O
VOSSO FILHO.
Leiam esta passagem bíblica: "Jesus e as crianças"
"Havia pessoas que apresentavam seus filhos a Jesus para que Ele os tocasse, mas os discípulos repreenderam essa gente. Ao ver a atitude dos discípulos, Jesus irritou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas. Porque as impedem? O Reino dos Céus é para os que se parecem com as crianças». Jesus acarinhou essas crianças e, pondo Suas mãos sobre as cabeças delas, as abençoava".
a - Comentem, agora estas idéias:
. Jesus ama as crianças, como claramente nos mostrou a passagem bíblica que acabamos de ler. Hoje, Jesus lhes manifesta o Seu amor de maneira diferente: empenhando a família e outras
pessoas boas, na preparação das crianças para a vida adulta.
. Hoje, Jesus quer dar-te outra prova do Seu amor, acompanhando-te na tua preparação para a Primeira Comunhão.
. Deves agradecer este presente, participando com ânimo em todas as atividades: conversando conosco. Cada semana, fazendo as tarefas do Caderno e participando das reuniões com tua Catequista.
b - Trabalhem com o vosso filho: Ensinem vosso filho a fazer a genuflexão.
Respondam às perguntas da "Viagem no tempo" que vêm no Caderno da Criança e cuidem que a criança anote as respostas.
c - Para decorar: Antes de sua
Catequese, vosso filho deve decorar: Pais: - Que.disse Jesus das
crianças?
Filho: - Jesus disse: "Deixai vir a Mim as criancinhas e não as impeçais".
MANUAL DA CRIANÇA
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
PRIMEIRO
ANO
DADOS INICIAIS
MEU NOME:
MEU PAI:
MINHA MÃE:
MEUS IRMAOS :
VIVEMOS NO BAIRRO .
RUA ....................................................................... '
............................... nº .................. .
O PADROEIRO DA NOSSA CAPELA É .................................................................................... .
PERTENCEMOS À PARÓQUIA DE ........................................................................................ .
O PADROEIRO DA NOSSA PARÓQUIA É .
NOSSA CATEQUISTA CHAMA-SE .
- . -
AS NOSSAS REUNIOES SÃO:
(LUGAR)..................................................................
, li" ,.t" .: "
NO (DIA DA
SEMANA):' ........•.............•..................... AS ..................................................... HORAS
1. COMEÇAMOS A CRESCER
2.
CRESCER é desenvolver-se
em todos os aspectos. Pela Catequese Familiar, teus
pais vão ajudar-te a formar teus sentimentos religiosos, tua inteligência, vontade e afetividade.
pais vão ajudar-te a formar teus sentimentos religiosos, tua inteligência, vontade e afetividade.
TRABALHASOZINHO
Lê com atenção: - Na semana passada, os meus pais participaram, pela primeira vez,
numa Reunião com outros casais. Todos têm filhos que se preparam para a
Primeira Comunhão. Cada semana, eles vão aprender coisas novas sobre Jesus e
Seus ensinamentos e de como as pessoas devem viver. A que eles forem aprendendo
vão ensiná-lo a mim. Eles têm o seu LIVRO e
eu tenho o meu CADERNO. Assim como
Jesus, na Sua idade de criança, "crescia,
tornava-se forte, enchia-se de Sabedoria e a Graça de Deus estava com Ele"
(Lc 2,40), também nós vamos crescer. Por isso, este ano e o próximo são
muito importantes para mim, para meus Pais, para meus companheiros e seus Pais.
Isto me faz feliz e me enche de esperança e confiança.
TRABALHA COM TEUS PAIS)
Aproxima-te de
teus pais e pergunta-lhes como foi seu primeiro Encontro de Formação.
Anota o que eles te disserem.
Anota o que eles te disserem.
1. - Qual foi a coisa mais importante nesse encontro?
2.- Como se chama o Animador?
3.- Em que dia se reúnem?
4.- Onde é a Reunião?
Agora, lê e
comenta, com teus pais, os compromissos que estão a seguir. Teus pais assinam,
se estiverem de acordo. Todos são TESTEMUNHAS daquilo que cada um prometeu. Tu
só vais assinar o TEU COMPROMISSO na Reunião com a Catequista.
MEU COMPROMISSO
SENHOR: Quero
tornar a sério a preparação para a minha
Primeira Comunhão. Por isso, me COMPROMETO a:
- Conversar, cada Semana, com meus Pais.
Primeira Comunhão. Por isso, me COMPROMETO a:
- Conversar, cada Semana, com meus Pais.
- Assistir à Reunião
com minha Catequista
- Fazer, com responsabilidade, as tarefas do meu Caderno
- Cumprir o meu Compromisso semanal.
Meu nome
COMPROMISSO DE MEUS PAIS
Nós, Pais _de
Comprometemo-nos assumir a responsabilidade da preparação
de nosso(a) filho (a) ____________________________________________________________ ,
para a sua Primeira Comunhão.
Confiamos. ~fl ajuda do Senhor para cumprir esta tarefa.
Assinatura da Mãe Assinatura
do Pai
PARA DECORAR:
. .;<'
Catequista: - Como podemos chegar a ser boas pessoas?
Todos:- Para chegarmos a ser boas pessoas temos de nos aproximar de Jesus.
PARA A TUA REUNIÃO COM A CATEQUISTA
CÂNTICO: "Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei
eu louvarei, eu louvarei ao meu Senhor. (bis)
Todos unidos, alegres cantavam:
Todos unidos, alegres cantavam:
Glória e louvores ao Senhor.
Glória ao Pai, glória ao Filho, glória ao
Espírito de amor
Eu louvarei.. .....
Eu louvarei.. .....
ORAÇÃO:
Rapazes: - Porque nos convidaste para Te conhecer,
Muito obrigado, Senhor
Todos: - Muito
obrigado, Senhor!
Meninas: - Porque nos deste uma família que se preocupa
conosco. Muito obrigado, Senhor.
Todos: - Muito obrigado, Senhor!
Rapazes: - Porque conhecemos novos amigos. Todos: Muito obrigado, Senhor!
Todos: - Muito
obrigado, Senhor!
SINAL DA CRUZ
Em Nome do Pai, Mão estendida sobre a testa
E do Filho, Mão estendida sobre o peito
E do Espírito Mão estendida no
ombro esquerdo
Santo! Amém. Mão estendida no ombro direito
Minha Catequista é:..
Meus companheiros de grupo são:...
(Estes são os teus companheiros de Catequese, nestes dois anos de preparação para a Primeira
Comunhão. A amizade que vai nascer e crescer entre vós há de acompanhar-vos por toda a vossa vida, seja
qual for o rumo que cada um tomar).
2º ENCONTRO: A MINHA CATEQUESE SEMANAL
TRABALHA COM TEUS
PAIS
Aproxima-te de teus
Pais e conversa com eles sobre a sua Primeira Comunhão. Anota, abaixo, as informações
deles:
1. Com que
idade fizeram a Primeira Comunhão?
2. Onde
fizeram a sua Primeira Comunhão?
3. Quem os
preparou?
4. Quanto tempo
durou a sua preparação?
5. Os avós
participaram nessa preparação
Completa os dados seguintes:
O nome da minha Catequista é: __________________________________________________ _
A Reunião da Catequese é às __ horas de ________________________________________ _
Ler, com atenção:
Um dia, Jesus estava ensinando e aproximaram-se Dele alguns pais, trazendo seus filhos para que Jesus os tocasse. Os discípulos se aborreceram, porque o barulho das crianças os importunava. Jesus, percebendo o
descontentamento dos discípulos, disse-lhes: "Deixei vir a Mim as criancinhas e não as impeçais, pois o Reino dos Céus é daqueles que se parecem com elas. Jesus lhes impôs as mãos" (abençoou-as). Jesus ama as crianças e gosta que eles se aproximem Dele. Durante a preparação para a tua Primeira Comunhão vai ter a oportunidade de conhecer Jesus, pois, cada semana teus pais te falarão Dele. Nas Reuniões.de Catequese, tua Catequista também. O teu CADERNO Te ajudará muito a aprender a ser Seu amigo. Como podes ver, há muita gente que deseja ajudar-te a crescer de coração limpo, generoso e cheio de fé em Jesus que te ama.
descontentamento dos discípulos, disse-lhes: "Deixei vir a Mim as criancinhas e não as impeçais, pois o Reino dos Céus é daqueles que se parecem com elas. Jesus lhes impôs as mãos" (abençoou-as). Jesus ama as crianças e gosta que eles se aproximem Dele. Durante a preparação para a tua Primeira Comunhão vai ter a oportunidade de conhecer Jesus, pois, cada semana teus pais te falarão Dele. Nas Reuniões.de Catequese, tua Catequista também. O teu CADERNO Te ajudará muito a aprender a ser Seu amigo. Como podes ver, há muita gente que deseja ajudar-te a crescer de coração limpo, generoso e cheio de fé em Jesus que te ama.
Na semana passada, os teus pais te ensinaram uma saudação que deves
fazer quando entras na Igreja para saudar Jesus presente no Sacrário
sob espécies de pão, nas Hóstias consagradas.
Esta saudação tem o nome de GENUFLEXÃO.
O sinal de que há Hóstias Consagradas no Sacrário é uma Luzinha
Vermelha, quase sempre, perto do Sacrário.
Todas as Igrejas e Capelas têm um Padroeiro. Escreve, a
seguir, o
nome do Padroeiro da tua Igreja ou Capela:
nome do Padroeiro da tua Igreja ou Capela:
O Padroeiro da nossa Igreja ou Capela é:
PARA DECORAR: 2- Que disse Jesus das crianças? - Jesus disse: "Deixai vir a Mim as criancinhas e não as impeçais".
PARA A TUA REUNIÃO
COM A CATEQUISTA
ORAÇÃO: Rapazes: - Senhor
Jesus, nós Te pedimos que nos ajudes a ser pontuais e responsáveis nas nossas
Reuniões. Todos: - Senhor, atendei a nossa
prece!
Meninas: - Por todos nós, para que nos ajudes a
vencer a preguiça e o desinteresse, dando-nos força para frequentar a
Catequese. Todos: - Senhor, atendei a nossa
prece!
Rapazes: - Por nossos
pais, para que eles nos ajudem a conhecer e seguir o caminho de Jesus. Todos: - Senhor, atendei a nossa prece!
COMPROMISSO:
Todos: - Senhor Jesus, nós nos comprometemos,
durante esta semana, a conversar com os nossos pais e contar-lhes como foi a
nossa Reunião de Catequese.
CÂNTICO: "DEUS
É AMOR"
TODOS: - Deus é amor (bis) e quem ama permanece em Deus
- O Céu está
sorrindo Deus é amor
- Os campos florescendo Deus é amor.
- A gente está crescendo Deus é amor.
Tudo
isso acontece por amor!
No
espaço abaixo, desenha a Igreja ou Capela do teu Bairro...
LIVRO
DO CATEQUISTA
1º
ENCONTRO – Somos um grupo
OBJETIVO
Acolher calorosamente os integrantes do
catecumenato, de forma que se sintam valorizados e individualizados no grupo.
REFLEXÃO
Observar os jovens,
suas reações, sua maneira de pensar e as relações que estabelecem entre si. A
dinâmica transcrita a seguir ajudará os
participantes a contarem momentos importantes de sua história e a escutarem os dos colegas.
participantes a contarem momentos importantes de sua história e a escutarem os dos colegas.
Proclamar:
1Pd 3,8-12 - Sede todos unânimes, compassivos, fraternos e misericordiosos.
O ponto de partida do catecumenato é a
experiência de vida, a amizade, a realidade social. Tudo isso estará
incorporado à catequese não apenas como elemento pedagógico, mas sobretudo como
parte integrante do conteúdo. A própria história do jovem e a história de seu
bairro/região, cidade/vila, estado e país devem ser parte fundamental da
catequese.
Para haver catecumenato, é preciso
formar uma comunidade. O que a caracteriza são as relações que se criam entre
seus membros. A história de vida de cada um constitui um tesouro precioso para
as pessoas compreenderem-se. Nossa vida está em constante dependência e interdependência
de outras pessoas.
Queremos ser uma comunidade de
sentimentos sinceros, de amizade e de confiança entre irmãos. "Apesar das
contradições da vida moderna, percebemos que o mais importante é o fato de
estarmos unidos em busca de um objetivo comum que permita nosso reconhecimento
pessoal e também o dos que nos são próximos."
Somos seres únicos e não repetíveis que
construímos uma trajetória de vida com capacidade de transformar as situações e
"ressígnificá-las", porque o Pai nos deu o Espírito de seu Filho para
que tenhamos vida em plenitude (cf Jo 10,10).
A história de cada um é um grande
presente de Deus. E o grupo tem uma função de espelho: nele encontramos a
verdadeira medida de nós mesmos. Sem os outros, estaria faltando um elemento
essencial para percebermos o que realmente somos.
O jovem tem um forte sentimento
comunitário; não gosta de ficar isolado. Precisa de segurança e procura o grupo
para compartilhar suas experiências e sentimentos, para encontrar outros jovens
que pensam e sonham como ele, jovens que falam a mesma linguagem. Nesse grupo,
pode falar e ser ouvido, sem ser julgado.
O grupo é lugar privilegiado de
evangelização e cria ambiente favorável para a reflexão, a oração e o
compromisso. O grupo será o lugar onde cada um poderá dizer sua palavra e viver
a amizade como valor fundamental. A experiência vivida em grupo faz com que
todos sejam, de certa maneira, aprendizes e mestres. Uma catequese pautada
nesses critérios será realizada "em grupo", e não "para o
grupo".
VIVÊNCIA
Dinâmica
relatos da vida
Primeiro passo: Com o grupo sentado em
círculo, o facilitador/catequista solicita que os participantes peguem uma
folha de sulfite de qualquer cor. Em seguida, pede que façam desenhos com temas
relativos à natureza (montanhas, rios, florestas etc.).
Segundo passo: O facilitador/catequista
pede que todos se lembrem de fatos importantes de sua vida, envolvendo
alegrias, tristezas; decepções, conquistas, encontros, desencontros. (Nesse
momento, para facilitar a concentração coletiva, pode-se pôr uma música
instrumental de fundo.)
Terceiro passo: O
facilitador/catequista pede que os participantes escrevam sua data de
nascimento no início do desenho. Em seguida, ao longo do desenho, eles traçarão
uma linha do tempo com algumas lembranças marcantes de sua vida.
Quarto
passo: O facilitador/catequista convida o grupo a apresentar sua história aos
demais. Nesse momento, é importante que os fatos sejam relatados sem
interrupções ou comentários da turma.
Quinto passo: Novamente em círculo, o
facilitador/catequista convida os participantes a compartilhar seus
sentimentos, reflexões e impressões sobre a atividade.
Nessa atividade, é importante que seja
estimulada a criatividade do grupo, sem pressionar os participantes a falar. Se
o facilitador/catequista julgar oportuno, pode-se continuar a conversa
destacando o valor de se criarem laços de amizade na vida e no grupo
catecumenal. Será muito proveitoso fazer um levantamento das atitudes próprias
de ser amigo( a).
ORAÇÃO
Dirigente: O primeiro passo para celebrarmos bem
é nos reconhecermos como pessoas, amigos e irmãos. Somos filhos de Deus, unidos
pelo Espírito Santo em um só coração! Sempre que nos reunimos para rezar,
formamos o Corpo de Cristo. O amor de Cristo em nós nos faz superarmos as
divisões da nossa comunidade. Portanto, quanto mais somos irmãos de fato, pela
força do Espírito Santo, mais somos Corpo de Cristo. Não é por menos que a
Eucaristia é o sacramento de unidade do Corpo de Cristo.
Leitor 1: “Quem busca amizade encobre as faltas;
quem volta a elas, separa os amigos" (Pr 17,9).
Dirigente: Jesus nos convida para sermos seus
amigos! Assim como no seu tempo formou um grupo de apóstolos e de discípulos,
hoje ele nos chama para que sigamos seu caminho em comunidade.
Leitor 1: "Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sais meus amigos, se fizerdes o que
eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai" (Jo 15)3-15).
Dirigente: Rezemos juntos: Pai-nosso ...
Cadê
todo mundo?
A vida tem fases. Da infância à fase
adulta, passamos por estágios, crescemos e alcançamos a maturidade. Através
desse caminho, encontramos diversas pessoas que chegam e depois desaparecem
como chegaram: de repente.
Onde estão seus amigos de infância?
Aqueles pequenos e inocentes travessos e travessas que brincavam com você, seu
primeiro círculo de amizades fora da família. Vários deles devem ter chegado à
primeira série com você. Ali, junto com outras crianças vindas de outras
escolas, você desenvolveu mais um círculo de amizades, que provavelmente
estudou com você até a quarta série. Em quatro anos você aprendeu a reconhecer
em quem podia confiar e quem não merecia tanta confiança assim. Aprendeu que
existem gostos diferentes, vontades diversas.
Ao passar para a quinta série, alguns
amigos daquele círculo anterior podem ter ido embora. Outras escolas, outras
cidades e, até mesmo, outros estados. Você sente a perda, mas fazer o quê!?
Prosseguir com
a vida e com os estudos. A fase
daqueles amigos passou. Quem sabe alguns anos adiante eles serão encontrados
novamente. Os anos se passam, e ao chegar à oitava série você descobre que
muitos são amigos e outros nada têm em comum com você. E descobre também que
mesmo entre os mais próximos você ainda consegue separar joio de trigo. Há
amigos de verdade e amigos por interesse. Acaba o ensino fundamental e fecha-se
mais um ciclo de amizades. Quem seguir adiante, estudando com você, passará por
novas transformações e talvez, ao chegar ao final do ensino médio, você terá
deixado de lado algumas pessoas e incluído outras pessoas em seu círculo de
amizade. É normal. A fase dos amigos do "colégio" terá passado e
outra fase será iniciada.
Vestibular e faculdade. Ali, poucos de
seus amigos do ensino fundamental e do ensino médio estarão presentes. Eles
ficaram para trás. Cadê todo mundo? Cada um seguiu seu caminho. Mas todos eles
influenciaram na estruturação de seu caráter e de sua personalidade.
Na faculdade, novos círculos de amizade
serão formados. Mais competitivos, agressivos e extremamente duros no trato se
comparados com os amigos que deixamos para trás. Ali, aprendemos que precisamos
confiar desconfiando, ajudar sem envolver-se em demasia e cobrar o que se
acredita ser direito, pois a sociedade exige esse treinamento. É um filtro que
reduzirá o círculo de amizades.
Paralelamente a todas essas fases,
temos alguns amigos pessoais que vêm da família e da nossa vizinhança. Pessoas
que, na dura época da faculdade, tomam uma grande importância, pois diante da
dureza
do mundo é sempre bom ter pessoas que
gostam de nós de forma desinteressada.
Há também as pessoas com quem trabalhamos,
que atualmente não consideramos muito como amigos, mas sim como
"colegas". Pessoas que conosco formam um time, um qrupo que persegue
a meta da empresa. A tensão do convívío é sempre muito maior que o possível
prazer da companhia. Fala-se mais dos defeitos do que das qualidades. Mas é um
grupo importante. .
E, de repente, nos sentimos sozinhos.
Com tanta gente ao nosso redor, sentimos que falta alga. É geralmente o apelo
pela busca da pessoa que seja a nossa outra "metade". Quando a
encontramos, desenvolvemos com ela o mais íntimo círculo de amizade. É alguém
em quem podemos confiar e formar uma união de profundo comprometimento.
Chegamos ao ponto de amar esse amigo ou essa amiga de tal forma que nos
casamos. Assim, mais um círculo é estabelecido em nossa vida.
Enfim, cadê todo mundo? Onde foram
parar as pessoas que compartilharam fases de nossa vida? Onde ficam escondidos
quando mudamos de etapa? Será que conseguimos identificar a colaboração que
cada um nos dá durante. sua permanência, conosco?
Por isso é importante valorizar os
amigos em cada momento da vida. Desde os da pré-escola, quando ainda nem
sabemos quem eles são, até os amigos do trabalho. Cada um tem o seu valor. Não
é possível viver, por exemplo, a grande amizade do casamento valorizando mais
os amigos do futebol ou as amigas de longa data. Não é possível cultivar os
amigos pessoais valorizando mais os amigos do trabalho.
Os amigos não desaparecem; apenas
tomam, na vida, rumos diferentes dos nossos. Se negligenciamos, portanto, o valor
que cada pessoa tem em nossa vida, talvez eles desapareçam para sempre.
LIVRO
DO CRISMANDO
1º
ENCONTRO – Somos um grupo
Proclamar: 1Pd 3,8-12 - Sede todos unânimes, compassivos,
fraternos e misericordiosos.
O ponto de partida do catecumenato é a experiência
de vida, a realidade social. Tudo isso estará incorporado à catequese não
apenas como elemento pedagógico, mas sobretudo como parte integrante do
conteúdo. A própria história do jovem e a história de seu bairro ou vila,
região, cidade, estado e país devem ser parte fundamental da catequese.
Para haver catecumenato, é preciso
formar uma comunidade. O que a caracteriza são as relações que se criam entre
seus membros. A história de vida de cada um constitui um tesouro precioso para
que as pessoas se compreendam. Queremos ser uma comunidade de sentimentos
sinceros, de amizade e de confiança entre irmãos. ''Apesar das contradições da
vida moderna, percebemos que o mais importante é o fato de estarmos unidos em
busca de um objetivo comum que permita nosso reconhecimento pessoal e também o
dos que nos são próximos."
Somos seres únicos que construímos uma
trajetória de vida com capacidade de transformar as situações e
"ressígniíicá-las", porque o Pai nos deu o Espírito de seu Filho para
que tenhamos vida em plenitude (cf Jo 10,1 O).
A história de cada um é um grande
presente de Deus. E o grupo tem uma função de espelho: nele encontramos a
verdadeira medida de nós mesmos. Sem os outros, estaria faltando um elemento
essencial para percebermos o que realmente somos.
O jovem tem um forte sentimento
comunitário. Precisa de segurança e procura o grupo para compartilhar suas
experiências e sentimentos com outros jovens que pensam e sonham como ele.
O grupo é lugar privilegiado de
evangelização e cria ambiente favorável para a reflexão, a oração e o
compromisso. A experiência vivida em grupo faz com que todos sejam, de certa
maneira, aprendizes e mestres. Uma catequese pautada nesses critérios será
realizada "em grupo", e não "para o grupo"?
ORAÇÃO
Dirigente: O primeiro passo para celebrarmos bem
é nos reconhecermos como pessoas, amigos e irmãos. Somos filhos de Deus, unidos
pelo Espírito Santo em um só coração! Sempre que nos reunimos para rezar,
formamos o Corpo de Cristo. O amor de Cristo em nós nos faz superarmos as
divisões da nossa comunidade. Portanto, quanto mais somos irmãos de fato, pela
força do Espírito Santo, mais somos Corpo de Cristo. Não é por menos que a
Eucaristia é o sacramento de unidade do Corpo de Cristo.
Leitor 1: "Quem busca amizade encobre as
faltas; quem volta a elas, separa os amigos" (Pr 17, 9).
Dirigente: Jesus nos convida para sermos seus
amigos! Assim como no seu tempo formou um grupo de apóstolos e de discípulos,
hoje ele nos chama para que sigamos seu caminho em comunidade.
Leitor 1: "Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que
eu vos mando. Já não' vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu
Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu
Pai" (Jo 15,13-15).
Dirigente: Rezemos juntos: Pai-nosso ...
Cadê
todo mundo?
A vida tem fases. Da infância à fase
adulta, passamos por estágios, crescemos e alcançamos a maturidade. Através
desse caminho, encontramos diversas pessoas que chegam e depois desaparecem
como chegaram: de repente.
Onde estão seus amigos da infância?
Aqueles pequenos e inocentes travessos e travessas que brincavam com você, seu
primeiro círculo de amizades fora da família. Vários deles devem ter chegado à
primeira série com você. Ali, junto com outras crianças vindas de outras
escolas, você desenvolveu mais um círculo de amizades, que provavelmente
estudou com você até a quarta série. Em quatro anos você aprendeu a reconhecer
em quem podia confiar e quem não merecia tanta confiança assim. Aprendeu que
existem gostos diferentes, vontades diversas.
Ao passar para a quinta série, alguns
amigos daquele círculo anterior podem ter ido embora. Outras escolas, outras
cidades e, até mesmo, outros estados. Você sente a perda, mas fazer o quê!?
Prosseguir com a vida e com os estudos. A fase daqueles amigos passou. Quem
sabe alguns anos adiante eles serão encontrados novamente. Os anos se passam, e
ao chegar à oitava série você descobre que muitos são amigos e outros nada têm
em comum com você. E descobre também que mesmo entre os mais próximos você
ainda consegue separar joio de trigo. Há amigos de verdade e amigos por
interesse. Acaba o ensino fundamental e fecha-se mais um ciclo de amizades.
Quem seguir adiante, estudando com você, passará por novas transformações e
talvez, ao chegar ao final do ensino médio, você terá deixado de lado algumas
pessoas e incluído outras em seu círculo de amizade. É normal. A fase dos
amigos do "colégio" terá passado e outra fase será iniciada.
Vestibular e faculdade. Ali, poucos de
seus amigos do ensino fundamental e do ensino médio estarão presentes. Eles
ficaram para trás. Cadê todo mundo? Cada um seguiu seu caminho. Mas todos eles
influenciaram na estruturação de seu caráter e de sua personalidade.
Na faculdade, novos círculos de amizade
serão formados. Mais competitivos, agressivos e extremamente duros no trato se
comparados com os amigos que deixamos para trás. Ali, aprendemos que precisamos
confiar desconfiando, ajudar sem envolver-se em demasia e cobrar o que se
acredita ser direito, pois a sociedade exige esse treinamento. É um filtro que
reduzirá o círculo de amizades.
Paralelamente a todas essas fases,
temos alguns amigos pessoais que vêm da família e da nossa vizinhança. Pessoas
que, na dura época da faculdade, tomam uma grande importância, pois diante da
dureza do mundo é sempre bom ter pessoas que gostam de nós de forma
desinteressada.
Há também as pessoas com quem
trabalhamos, que atualmente não consideramos muito como amigos, mas sim como
"colegas". Pessoas que conosco formam um time, um grupo que persegue
a meta da empresa. A tensão do convívio é sempre muito maior que o possível
prazer da companhia. Fala-se mais dos defeitos do que das qualidades. Mas é um grupo
importante.
E, de repente, nos sentimos sozinhos.
Com tanta gente ao nosso redor, sentimos que falta algo. É geralmente o apelo
pela busca da pessoa que seja a nossa outra "metade". Quando a
encontramos, desenvolvemos com ela o mais íntimo círculo de amizade. É alguém
em quem podemos confiar e formar uma união de profundo comprometimento.
Chegamos ao ponto de amar esse amigo ou essa amiga de tal forma que nos
casamos. Assim, mais um círculo é estabelecido em nossa vida.
Enfim, cadê todo mundo? Onde foram
parar as pessoas que compartilharam fases de nossa vida? Onde ficam escondidos
quando mudamos de etapa? Será que conseguimos identificar a colaboração que
cada um nos dá durante sua permanência conosco?
Por isso é importante valorizar os
amigos em cada momento da vida. Desde os da pré-escola, quando ainda nem
sabemos quem eles são, até os amigos do trabalho. Cada um tem o seu valor. Não
é possível viver, por exemplo, a grande amizade do casamento valorizando mais
os amigos do futebol ou as amigas de longa data. Não é possível cultivar os
amigos pessoais valorizando mais os amigos do trabalho.
Os amigos não desaparecem; apenas
tomam, na vida, rumos diferentes dos nossos. Se negligenciamos, portanto, o
valor que cada pessoa tem em nossa vida, talvez eles desapareçam para sempre.
LIVRO DA FAMÍLIA
Apresentação
Bem-vindos à comunidade de fé de nossa
paróquia! Seu filho ou afilhado receberá a Crisma, mas todos (comunidade,
catequistas, pais e padrinhos) renovaremos nosso compromisso de fé, esperança e
caridade com o Espírito que se difundirá sobre nós.
Durante a preparação para a
Confirmação, o itinerário a ser percorrido deverá também ser partilhado e
aprofundado em casa. Trata-se não apenas de uma lição a mais, ou de um conteúdo
apreendido, mas muito mais de um processo a ser interiorizado e testemunhado
por toda a família. Isso implica convicções, valores e fé que levem o jovem e
sua família a uma forma própria de encarar a vida, estabelecer relações e dar
significado à existência.
Esperamos que a novidade do Reino
atinja toda a vida familiar. Se um membro cresce espiritualmente, todos se
beneficiam de sua maturidade, pois compartilham aquela pérola ou o tesouro
pelos quais vale a pena vender tudo a fim de adquíri-los (cf. Mt 13,44-46).
O fato de Jesus Cristo ter nascido, e
ter sido educado, em um ambiente marcado pelos relacionamentos familiares
deverá nos ajudar a continuar valorizando nossa família como lugar de promoção
do verdadeiro sentido da vida, onde acontece o processo de amadurecimento da fé
em Jesus Cristo.
Esta preparação crismal se dispõe em
três volumes: Livro do Catequista, Livro do Crismando e Livro da Família. Seu
objetivo é promover uma reflexão comum sobre temas fundamentais para a vivência
da fé.
O Livro da Família, na Introdução,
aponta para a educação da fé que deve crescer e amadurecer. O primeiro encontro
é vital para estabelecer as bases e objetivos do catecumenato a ser trabalhado
por todos. Os temas mais polêmicos (sexualidade e drogas) exigem um
aprofundamento consciencioso. Os encontros sobre o Reino requerem a conversão
para o seguimento de Jesus. E, por fim, o estudo sobre a Igreja e os
sacramentos questiona nossa participação e envolvimento na comunidade como
resultado de todo o processo.
1º
ENCONTRO – Catecumenato Crismal
OBJETIVO
Apresentar a equipe, os objetivos e a metodologia do catecumenato
crismal a fim de motivar a colaboração dos familiares.
REFLEXÃO
Proclamar: Mc 1,14-20 - Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.
Jesus inaugura um tempo novo, no qual
irrompe a graça da salvação. O Reino de Deus chegou. O Senhor convoca a cada um
para seguir seus passos e ter a vida em seu nome. Agora, cabe a nós
converter-nos para acolher a Boa-Nova.
Queremos ser discípulos do Mestre e, por isso, sua Palavra será nossa orientação
de vida.
"Um catecumenato de Confirmação
pretende ser um processo de amadurecimento, no qual os próprios jovens são
protagonistas e agentes de sua educação. O catecumenato de Confirmação pretende
atingir a 'pessoa' do jovem, ajudá-lo a descobrir quem é, suas possibilidades e
a forma de relacionar-se com o mundo, ajudá-lo a adquirir critérios pessoais,
para poder enfrentar sua vida e dar respostas originais. O catecumenato
pretende criar condições necessárias para cada membro se desenvolver livremente,
superando tudo o que impede sua auto-realização.
O objetivo, portanto, é colocar o jovem
em diálogo consigo mesmo, com sua vida e com as circunstâncias que envolvem sua
vida, seus familiares, seus relacionamentos sociais. [ ... ]. Diálogo difícil,
mas necessário, para alcançar a maturidade de um projeto de vida pessoal, não
imposto pela sociedade massíficadora".
Para alcançar os objetivos, a forma de
conceber o grupo de catequizandos é de suma importância. Não se trata de curso,
de escola, nem mesmo de um aprendizado doutrinal apenas. Antes, quer-se
estabelecer um clima de confiança entre jovens, catequistas e família que
propicie a partilha de vida, a criação de laços de amizade e a confiança
recíproca. Uma relação familiar que permita ir além da superficialidade e do
mero barulho, para formar o espírito de comunidade no grupo catecumenal.
Há que propiciar a experiência de vida
comunitária, pois a catequese tem o objetivo de promover a integração do
crismando na vida da comunidade. A convivência comunitária quer facilitar a
alegria de partilhar a experiência do encontro com Cristo. Dela decorrem as
outras atitudes próprias do espírito catecumenal: pôr
em comum o projeto de vida, as
situações familiares, o envolvimento afetivo, as atividades esportivas; e
aprofundar situações mais cuidadosas, como o uso de cigarro, de anfetamina ...
O catecumenato utiliza uma metodologia
que combina três elementos: o anúncio da fé, particularmente pelo
aprofundamento da Palavra; a celebração da fé, mediante vivências litúrgicas; o
compromisso com a fé, através da prática de vida cristã. Propõe o anúncio em
pequenas celebrações para o grupo e procura revelar o significado dos sinais e
gestos que a liturgia reza, Ensina que a mesma graça dada na celebração
prossegue na vida, pois o crismando irá praticar na vida aquilo que
experimentou com a razão e consentiu na oração. Portanto, deve anunciar aos
outros (testemunhar) a sua nova maneira de ser.
Todo o processo está centrado na Páscoa
de Cristo. Por isso, é de grande valor a participação continuada na Eucaristia
dominical e no ciclo pascal. A iniciação cristã é a identificação existencial
do crismando na Páscoa de Cristo, e seu centro é o Tríduo Pascal.
O
catecumenato é concebido como a escola de discípulos. Estes seguem o
Mestre e devem aprender a discernir os acontecimentos de sua vida diária, os
fatos do mundo, as correntes de pensamento ... segundo a mentalidade do
Evangelho. A obtenção de atitudes cristãs constituirá o termômetro de avaliação
e assimilação das atividades catecumenais.
Mais do que explicar um saber
religioso, o catecumenato procura revelar, à luz do mistério de Cristo, o
sentido cristão da vida, das experiências de vida dos jovens; pretende ensinar
aos jovens que os valores sobre os quais querem construir sua personalidade
adquirem uma significação mais autêntica na própria pessoa de Jesus. Será,
portanto, o catecumenato uma catequese sobre a vida à luz da fé.
Também deverá ser apresentado aos
jovens o trabalho que a comunidade realiza - visitas às famílias, festividades,
celebrações, reuniões, trabalhos pastorais - para aguçar-lhes a curiosidade de
conhecer sua comunidade paroquial e dar-se conta da necessidade de sua
participação.
DICAS
EDUCATIVAS
O início do catecumenato constitui uma
excelente oportunidade para aprofundar as linhas de um projeto de vida com o
jovem. Muito além da simples escolha da profissão, trata-se de ajudar o jovem a
organizar sua vida a curto, médio e até longo prazo, a perceber como os valores
espirituais oferecem a base das escolhas de vida, como estes implementam
tenacidade, coragem e perseverança para alcançar os ideais, como também em que
condições estes deverão ser perseguidos.
Por ocasião do início do catecumenato,
será oportuno que pais e responsáveis aprofundem com os jovens as implicações
das opções "que fazemos na vida, segundo o princípio paulino, a mim tudo é
permitido, mas nem tudo me convém (lCor 6,12). No fundo está em jogo o encontro
de fé com a pessoa e a prática de Jesus Cristo, que dá um rumo decisivo na vida,
abre um novo horizonte e, consequentemente, requer a aceitação de um projeto de
vida baseado em seu Evangelho.
O projeto de vida, ou seja, o
acompanhamento e orientação por parte da família sobre o que o jovem fará, é
importantíssimo nesta etapa. ''A maioria dos 34 milhões de jovens brasileiros
representa um dos segmentos populacionais mais fortemente atingidos pelos
mecanismos de exclusão social [ ... ]. A juventude é especialmente atingida
pelas desigualdades do sistema educacional, pelas mudanças no mundo do trabalho
e, ainda, é o segmento etário mais destituído de apoio de redes de proteção
social.'
Em um sistema em que a maioria sofre
com a disparidade de renda, o acesso restrito à educação de qualidade e frágeis
condições para a permanência nos sistemas escolares, o desemprego e a falta de
qualificação para o mercado de trabalho, a descoberta de Cristo no Evangelho
abre o horizonte dos grandes ideais que só podem ser alcançados pela
valorização do estudo e do trabalho. Daí a urgência de a família apoiar e
acompanhar o jovem nesta fase de transição até que conclua necessariamente o
ensino médio e, se possível, um curso superior, a fim de estabilizar-se
profissionalmente.
Outro ponto fundamental para ser
tratado nestes primeiros passos é o reforço ou retomada da missa dominical como
centro da vida cristã, como meio habitual de assumir a Páscoa de Cristo na
entrega da própria vida. A meta da iniciação cristã não é a Confirmação em si,
mas sim a participação ativa, consciente e
frutuosa na Eucaristia da comunidade e
sua correspondente continuidade na vida diária. E aqui entra a importância de a
família levar a sério esse compromisso com a comunidade de fé.
Oração pela família
PE. ZEZINHO. CD Oração pela família. São Paulo, Cornep, 1998.
Que nenhuma
família
Comece em qualquer de repente
Comece em qualquer de repente
Que nenhuma
família
Termine por falta de amor
Que o casal seja um para o
outro De corpo e de mente
Termine por falta de amor
Que o casal seja um para o
outro De corpo e de mente
E que nada no
mundo
Separe um casal sonhador
Separe um casal sonhador
Que nenhuma família
Se abrigue
debaixo da ponte
Que ninguém interfira
Que ninguém interfira
N o lar e na
vida dos dois
Que ninguém os obrigue
Que ninguém os obrigue
A viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, no
hoje E em função de um depois
Que eles vivam do ontem, no
hoje E em função de um depois
Que a família comece
E termine sabendo aonde vai
E que o homem carregue
E que o homem carregue
Nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu De ternura, aconchego e calor E que os filhos conheçam a força brota do amor
Que a mulher seja um céu De ternura, aconchego e calor E que os filhos conheçam a força brota do amor
Abençoa, Senhor, as famílias, amém!
Abençoa, Senhor, a minha também!
Que marido e
mulher Tenham força de amar sem
medida
medida
Que ninguém vá
dormir Sem pedir ou sem dar seu
perdão
perdão
Que as crianças
aprendam no
colo O sentido da vida
Que a família celebre A partilha do abraço e do pão
colo O sentido da vida
Que a família celebre A partilha do abraço e do pão
Que marido e
mulher não se
traiam Nem traiam seus filhos
Que o ciúme não mate a
certeza Do amor entre os dois
Que no seu firmamento A estrela que tem maior brilho
Seja a firme esperança de um céu Aqui mesmo e depois...
traiam Nem traiam seus filhos
Que o ciúme não mate a
certeza Do amor entre os dois
Que no seu firmamento A estrela que tem maior brilho
Seja a firme esperança de um céu Aqui mesmo e depois...
FONTE:
CATEQUESE FAMILIAR – Núcleo de Divulgação e Apoio
RUA 310 Nº 667
88220-000 – ITAPEMA – SC
Tel (Fax): 47.3268.1918
Paróquia São
Paulo Apóstolo – Areia Branca – Petrolina/PE
Paróquia Santa
Luzia – COHAB Massangano – Petrolina/PE
Paróquia Santa
Terezinha – COHAB VI – Petrolina/PE
Paróquia Santa
Rita de Cássia – Gercino Coelho – Petrolina/PE
Coordenação Diocesana de Catequese Familiar
Altamirando – Rejane – Wilson – Ir. Fátima – Pe. Malan
MANUAL DO CATEQUISTA DE CRIANÇAS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
SEGUNDO ANO
INTRODUÇÃO
Amigo
CATEQUISTA:
Creio que o
teu primeiro ano como Catequista de Crianças, neste tipo de "Catequese Familiar", tenha
constituído para ti uma experiência extraordinariamente enriquecedora. Agora,
te convido a continuares nessa tarefa, por mais um ano.
OBJETIVO
DO SEGUNDO ANO:
No decorrer
deste segundo ano, a família deverá chegar a assumir seu compromisso de
Cristãos leigos. Nas Reuniões deste segundo ano, iremos descobrindo que todos
os cristãos são chamados pelo Senhor, em virtude do seu Batismo, a colaborar na
missão da Igreja que consiste na Evangelização e transformação do mundo em que
vivemos. Cada família é chamada a prestar esta colaboração, segundo seus
talentos e possibilidades, tanto nas atividades pastorais da própria comunidade
em que vive, como nas atividades temporais, nos diversos campos, onde a sua
presença se concretiza.
Entre os
Compromissos concretos que a família poderá assumir, após a Primeira Comunhão,
estão:
- Participar
das atividades pastorais da comunidade;
- Colaborar
em trabalhos de mentalização, promoção e desenvolvimento, levando sobretudo,
aos vizinhos, os valores do Evangelho;
- Exercitar
a criatividade, descobrindo sempre novos modos de concretizar o amor ao
próximo.
CONTEÚDOS:
O segundo
ano é composto de 30 Reuniões, divididas em quatro etapas.
Cada etapa é encenada com uma Celebração:
Cada etapa é encenada com uma Celebração:
* A primeira etapa focaliza, de modo especial, "O Nosso Compromisso Batismal", e é
composta de 12 Reuniões. Durante elas, abordaremos, como assuntos principais, o
Batismo, os Mandamentos e as Bem-Aventuranças.
Esta primeira etapa terá seu ponto máximo na Celebração: "A renovação do nosso compromisso Batismal".
Esta primeira etapa terá seu ponto máximo na Celebração: "A renovação do nosso compromisso Batismal".
* A segunda etapa tem por tema "A Igreja Povo de Deus". É composta de 4 Reuniões. Nelas
refletiremos sobre a Igreja, os Sacramentos e a Oração.
Termina com a Celebração: "O Espírito Santo conduz a Igreja".
Termina com a Celebração: "O Espírito Santo conduz a Igreja".
* A terceira etapa tem como assunto geral "A Igreja celebra a Eucaristia" e tem 8 Reuniões,
todas elas sobre a Eucaristia. O fim desta etapa é marcado por uma Celebração
da "Eucaristia ".
* A quarta
etapa trata de um importantíssimo assunto: "Os diversos ministérios (serviços) na Igreja". Esse
tema será tratado em 7 Reuniões, em que se destacam: Nossa Senhora, os Pastores
da Igreja e a missão do Leigo na Igreja. Esta quarta etapa, bem como o Segundo
Ano de Catequese Familiar, terminam com a Celebração do "Envio. "
METODOLOGIA:
A
Metodologia deste Segundo Ano é semelhante à do
Primeiro Ano. A novidade está, além de novos assuntos, em atividades destinadas
a despertar um progressivo interesse das crianças em assumirem diversos
compromissos.
Neste sentido, o Catequista irá, lentamente, delegando responsabilidade como: faze!' a Oração inicial, preparar a mesa e o altar, cuidar de uma planta por um certo espaço de tempo, etc.
Neste sentido, o Catequista irá, lentamente, delegando responsabilidade como: faze!' a Oração inicial, preparar a mesa e o altar, cuidar de uma planta por um certo espaço de tempo, etc.
Visto que as
"Celebrações "o no fim de cada etapa, são uma espécie
de chave de ouro a fechar esta etapa, pede-se que os Catequistas se empenhem ao
máximo na preparação destas "Celebrações
".
A novidade
mais saliente deste Segundo Ano está numa atividade chamada "Promessa " atividade que consiste em entregar a
uma criança, cada semana, o cuidado de zelar duma planta. Este exercício passa
a ser feito depois de cada um fazer, perante o grupo, a promessa de, quando for
a sua vez, cuidar dessa planta. Se realizada com esmero, essa experiência pode
ser um excelente meio de estimular, na criança, uma séria de valores como:
responsabilidade, confiança em si mesma, espírito de equipe, serviço e
preocupação pelos outros e pela natureza, etc. Essa atividade deve merecer toda
a atenção e carinho do Catequista, tendo-a sempre presente na Reunião.
Amigo
Catequista: A igreja está empenhada numa "Nova
Evangelização", nova em seus métodos, em seu ardor e em suas
realizações. A Catequese Familiar é uma resposta nossa a esta preocupação da
Igreja. Por meio deste nosso trabalho, conseguiremos levar, a pouco e pouco, a
Mensagem de Salvação que Cristo nos trouxe, às famílias e, por elas, ao povo de
nosso país, povo tão desesperançado e sofredor. Teu trabalho é um excelente'
testemunho de amor ao próximo, amor que resume toda a Lei e os Profetas e que é garantia de felicidade, já neste mundo e na
vida com Deus para sempre. "Faz
isto e viverás"(Lc 10,28).
1º ENCONTRO: COMECEMOS DE NOVO
PARA O
CATEQUISTA:
1 - Os seres
humanos precisam de crescer como pessoas.
Quando falamos em "crescer
como pessoas", queremos significar um certo desenvolvimento, um
certo aperfeiçoamento, isto é, conseguir um certo progresso em tudo o que nos
for possível. Cada um de nós recebeu dons diferentes. Jesus compara a nossa
situação à de um patrão que entrega a
cada um de seus empregados diferentes somas de dinheiro, para que cada um
administre a soma que lhe coube: "ao
primeiro deu cinco talentos de ouro, ao segundo deu dois talentos e ao terceiro
deu apenas um talento; segundo a capacidade de cada um. Depois de muito tempo,
esse patrão voltou a pedir contas a esses empregados "(Mt
25,15-19).
Cada qual deve desenvolver os talentos (qualidades, aptidões) que
recebeu e pô-los ao serviço dos demais. Assim, por exemplo, se alguém é bom no desenho, deverá estudar e praticar
para aperfeiçoar esta sua qualidade, aprendendo uma profissão que lhe permita
exercer seu talento, em beneficio próprio e alheio.
Um outro sinal de crescimento, nota-se quando as pessoas "amadurecem", testemunhando
esse seu amadurecimento em obras de sabedoria, justiça e bondade, deixando de
atuar sob impulsos momentâneos, como as crianças. Esta sabedoria se traduz, na
prática, pela escolha daquelas alternativas que contribuem para o
desenvolvimento e enriquecimento da pessoa como um todo, assumindo-as com
tenacidade e perseverança. "A pessoa
verdadeiramente madura encara a vida como um serviço" (Jo 13,12-15)
prestado, antes demais, aos seus, e depois aos outros. Só uma pessoa que
conseguiu crescer de forma sadia e harmoniosa, poderá ajudar outros a crescer.
2 - A Catequese Familiar: Uma excelente
oportunidade de crescer.
Se olharmos um pouco para trás, reconheceremos que houve algum
crescimento, mais notório nuns que noutros. Esse progresso é resultado de um
contato com Deus através de Sua Palavra. Como meta para o Primeiro Ano, nos
propusemos: "melhorar a nossa
vida Cristã, como fruto de nosso reencontro com Jesus". Qual terá
sido o grau desta melhoria? A cada um cabe a resposta. Agora pretendemos dar um
passo em frente, expresso do seguinte modo: "Assumir os nossos
compromissos de Leigos Cristãos". Este compromisso que nos propomos
vai concretizar-se na nossa proposta diária ao convite que o Senhor nos fez, no
dia do nosso Batismo: "Ide também
vós para Minha vinha"(Mt 20,4 e 7).
Cada um se comprometerá segundo seus talentos e capacidade. Este
ano constituirá uma ótima oportunidade para desenvolver estes talentos,
enriquecendo-nos a nós próprios, para amanhã podermos dividir com outros algo
da nossa "riqueza" interior,
lembrando-nos sempre que ninguém dá o que não tem.
DESENVOLVIMENTO
DA REUNIÃO
Para
descobrirmos os sinais do nosso crescimento diante de Deus, da família e do
grupo, como fruto da nossa amizade com o Senhor.
|
Para que nos
reunimos:
a) - Olhemos a vida. Acolhimento ................ .
Conversar com cada uma das crianças sobre o que fizeram durante as
férias.
Que todos digam alguma coisa
Oração: Após o Sinal da Cruz, convida as
crianças a repetirem as tuas palavras: "Senhor
Jesus, nós Te damos graças por esta Reunião. Hoje Tu nos reúnes,de novo, para
Contigo darmos uma olhada na nossa caminhada. Graças Te damos, Senhor.
Queremos, neste momento, pedir a intercessão de Tua Mãe, para a nossa caminhada
deste ano, cantando:
1. Pelas
estradas da vida, nunca sozinho estás.
Contigo,
pelo caminho, Santa Maria vai.
Refr.: Ó, vem conosco, vem caminhar, Santa Maria,
vem (bis)
Atividade:-
Convida cada criança a responder a estas três perguntas:
1 - Qual foi a tua maior alegria, nestas férias?
1 - Qual foi a tua maior alegria, nestas férias?
2 -
Qual a tua maior tristeza? !...
3 - Nomeia
três coisas boas que tenhas feito durante as férias?
b) - A fé
ilumina a vida. Após todos terem respondido, lê para eles a Parábola dos
Talentos (Mt 25, 14-27), lembrando que "Talento"
aqui significa qualidade e capacidade que Deus nos dá e que precisamos
desenvolver para poder dar seus frutos para nós e para as outras pessoas. A
Catequese Familiar é uma ótima oportunidade que nos é dada para desenvolvermos
e fazer- mos frutificar os dons que Deus nos deu.
c) -
Celebremos a fé. Convida as crianças a se levantarem para a Oração. Sobre uma
mesa colocada no centro do grupo ou sobre o ALTAR põe-se a Bíblia e, ao lado
desta, uma planta num vaso. Uma vez tudo em ordem, o Catequista estimula as
crianças com estas palavras:
Amigos:
"Vocês podem ver que, sobre esta
mesa, ao lado da Bíblia, há uma plantinha. Para que ela P9ssa crescer, vai
precisar de sol, de água, de adubo e dos nossos cuidados. Só assim, ela viverá e continuará
crescendo. Desde a raiz às folhas, esta plantinha utiliza todos os seus recursos para poder aproveitar de
tudo isto. Esta plantinha representa cada um de nós e vai nos acompanhar em
todas as nossas Reuniões para nos lembrar a tarefa que temos de, à semelhança
de Jesus, crescermos em idade, sabedoria e amor de Deus.A cada semana, um de
nós vai ter a oportunidade de levar esta plantinha para sua casa, onde lhe
dispensará os cuidados de que ela
necessita. No final do ano, um representante de nosso grupo a entregará ao
representante de um grupo do Primeiro Ano ou ao Catequista. "
Neste momento,
o Catequista começa o Cântico do início: "Pelas
estradas da vida .... ".
Terminado o
Cântico, lê com as crianças o Compromisso que vem Caderno da Criança:
Senhor: Com
muita responsabilidade, quero renovar o meu compromisso de preparação para a Primeira Comunhão, compromisso que
fiz quando iniciei a Catequese Familiar. Por isso, comprometo-me a:
- Conversar cada semana com meus pais.
- Assistir à Reunião com o meu Catequista.
- Fazer, com responsabilidade, as tarefas do meu Caderno.
- Cumprir o meu compromisso semanal.
Seguidamente,
o Catequista apresenta a criança que,
nesta .semana, leva a planta para a sua casa. Esta criança, por sua vez, vai à frente da mesa ou do Altar onde esta a
Bíblia e a planta para fazer a Promessa, diante de todo o grupo, de cuidar
desta planta. Feita a promessa, recebe a planta. Com a planta nas mãos, o Grupo
de crianças lhe pergunta:
Grupo Te
comprometes a cuidar desta planta, ajudando-a a crescer, durante a semana?
Criança Sim, me comprometo, porque
Deus Lhe deu a vida e a mim me deu a tarefa de cuidar dela, ajudando-a a
crescer.
PARA DECORAR:
Catequista: - Como cresceu o Menino
Jesus?
Todos: - O Menino Jesus cresceu "em Sabedoria, em idade, em graça,
diante de Deus e dos homens".
Catequista: - Como podemos crescer como
pessoas?
Todos: - Crescemos como pessoas com a
ajuda de Deus, o apoio de nossos pais e amigos e com o nosso esforço pessoal.
Despedida: Se despedem uns dos outros, em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2º ENCONTRO: NÓS
FOMOS BATIZADOS
PARA O
CATEQUISTA:
1.
Jesus nos
deixou o Batismo.
Após a Sua
Ressurreição, Jesus entregou a Seus discípulos o Dom do Batismo. Eis as
palavras de Jesus;
"Ide e fazei que todos os povos
sejam Meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, ensinando-os a cumprir tudo o que vos tenho mandado" (Mt
28,19-20).
Logo que os
Apóstolos receberam o Espírito Santo, no dia de Pentecostes, eles começaram a
pregar a Boa Nova de Jesus, batizando os que aceitavam Jesus como Salvador.
Vejamos as palavras dos Atos dos Apóstolos ( Atos 2, 41): "Os que
acreditarem (em Jesus) foram batizados. E, naquele dia, cerca de três mil
pessoas aderiram à fé dos
Apóstolos". Este acontecimento marcou o início da Igreja. Desde
então, a Comunidade Cristã não cessou de pregar o Evangelho e de batizar às
pessoas que aceitaram Jesus como Salvador dos homens. .
2. Frutos do Batismo.
Pelo Batismo passamos a ser:
a)- Filhos de Deus,
consagrados pelo Espírito Santo.
São João nos
diz: "Vêde com que amor o Pai nos
amou, ao querer que fôssemos chamados Filhos de Deus. E, de fato, o somos"
(1 Jo 3, 1).
b)- Membros da Igreja.
Ao sermos filhos do mesmo Pai, somos irmãos. Pelo Batismo, passamos a fazer
parte da Igreja, Povo de Deus. Como numa verdadeira Família, nenhum cristão
pode viver isolado, indiferente aos problemas de seus irmãos. Logo, desde o
início da igreja, os seguidores de Cristo receberam o nome de "Cristãos" (At 11, 26).
Todos os batizados participam da vida de Cristo.
c)- Templos do Espírito Santo.É daqui que vem a grande dignidade do nosso
corpo, transformado, pelo Batismo, em Templo de Deus. São Paulo é bem claro ao
dizer: "Não sabeis, porventura,
que o vosso corpo é Templo do Espírito Santo, que habita em vós, que recebestes
de Deus e que, portanto, não vos pertenceis a vós mesmos?" (1 Cor
6, 19). E ainda: "Não sabeis que
sois Templos de Deus e que o Espírito Santo habita em vós? Se alguém destrói o
Templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o Templo de Deus, que sois vós, é
Santo" ( 1 Cor 3, 16).
Por estas
passagens, descobrimos a dignidade do nosso corpo, que devemos respeitar, bem
como o do próximo, evitando inclinações ou ações que aviltem esta dignidade.
d)- Perdoados de nossos
pecados.
Pelo
Batismo, é perdoado o pecado original. Quando o Batismo é recebido por um
adulto, também os pecados pessoais desse adulto são perdoados.
3. O Batismo é para todos.
Jesus o disse com clareza: "Batizai
todos os povos". É para responder a este pedido de Jesus que a
Igreja (Comunidade dos Seguidores de Cristo) se vem empenhando, desde o
Pentecostes, no sentido de enviar missionários que levem o Evangelho e o
Batismo até os últimos confins da terra. Apesar de todo o esforço da Igreja,
dos 5,4 bilhões de habitantes da terra, apenas 1,5 Bilhão são batizados e
destes só cerca de 900 milhões são católicos. Na Igreja católica há o hábito de
batizar as crianças para que estas possam, desde pequenas, ter as graças
próprias do sacramento do Batismo.
DESENVOLVIMENTO
DA REUNIÃO
Para
compreendermos melhor o que é Batismo e que frutos o Batismo nos dá.
|
Para que nos
Reunimos:
a) - Olhemos a vida:- Acolhimento ........................... como de
costume
Oração: Todos fazem o sinal da Cruz e logo
o Catequista diz:
"Senhor Jesus, nós Te damos graças por esta Reunião. Pedimos-Te que nos acompanhes para nos ajudares a compreender melhor o presente que é o Batismo ".
"Senhor Jesus, nós Te damos graças por esta Reunião. Pedimos-Te que nos acompanhes para nos ajudares a compreender melhor o presente que é o Batismo ".
Agradeçamos
a Deus este presente, cantando:
1. Em coro, a Deus louvemos, eterno é o Seu
Amor.
Pois Deus é admirável, eterno é o Seu Amor.
Refr.:
- Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor (bis).
2. Criou o Céu e a Terra, eterno é o Seu Amor.
Criou
o Sol e a Lua, eterno é o Seu Amor. Por nós ....................... .
Atividade: O Catequista pede às crianças para
observarem a foto que está nos seus Cadernos. Pede-lhes depois para contarem,
se já assistiram ao Batismo de alguém, como foi a cerimônia na igreja e a festa
em casa (se houve festa).
b) - A fé ilumina a vida.
Os presentes
que as pessoas dão umas às outras são sinais da amizade que há entre essas
pessoas. Quando a gente gosta de alguém, aproveita, por exemplo, o seu
aniversário para lhe dar um presente. O presente é uma prova de amor. Deus ama
tanto as pessoas que lhes deu muitos presentes: A vicia, a natureza com toda a
sua beleza e riqueza, a companhia das pessoas, etc. Mas o amor de Deus por nós
é tão grande, que não se contentou em dar-nos apenas estas coisas. Ele chegou
ao extremo de nos dar, como presente, Seu próprio Filho Jesus. Jesus, após a
Sua ressurreição, e antes de "partir"
para o Pai, nos deixou um presente de valor incalculável: o Batismo. Ele
nos entregou esse presente, quando disse aos discípulos: "Ide e fazei de todos os povos Meus discípulos, batizando-os em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo". O Batismo produz, naqueles
que o recebem, vários frutos. Ei-los:
- Toma-os Filhos
de Deus. Por isso, todos os batiza dos são irmãos, filhos do mesmo Pai.
- Faz deles Membros
da Igreja. Os cristãos formam o "Povo
de Deus", a Igreja, uma verdadeira família, onde cada um deve se
preocupar com os demais.
- Transforma-os
em Templos do Espírito Santo. Por isso, o nosso corpo é o lugar sagrado
onde habita o Espírito Santo. .
- Perdoa-Ihes
os pecados. Pelo Batismo, começamos uma vida nova, assistida pela força do
Espírito Santo. Auxiliados por esta força, podemos vencer as tentações e levar
uma vida digna de Filhos de Deus.
c) - celebremos a fé.
O Catequista
convida as crianças a colocarem-se em roda da mesa ou altar, onde está a
Bíblia, um copo com água e a planta.
Seguidamente,
começam a Oração com o Cântico:
"Em coro a Deus Louvemos.........
.
Terminado o
Cântico, pede às crianças que lembrem e pensem em tudo aquilo que, no ano
passado, afetou o bom funcionamento do grupo de Catequese, como: desordem,
irresponsabilidade, brigas, falta de pontualidade, etc.Logo depois que cada um
se lembrou de alguma coisa errada que tenha feito, se aproxima do Altar, molha
os dedos na água, dizendo ao mesmo tempo: "Senhor, limpa-me de minhas faltas e ajuda-me a viver o meu
Batismo ".
Quando todos fizeram este gesto e disseram estas palavras, pegam nos seus Cadernos e, juntos, dizem o Compromisso que lá vem:
Quando todos fizeram este gesto e disseram estas palavras, pegam nos seus Cadernos e, juntos, dizem o Compromisso que lá vem:
"Senhor Jesus, ajuda-me, durante esta semana, a lembrar muitas
ve.:es: "O meu corpo é Templo de Deus ".
A Promessa: É o momento da promessa. Procede-se da mesma maneira da semana
passada. O Catequista comenta, antes, que nós, cristãos, pelo Batismo, morremos
para uma maneira de viver e renascemos para uma vida nova, como aconteceu com
esta planta que foi semente, essa semente morreu para dar urna vida nova: esta
planta.
PARA DECORAR:
Rapazes:
- Que é o Batismo?
Meninas:
- O Batismo é o Sacramento que
nos toma Filhos de Deus, Templos do Espírito Santo e Membros da Igreja.
Meninas:
- Que pecados perdoa o Batismo?
Rapazes: - O Batismo perdoa todos os pecados.
Rapazes: - O Batismo perdoa todos os pecados.
Despedem-se,
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
MANUAL DOS PAIS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
SEGUNDO ANO
1. COMECEMOS DE NOVO
2.
NÃO
HÁ AVALIAÇÃO A FAZER.
3.PARA QUE NOS REUNIMOS HOJE: Para revermos como o 1º Ano de Catequese
Familiar contribuiu para o nosso crescimento, como pessoas, casal, família e
grupo.
3. DINÂMICA
A CARGO DO ANIMADOR que pedirá aos membros do grupo se
compenetrem da importância desta! reunião cujo assunto está no quadro acima.
Perguntemo-nos:
- Sentimo-nos contentes no nosso grupo?
- Em que sentido a participação no
grupo nos ajudou?
- Em que se nota que estamos mais perto
de Deus?
- Com que disposições estamos começando
este 2º Ano?
4. APRENDEMOS DE
JESUS E DA IGREJA.
Este novo ano de Catequese Familiar vai ser excelente, porque
nos ajudará a todos a crescer como pessoas, como pais, como filhos de Deus,
como membros da Igreja e como responsáveis pela construção de uma sociedade
melhor.
Esta é a razão de ser da Catequese Familiar: ajudar pais e
filhos a olharem suas vidas à luz da Palavra de Deus, de modo a
melhorarem suas maneiras de pensar, ser e agir, nos mais diversos aspectos.
a - Crescer como
pessoas. Jesus compara a nossa situação à de um
patrão que entrega a seus empregados a administração de diferentes quantias de
dinheiro: “Ao primeiro deu cinco talentos de ouro; ao segundo deu
dois, e ao terceiro deu apenas um, dando a cada um, segundo a sua capacidade.
Muito tempo depois, o senhor voltou e pediu-lhas contas" (Mateus 25, 15, 19). Cada um de nós recebeu de Deus dons diferentes. Uns temos
mais saúde que outros. Uns somos mais calmos, outros mais agitados. Uns mais
hábeis e criativos, outros, acomodados. Uns, de semblante mais alegre e outros
de cara mais "fechada". Uns, de vontade mais decidida, outros mais
tímidos.
Apesar de todas
estas diferenças, todos somos chamados a progredir. O importante é não deixar
morrer em nós o desejo de melhorar, aproveitando os talentos que recebemos de
Deus.
Ao lermos e refletirmos sobre a Palavra
de Deus, é-nos dada uma oportunidade única para reconhecermos as falhas
humanas, pessoais ou alheias.
Ninguém nasce sábio, nem perfeito. O
Caminho do Evangelho nos ensinará a descobrir nossas limitações e encontrar os
caminhos de as superar.
Perguntemo-nos:
-
Notei algum progresso especial em algum membro de nosso grupo?
- O exemplo de alguma pessoa do grupo me
animou a melhorar?
b -
Crescer como casal. No casal, não basta
que cada um melhore. É necessário que essa melhoria se dê como casal unido.
Esta melhoria nota-se nas conversas, quando se ouvem expressões como estas: nós pensamos assim","nós queremos tal coisa'; nós gostaríamos de
ter isto ou aquilo"; em vez de EU. E maravilhoso ouvir um casal falar desse modo. Isso
significa que eles conversam muito sobre os diversos pontos de vista, acabando
por se acertar em assuntos sobre os quais divergiam.
A primeira meta daqueles que resolvem
formar um lar é chegarem a formar uma unidade nova: o casal. Jesus insistiu
nisso, ao ensinar: "Não lestes que o Criador; no
princípio os fez homem e mulher e lhes disse: O homem
deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à
sua mulher e os dois formarão um só! De
maneira que não são mais dois mas um só" (Mt 19, 4-6).
No casal, marido e mulher continuam
sendo diferentes. É nesta diferença que está a riqueza da complementaridade.
Se, porém, um deles pretende dominar o outro, acaba o casal.
O HOMEM é homem e a MULHER é mulher.
Embora diferentes, ambos se unem para enfrentar a vida, contribuindo cada um
com seus talentos. Assim como a mulher que trabalha, redobra de esforço, quando
o marido está desempregado, assim o marido tem obrigação de ajudar nas tarefas
domésticas. O dinheiro é do casal, não interessando qual dos dois o ganhou.
Perguntemo-nos:
- Em que aspectos
tenho conseguido ser um só com meu cônjuge?
- Em que o grupo nos
tem ajudado a crescer como casal?
c -
Crescer como família. “ A vida
familiar é o lugar primeiro e
privilegiado da educação e do exercício da vida fraterna, da caridade e da solidariedade; em suas múltiplas formas. No relacionamento familiar; aprende-se a atenção, o
acolhimento e o respeito do outro) que sempre deve poder encontrar o lugar que
lhe pertence. A própria vida em comum é
um convite à partilha)
que permite sair
do próprio egoísmo. Aprendendo a partilhar e a doar-se; descobre-se a alegria
imensa que nos traz a comunhão dos bens e que dar é melhor
que receber... !
Aquilo que se aprende
na vida familiar permanece ao longo de toda a existência." (João Paulo II - Mensagem para a Quaresma dé 1994) ."
d - Crescer como grupo. Os grupos também crescem. No início, não
nos conhecíamos, tínhamos dificuldade em falar e a vontade de participar das
reuniões era fraca. No entanto, à medida que o tempo
foi passando, começamos a conhecer-nos melhor e a falar com mais facilidade. As
reuniões passaram a ser esperadas com ansiedade, devido ao clima de amizade que
reina no grupo.
Perguntemo-nos:
- Como tem sido a nossa participação no
grupo?
- Falhamos em algum aspecto? Qual?
e - Crescer com os filhos. Ao recomeçar nossas atividades
catequéticas é sempre bom dar uma olhada para vermos como foi o nosso
relacionamento e o nosso trabalho com o filho ou filhos que
se preparam para a Ia Comunhão. Este trabalho foi, sem dúvida,
uma novidade para o nosso lar. Cada filho é um dom de Deus, e orientá-Io com carinho é, sem
dúvida, um grave compromisso para os pais. Mas o Senhor nos ajuda.
Embora as coisas nem
sempre corram à medida de nossos desejos, não podemos
desanimar. .
Este ano será,
certamente, bem melhor, se cada um se empenhar no trabalho de cada semana,
seguindo as orientações dadas em cada Reunião e redobrar de esforço em tratar o
filho com respeito e carinho.
Perguntemo-nos:
- Qual tem sido a nossa atitude, a cada
semana, com o filho que pretendemos ajudar na sua preparação para a Primeira Comunhão?
- Sente-se ele mais à vontade conosco? Tem confiança em nós?
- Sente-se ele mais à vontade conosco? Tem confiança em nós?
Que as reflexões de
hoje nos animem a continuarmos o nosso trabalho. Para isso, vamos rezar uns
pelos outros para não desfalecermos. (Seguem-se
preces espontâneas dos membros do grupo).
Ideias Principais:
1 - Como pessoas,
somos sempre chamados a progredir.
2. - Devemos, também, crescer como casal
unido.
3. - Conversando com nossos filhos,
cresceremos junto com eles.
5. COMPROMISSO.
Nesta 1ª Reunião do 2º Ano de Catequese Familiar; é bom lembrar o
que é COMPROMISSO. É a resposta
a um chamado de Deus.
6. ORAÇÃO:
Sentido a alegria de formarmos uma nova família (grupo) que está
disposta a continuar crescendo) cantemos ou rezemos:
1. Quanta paz e quanto bem, quanta alegria
nos vem
De vivermos como
irmãos! Refr.: ASSIM SEJA, ETERNAMENTE!
2. Como a luz que vem da altura, assim nos
enche a ventura
De vivermos como irmãos! ASSIM
SEJA, ETERNAMENTE!
3. Qual perfume que inebria, assim a doce
alegria
De vivermos como irmãos! ASSIM
SEJA, ETERNAMENTE!
4. Qual orvalho da manha, é a alegria cristã
De vivermos como irmão! ASSIM
SEJA, ETERNAMENTE!
7. PARA
COMPARTILHAR COM NOSSO FILHO.
a - Ensinem ao vosso filho: .
a - Ensinem ao vosso filho: .
* - Comentem com o vosso filho como foi a
vossa primeira Reunião: Se vieram todos os pais e qual o dia da semana em que
se reúnem.
* - Incentivem a criança a ir, com entusiasmo, à sua primeira Reunião de Catequese deste
ano.
* - Expliquem-lhe que, tanto os pais como os filhos, devem
aproveitar este segundo ano para crescerem, de modo a se tomarem mais
responsáveis.
b - Trabalhem com vosso filho:
* - Leiam, com vosso filho, a Parábola dos Talentos (Mateus 25, 14-30)
ecomentem-na com ele, procurando fazer-lhe ver que todos recebemos de
Deus dons e talentos (qualidades) que devemos desenvolver. E isto porque não
podemos desperdiçar os dons que Deus nos deu.
* - Elaborem, juntos, uma lista dos 3
principais dons (favores) que Deus concedeu à vossa
família.
* - A criança deve anotar estes dons ou favores no seu Caderno.
Os pais renovam seu Compromisso que vem no Caderno do filho e assinam.
c - Para decorar: Antes
de ir à Catequese, vosso filho deve saber de cor:
Pais: - Como cresceu o Menino Jesus?
Filhos: - O Menino Jesus cresceu "em
sabedoria, em idade e em
graça, diante de Deus e dos homens”.
graça, diante de Deus e dos homens”.
Pais: - Como podemos crescer como pessoas?
Filhos: - Crescemos como pessoas
com a ajuda de Deus, o apoio
de nossos pais, mestres e o esforço pessoal.
de nossos pais, mestres e o esforço pessoal.
2º ENCONTRO:
"RECONHECE, CRISTÃO, TUA DIGNIDADE"
1.
AVALIEMOS a nossa Catequese com nosso filho.
2.
PARA QUE NOS REUNIMOS HOJE: Para valorizarmos o
Sacramento de Batismo e tomarmos consciência dos frutos que ele produz em nós.
3. PALAVRA DE VIDA: Efésios 6, 1-6:
"Eu, prisioneiro no Senhor,
recomendo-vos que andeis de maneira digna do chamamento que recebestes, com
toda a humildade e mansidão, com paciência,
suportando-vos uns aos outros com caridade, solícitos em conservar
a unidade de espírito, mediante o vínculo
da paz ... Há um
único Senhor e Pai de
todos,
que está acima de todos, atua por meio de todos e Se encontra em todos".
que está acima de todos, atua por meio de todos e Se encontra em todos".
Perguntemo-nos:
- Que recomenda S. Paulo para
respondermos ao apelo de Deus?
- O fato de sermos batizados representa alguma coisa para nós?
4.
APRENDAMOS DE JESUS E DA IGREJA
a - Jesus deixou-nos o Batismo. No Brasil, quase todas as
pessoas são batizadas. Os nossos pais foram batizados e tudo fizeram para que
nós, seus filhos, o fôssemos também. Por isso, um dia, se dirigiram à Igreja
para pedirem o nosso Batismo. Procedendo deste modo, nossos pais estavam
satisfazendo um desejo de Jesus: "Ide e fazei que todos os povos sejam Meus discípulos. Batizei-os
em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). Durante os meses de Sua vida pública, Jesus pregou e
fez vários milagres, mostrando claramente o teor da mensagem que Ele estava
transmitindo aos homens. Atraídas por Sua mensagem e milagres, muitas pessoas
começaram a seguí-Lo. Em certa altura, depois de se ter apresentado como o Bom
Pastor, Jesus abriu o jogo e disse ao que vinha: "Eu vim para que vocês
tenham vida e a tenham em abundância"(João 10,10).
Após a Sua
ressurreição, Jesus, deu aos Apóstolos esta tarefa: "Ide por todo o mundo, anunciai a todas as
pessoas tudo o que vos ensinei e batizai-as
em Nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo" (Mat 28,19-20). .
Esta ordem de Jesus começou a ser cumprida no dia de Pentecostes. Nesse dia, os Apóstolos, após terem recebido o Espírito Santo, começaram a anunciar Jesus: Nesse mesmo dia, "Os que acreditaram, foram batizados, e, naquele dia, se juntaram aos Apóstolos cerca de três mil pessoas" (Atos 2, 41).
Esta ordem de Jesus começou a ser cumprida no dia de Pentecostes. Nesse dia, os Apóstolos, após terem recebido o Espírito Santo, começaram a anunciar Jesus: Nesse mesmo dia, "Os que acreditaram, foram batizados, e, naquele dia, se juntaram aos Apóstolos cerca de três mil pessoas" (Atos 2, 41).
A partir desse
momento, a Igreja não cessou de pregar o Evangelho e de batizar todos os que se
resolveram aceitar a salvação em Cristo.
Perguntemo-nos:
- Que motivo nos levou a pedir o Batismo
para nossos filhos?
- Foi por ser costume ou por razões de
fé?
b
- Os frutos do Batismo.
Os frutos do Batismo são muitos e importantes. É bom que os conheçamos para os podermos valorizar e
agradecer, pois eles nos conferem uma grande dignidade. Assim, pelo Batismo:
1.
- Somos Filhos de Deus.
Pelo Batismo, o cristão toma-se "filho
de Deus". Isto quer dizer que, a partir do Batismo,
ele começa a participar da vida de Deus, por meio de Cristo. S. João diz: "Vede que amor especial o Pai nos tem ao querer que
fôssemos chamados filhos de Deus, e, de fato, o
somos" (1 Jo 3, 1).
somos" (1 Jo 3, 1).
2. - Somos membros do Corpo
de Cristo que é a Igreja. Em Cristo, somos todos irmãos e
formamos o único Povo de Deus a que chamamos Igreja. Por isso, nenhum batizado
pode viver isolado de seus irmãos ou indiferente aos seus problemas. Todos
somos membros do único Corpo de Cristo (1 Cor 12, 12-30).
3. - Somos Templos do Espírito Santo. O Batismo que recebemos fez do nosso
corpo Templo do Espírito Santo. Deus vive verdadeiramente em nós. Ouçamos S.
Paulo: ''Não' sabeis que o vosso corpo é
Templo do Espírito Santo que habita em vós, que recebestes de Deus, e que não
vos pertenceis a vós mesmos?" (1 Cor 6,19). Neste
texto, o Apóstolo nos mostra a necessidade de respeitarmos o nosso corpo e o do
próximo, evitando tudo o que pode profanar este "Templo de
Deus':
4. - São perdoados os nossos pecados. Os que recebem o Batismo em adultos,
recebem, com ele, o perdão de todos os pecados.
Perguntemo-nos:
- Não teremos nós
esquecido esta nossa altíssima dignidade?
- Quais frutos do
Batismo nos parecem mais importantes?
c - O Batismo é para todos. Jesus o disse, claramente, aos discípulos: ''lde por todo o mundo e batizei a todos os povos" (Mt 28, 19). Isto o tem cumprido a
Igreja, enviando missionários para todos os cantos da terra.
O número de
cristãos, no mundo inteiro, é de cerca de 2.000.000.000 (dois bilhões), dos
quais cerca de 1.000.000.000 (um bilhão) são católicos. Isto, numa população
mundial de 6.000.000.000 (seis bilhões).
São, pois, muitos os
que não são cristãos. Isso não quer dizer que não possam salvar-se. Deus é
infinitamente misericordioso e acolhe no Seu Reino todos os que agem retamente,
segundo a sua consciência.
Na Igreja católica, há o hábito de
batizar as crianças para que estas, desde bem pequenas, tenham as graças do
Sacramento do Batismo. Os pais não esperam que os filhos cresçam para os
alimentar, vestir e colocar na escola!
Ideias Principais:
1. - Pelo Batismo,
somos filhos de Deus, membros da Igreja e Templos do Espírito Santo.
2. - Pelo Batismo, todos oS nossos pecados são perdoados.
3. - Todas as pessoas são chamadas a receber o Batismo.
5. COMPROMISSO
6.
ORAÇÃO: “Nós Te damos graças, Senhor, por nos dares a beber a
"Água Viva" do Teu Espírito
que, a cada dia, nos ajuda a levar a vida, confiando em Deus. Nós Te damos
graças porque nos reúnes, como numa só família, para crescermos no Teu amor.
Nós Te damos graças, porque nos acompanhas nas lutas de cada dia para
conseguirmos viver o nosso Batismo, de modo a nos tornarmos a Tua imagem viva
no meio em que vivemos. Obrigado, Senho”!
7. PARA COMPARTILHAR COM NOSSO FILHO
a - Trabalhem com vosso filho:
a - Trabalhem com vosso filho:
* - Leiam, juntos.Mateus 28,19-20, e
respondam, juntos, às duas perguntas do Caderno. A criança anota as respostas.
* - Façam, em seguida, as duas
atividades assinaladas no Caderno.
b - Ensinem ao vosso filho:
* - Jesus encarregou
Seus Apóstolos de pregar o Evangelho e batizar todos os povos.
* - Esta tarefa foi iniciada no dia de
Pentecostes.
* - Pelo Batismo, somos filhos de Deus,
membros da Igreja e Templos do Espírito Santo.
c - Para decorar:
Pais: - Que é o
Batismo?
Filhos: - O Batismo é o Sacramento que nos torna filhos de Deus,
templos do Espírito Santo e membros da Igreja.
Pais: - Que pecados perdoa o Batismo?
Filhos:
- O Batismo perdoa todos os pecados.
PECADO ORIGINAL
1-Deus é
infinitamente bom e tudo o que criou é bom. Os seres mais perfeitos criados por
Deus são os Anjos e os homens. Os demônios são anjos que se rebelaram contra
Deus, tornando-se anjos maus. O mal não é obra de Deus, mas do demônio que age,
sobretudo, a partir das limitações que atingem a natureza humana.
2-Os primeiros
capítulos do Gênesis (1-3) nos dizem, de modo poético, que Deus criou o homem
bom, à Sua imagem e semelhança, criando homem e mulher. Criou-os para que eles
vivessem em permanente comunhão com Ele. Mas, tentados pelo demônio, eles
desobedeceram a Deus, negando-se a cumprir a Sua vontade.
3-A consequência da
desobediência de nossos primeiros pais, foi o afastamento do homem de Deus,
rompendo-se a harmonia entre as pessoas (Caím matou Abel) e das pessoas com a
natureza.
4-Paulo nos ensina
(Romanos 5) que o pecado de nossos primeiros pais (Adão e Eva), chamado "Pecado Original" (da origem) trouxe consequências para
todos os seres humanos. Assim, todo o pecado e todo o mal da humanidade está
relacionado com o "Pecado
Original".
5-Todos nascem
sob influência do"Pecado Origina”: isto é, todos precisamos da salvação. Só
Maria Santíssima foi preservada do Pecado Original.
6-O estado de pecado
original é esta situação em que todos nascemos. Não é uma culpa pessoal
propriamente dita, mas uma desordem que atingiu a natureza humana de tal modo
que, desviando a pessoa do seu verdadeiro e único fim (Deus), a leva a escolher
constantemente aquilo que não presta, que a prejudica. Esta desordem atingiu
todas as pessoas, tanto' nas suas faculdades, como nos seus sentidos.
7-O Pecado original
nos priva da graça santificante, isto é, da amizade e comunhão com Deus. Ora, a
privação desta amizade e comunhão com Deus nos fragiliza extraordinariamente,
tornando-nos presas fáceis do mal. Por isso, precisamos reaver essa comunhão
com Deus. Cristo no-Ia trouxe por Seus méritos e no-Ia dá inicialmente no
Batismo.
8-O Batismo apaga o pecado
original e restabelece a nossa comunhão com Deus.
9-Convém lembrar que
o Batismo não extingue em nós as consequências do pecado original,
manifestadas, sobretudo, no desequilíbrio que continua a afetar a nossa
condição humana. É este desequilíbrio que nos leva, muitas
vezes, a preferir o mal que nos destrói ao bem que nos realiza.
São Paulo sentiu, dramaticamente, em si mesmo, os efeitos
deste desequilíbrio.
Ele o expressou nestas palavras: "Que infeliz eu sou! Faço o mal que detesto e não faço o bem que desejo" (Rom 7, 15).
Ele o expressou nestas palavras: "Que infeliz eu sou! Faço o mal que detesto e não faço o bem que desejo" (Rom 7, 15).
MANUAL DAS CRIANÇAS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
SEGUNDO ANO
Oi, Amigo, Amiga:
Que alegria nos encontrarmos, de novo!
Durante o ano passado, foste convidado(a) a executar
algumas tarefas que te foram propostas no Caderno que te foi distribuído.
Neste Segundo Ano, estás recebendo um novo Caderno.No
decorrer do ano passado, tiveste a oportunidade de conhecer Jesus Cristo.
Foi Ele que teve a bondade de convidar-te para seres Seu
amigo, seguindo-O.
Certamente que avançaste um pouco no caminho que te leva ao encontro com Ele.
Neste
ano, o mesmo Jesus te faz um novo convite: Ele te pede que vivas mais unido às
pessoas da tua Paróquia
ou Capela.
ou Capela.
Hoje,
talvez não entendas muito bem isto que te estou dizendo, mas, pouco a pouco,
com a ajuda de teus Pais,
do teu Pároco e de tua Catequista, passarás a descobrir o sentido destas minhas palavras.
do teu Pároco e de tua Catequista, passarás a descobrir o sentido destas minhas palavras.
É bom que
saibas, desde já, que a Primeira Comunhão não é o prémio de uma caminhada que,
com a ajuda de
Deus, conseguirás levar até ao fim.
Deus, conseguirás levar até ao fim.
A
Primeira Comunhão é muito mais que isso: é um ótimo início dum permanente e
maravilhoso encontro
contigo, com Deus e com teus irmãos cristãos. É o começo de uma VIDA EM COMUNHÃO.
contigo, com Deus e com teus irmãos cristãos. É o começo de uma VIDA EM COMUNHÃO.
Do mesmo
modo que no ano passado, também, neste ano, podes confiar no apoio de teus
pais, nesta tarefa
de preparação para a tua Primeira Comunhão.
de preparação para a tua Primeira Comunhão.
Não
tenhas receio de pedir-lhes a sua ajuda.
Após teres lido estas linhas, lê o
COMPROMISSO que está na página 6.
Lê também o COMPROMISSO dos teus pais e
conversa com eles sobre o assunto desse Compromisso.
Se eles estiverem de acordo, devem
assiná-lo.
Trabalha com alegria e garra.
Trabalha com alegria e garra.
Que a graça do Senhor Jesus te
acompanhe, assim como a teus companheiros e tua família.
Estes são os votos de quem preparou este CADERNO.
1º ENCONTRO: COMECEMOS DE NOVO
TRABALHA
SOZINHO:
|
è Lê, com atenção:
Estás começando o 2º Ano de preparação para a tua Primeira
Comunhão.
Vais reencontrar todos os do teu grupo. Também eles querem
fazer a sua Primeira Comunhão.
Certamente que teus pais se reuniram já com os pais de teus
companheiros.
Também eles receberam um novo
"Livro dos Pais",
As atividades deste ano ajudar-te-ão a continuares o
crescimento iniciado no ano passado.
Não basta
crescer em idade e tamanho. É preciso
crescer como pessoa, aperfeiçoando os sentimentos e o modo de agir, tanto em
casa, corno fora, sendo, a cada dia que passa, melhor colega, mais amigo de
prestar serviços, mais estudioso e amigo de Jesus.
Enquanto criança, também Jesus ia
crescendo, de dia para dia.
O Evangelho nos diz que Ele "Crescia em sabedoria, em idade e em graça, diante de Deus e das pessoas" (Lucas 2,52). Ora, é isso mesmo que Ele deseja que aconteça contigo. Nessa tarefa, podes contar com a ajuda de teus pais, de teu Pároco e de tua Catequista.
O Evangelho nos diz que Ele "Crescia em sabedoria, em idade e em graça, diante de Deus e das pessoas" (Lucas 2,52). Ora, é isso mesmo que Ele deseja que aconteça contigo. Nessa tarefa, podes contar com a ajuda de teus pais, de teu Pároco e de tua Catequista.
As tuas
Reuniões semanais, com a Catequista, são momentos que muito te ajudarão a
crescer, juntamente, com a tua família.
E tu,
queres crescer, ou ficar anão? Há pessoas que preferem não crescer! Uns, por
preguiça, outros por medo ou desinteresse, o certo é que certas pessoas estão
sempre na mesma.
O caminho
para não crescer é ser egoísta, briguento, teimoso, preguiçoso. Ora, tu não
podes seguir esse caminho.
Para
provares que vais empenhar-te no trabalho deste ano, seguem já algumas
atividades que deves fazer, antes da tua próxima Reunião com a Catequista.
è Responde,
pois, com sinceridade, marcando com X:
Com que estado de ânimo estás começando este 2º Ano de
Catequese Familiar?
Contente( ) Aborrecido( ) Com
entusiasmo( )
Triste( ) Mais amigo( ) Sem vontade( )
Forçado( ) Ávido de aprender( )
Mais serviçal( )
EXPLICA O PORQUÊ de tuas respostas:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
è Estás
lembrado que, quando começaste a tua preparação para a Primeira Comunhão,
fizeste um COMPROMISSO?
Agora, és convidado a renovar esse Compromisso.
O MEU COMPROMISSO
Com muita responsabilidade, quero renovar o Compromisso de
preparação para a 1ª Comunhão, Compromisso que fiz, no início do ano passado. Comprometo-me,
pois, a:
- Participar na Reunião de Catequese.
- Fazer, com seriedade, as tarefas do
Caderno.
- Conversar, a
cada semana,
com os meus Pais.
- Cumprir o meu Compromisso Semanal. .
____________________________________________________________
Meu nome
ORAÇÃO: Aprende esta pequena Oração que rezarás,
frequentemente, com fé e amor:
SENHOR: Tu me conheces e
me chamas pelo nome!
Muito obrigado, Senhor!
Também eu conheço o Teu Nome:
Também eu conheço o Teu Nome:
Tu és o meu amigo, Jesus!
TRABALHA
COM TEUS PAIS
Aproxima-te de teus Pais e pergunta-lhes como foi o começo das atividades da Catequese
Familiar. Toma nota de algumas coisas importantes que teus Pais te disserem:
_________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Agora,
pede a teus Pais que te leiam a Parábola dos Talentos que vem em Mateus 25, 14-30. Após a leitura, conversem sobre ela. Terminada
a "conversa", lembrem algumas das coisas boas que Deus está dando à vossa família e anota 3 dessas coisas boas:
1ª-__________________________________________________
2ª- ______________________________________________________________________________
3ª- ______________________________________________________________________________
Este é o momento de convidares teus Pais a, também eles,
renovarem o Compromisso que fizeram, no ano passado, a respeito da tua 1ª Comunhão:
COMPROMISSO DOS MEUS PAIS
Queremos renovar o nosso Compromisso com
o Senhor, no sentido de nos responsabilizarmos da preparação de nosso(a)
Filho(a) para a sua Primeira Comunhão.
Confiamos na força do Espírito Santo.
Ela nos ajudará a cumprir esta tarefa.
_______________________________ ____________________________________
Assinatura da Mãe
Assinatura do Pai
PARA SUA
REUNIÃO COM A CATEQUISTA
CÂNTICO: "Pelas
estradas da vida .... "
1 . Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás.
Contigo, pelo caminho, Santa Maria vai.
Refr.:-
Ó, vem conosco, vem
caminhar, Santa Maria vem (bis).
2 . Mesmo que digam os homens: Tu nada podes mudar.
2 . Mesmo que digam os homens: Tu nada podes mudar.
Luta por um mundo novo, de unidade e paz.
A partir
de hoje, terás um agradável dever a cumprir: cuidar, durante uma semana, de uma
plantinha. Após a explicação da Catequista sobre a Promessa que vais
fazer, segue-se a entrega da planta:
PROMESSA:
o grupo de crianças, dirigindo-se ao (à) companheiro(a) que, a cada semana, leva a planta para sua
casa), diz-lhe:
"N ... , te comprometes a cuidar
desta planta e ajudá-Ia a crescer, durante a semana"?
A Criança que recebe a planta diz: "Sim,
eu me comprometo, porque Deus lhe deu a vida, e a mim me deu a tarefa de cuidar
dela, aju-
dando-a a crescer".
dando-a a crescer".
PARA DECORAR:
41. - Como cresceu o Menino Jesus?
- O Menino Jesus cresceu "em sabedoria, em idade e em graça, diante de Deus e dos homens"
42. - Como podemos crescer como pessoas?
'4 "
- I
- Podemos crescer como pessoas, com a ajuda de Deus, o apoio de nossos
Pais e o nosso esforço pessoal.
2º ENCONTRO: NÓS FOMOS BATIZADOS
TRABALHA COM TEUS PAIS
Vai,
junto de teus Pais e pede-lhes que te leiam Mateus 28,19-20.
Terminada a leitura, pede-lhes que te ajudem a responder às seguintes perguntas:
Terminada a leitura, pede-lhes que te ajudem a responder às seguintes perguntas:
a - Que recado deu Jesus aos seus Seus
Apóstolos?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b - Que promessa Jesus fez aos
Apóstolos?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Completem,juntos, a frase: (nela entram
as palavras: presente" , "Deus" , "filhos" ,
"irmãos" , "membros").
Pelo Batismo, _______________ Pai nos fez
Seus_____________adotivos,________ de Jesus, da
Igreja e nos dá o grande __________ do Espírito Santo.
Deus mostrou Seu grande amor para com os homens, adotando-os
como Seus filhos.
E nós, de que modo costumamos manifestar o nosso amor para
com Deus? ____________________________
_________________________________________________________________________________________
TRABALHA SOZINHO
Lê, com atenção:
No Brasil, a grande maioria das crianças são batizadas pouco
tempo após seu nascimento. São milhares de crianças que, mensalmente, são
levadas à Igreja por seus Pais para
receberem o Sacramento do Batismo.
Também tu, um dia, foste batizado. Se o não tivesses sido,
terias de receber o Batismo, antes de receberes a 1 ª Comunhão. É que, para
receber a Comunhão, é preciso, primeiro, pertencer à Igreja Católica, e isto nos é dado pelo Sacramento do Batismo.
Sem ter recebido o Batismo, não se pode receber nenhum outro
Sacramento.
à Pergunta a teus Pais em que dia foste batizado e em que
lugar.
Pergunta-lhes
também, se contigo, foram batizadas muitas crianças e, se alguma delas mora
perto.
O Batismo é
o primeiro Sacramento que recebemos. Graças a ele, nós tornamo-nos:
- Filhos de Deus.
- Irmãos de Jesus.
- Membros da Igreja
Católica.
- Templos do Espírito
Santo.
- Perdoados do pecado
Original e dos pecados cometidos até ao Batismo.
Foi o próprio Jesus que passou para os Apóstolos o encargo
de batizar a todos os que aceitassem Jesus como Senhor e Salvador.
Este encargo vem sendo cumprido pela Igreja, desde o dia de
Pentecostes. Assim, todos os anos, são batizadas milhões de pessoas.
O fato de teres sido batizado deve despertar em ti
sentimentos de gratidão para com Deus.
Por teres recebido o
Sacramento do Batismo, podes chamar a Deus de Pai. Ele te ama como filho, mesmo
que.te esqueças Dele.
à Agora,
pede a teus Pais os seguintes dados:
A-
Fui batizado no dia
_____de____________________de_____________
B-
Na
Paróquia________________________________________________
C-
Os meus Padrinhos
são:______________________________________
D-
Que sentimentos
experimentaram, quando me batizaram?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Quando o Sacerdote, ao batizar-me, derramou água sobre a
minha cabeça, ele disse esta frase (Completa a frase com as palavras): Pai, batizo, Espírito Santo, Filho): Eu te ___________ em Nome do _________ e do _____________ e
do________________.
Foi assim que eu fui batizado, começando, desde esse
momento, a fazer parte da grande família dos fi-
lhos de Deus: a Igreja, Povo de Deus.
lhos de Deus: a Igreja, Povo de Deus.
Pelo Batismo, passamos a ser (Sublinha as palavras
corretas):
- Filhos de nossos pais - Filhos de Deus
- Amigos de Escola - Crianças respeitadoras
- Irmãos de sangue - Irmãos de Jesus
PARA A TUA REUNIÃO COM A CATEQUISTA
CÂNTICO:
1. - Em coro, a Deus louvemos, eterno é Seu amor.
Pois Deus é
admirável, eterno é Seu amor.
Refr.: Por nós fez maravilhas,
louvemos ao Senhor! (bis)
2. - Criou o Céu e a terra, eterno é Seu amor.
Criou o Sol e a
Lua, eterno é Seu amor.
COMPROMISSO
Senhor Jesus:
Durante esta semana,
ajuda-me
a lembrar, muitas
vezes:
"O
MEU CORPO É TEMPLO DE DEUS".
PARA
DECORAR:
43.- Que é o Batismo?
- O Batismo é o Sacramento que nos torna filhos de Deus,
membros
da Igreja e Templos do Espírito Santo
44.- Que pecados perdoa o Batismo?
- O Batismo perdoa todos os pecados cometidos até ao
momento
em que é recebido.
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