segunda-feira, 9 de abril de 2012

Materiais da 1ª OFICINA DIOCESANA DE CATEQUESE FAMILIAR


                       PREZADOS CATEQUISTAS, USAMOS OS SEGUINTES MATERIAIS EM NOSSA FORMAÇÃO CATEQUÉTICA, CONFORME FOI DIVULGADO NA OFICINA DIOCESANA DE CATEQUESE FAMILIAR

                     
     DIOCESE DE PETROLINA – ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA – 2012
PROJETO Nº 1 – CATEQUESE FAMILIAR DE INICIAÇÃO CRISTÃ

MANUAL DO CATEQUISTA DE CRIANÇAS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
PRIMEIRO ANO
INTRODUÇÃO
Amigo (a) Catequista:

O Senhor te escolheu para exerceres uma atividade muito importante na Comunidade a que pertences: Ser Catequista de crianças que se preparam a Primeira Comunhão, isto é, para a sua participação plena nos bens  espirituais que o Senhor Jesus nos deixou e a Comunidade nos oferece. Esta missão deverá, em princípio, ser confiada a adultos que se dessem pelas qualidades seguintes:
- Uma vontade firme de seguir os exemplos e ensinamentos do nosso Mestre, Jesus Cristo,
- Um grande amor às crianças,
- Uma adequada formação doutrinal e pedagógica.
A Catequese Familiar é uni modelo de Catequese em que pais e filhos se empenham no mesmo objetivo de conhecer melhor Jesus Cristo para que, pouco a pouco, Ele se tome verdadeiro Caminho, Verdade e Vida para as  nossas famílias.

O trabalho desta Catequese, que se destina a envolver toda a família, realiza-se em cinco tempos:
1º. REUNIÃO OOS PAIS: Nesta reunião, os pais ao mesmo tempo que se vão formando na fé,  recebem as necessárias orientações para poderem viver melhor sua vida  cristã, na família.

2º. DIÁLOGO DOS PAIS COM OS FlLHOS: Este trabalho vai ser feito, no decorrer da semana, da seguinte forma:
a - Quando pais e filhos fazem juntos as tarefas e trabalhos dos  filhos, apresentados no Caderno da Criança.
b - Quando os pais ensinam os filhos, iniciando-os nos critérios de valor.
c - Quando os pais ajudam os filhos a decorar o que é para decorar.
3º. TRABALHO DA CRIANÇA: Por meio deste trabalho, pretende-se que a criança:
·  a - Aumente seus conhecimentos.
b - Faça as tarefas indicadas no seu Caderno.
c - Viva os seus compromissos.
d - Decore o que é para decorar.
4º. REUIÃO 00 CATEQUISTA COM AS CRIANÇASesta Reniâo:
a - Aprofundam-se os ensinamentos.
b - Aprende-se a rezar, CELEBRANDO.
c - Assumem-se compromissos.
d – DiâIoga-se com as crianças.
5º. REUNIÃO DOS CATEQUISTAS DE CRIANÇAS
Nesta Reunião:
a - Avaliam-se as Reuniões dos Catequistas com as Crianças.
b - Prepara-se a próxima ou próximas reuniões.
c - Compartilham-se as dificuldades, soluções, iniciativas, etc.

A – QUE OBJETIVOS A ALCANÇAR COM ESTA CATEQUESE?
1 - Que é um Objetivo? O objetivo é uma meta, isto é, aquilo que pretendemos alcançar no final  de nosso trabalho. Para alcançar um objetivo é necessário dispor de um determinado período de tempo, durante o qual, os participantes devem realizar um conjunto de atividades que permitam alcançar as metas pretendidas. Os objetivos servem para orientar e guiar o trabalho pastoral. É de suma importância que o(a) Catequista perceba, com clareza, a meta a ser  alcançada pelas crianças, tanto na reunião semanal, como no final de cada ano.  Isso permitirá ao Catequista usar; adequadamente, os textos e subsídios e empregar aquelas atividades que permitam ao grupo alcançar o objetivo desejado.

2 - A quem se dirigem os objetivos desta Catequese?
Os objetivos desta Catequese são definidos a partir dos destinatários. Neste tipo de catequese, os objetivos estão dirigidos para a família, como um todo. A tarefa do Catequista é colaborar para que a família alcance os objetivos propostos. Existem diferentes tipos de objetivos. Alguns deles não exigem muito tempo para serem alcançados, como os objetivos de cada reunião semanal. Outros exigem maior espaço de tempo. Estão neste caso os objetivos anuais que são o resun1tado da sorna dos objetivos obtidos no decorrer do ano, semana a semana. Além destes, existe ainda um outro que podemos chamar de Objetivo Global Este último é o resultado dos pequenos êxitos alcançados no período dos dois anos desta Catequese de preparação para a Primeira Comunhão.
3 - Objetivos do Primeiro Ano
No Primeiro Ano, a família propõe-se melhorar a sua vida cristã e isto corno fruto do seu reencontro com Jesus, Sua vida e ensinamentos, Isto significa que, ao terminar o Primeiro Ano, a família manifestará, claramente, no seu comportamento diário, dentro e fura do lar; uma série de atitudes positivas novas, uma
maior clareza a respeito de suas crenças, realidades que começam a aparecer e que não existiam antes de a mesma família se dispor a iniciar esta preparação.  Isto é, a família está conseguindo mudanças, para melhor, no seu viver do dia-a-dia, passando a colher os frutos de sua amizade com Jesus.
O Catequista de Crianças deverá ter a peito avaliar se as crianças estão  conseguindo alcançar as metas almejadas para cada etapa desta Catequese. Visto que a Catequese não se destina apenas a transmitir conhecimentos, mas, sobretudo, a proporcionar atitudes, é dever do (a) Catequista observar atentamente o comportamento das Crianças do seu Grupo, escutar seus testemunhos e de seus pais, tudo isto com o fim de ver se estão conseguindo algum progresso nos seus modos de ser e de agir.
Entre as atitudes consideradas como sinais de progresso, podemos ver:

- Se a criança conversa mais com seus pais.
- Se é mais responsável com seus deveres, em casa e na escola.
- Se a criança se comporta melhor com seus irmãos e amigos.
- Se reparte com os outros algumas de suas coisas.
- Se participa de Missa dominical com os seus pais.
- Se participa com entusiasmo da reunião de Catequese.
- Se mostra interesse por conhecer melhor a Jesus.
- Se gosta de ler a Palavra de Deus e se reza todos os dias.
- Se é mais cuidadosa com a sua pessoa, em seu asseio pessoal, no trato com os outros, de modo especial com companheiros de outro sexo, etc.
Esta lista de atitudes pode servir para o Catequista como pauta de observação, durante o ano. Nesta observação, o Catequista não deve esquecer que, quando falamos  de "melhora" na vida cristã, nos referimos a um progresso que envolve toda a pessoa, nos seus diferentes aspectos: Intelectual, afetivo, social, religioso ... Jesus veio salvar o homem todo. Não veio para ser um conjunto de conhecimentos a armazenar em nossas mentes, nem para se transformar numa  série de atos exteriores, sem motivação e fundamento interiores. Jesus veio para fazer deste homem decaído, que aí está: UM HOMEM NOVO!

B - FUNÇÃO DO CATEQUISTA DE CRIANÇAS: Neste tipo de catequese, o Catequista é o ANIMADOR da reunião semanal com as crianças. É fazendo este trabalho que o Catequista tem oportunidade de colaborar com os pais na educação da fé dos filhos. Como bom Animador, o(a) Catequista, na Reunião de Catequese, vai, pouco a pouco, orientando as crianças, de modo que se habituem a:
1 - Olhar para a sua vida: Na sua Reunião com as crianças, o Catequista terá a oportunidade de dialogar com elas sobre algum aspecto de suas vidas, descobrindo, assim, o que agrada ou desagrada a Deus. Para isto, o Catequista propõe algumas atividades simples e interessantes para as crianças, atividades de acordo com o desenvolvimento das mesmas.
2 - Aprofundar os ensinamentos: Os pais são os primeiros a transmitir ensinamentos aos seus filhos.  Na reunião de Catequese, o Catequista se empenhará em enriquecer e reforçar esses ensinamentos. O uso de fotografias de revistas e jornais poderá facilitar o diálogo e a participação das crianças. Agindo deste modo, a Catequista irá assegurando a assimilação dos conteúdos fundamentais da fé.

3 - Aprender a rezar: Os pais deverão ser os primeiros a ensinar seus filhos a rezar. Quando o fazem, eles se valem de orações que aprenderam em crianças. Na reunião de Catequese, o Catequista não poupará esforços no sentido de iniciar as crianças na oração espontânea, ensinando-as a dialogar com Deus, usando seus próprios sentimentos e palavras e aproveitando as diversas circunstâncias da vida das crianças.
4 - Descobrir a comunidade como sua família: Cada atividade que o Catequista realiza na sua Reunião com as crianças deverá ser orientada no sentido de levar a criança a descobrir que a fé. Se vive em comunidade, pois, pelo Batismo, o cristão passa a fazer parte de uma grande família, com a qual é necessário conversar, compartilhar, divertir-se, rezar, cantar, estudar, trabalhar, enfim, comprometer-se. Lentamente, as crianças vão se dando conta de que a Comunidade a que pertencem faz parte de uma grande Comunidade, a-IGREJA, que forma
a família de Deus que é Pai e que nós somos todos irmãos. Neste sentido, é de enorme importância que o Catequista se empenhe em orientar as crianças a trabalhar com outros, em equipe e com outros grupos.

5 - Assumir compromissos: A criança deverá comprometer-se a realizar alguma atividade, durante a semana. Esta atividade destina-se a que a Criança ponha em prática os ensinamentos que aprendeu de Jesus, na Catequese. A criança anota isso com suas próprias-palavras, no Caderno, selando o compromisso com a sua assinatura ou o seu nome.

C - O ENCONTRO DO CATEQUISTA COM AS CRIANÇAS: A Reunião semanal do Catequista com as crianças deverá ter a duração de uma hora ou um pouquinho mais, não podendo ultrapassar hora e meia. Uma das primeiras preocupações do Catequista será descobrir o local apropriado. Outra é não aceitar mais de 15 crianças a seu cuidado, pois, de outro modo, ficará impossível um bom relacionamento entre as crianças e destas com o Catequista. O Encontro com as crianças passa pelos seguintes momentos:

1 - Preparação da reunião com as crianças: Os Catequistas deste tipo de Catequese se dispõem a aceitar o compromisso de se reunirem entre eles para a preparação da Reunião de catequese. Isto pode ser feito de vários modos, como por exemplo:
a - Fazendo a experiência: Um catequista, escolhido previamente, realiza a reunião com os outros catequistas. Este procedimento, além de ajudar a preparar o encontro com as crianças, contribui enormemente para o conhecimento e integração do grupo de Catequistas.
b - Lendo e adaptando cada momento: O Coordenador do grupo de Catequistas (ou um dentre os Catequistas):
- Lê, em primeiro lugar, o Objetivo da Reunião.
- Seguidamente, passam a dialogar sobre este objetivo, de modo que todos cheguem a percebê-lo com clareza.
- Num terceiro passo, lêem o Primeiro Momento da Reunião e o adaptam à realidade de seus respectivos grupos.
- Em quarto lugar, preparam os materiais, ensaiam os cantos, ete. Cada Catequista tem a oportunidade de apresentar as suas idéias, dar a sua contribuição e apresentar suas dificuldades.  Logo que todos tenham percebido como irão agir em seus grupos, repetem o mesmo procedimento com o segundo e o terceiro momento. Os Catequistas deverão ter presente que cada Reunião do Grupo de Catequistas deve ser iniciada e terminada com uns momentos de oração. Nestas reuniões de Catequistas, é importante fazer, no início da reunião, uma avaliação da Reunião anterior. Para assegurar o aprofundamento dos ensinamentos decorrentes do segundo momento da reunião, é conveniente ler e refletir sobre as idéias que aparecem neste MANUAL, com o título: "Para o Catequista".

2.    Desenvolvimento da reunião com as crianças: A reunião desta Catequese é composta de TRÊS MOMENTOS, intimamente relacionados entre si. Por isso, cada um deles só tem sentido, se relacionado com os outros. O Catequista deverá ter presente que a Reunião com as Crianças não retende apenas o desenvolvimento intelectual da criança através da assimilação de alguns conteúdos. O que, antes de tudo, se pretende é o desenvolvimento integral e harmônico da criança, orientando todo o trabalho para os aspectos: Religioso, afetivo, social, intelectual e tudo o mais que diga respeito ao crescimento da criança como filha de Deus e participante de uma sociedade que ela deve ajudar a melhorar. As atividades propostas para cada momento correspondem ao nível normal de desenvolvimento duma criança de 9 a 11 anos.
a - Primeiro Momento: "Olhemos a vida". Duração aproximada: 20 minutos. A finalidade desta primeira parte é conseguir que as crianças conversem sobre um aspecto da vida delas que tenha relação com o assunto da Reunião. Os degraus, a subir neste, primeiro momento, são:
- O Acolhimento alegre, afetuoso e sincero com que o Catequista deverá receber as crianças, perguntando-lhes como passaram a semana, se conversaram com os seus pais, se receberam alguma boa notícia, se houve algum acontecimento importante na família, etc.
- Oração Inicial: As crianças são convidadas a ficar em pé (explica-se o porquê dessa atitude). Seguidamente, o Catequista, em voz alta, pede ao Senhor que acompanhe todos os que estão presentes na reunião, dizendo o nome de cada um (a). Nessa altura, o (a) Catequista aproveita para anunciar o assunto da reunião, terminando com um cântico apropriado.
- Exemplo de Oração: Senhor, nós te damos graças porque na Tua bondade nos estás dando a oportunidade de estarmos juntos novamente. Hoje tu nos queres ensinar (indicar o assunto da Reunião). Com grande alegria Te saudamos, cantando ... (Cântico).

Atividade. Por meio da atividade proposta pelo(a) Catequista, as crianças vão ter a oportunidade de dialogar, em cada reunião, sobre um aspecto concreto de suas vidas. Em cada reunião se empregarão meios
diferentes: Uma foto, um jogo, uma encenação, ete. A atividade inclui sempre trabalho pessoal e em grupo, com respostas a algumas perguntas sobre o trabalho realizado. As respostas são conhecidas, em plenário, através do secretário de cada equipe. Para isso, terão de organizar-se equipes de 4 ou 5 crianças, tendo cada uma seu secretário, além de um nome. Estas equipes deverão ser refeitas após um ou dois meses, facilitando-se, deste modo, o conhecimento e integração de todo o grupo. Nesse plenário, o Catequista ouve as respostas das crianças, comenta-as e apresenta as suas próprias ideias.

b - Segundo Momento: "A fé ilumina a Vida". Duração 20 minutos, mais ou menos. Com este segundo momento, pretende-se que as crianças conheçam o que Deus diz sobre o aspecto da vida que as ocupou na 'atividade" anterior. Aqui, o Catequista, com a ajuda de alguma figura ou testemunho, dialoga com as crianças, reforçando os ensinamentos que os pais lhes transmitiram, em casa. Esta tarefa pode ser executada da seguinte maneira: O Catequista apresenta, por exemplo, uma foto de Revista, Jornal, etc, mostrando uma criança só e doente, e pede para que todas as crianças a observem silêncio. Alguns momentos depois, as crianças, uma por uma, contando o que viram na foto, desenho, etc. É o momento de o(a) Catequista pôr em ação a sua criatividade, fazendo perguntas que levem todas as  crianças a notar o maior número possível de detalhes da foto apresentada.  Depois, seguindo o mesmo sistema de perguntas e respostas, o(a) Catequista passa a relacionar o que as crianças viram na foto com o que  Deus fala a respeito de situações como essa. Uma vez que as crianças aproveitaram o que puderam da primeira foto, podem presentar-se outras, repetindo-se o mesmo procedimento. Cada desenho uma de televisão, etc. ajudam o(a) Catequista a reforçar uma  arte dos conteúdos doutrinais ou vitais que cada reunião pretende transmitir; Terminada a análise do último desenho, pintura, foto, cena de Televisão,  ete., as crianças são convidadas a assumir um compromisso com o Senhor, compromisso que lhes permita pôr em prática o que lhes foi ensinado. Para viabilizar este processo, o(a) Catequista dá uns instantes para que cada criança possa pensar um pouco, antes de anotar seu compromisso no Caderno. O(a) Catequista pede às crianças para assinarem esse compromisso como prova de sua seriedade.

EXEMPLO de como se trabalha com fotos, desenhos, cenas e até encenações: Examinando, por ex., uma foto de Criança doente e só, numa cama, o Catequista passa a fazer perguntas como estas:
- Quem quer contar o que viu nesta foto?
- Que tem essa criança?
- Está contente? Quem a acompanha?
- É bom estar triste, só e doente?
- Vocês já estiveram assim, alguma vez?
- Jesus gosta de ver as crianças assim?
- Jesus poderá fazer alguma coisa por estas crianças?
Depois das respostas das crianças a cada pergumta, o(a) Catequista ~ a fàzer
seus próprios comentários, aprofundando as idéias apresentadas pelas crianças.

C - Terceiro Momento: "Celebramos a Fé". Este terceiro momento terá a duração de 10 'a 15 minutos. Segundo as circunstâncias, pode ser realizado na Igreja ou no próprio lugar da catequese. Este "Momento" é de enorme importância, uma vez que é o momento privilegiado para ensinar as Crianças a "REZAR", CELEBRANDO". Dado, porém, que grande parte de nossos cristãos tem muita dificuldade (resquícios do «ouvir missa inteira») em entender o que é celebrar, vamos tentar  explicar o que isso significa e como pode mudar nosso modo de integrar fé e vida. CELEBRAR é dar um tom diferente ao cotidiano. É quebrar a rotina da vida. É reviver; com intensidade e, em grupo, o que se passou individualmente, na rotina de cada dia. Assim, o grupo de amigos que, no domingo, se encontra, no bar ou no café, para, juntos, beber um copo, estão celebrando um sentimento que, embora presente neles, durante a semana, agora o podem manifestar e exprimir uns para os outros: A AMIZADE, o prazer de estar juntos e de saber um pouco da vida uns dos outros. E isto por que se querem bem.
CELEBRAR é fazer a festa da vida, extravasando energias interiores e sentimentos que, na rotina do dia a dia, se mantêm como que sufocados. A familia que, passando por cima de seus problemas, resolve festejar o batismo do filho, a primeira Comunhão (Comunhão Solene) dos filhos, os 15 anos da filha, o aniversário de casamento, ou a entrada num Novo Ano, está lembrando, fazendo memória, CELEBRANDO, não apenas o que fez parte do passado, mas, sobretudo, está manifestando o desejo e a esperança num futuro melhor. Este desejo e esta esperança passam a constituir elementos importantes de energia e encorajamento para superar os problemas que, certamente, vão ter pela frente. No entanto, o fato de reviver o passado lhes dá a oportunidade de apreciar o que fizeram de bom e de lamentar e corrigir o que fizeram de errado. Aprender a celebrar é o melhor meio de aprender a viver melhor!
EM SENTIDO CRISTÃO, CELEBRAR é revive; à luz de esperançosa alegria, a salvação que Cristo nos trouxe, salvação que está na aceitação, por parte das pessoas, do projeto de Deus para a humanidade, de modo a transformar esta humanidade decaída, numa humanidade mais correta, onde reine a 'Verdade e a Vida, a Santidade e a Graça, a Justiça, q Amor e a paz'. CELEBRAR é viver a alegria de sentir-se beneficiário da herança que Cristo conquistou na Cruz: o perdão dos pecados, a vitória sobre a morte e a esperança de participar, com Ele, da Glória do Pai: «Vou preparar um lugar para que, onde Eu estiver; vós estejais também» (Jo 14,13).
CELEBRAR é passar a ter consciência e acreditar que nós somos, no hoje e no agora, os destinatários atuais de maravilhas semelhantes às que, no decorrer da história, Deus tem, feito aos homens: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino» (Mt 13,11).
CELEBRAR é dar dimensão divina (divinizar) tudo aquilo que constitui nossa vida de cada dia: Sentimentos, palavras e atitudes, sucessos e fracassos, entusiasmo e desânimo. E como isso acontece? É simples:
- Agradecendo e louvando por todo o bem que vimos e fizemos,
- Suplicando Sua Graça, Luz e Força para seguir Seus exemplos e Ensinamentos,
- Arrependendo-nos, pedindo perdão, sempre que nossa fragilidade nos levou a tropeçar, ou cair.
CELEBRAR é, pois, deixar-se possuir pela firme certeza de que nossas esperanças não são simples miragens, mas certezas, porque estão apoiadas, não em promessas de homens, mas na PALAVRA do Filho de Deus que Se entregou por nós. Repetindo: Em nossas CELEBRAÇÕES, se bem feitas, nós conseguimos o milagre de divinizar toda a <produção» da nossa pobre condição humana. Um elemento importantíssimo em nossas celebrações é o testemunho. Se nossas celebrações são a mesmice de sempre, sem nada que empolgue os que nelas participam, é porque faltam fatos vivos que manifestem que Deus continua agindo nas pessoas. Pequenos relatos de membros da Comunidade que exercem atividades pastorais deveriam fazer parte cativa de nossas celebrações. Seria uma maneira de ligar os participantes aos trabalhos que vão sendo realizados, com as alegrias e tristezas que proporcionam aos que neles estão envolvidos. Foi dito atrás que «celebrar é fazer a festa da vida». É como deixar a profundidade do mar da vida para subir à superfície das águas com a finalidade de se reabastecer do oxigênio necessário. Isto, porque o desgaste provocado pela luta diária, na conquista do necessário à sobrevivência, com tudo o que isso envolve de esforço, luta, contrariedade e desengano, exige que possamos contar com momentos de «reabastecimento», até como meio de descobrir novos sentidos e razões de nossa esperança, alimentando nossa coragem para continuar a lutar. Ora este «reabastecimento» acontece, ou deve acontecer, quando nos reunimos parei as nossas Celebrações. Nelas, nossas alegrias e Tristezas, nossas esperanças e desilusões, nossas conquistas e fracassos, deixam de ser apenas nossos, mas passam a ser de todos, passando cada um de nós a contar com a ajuda dos irmãos para que tudo concorra para nosso bem, acontecendo o mesmo com todos os participantes da Celebração, esta dinâmica, a rotina de nossa vida, tantas vezes sem qualquer graça, transforma-se, pela consciente oblação que â ela fossemos ao Senhor, em canal de Graça, Luz, Perdão, enfim, Salvação! A manifestação destas disposições interiores ou sentimentos da-se-à, tanto pelo silêncio, como pela palavra, canto, gestos, encenações, danças.
Mais que uma "aula de doutrina", a Catequese destas crianças deverá ter uma feição mais celebrativa, onde a Palavra de Deus, o diálogo sobre ela, face às realidades da vida, o canto, breves momentos de silêncio, os gestos, as encenações e tudo o mais que o Espírito sugerir, passa contribuir para exercitar a criança na vivência da fé. Animados pelo Catequista, os participantes desta Catequese aprendem a dialogar com o Senhor, usando as suas próprias palavras e as orações que seus pais lhes ensinaram. É o momento em que as crianças começam a depositar sua confiança em Deus. Para evitar a dispersão, o Catequista (orientará as crianças no sentido de que suas intenções, sejam elasquais forem, devem estar relacionadas com o assunto de cada reunião. Se, por exemplo, na reunião se procurou aprofundar o conhecimento da Bíblia, este assunto não pode estar ausente nas intenções. Como:
- Nós Te damos graças, Senhor, por nos teres dado a Tua Palavra. Te pedimos que nos ajudes a entender que a melhor maneira de a seguir é fazer de nossa vida uma CElEBRAÇÃO constante de Tuas maravilhas! O Catequista poderá desenvolver este "Terceiro Momento" assim:
1 - Inicia por dizer algumas palavras destinadas a preparar as Crianças para op diálogo com o Senhor. Uma Criança poderá, eventualmente, acender uma vela, preparada com antecedência pelo grupo.
2 - Entoam, juntos, um cântico relacionado com o assunto da Reunião.
3 - Após o Cântico, o Catequista anima as crianças a apresentarem a Deus as suas intenções: Petição, agradecimento; pedido de perdão, etc.
- Apresentadas as intenções, poderá ter lugar algum sinal externo relacionado com o que as crianças aprenderam na reunião. Por exemplo: Dar-se as mãos, acender urna vela, dar a mão ao do lado ou um abraço, beijar a Bíblia ou a cruz, etc;
- Todos rezam, com entusiasmo, o Pai Nosso, a Ave Maria, etc.
6 - CÂNTICO: Para encerrar este momento de oração, entoam um cântico apropriado.
7 - Momento de o(a) Catequista chamar a atenção das crianças para o item de seus Cadernos em que está escrito: ''PARA DECORAR", correspondente à reunião e seguindo o modelo que aparece no Caderno da Criança. Por meio deste recurso pedagógico, a criança irá aprendendo, de modo agradável, algumas verdades fundamentais de sua fé. Não se deve omitir nunca. Amigo(a) Catequista, como já deves ter percebido, a tarefa que a Igreja coloca em tuas mãos é de enorme importância, tanto para as crianças, Comunidade e Igreja, como para ti. Do teu esforço e dedicação vai depender, em grande parte, o êxito da missão que Deus te confiou, Mãos à obra, pois Deus está contigo, a favor de teus irmãos, No teu trabalho de Catequista, nunca esqueças que:
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM:
1 - Se uma criança vive criticada, aprende a condenar.
2 - Se vive com hostilidade, aprende a brigar.
3 - Se vive envergonhada, aprende a sentir-se culpada.
4 ~ Se vive com tolerância, aprende a ser tolerante.
S - Se vive com estímulo, aprende a confiar.
6 - Se vive apreciada, aprende a apreciar.
7 - Se vive com retidão, aprende a ser justa.
8 - Se vive com segurança, aprende a ter fé.
9 - Se vive com aprovação, aprende a querer-se bem.
10    - Se vive com aceitação e amizade, aprende a falar de amor ao mundo.

1º ENCONTRO: COMEÇAMOS A CRESCER

PARA O CATEQUISTA: A Missão da Igreja. Jesus Cristo confiou à Igreja uma Missão única e exclusiva: A Evangelização de todas as pessoas (Mc 16, 14-16). Para cumprir esta Missão, a Igreja serve-se de diversos ministérios' e Serviços. Um deles é o Ministério da Palavra. Catequese faz parte deste Ministério. A Catequese é o conjunto de es- forços realizados pela Comunidade para educar e ajudar a crescer na fé. Existem diferentes tipos de Catequese: O mais difundido e, praticaente, único no nosso pais, é a Catequese de crianças. Esta Catequese, os pais não acompanham os filhos na sua caminha de fé, fato que toma a Catequese das crianças um trabalho quase inút:if, pois estas aprendem, na Catequese, uma coisa e, em casa, o e o agir dos pais destrói, no geral, todo o ensinamento recebido.  E que a criança aprende, sobretudo, pelo que vê. Este tipo de Catequese que estamos iniciando, pretendemos que Crianças e Pais caminhem juntos, de modo que os pais ajudem seus os na sua formação cristã e, por seu lado, os filhos incentivem os pais na vivência da fé, em família. No decorrer deste ano, as nossas idéias irão clareando, cada vez mais, esta Catequese que se propõe encaminhar pais e filhos, juntos, educação de sua fé.

A REUNIÃO DO CATEQUISTA COM AS CRIANÇAS: Cada Reunião das Crianças com seu Catequista tem uma finalidade própria. Isto quer dizer que, ao apresentar e tratar com as crianças dado assunto, temos um fim em vista. A este fim dá-se o nome pois, muito importante que oCa) Catequista entenda muito bem pretende comunicar em cada reunião, a fim de canalizar todos os e criatividade para juntar os elementos que mais possam conajudar a entender o Objetivo concreto de cada Reunião. ohjettvü, embora seja sempre diferente, desemboca num objetivo da Família o Santuário doméstico, onde seus membros crescem como pessoas dignas e verdadeiros filhos de Deus.
Objetivo para esta semana: Que as crianças se animem a participar, com entusiasmo, na sua preparação para a Primeira Comunhão.

Materiais ara a Reunião:
Para que cada Reunião do(a) Catequista com as Crianças seja viva e cative, é necessário um mínimo de material. A criança precisa ver; examinar e tocar para aprender. Este material vai sendo sugerido para cada reunião, podendo, segundo a criatividade do(a) Catequista, ser diversificado ou ampliado. Para esta Reunião, por; exemplo, o Catequista trouxe:
- Novo Testamento (só o Catequista, por enquanto, tem o N. Testamento).
- Caderno da criança.
- Três fotos de pessoa(s), ajudando outros para o "Momento 2".
- Uma Vela.
DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO

1 - Olhemos a vida: - Acolhimento.
- Breve conversa com as crianças.
- Oração: Todos se benzem e rezam assim:
CATEQUISTA: Antes de iniciar sua atividade de Catequista, neste tipo de Catequese, cada Catequista deverá ter lido e relido o que é explicado, na Introdução deste Manual do Catequista. Por se tratar de um novo tipo de Catequese, é lá que o Catequista irá encon- trar os elementos que precisa para orientar suas reuniões com as Crianças. Para este momento, ler o que vem na página 8 e no início da pág. 9, sobre o ';4colhimento e breve conversa com as Crianças" e sobre a "Oração'! Cada reunião será iniciada com uma Oração, pedindo ao Senhor que nos acompanhe e nos ajude a conhecê-Lo melhor Para isso, começamos por nos levantar e, em pé, vamos fazer o Sinal da Cruz, do seguinte modo: As crianças colocam a mão direita na testa e dizem: ''Em nome do Pai". Seguidamente, descem a mão e colocam-na no peito, dizendo: "E do Filho", Sobem, depois, a mão direita para o ombro esquerdo e dizem: ''E do Espírito". Do ombro esquerdo, passam a mão para o ombro direito e dizem: "Santo. Amém". Deve repetir-se algumas vezes este exercício do "Sinal da Cruz", de modo que a criança aprenda a fazê-lo corretamente. Resumidamente, o sinal da Cruz faz-se da seguinte maneira: Levando a mão estendida, da testa ao peito, do ombro esquerdo, ao direito. Após o "Sinal da Cruz'; o Catequista reza: "Senhor Jesus, nós Te agradecemos, porque nos convidas a nos reunirmos em Teu Nome. Pedimos que nos acompanhes neste nosso primeiro Encontro e nos ajudes a conhecer-Te para Te louvar. Por isso, com muita alegria cantamos: "Eu louvarei (5 v.) ao eu Senhor"(2v.).
Atividade:
- A Atividade deste nosso 1º Encontro é conhecer-nos uns aos outros. Para isso, cada um de nós vai responder ao questionário que vem, a seguir. (Após as respostas de cada um, todos cantam: "Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei Eu louvarei ao Meu Senhor". As perguntas que seguem podem ser feitas pelo Catequista ou pela criança mais velha, por exemplo.
- Como te chamas?
- Quantas pessoas compõem a tua família?
- Qual é o teu time de futebol preferido?
- De que programa de televisão gostais?
Após as apresentações e todos se conhecerem, passa-se para a observação das fotos que o Catequista preparou para a reunião: (Mãe amamentando um menino, pessoas levando maca com alguém doente, para o hospital, por exemplo.
O Catequista pode servir-se das perguntas que seguem):
- Podemos crescer e ser felizes sozinhos?
- Que é necessário para alguém poder crescer saudável e feliz?

A fé ilumina a vida: Precisamos crescer espiritualmente:
- Todos precisamos dos outros para nos desenvolver e ser felizes. Mesmo antes de nascer, já estávamos dependentes dos outros: Primeiramente da nossa mãe, da família, dos amigos, da escola ... Para sermos pessoas saudáveis e fortes, necessitamos de:
- Boa comida,
- Carinho,
- Praticar esportes, etc. Não basta ter saúde e força para ser feliz. É preciso estar de bem consigo, com os colegas, com a família e com DEUS. Isto é, é preciso crescer, não só de corpo, mas também de espírito, de sentimentos, isto é, espiritualmente.
- Que
tem que ver Jesus conosco?
- Com a nossa felicidade? Jesus quer ajudar-nos a ser melhores.
- Jesus nos quer ajudar a crescer saudáveis de alma e de corpo. Quer que nossas mentes tenham bons pensamentos e os nossos corações tenham bons sentimentos. Assim como Jesus crescia em sabedoria e em graça, diante de Deus e dos homens, Ele quer que aconteça o mesmo conosco. Jesus quer que sejamos felizes e nos vai ensinar o caminho para conseguirmos essa felicidade.

- Como podemos ser amigos de Jesus?
- Quem nos pode ajudar a ser amigos de Jesus? Podemos conhecer Jesus na nossa Catequese:
- Jesus ama as crianças e gosta que elas estejam perto Dele. Na Catequese, as crianças têm a oportunidade de
conhecer Jesus, graças a seus Pais e Catequistas.
- Conversando com os pais e participando da Catequese, podemos conhecer melhor a Jesus. Na Catequese, teremos a oportunidade de brincar,
canto;
fazer trabalhos em grupo, rezar e aprender muitas coisas sobre Jesus.
- Semana a semana, cada um vai levar para sua casa um compromisso
anotado no seu Caderno e que cada um vai pôr em prática.

3 - Celebrando a Fé: As crianças ficam de pé, segurando, uma delas, uma vela acesa. Vejam seu Cedemo e rezem a oração que lá é indicada. (Lêem a Oração). Para expressar seu compromisso na preparação para a Primeira Comunhão, as crianças fazem, em voz alta, o compromisso indicado em seus Cadernos. Aproximam-se da criança que segurá a vela e assinam o compromisso. Segue-se um cântico, após o qual todos dizem, em voz alta.

Para decorar:
Rapazes: - Como Podemos chegar a ser boas pessoas?
Meninas: - Para chegarmos a ser boas pessoas, temos de nos aproximar de
Jesus.
Todos: - Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

1.        A MINHA CATEQUESE SEMANAL

PARA o (A) CATEQUISTA: A Catequese Familiar e sua metodologia. A este tipo de Catequese que estamos iniciando, damos o nome de CATEQUESE FAMILIAR, porque ela envolve toda a família: Crianças e Pais. E interessante descobrir na Bíblia como Deus agiu metodicamente ao 'longo dos séculos, formando e guiando o Seu povo. Quem lê, atentamente, as páginas dos Evangelhos, analisando o procedimento de Jesus, facilmente descobre como Ele organizou Seu trabalho.
No livro dos Atos dos Apóstolos e nas Cartas, descobrimos como os Apóstolos e demais pastores dos primeiros tempos da Igreja procederam na criação e organização das Comunidades, seguindo estruturas determinadas. Por tudo isso, não é novidade, se neste nosso trabalho de Catequese Familiar, nos propomos seguir, ordenadamente, por 2 ANOS, um método específico destinado a "renovar a fé de - nossas famílias, levando-as a assumir seus compromissos cristãos". Este objetivo geral vai ser objeto de nosso trabalho, durante dois anos, procurando no Primeiro ano: "Melhorar a- nossa vida cristã, como fruto do reencontro com Jesus, Sua vida e Seus ensinamentos"; O Objetivo do Segundo ano é: "Assumir nosso compromisso cristão, como leigos, baseados
no ensinamento de Jesus e como membros vivos da Igreja."

REUNIÃO DO CATEQUISTA COM AS CRIANÇAS
Objetivo para esta semana: Que as crianças cooperem com seus Pais e Catequista na preparação para a Primeira Comunhão.
Materiais para a Reunião: - Caderno da Criança.  - Novo Testamento. - Desenhos ou fotos para o Momento . - Uma Vela.
DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO
1. Olhemos a vida:
- Acolhimento. - Breve conversa com as crianças.
- Oração: Todos se benzem e rezam assim: "Senhor Jesus, nós Te damos graças por estares de novo conosco. Hoje vamos descobrir o Teu amor para com as crianças. Porque estamos contentes em aqui, Te cantamos: (Escolher um cântico próprio para crianças).

Atividade:Motiva a seguinte atividade com estas palavras: " Vamos imaginar que estamos fazendo uma viagem ao passado para conhecer com vossos pais se prepararam para a Primeira Comunhão. Este trabalho feito, nas equipes organizadas na semana passada. Cada um conversará sobre o diálogo que teve, durante a semana, com seus pais sobre a Primeira Comunhão deles, e que está anotado nos Cadernos. Um(a) Secretário(a) toma nota do mais importante e o apresenta plenário (20 minutos de duração). 
No plenário, as crianças apresentam o resultado de seus trabalhos.
Cada participação é premiada com aplausos.
- Finalmente, o (a) Catequista faz as crianças notarem que agora, aqui, preparação é diferente, pois não só os filhos têm Catequese, mas também os pais, em Reuniões diferentes. Que cada grupo tem um (a) Catequista. Que a Bíblia é importante. Que deste modo se conhece melhor a Jesus.

2. A fé ilumina vida. O(a) Catequista o pode desenvolver o segundo momento da seguinte forma:
- Em primeiro lugar lê o texto bíblico de Mateus 19, 13-15.
- Terminada a leitura, pede a um ou outro voluntário para repetir, com suas palavras, o que acabou de ser lido.
- Finalmente, o Catequista comenta, esclarece as idéias do texto, podendo, mais ou menos, assim:
Catequista: Esta leitura foi tirada da Biblia, o livro sagrado dos cristãos: No texto, vemos que algumas pessoas apresentaram seus filhos Jesus para que Ele os abençoasse. Ora, os discípulos acharam que crianças estavam importunando. Jesus ficou triste e disse-Ihes: "Deixem vir a Mim as crianças, pois delas é o Reino de Deus.,
- Quem pode aproximar as crianças de Jesus?
- Como podem os pais ensinar os filhos a conhecer Jesus?
Os pais ensinam os filhos a conhecer Jesus: Ele tinha fama de ser muito bom e poderoso. Por isso, as pessoas levavam a Jesus seus filhos para conhecerem Jesus e serem por Ele abençoados. Hoje está acontecendo algo parecido, pois vossos pais vos inscreveram para a Primeira Comunhão para vos levar até Jesus. Eles sabem que Jesus é muito bom e poderoso e querem que vocês aprendam de Jesus a serem boas pessoas. Os Pais levam os filhos a Jesus quando lhes falam Dele, quando rezam juntos e quando fazem o bem.
- Nos tempos de Jesus foram os discípulos a fazer dificuldades para as pessoas levarem seus filhos a Jesus.
- Hoje também podem aparecer dificuldades, por exemplo, quando não há interesse dos pais pela Reunião de Catequese, quando não conversam com seus filhos sobre o assunto da semana, porque preferem a diversão, o futebol, a televisão, ete...
- Também pode afastar as crianças de Jesus, quando elas não se interessam em participar da Catequese, em fazer as tarefas do Caderno, ou não prestam atenção, quando conversam com seus Pais.
- Que é que nós podermos fazer para conhecer Jesus?
Todos:
- Para melhor conhecer Jesus, nós devemos. prestar atenção à conversa
com nossos pais, quando, com eles, preparamos o assunto da Catequese, conver
sando com os pais, em casa. participando, com entusiasmo, das reuniões de Catequese. fazendo as tarefas apresentadas no Caderno e rezando em casa.

3 - Celebremos a fé
Catequista: Quando entramos numa Igreja para saudar o Senhor, começamos por fazer a GENUFLEXÃO e, logo, fazemos o Sinal da Cruz (ensinar a fazer a GENUFLEXÃO). O texto de hoje ouvimos Jesus dizer que ama as crianças e quer que elas estejam perto Dele. Rezemos como está no Caderno. Segue-se um cântico. Concluído o cântico, o Catequista convida as crianças a fazer seu Compromisso, como segue: "Senhor Jesus, Nós nos comprometemos, nesta semana, a conversar com nossos pais e contar-lhes como foi a nossa reunião".
Catequista: - Que falou Jesus a respeito das Crianças?
Todos; - Jesus disse: "Deixa i vir as Mim as crianças e não as impeçais".
Atenção: Os Catequistas devem escolher os que irão fazer a encenação próxima reunidos, além de marcar o dia para o ensaio da peça.  DESPEDIDA.
MANUAL DOS PAIS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
PRIMEIRO ANO

1.     NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO
 .'
1 - AVALIAÇÃO. Não há avaliação a fazer.
2 - PARA QUE NOS REUNIMOS HOJE:?  PARA NOS CONHECERMOS E ANIMAR-NOS A PARTICIPAR NESTES ENCONTROS

3 - DINÂMICA:Apresentação dos membros do grupo: Nome, onde mora e trabalha, números de filhos ...  Após a apresentação) ler) nas páginas 3-4) a Carta para os Pais. Terminada a leitura) iniciar o diálogo com a ajuda das perguntas:
- Que mais nos chamou a atenção na leitura desta Carta?
- Que nos diz a respeito das reuniões que teremos cada semana?
- Que queremos conseguir, durante a preparação para a Primeira
Comunhão de nossos filhos?
- Qual deve ser a nossa atitude para com nossos filhos que se preparam para a Primeira Comunhão?
- O que se pretende é que os filhos comecem a levar uma vida cristã, orientada por uma fé mais esclarecida e consciente.
4 - REFLEXAO:
Nesta caminhada, muitas pessoas podem e querem ajudar-nos:
a - O nosso Pároco: Ele se vem empenhando para iniciarmos e desenvolvermos este trabalho em que pais e filhos querem caminhar juntos.
b - Religiosas: Há Casas de Religiosas, onde, diariamente, se reza para que este nosso novo caminhar seja abençoado pela graça e bênção de Deus.
c - A nossa Comunidade: Há Grupos que, de vez em quando, se reúnem para pedir ao Senhor
Sua Luz e Graça para que Pais e Filhos tenham a necessária clareza de visão e grande força de vontade para não desanimarem. Os Movimentos existentes na Paróquia rezam e oferecem a Deus seus trabalhos e sofrimentos pelo bom êxito da Catequese Fami
liar.

d - A Catequista de Crianças:
Embora em muitas Paróquias, a equipe de Catequistas seja, na sua maioria, constituída de jovens, sobretudo, moças, a Catequista deste tipo de Catequese Familiar deve, em princípio, ser uma mãe com boa experiência familiar e vivência cristã. É bom lembrar que, embora o trabalho das Catequistas seja uma ótima ajuda para as crianças, este trabalho não substitui o dos Pais, pois a sua missão de educar seus filhos é única e intransferível.
c - Nós mesmos:
Todos os que participamos neste grupo estamos iniciando, hoje, uma excelente oportunidade para, juntos, e, como adultos, refletirmos e crescermos como verdadeiros seguidores de Cristo.
Além da própria riqueza como pessoas, cada um dos presentes conta  ainda com uma valiosa experiência de vida que poderá ser muito valiosa para outros. Tudo isso pode fazer com que nossas reuniões se transformem em autênticas escolas de vida, sendo o nosso grupo um excelente apoio para todos. Deste modo, nos ajudaremos uns aos outros a crescer como elementos construtores de uma nova sociedade, a começar pela própria família. Após a leitura desta reflexão, que sentimentos nos animam?

Idéias principais:
1. - A preparação de nossos filhos para a Primeira Comunhão é muito importante.     i
2. - Vamos ter o apoio de muitas pessoas que nos ajudam a enfrentar esta caminhada.            .
3. - Com que ânimo nos achamos neste momento?  
5 - COMPROMISSO:
Por "COMPROMISSO", entende-se, aqui, a resposta ou reação que cada um vai dar na vida prática, à Palavra de Deus, pois "ela é viva, eficaz e mais penetrante que uma espada de dois gumes" (Hebreus, 4, 5).

6. ORAÇÃO: Normalmente, esta «Oração» é feita, estando todos em pé, e começa sempre com o Sinal da Cruz: Em Nome do Pai...
Rezemos juntos:
“Senhor, Tu nos conheces. Tu penetras nossos corações e despertas em nós grandes desejos. Ajuda cada um dos que formam este grupo, a conhecer e amar o que Tu nos ensinas, a confiar no que Tu nos prometes. Virgem Maria, Tu que, com São José, com tanto amor e carinho, cuidaste de Jesus de Nazaré, ajuda-nos a orientar nossos filhos de tal maneira, que, juntos, conheçamos e amemos a Deus e sejamos felizes sob seu olhar paternal! Amém”.
Vejamos, agora, testemunhos colhidos de casais que passaram pela
experiência da
Catequese Familiar que nós estamos iniciando:
“A Catequese Familiar foi para nós uma oportunidade muito especial. É que, embora digamos que fazemos parte da Igreja, na realidade, estamos muito afastados dela. Pela Catequese Familiar, aumentamos nossos conhecimentos a respeito de Deus e da Comunidade, aprendemos a partilhar e, sobretudo, passamos a conhecer mais a respeito da Palavra de Deus, sobre a qual temos, apenas, idéias vagas. Nestas Reuniões,
entramos em contato com essa Palavra, escutando-a, analisando-a, aprendendo a interiorizá-Ia e passá-lá para a nossa vida de cada dia"
(Casal).
"Quando iniciamos esta Catequese Familiar, sentíamo-nos completamente desorientados, tanto no que se refere à nossa vida de casal, como de pais. Graças, porém, a 'Deus, antes de mais, ao nosso Animador e ao grupo, a paz e o amor voltaram a reinar em nosso lar. Essa foi a influência que exerceu em nós a Catequese Familiar. Sem ela, o nosso lar, certamente, já se teria desfeito" (Casal).

Nesta caminhada, contamos com a presença e ajuda duma companheira fiel, a VIRGEM MARIA. Confiemos este ano à sua proteção, cantando:

CÂNTICO:
1. - Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás.
Contigo, pelo caminho, Santa Maria vai.
Todos:-Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem (bis)
2.-Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar,
Luta por um mundo novo, de unidade e paz.
3- Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se, vão Não negues nunca a tua mão a quem te encontrar.

7 - PARA COMPARTILHAR COM NOSSO FILHO
a - Ensinem vosso filho: Comentem com o vosso filho como foi a vossa Primeira Reunião:
* - Quantas pessoas participaram, o que mais chamou a atenção e em que dia se reúnem. O filho deve anotar isso no seu Caderno.
* - Animem vosso filho a participar na sua 1 ª Reunião de Catequese. Nela, ele (a) irá conhecer os filhos dos casais do vosso grupo.
* - Cada semana, de forma gradual e agradável, vossos filhos irão conhecendo algo de novo sobre Jesus.
* - Digam-Ihes que também vocês se reunirão todas as semanas para conhecerem melhor Jesus e lhes transmitirem o que aprenderam. Isso vai ajudá-Ios a prepararem-se para a 1 ª Comunhão.
b - Trabalhem com vosso filho:
* - Antes de iniciar as reuniões de Catequese Familiar, ensinem vosso filho a fazer o SINAL DA CRUZ.
* - Vejam na 1 ª Lição do Caderno dele, a maneira correta de o fazer.
* - Comentem juntos, o COMPROMISSO que vem rio Caderno da Criança. Se estiverem de acordo, assinem.
c - Para decorar:
Neste tipo de Catequese Familiar, é pedido que a criança aprenda de cor, a cada semana, 1 ou 2 frases sobre os principais conteúdos da fé. Os pais são responsáveis pelo cumprimento deste dever.
Por isso, a cada semana, antes dos filhos irem à Catequese, os pais certifiquem-se que eles aprenderam o que é «Para decorar». Para facilitar o trabalho dos filhos, os pais devem fazer a pergunta e o filho repetir a resposta, até a saber de cor. Nesta primeira ,semana, a pergunta é:
País: - Como podemos chegar a ser boas pessoas?
Filho: - Para chegarmos a ser boas pessoas, temos de nos aproximar de Jesus.

. 2º ENCONTRO: CATEQUESE FAMILIAR, POR QUÊ?

1 - AVALIEMOS a nossa Catequese com nosso filho
2 - PARA QUE NOS REUNIMOS HOJE: PARA CONHECERMOS O QUE É A CATEQUESE FAMILIAR E COMO FUNCIONA
3 - PARA DIALOGAR:
Vamos começar por comentar as seguintes perguntas:
- Por que razão vos dispusestes a acompanhar, durante dois anos, vossos filhos, na sua preparação para a Primeira Comunhão?
- Que responderia você a alguém que lhe perguntasse por que motivo está participando da preparação de seus filhos para a Primeira Eucaristia, uma vez que são eles que vão receber a Comunhão?
Vamos, agora, voltar um pouco no tempo:
Também, vós, pais. fizestes, um dia, a vossa Ir;! Comunhão!
1.      Qual a mais grata recordação que tendes desse dia?
2.      Alguém tem alguma lembrança negativa desse dia?
3.      Quanto tempo tivestes de preparação e como foi essa preparação para a vossa Primeira Comunhão?
4.      Olhando para esse tempo, lembrais alguma coisa boa, ou menos boa, na vossa preparação para a Primeira Comunhão?
5.      Achais que a preparação para a vossa Primeira Comunhão vem tendo alguma influência no vosso atual modo de viver?
6.      Qual a principal razão que vos levou a inscrever vosso filho na preparação para a Primeira Comunhão?
7.      Gostarieís que vosso filho se preparasse para a Primeira Comunhão do mesmo modo que vós vos preparastes?
8.      Segundo o vosso parecer, quem deve ocupar-se da formação cristã dos filhos, o Pai ou a Mãe?
Por que julgais importante o bom exemplo dos pais para a formação cristã dos filhos?
Que gostaríeis de receber nestas reuniões?
Como vos estais sentindo nesta reunião?

4 - COMO FUNCIONA ESTA CATEQUESE FAMILIAR.
Este tipo de Catequese Familiar consta, necessariamente, dos elementos seguintes:
a- Reunião dos Pais orientada por um Animador: Esta Reunião dos Pais com o Animador tem duas finalidades:
- Aprofundar a nossa fé, através do: Conhecimento, oração, compromisso e testemunho
.
- Receber a necessária orientação para guiar nossos filhos.
Ao Animador compete preparar a Reunião de cada semana.
A nós, Pais, compete ler cada tema antes da Reunião. Deste modo, a participação de cada um será maior e a Reunião será mais proveitosa para todos. Tudo isto virá em benefício, não só nosso, mas, sobretudo, de nossos filhos.
b - Conversa dos pais com o filho.
A conversa com vosso filho pode começar, perguntando-lhe, se ele gosta que seu pai e sua mãe, não apenas se interessem pela sua Primeira Comunhão, mas que eles acompanhem, de perto, na sua preparação. O que se aprende dos pais, nunca se esquece.
A CATEQUESE FAMILIAR dá ao pai e à mãe uma excelente oportunidade de criarem um novo e especial tipo de relacionamento com seu filho, relacionamento um pouco diferente daquele que eles
têm de: corrigir, aconselhar, mandar, etc.
Que vocês pensam desta reflexão?
c - Reunião. do. Catequista com as Crianças.
Nesta Catequese, as Catequistas têm por missão reforçar o ensinamento que as crianças receberam dos pais. É por essa razão, que, entre a Reunião dos pais e a das crianças, deve haver um espaço de vários dias para que pais e filhos tenham possibilidade de conversar. Se os pais não catequizam seus filhos, o trabalho da Catequista será, praticamente, inútil.
Mais: A Reunião da Catequista com vossos filhos tem a finalidade de levar as crianças a celebrar o que já foi conversado e aprendido em casa, com os pais. Se os pais não tiverem conversado com o filho sobre o assunto da Catequese dele, como a criança vai poder celebrar o que desconhece?
Idéias principais:
1.- Dois anos não é muito, qu ando está em jogo a fé de nossos filhos.
2.- Cada semana, os nossos filhos nos vão pedir ajuda.
3.- A preparação dos filhos não terá êxito sem a colaboração dos pais.
5 - COMPROMISSO.
6 - ORAÇÃO: Em Nome do Pai ...

CÂNTICO:


"Demos graças ao Senhor"



l. .. Demos graças ao Senhor, porque Ele é bom!            Sim, para sempre é o seu amor!
2 ... Demos graças ao Senhor, Deus dos deuses!               Sim, para sempre é o seu amor!
3 ... Demos graças ao Senhor dos senhores!      Sim, para sempre é o seu amor!
4.     - Só Ele operou maravilhas!                                   Sim, para sempre é o seu amor!
5.    - Criou o firmamento com saber!                          Sim, para sempre é o seu amor!
6.- E estendeu a terra sobre as águas!                        Sim, para sempre é o seu amor!


7 - PARA COMPARTILHAR COM O VOSSO FILHO.
Leiam esta passagem bíblica: "Jesus e as crianças"
"Havia pessoas que apresentavam seus filhos a Jesus para que Ele os tocasse, mas os discípulos repreenderam essa gente. Ao ver a atitude dos discípulos, Jesus irritou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas. Porque as impedem? O Reino dos Céus é para os que se parecem com as crianças». Jesus acarinhou essas crianças e, pondo Suas mãos sobre as cabeças delas, as abençoava".
a - Comentem, agora estas idéias:
. Jesus ama as crianças, como claramente nos mostrou a passagem bíblica que acabamos de ler. Hoje, Jesus lhes manifesta o Seu amor de maneira diferente: empenhando a família e outras pessoas boas, na preparação das crianças para a vida adulta.
. Hoje, Jesus quer dar-te outra prova do Seu amor, acompanhando-te na tua preparação para a Primeira Comunhão.
. Deves agradecer este presente, participando com ânimo em todas as atividades: conversando conosco. Cada semana, fazendo as tarefas do Caderno e participando das reuniões com tua Catequista.
b - Trabalhem com o vosso filho: Ensinem vosso filho a fazer a genuflexão. Respondam às perguntas da "Viagem no tempo" que vêm no Caderno da Criança e cuidem que a criança anote as respostas.
c - Para decorar: Antes de sua Catequese, vosso filho deve decorar: Pais: - Que.disse Jesus das crianças?
Filho: - Jesus disse: "Deixai vir a Mim as criancinhas e não as impeçais".


MANUAL DA CRIANÇA
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
PRIMEIRO ANO
DADOS INICIAIS

MEU NOME:
MEU PAI:
MINHA MÃE:
MEUS IRMAOS :
VIVEMOS NO BAIRRO            .
RUA ....................................................................... ' ............................... .................. .
O PADROEIRO DA NOSSA CAPELA É .................................................................................... .
PERTENCEMOS À PARÓQUIA DE ........................................................................................ .
                                                                                   O PADROEIRO DA NOSSA PARÓQUIA É           .

                                                                                            NOSSA CATEQUISTA CHAMA-SE           .
                                          - .          -
AS NOSSAS REUNIOES SÃO: (LUGAR)..................................................................
        ,            li"      ,.t"                                                                 .:                                    "
NO (DIA DA SEMANA):' .....................•..................... AS ..................................................... HORAS



1.     COMEÇAMOS A CRESCER



2.       

CRESCER é desenvolver-se em todos os aspectos. Pela Catequese Familiar, teus
pais vão ajudar-te a formar teus sentimentos religiosos, tua inteligência,
vontade e afetividade.
TRABALHASOZINHO  

com atenção: - Na semana passada, os meus pais participaram, pela primeira vez, numa Reunião com outros casais. Todos têm filhos que se preparam para a Primeira Comunhão. Cada semana, eles vão aprender coisas novas sobre Jesus e Seus ensinamentos e de como as pessoas devem viver. A que eles forem aprendendo vão ensiná-lo a mim. Eles têm o seu LIVRO e eu tenho o meu CADERNO. Assim como Jesus, na Sua idade de criança, "crescia, tornava-se forte, enchia-se de Sabedoria e a Graça de Deus estava com Ele" (Lc 2,40), também nós vamos crescer. Por isso, este ano e o próximo são muito importantes para mim, para meus Pais, para meus companheiros e seus Pais. Isto me faz feliz e me enche de esperança e confiança.

TRABALHA COM TEUS PAIS)
Aproxima-te de teus pais e pergunta-lhes como foi seu primeiro Encontro de Formação.
Anota o que eles te disserem.
1. - Qual foi a coisa mais importante nesse encontro?
2.- Como se chama o Animador?  
3.- Em que dia se reúnem?
4.- Onde é a Reunião?
Agora, lê e comenta, com teus pais, os compromissos que estão a seguir. Teus pais assinam, se estiverem de acordo. Todos são TESTEMUNHAS daquilo que cada um prometeu. Tu só vais assinar o TEU COMPROMISSO na Reunião com a Catequista.
MEU COMPROMISSO
SENHOR: Quero tornar a sério a preparação para a minha
Primeira Comunhão. Por isso, me COMPROMETO a:
- Conversar, cada Semana, com meus Pais.
- Assistir à Reunião com minha Catequista
- Fazer, com responsabilidade, as tarefas do meu Caderno
- Cumprir o meu Compromisso semanal.
Meu nome

COMPROMISSO DE MEUS PAIS
Nós, Pais _de
Comprometemo-nos assumir a responsabilidade da preparação
   de nosso(a) filho (a) ____________________________________________________________ ,
para a sua Primeira Comunhão.
Confiamos. ~fl ajuda do Senhor para cumprir esta tarefa.



Assinatura da Mãe                                                                              Assinatura do Pai

PARA DECORAR:
                                                                                                           .     .;<'

Catequista: - Como podemos chegar a ser boas pessoas?

Todos:- Para chegarmos a ser boas pessoas temos de nos aproximar de Jesus.

PARA A TUA REUNIÃO COM A CATEQUISTA
CÂNTICO: "Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei
eu louvarei, eu louvarei ao meu Senhor. (bis)
Todos unidos, alegres cantavam:
Glória e louvores ao Senhor.
Glória ao Pai, glória ao Filho, glória ao Espírito de amor
Eu louvarei.. .....
ORAÇÃO:
Rapazes: - Porque nos convidaste para Te conhecer, Muito obrigado, Senhor
Todos: - Muito obrigado, Senhor!
Meninas: - Porque nos deste uma família que se preocupa conosco. Muito obrigado, Senhor.
Todos: - Muito obrigado, Senhor!
Rapazes: - Porque conhecemos novos amigos. Todos: Muito obrigado, Senhor!
Todos: - Muito obrigado, Senhor!



SINAL DA CRUZ
Em Nome do Pai,                          Mão estendida sobre a testa
E do Filho,                                       Mão estendida sobre o peito
E do Espírito                                  Mão estendida no ombro esquerdo
Santo! Amém.                  Mão estendida no ombro direito

Minha Catequista é:..

Meus companheiros de grupo são:...


(Estes são os teus companheiros de Catequese, nestes dois anos de preparação para a Primeira Comunhão. A amizade que vai nascer e crescer entre vós há de acompanhar-vos por toda a vossa vida, seja qual for o rumo que cada um tomar).


2º ENCONTRO: A MINHA CATEQUESE SEMANAL

TRABALHA COM TEUS PAIS
Aproxima-te de teus Pais e conversa com eles sobre a sua Primeira Comunhão. Anota, abaixo, as informações deles:
1.      Com que idade fizeram a Primeira Comunhão?
2.      Onde fizeram a sua Primeira Comunhão?
3.      Quem os preparou?
4.      Quanto tempo durou a sua preparação?
5.      Os avós participaram nessa preparação

Completa os dados seguintes:
O nome da minha Catequista é: __________________________________________________ _
A Reunião da Catequese é às __ horas de ________________________________________ _
Ler, com atenção:
Um dia, Jesus estava ensinando e aproximaram-se Dele alguns pais, trazendo seus filhos para que Jesus os tocasse. Os discípulos se aborreceram, porque o barulho das crianças os importunava. Jesus, percebendo o
d
escontentamento dos discípulos, disse-lhes: "Deixei vir a Mim as criancinhas e não as impeçais, pois o Reino dos Céus é daqueles que se parecem com elas. Jesus lhes impôs as mãos" (abençoou-as).  Jesus ama as crianças e gosta que eles se aproximem Dele. Durante a preparação para a tua Primeira Comunhão vai ter a oportunidade de conhecer Jesus, pois, cada semana teus pais te falarão Dele. Nas Reuniões.de Catequese, tua Catequista também. O teu CADERNO Te ajudará muito a aprender a ser Seu amigo. Como podes ver, há muita gente que deseja ajudar-te a crescer de coração limpo, generoso e cheio de fé em Jesus que te ama.
Na semana passada, os teus pais te ensinaram uma saudação que deves fazer quando entras na Igreja para saudar Jesus presente no Sacrário sob espécies de pão, nas Hóstias consagradas.
Esta saudação tem o nome de GENUFLEXÃO.
O sinal de que há Hóstias Consagradas no Sacrário é uma Luzinha Vermelha, quase sempre, perto do Sacrário.
Todas as Igrejas e Capelas têm um Padroeiro. Escreve, a seguir, o
nome do Padroeiro da tua Igreja ou Capela:

O Padroeiro da nossa Igreja ou Capela é:  
PARA DECORAR: 2- Que disse Jesus das crianças? - Jesus disse: "Deixai vir a Mim as criancinhas e não as impeçais".
PARA A TUA REUNIÃO COM A CATEQUISTA
ORAÇÃO: Rapazes: - Senhor Jesus, nós Te pedimos que nos ajudes a ser pontuais e responsáveis nas nossas Reuniões. Todos: - Senhor, atendei a nossa prece!
Meninas: - Por todos nós, para que nos ajudes a vencer a preguiça e o desinteresse, dando-nos força para frequentar a Catequese. Todos: - Senhor, atendei a nossa prece!
Rapazes: - Por nossos pais, para que eles nos ajudem a conhecer e seguir o caminho de Jesus. Todos: - Senhor, atendei a nossa prece!

COMPROMISSO:  
Todos: - Senhor Jesus, nós nos comprometemos, durante esta semana, a conversar com os nossos pais e contar-lhes como foi a nossa Reunião de Catequese.
CÂNTICO: "DEUS É AMOR"
TODOS: - Deus é amor (bis) e quem ama permanece em Deus


- O Céu está sorrindo                                     Deus é amor



- Os campos florescendo                                                    Deus é amor.
- A gente está crescendo                                                     Deus é amor.
Tudo isso acontece por amor!
No espaço abaixo, desenha a Igreja ou Capela do teu Bairro...


LIVRO DO CATEQUISTA
1º ENCONTRO – Somos um grupo

OBJETIVO
Acolher calorosamente os integrantes do catecumenato, de forma que se sintam valorizados e individualizados no grupo.

REFLEXÃO
Observar os jovens, suas reações, sua maneira de pensar e as relações que estabelecem entre si. A dinâmica transcrita a seguir ajudará os
participantes a contarem momentos importantes de sua história e a escutarem os dos colegas.

Proclamar: 1Pd 3,8-12 - Sede todos unânimes, compassivos, fraternos e misericordiosos.

O ponto de partida do catecumenato é a experiência de vida, a amizade, a realidade social. Tudo isso estará incorporado à catequese não apenas como elemento pedagógico, mas sobretudo como parte integrante do conteúdo. A própria história do jovem e a história de seu bairro/região, cidade/vila, estado e país devem ser parte fundamental da catequese.

Para haver catecumenato, é preciso formar uma comunidade. O que a caracteriza são as relações que se criam entre seus membros. A história de vida de cada um constitui um tesouro precioso para as pessoas compreenderem-se. Nossa vida está em constante dependência e interdependência de outras pessoas.

Queremos ser uma comunidade de sentimentos sinceros, de amizade e de confiança entre irmãos. "Apesar das contradições da vida moderna, percebemos que o mais importante é o fato de estarmos unidos em busca de um objetivo comum que permita nosso reconhecimento pessoal e também o dos que nos são próximos."
Somos seres únicos e não repetíveis que construímos uma trajetória de vida com capacidade de transformar as situações e "ressígnificá-las", porque o Pai nos deu o Espírito de seu Filho para que tenhamos vida em plenitude (cf Jo 10,10).

A história de cada um é um grande presente de Deus. E o grupo tem uma função de espelho: nele encontramos a verdadeira medida de nós mesmos. Sem os outros, estaria faltando um elemento essencial para percebermos o que realmente somos.

O jovem tem um forte sentimento comunitário; não gosta de ficar isolado. Precisa de segurança e procura o grupo para compartilhar suas experiências e sentimentos, para encontrar outros jovens que pensam e sonham como ele, jovens que falam a mesma linguagem. Nesse grupo, pode falar e ser ouvido, sem ser julgado.

O grupo é lugar privilegiado de evangelização e cria ambiente favorável para a reflexão, a oração e o compromisso. O grupo será o lugar onde cada um poderá dizer sua palavra e viver a amizade como valor fundamental. A experiência vivida em grupo faz com que todos sejam, de certa maneira, aprendizes e mestres. Uma catequese pautada nesses critérios será realizada "em grupo", e não "para o grupo".

VIVÊNCIA

Dinâmica relatos da vida

Primeiro passo: Com o grupo sentado em círculo, o facilitador/catequista solicita que os participantes peguem uma folha de sulfite de qualquer cor. Em seguida, pede que façam desenhos com temas relativos à natureza (montanhas, rios, florestas etc.).
Segundo passo: O facilitador/catequista pede que todos se lembrem de fatos importantes de sua vida, envolvendo alegrias, tristezas; decepções, conquistas, encontros, desencontros. (Nesse momento, para facilitar a concentração coletiva, pode-se pôr uma música instrumental de fundo.)
Terceiro passo: O facilitador/catequista pede que os participantes escrevam sua data de nascimento no início do desenho. Em seguida, ao longo do desenho, eles traçarão uma linha do tempo com algumas lembranças marcantes de sua vida.
               Quarto passo: O facilitador/catequista convida o grupo a apresentar sua história aos demais. Nesse momento, é importante que os fatos sejam relatados sem interrupções ou comentários da turma.
Quinto passo: Novamente em círculo, o facilitador/catequista convida os participantes a compartilhar seus sentimentos, reflexões e impressões sobre a atividade.
Nessa atividade, é importante que seja estimulada a criatividade do grupo, sem pressionar os participantes a falar. Se o facilitador/catequista julgar oportuno, pode-se continuar a conversa destacando o valor de se criarem laços de amizade na vida e no grupo catecumenal. Será muito proveitoso fazer um levantamento das atitudes próprias de ser amigo( a).

ORAÇÃO
Dirigente: O primeiro passo para celebrarmos bem é nos reconhecermos como pessoas, amigos e irmãos. Somos filhos de Deus, unidos pelo Espírito Santo em um só coração! Sempre que nos reunimos para rezar, formamos o Corpo de Cristo. O amor de Cristo em nós nos faz superarmos as divisões da nossa comunidade. Portanto, quanto mais somos irmãos de fato, pela força do Espírito Santo, mais somos Corpo de Cristo. Não é por menos que a Eucaristia é o sacramento de unidade do Corpo de Cristo.

Leitor 1: “Quem busca amizade encobre as faltas; quem volta a elas, separa os amigos" (Pr 17,9).

Dirigente: Jesus nos convida para sermos seus amigos! Assim como no seu tempo formou um grupo de apóstolos e de discípulos, hoje ele nos chama para que sigamos seu caminho em comunidade.

Leitor 1: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sais meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o             seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai" (Jo 15)3-15).

Dirigente: Rezemos juntos: Pai-nosso ...

Cadê todo mundo?
A vida tem fases. Da infância à fase adulta, passamos por estágios, crescemos e alcançamos a maturidade. Através desse caminho, encontramos diversas pessoas que chegam e depois desaparecem como chegaram: de repente.
Onde estão seus amigos de infância? Aqueles pequenos e inocentes travessos e travessas que brincavam com você, seu primeiro círculo de amizades fora da família. Vários deles devem ter chegado à primeira série com você. Ali, junto com outras crianças vindas de outras escolas, você desenvolveu mais um círculo de amizades, que provavelmente estudou com você até a quarta série. Em quatro anos você aprendeu a reconhecer em quem podia confiar e quem não merecia tanta confiança assim. Aprendeu que existem gostos diferentes, vontades diversas.
Ao passar para a quinta série, alguns amigos daquele círculo anterior podem ter ido embora. Outras escolas, outras cidades e, até mesmo, outros estados. Você sente a perda, mas fazer o quê!? Prosseguir com
a vida e com os estudos. A fase daqueles amigos passou. Quem sabe alguns anos adiante eles serão encontrados novamente. Os anos se passam, e ao chegar à oitava série você descobre que muitos são amigos e outros nada têm em comum com você. E descobre também que mesmo entre os mais próximos você ainda consegue separar joio de trigo. Há amigos de verdade e amigos por interesse. Acaba o ensino fundamental e fecha-se mais um ciclo de amizades. Quem seguir adiante, estudando com você, passará por novas transformações e talvez, ao chegar ao final do ensino médio, você terá deixado de lado algumas pessoas e incluído outras pessoas em seu círculo de amizade. É normal. A fase dos amigos do "colégio" terá passado e outra fase será iniciada.
Vestibular e faculdade. Ali, poucos de seus amigos do ensino fundamental e do ensino médio estarão presentes. Eles ficaram para trás. Cadê todo mundo? Cada um seguiu seu caminho. Mas todos eles influenciaram na estruturação de seu caráter e de sua personalidade.
Na faculdade, novos círculos de amizade serão formados. Mais competitivos, agressivos e extremamente duros no trato se comparados com os amigos que deixamos para trás. Ali, aprendemos que precisamos confiar desconfiando, ajudar sem envolver-se em demasia e cobrar o que se acredita ser direito, pois a sociedade exige esse treinamento. É um filtro que reduzirá o círculo de amizades.
Paralelamente a todas essas fases, temos alguns amigos pessoais que vêm da família e da nossa vizinhança. Pessoas que, na dura época da faculdade, tomam uma grande importância, pois diante da dureza
do mundo é sempre bom ter pessoas que gostam de nós de forma desinteressada.
Há também as pessoas com quem trabalhamos, que atualmente não consideramos muito como amigos, mas sim como "colegas". Pessoas que conosco formam um time, um qrupo que persegue a meta da empresa. A tensão do convívío é sempre muito maior que o possível prazer da companhia. Fala-se mais dos defeitos do que das qualidades. Mas é um grupo importante.    .
E, de repente, nos sentimos sozinhos. Com tanta gente ao nosso redor, sentimos que falta alga. É geralmente o apelo pela busca da pessoa que seja a nossa outra "metade". Quando a encontramos, desenvolvemos com ela o mais íntimo círculo de amizade. É alguém em quem podemos confiar e formar uma união de profundo comprometimento. Chegamos ao ponto de amar esse amigo ou essa amiga de tal forma que nos casamos. Assim, mais um círculo é estabelecido em nossa vida.
Enfim, cadê todo mundo? Onde foram parar as pessoas que compartilharam fases de nossa vida? Onde ficam escondidos quando mudamos de etapa? Será que conseguimos identificar a colaboração que cada um nos dá durante. sua permanência, conosco?
Por isso é importante valorizar os amigos em cada momento da vida. Desde os da pré-escola, quando ainda nem sabemos quem eles são, até os amigos do trabalho. Cada um tem o seu valor. Não é possível viver, por exemplo, a grande amizade do casamento valorizando mais os amigos do futebol ou as amigas de longa data. Não é possível cultivar os amigos pessoais valorizando mais os amigos do trabalho.
Os amigos não desaparecem; apenas tomam, na vida, rumos diferentes dos nossos. Se negligenciamos, portanto, o valor que cada pessoa tem em nossa vida, talvez eles desapareçam para sempre.

LIVRO DO CRISMANDO
1º ENCONTRO – Somos um grupo

Proclamar: 1Pd 3,8-12 - Sede todos unânimes, compassivos, fraternos e misericordiosos.

O ponto de partida do catecumenato é a experiência de vida, a realidade social. Tudo isso estará incorporado à catequese não apenas como elemento pedagógico, mas sobretudo como parte integrante do conteúdo. A própria história do jovem e a história de seu bairro ou vila, região, cidade, estado e país devem ser parte fundamental da catequese.
Para haver catecumenato, é preciso formar uma comunidade. O que a caracteriza são as relações que se criam entre seus membros. A história de vida de cada um constitui um tesouro precioso para que as pessoas se compreendam. Queremos ser uma comunidade de sentimentos sinceros, de amizade e de confiança entre irmãos. ''Apesar das contradições da vida moderna, percebemos que o mais importante é o fato de estarmos unidos em busca de um objetivo comum que permita nosso reconhecimento pessoal e também o dos que nos são próximos."
Somos seres únicos que construímos uma trajetória de vida com capacidade de transformar as situações e "ressígniíicá-las", porque o Pai nos deu o Espírito de seu Filho para que tenhamos vida em plenitude (cf Jo 10,1 O).
A história de cada um é um grande presente de Deus. E o grupo tem uma função de espelho: nele encontramos a verdadeira medida de nós mesmos. Sem os outros, estaria faltando um elemento essencial para percebermos o que realmente somos.
O jovem tem um forte sentimento comunitário. Precisa de segurança e procura o grupo para compartilhar suas experiências e sentimentos com outros jovens que pensam e sonham como ele.
O grupo é lugar privilegiado de evangelização e cria ambiente favorável para a reflexão, a oração e o compromisso. A experiência vivida em grupo faz com que todos sejam, de certa maneira, aprendizes e mestres. Uma catequese pautada nesses critérios será realizada "em grupo", e não "para o grupo"?

ORAÇÃO

Dirigente: O primeiro passo para celebrarmos bem é nos reconhecermos como pessoas, amigos e irmãos. Somos filhos de Deus, unidos pelo Espírito Santo em um só coração! Sempre que nos reunimos para rezar, formamos o Corpo de Cristo. O amor de Cristo em nós nos faz superarmos as divisões da nossa comunidade. Portanto, quanto mais somos irmãos de fato, pela força do Espírito Santo, mais somos Corpo de Cristo. Não é por menos que a Eucaristia é o sacramento de unidade do Corpo de Cristo.

Leitor 1: "Quem busca amizade encobre as faltas; quem volta a elas, separa os amigos" (Pr 17, 9).

Dirigente: Jesus nos convida para sermos seus amigos! Assim como no seu tempo formou um grupo de apóstolos e de discípulos, hoje ele nos chama para que sigamos seu caminho em comunidade.

Leitor 1: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não' vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai" (Jo 15,13-15).

Dirigente: Rezemos juntos: Pai-nosso ...

Cadê todo mundo?
A vida tem fases. Da infância à fase adulta, passamos por estágios, crescemos e alcançamos a maturidade. Através desse caminho, encontramos diversas pessoas que chegam e depois desaparecem como chegaram: de repente.
Onde estão seus amigos da infância? Aqueles pequenos e inocentes travessos e travessas que brincavam com você, seu primeiro círculo de amizades fora da família. Vários deles devem ter chegado à primeira série com você. Ali, junto com outras crianças vindas de outras escolas, você desenvolveu mais um círculo de amizades, que provavelmente estudou com você até a quarta série. Em quatro anos você aprendeu a reconhecer em quem podia confiar e quem não merecia tanta confiança assim. Aprendeu que existem gostos diferentes, vontades diversas.
Ao passar para a quinta série, alguns amigos daquele círculo anterior podem ter ido embora. Outras escolas, outras cidades e, até mesmo, outros estados. Você sente a perda, mas fazer o quê!? Prosseguir com a vida e com os estudos. A fase daqueles amigos passou. Quem sabe alguns anos adiante eles serão encontrados novamente. Os anos se passam, e ao chegar à oitava série você descobre que muitos são amigos e outros nada têm em comum com você. E descobre também que mesmo entre os mais próximos você ainda consegue separar joio de trigo. Há amigos de verdade e amigos por interesse. Acaba o ensino fundamental e fecha-se mais um ciclo de amizades. Quem seguir adiante, estudando com você, passará por novas transformações e talvez, ao chegar ao final do ensino médio, você terá deixado de lado algumas pessoas e incluído outras em seu círculo de amizade. É normal. A fase dos amigos do "colégio" terá passado e outra fase será iniciada.
Vestibular e faculdade. Ali, poucos de seus amigos do ensino fundamental e do ensino médio estarão presentes. Eles ficaram para trás. Cadê todo mundo? Cada um seguiu seu caminho. Mas todos eles influenciaram na estruturação de seu caráter e de sua personalidade.
Na faculdade, novos círculos de amizade serão formados. Mais competitivos, agressivos e extremamente duros no trato se comparados com os amigos que deixamos para trás. Ali, aprendemos que precisamos confiar desconfiando, ajudar sem envolver-se em demasia e cobrar o que se acredita ser direito, pois a sociedade exige esse treinamento. É um filtro que reduzirá o círculo de amizades.
Paralelamente a todas essas fases, temos alguns amigos pessoais que vêm da família e da nossa vizinhança. Pessoas que, na dura época da faculdade, tomam uma grande importância, pois diante da dureza do mundo é sempre bom ter pessoas que gostam de nós de forma desinteressada.
Há também as pessoas com quem trabalhamos, que atualmente não consideramos muito como amigos, mas sim como "colegas". Pessoas que conosco formam um time, um grupo que persegue a meta da empresa. A tensão do convívio é sempre muito maior que o possível prazer da companhia. Fala-se mais dos defeitos do que das qualidades. Mas é um grupo importante.
E, de repente, nos sentimos sozinhos. Com tanta gente ao nosso redor, sentimos que falta algo. É geralmente o apelo pela busca da pessoa que seja a nossa outra "metade". Quando a encontramos, desenvolvemos com ela o mais íntimo círculo de amizade. É alguém em quem podemos confiar e formar uma união de profundo comprometimento. Chegamos ao ponto de amar esse amigo ou essa amiga de tal forma que nos casamos. Assim, mais um círculo é estabelecido em nossa vida.
Enfim, cadê todo mundo? Onde foram parar as pessoas que compartilharam fases de nossa vida? Onde ficam escondidos quando mudamos de etapa? Será que conseguimos identificar a colaboração que cada um nos dá durante sua permanência conosco?
Por isso é importante valorizar os amigos em cada momento da vida. Desde os da pré-escola, quando ainda nem sabemos quem eles são, até os amigos do trabalho. Cada um tem o seu valor. Não é possível viver, por exemplo, a grande amizade do casamento valorizando mais os amigos do futebol ou as amigas de longa data. Não é possível cultivar os amigos pessoais valorizando mais os amigos do trabalho.
Os amigos não desaparecem; apenas tomam, na vida, rumos diferentes dos nossos. Se negligenciamos, portanto, o valor que cada pessoa tem em nossa vida, talvez eles desapareçam para sempre.

LIVRO DA FAMÍLIA
Apresentação

Bem-vindos à comunidade de fé de nossa paróquia! Seu filho ou afilhado receberá a Crisma, mas todos (comunidade, catequistas, pais e padrinhos) renovaremos nosso compromisso de fé, esperança e caridade com o Espírito que se difundirá sobre nós.
Durante a preparação para a Confirmação, o itinerário a ser percorrido deverá também ser partilhado e aprofundado em casa. Trata-se não apenas de uma lição a mais, ou de um conteúdo apreendido, mas muito mais de um processo a ser interiorizado e testemunhado por toda a família. Isso implica convicções, valores e fé que levem o jovem e sua família a uma forma própria de encarar a vida, estabelecer relações e dar significado à existência.
Esperamos que a novidade do Reino atinja toda a vida familiar. Se um membro cresce espiritualmente, todos se beneficiam de sua maturidade, pois compartilham aquela pérola ou o tesouro pelos quais vale a pena vender tudo a fim de adquíri-los (cf. Mt 13,44-46).
O fato de Jesus Cristo ter nascido, e ter sido educado, em um ambiente marcado pelos relacionamentos familiares deverá nos ajudar a continuar valorizando nossa família como lugar de promoção do verdadeiro sentido da vida, onde acontece o processo de amadurecimento da fé em Jesus Cristo.
Esta preparação crismal se dispõe em três volumes: Livro do Catequista, Livro do Crismando e Livro da Família. Seu objetivo é promover uma reflexão comum sobre temas fundamentais para a vivência da fé.
O Livro da Família, na Introdução, aponta para a educação da fé que deve crescer e amadurecer. O primeiro encontro é vital para estabelecer as bases e objetivos do catecumenato a ser trabalhado por todos. Os temas mais polêmicos (sexualidade e drogas) exigem um aprofundamento consciencioso. Os encontros sobre o Reino requerem a conversão para o seguimento de Jesus. E, por fim, o estudo sobre a Igreja e os sacramentos questiona nossa participação e envolvimento na comunidade como resultado de todo o processo.

1º ENCONTRO – Catecumenato Crismal

OBJETIVO

Apresentar a equipe, os objetivos e a metodologia do catecumenato crismal a fim de motivar a colaboração dos familiares.

REFLEXÃO
Proclamar: Mc 1,14-20 - Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.

Jesus inaugura um tempo novo, no qual irrompe a graça da salvação. O Reino de Deus chegou. O Senhor convoca a cada um para seguir seus passos e ter a vida em seu nome. Agora, cabe a nós converter-nos para acolher a Boa-Nova.  Queremos ser discípulos do Mestre e, por isso, sua Palavra será nossa orientação de vida.
"Um catecumenato de Confirmação pretende ser um processo de amadurecimento, no qual os próprios jovens são protagonistas e agentes de sua educação. O catecumenato de Confirmação pretende atingir a 'pessoa' do jovem, ajudá-lo a descobrir quem é, suas possibilidades e a forma de relacionar-se com o mundo, ajudá-lo a adquirir critérios pessoais, para poder enfrentar sua vida e dar respostas originais. O catecumenato pretende criar condições necessárias para cada membro se desenvolver livremente, superando tudo o que impede sua auto-realização.
O objetivo, portanto, é colocar o jovem em diálogo consigo mesmo, com sua vida e com as circunstâncias que envolvem sua vida, seus familiares, seus relacionamentos sociais. [ ... ]. Diálogo difícil, mas necessário, para alcançar a maturidade de um projeto de vida pessoal, não imposto pela sociedade massíficadora".
Para alcançar os objetivos, a forma de conceber o grupo de catequizandos é de suma importância. Não se trata de curso, de escola, nem mesmo de um aprendizado doutrinal apenas. Antes, quer-se estabelecer um clima de confiança entre jovens, catequistas e família que propicie a partilha de vida, a criação de laços de amizade e a confiança recíproca. Uma relação familiar que permita ir além da superficialidade e do mero barulho, para formar o espírito de comunidade no grupo catecumenal.
Há que propiciar a experiência de vida comunitária, pois a catequese tem o objetivo de promover a integração do crismando na vida da comunidade. A convivência comunitária quer facilitar a alegria de partilhar a experiência do encontro com Cristo. Dela decorrem as outras atitudes próprias do espírito catecumenal: pôr
em comum o projeto de vida, as situações familiares, o envolvimento afetivo, as atividades esportivas; e aprofundar situações mais cuidadosas, como o uso de cigarro, de anfetamina ...
O catecumenato utiliza uma metodologia que combina três elementos: o anúncio da fé, particularmente pelo aprofundamento da Palavra; a celebração da fé, mediante vivências litúrgicas; o compromisso com a fé, através da prática de vida cristã. Propõe o anúncio em pequenas celebrações para o grupo e procura revelar o significado dos sinais e gestos que a liturgia reza, Ensina que a mesma graça dada na celebração prossegue na vida, pois o crismando irá praticar na vida aquilo que experimentou com a razão e consentiu na oração. Portanto, deve anunciar aos outros (testemunhar) a sua nova maneira de ser.
Todo o processo está centrado na Páscoa de Cristo. Por isso, é de grande valor a participação continuada na Eucaristia dominical e no ciclo pascal. A iniciação cristã é a identificação existencial do crismando na Páscoa de Cristo, e seu centro é o Tríduo Pascal.
               O  catecumenato é concebido como a escola de discípulos. Estes seguem o Mestre e devem aprender a discernir os acontecimentos de sua vida diária, os fatos do mundo, as correntes de pensamento ... segundo a mentalidade do Evangelho. A obtenção de atitudes cristãs constituirá o termômetro de avaliação e assimilação das atividades catecumenais.
Mais do que explicar um saber religioso, o catecumenato procura revelar, à luz do mistério de Cristo, o sentido cristão da vida, das experiências de vida dos jovens; pretende ensinar aos jovens que os valores sobre os quais querem construir sua personalidade adquirem uma significação mais autêntica na própria pessoa de Jesus. Será, portanto, o catecumenato uma catequese sobre a vida à luz da fé.
Também deverá ser apresentado aos jovens o trabalho que a comunidade realiza - visitas às famílias, festividades, celebrações, reuniões, trabalhos pastorais - para aguçar-lhes a curiosidade de conhecer sua comunidade paroquial e dar-se conta da necessidade de sua participação.

DICAS EDUCATIVAS
O início do catecumenato constitui uma excelente oportunidade para aprofundar as linhas de um projeto de vida com o jovem. Muito além da simples escolha da profissão, trata-se de ajudar o jovem a organizar sua vida a curto, médio e até longo prazo, a perceber como os valores espirituais oferecem a base das escolhas de vida, como estes implementam tenacidade, coragem e perseverança para alcançar os ideais, como também em que condições estes deverão ser perseguidos.
Por ocasião do início do catecumenato, será oportuno que pais e responsáveis aprofundem com os jovens as implicações das opções "que fazemos na vida, segundo o princípio paulino, a mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém (lCor 6,12). No fundo está em jogo o encontro de fé com a pessoa e a prática de Jesus Cristo, que dá um rumo decisivo na vida, abre um novo horizonte e, consequentemente, requer a aceitação de um projeto de vida baseado em seu Evangelho.
O projeto de vida, ou seja, o acompanhamento e orientação por parte da família sobre o que o jovem fará, é importantíssimo nesta etapa. ''A maioria dos 34 milhões de jovens brasileiros representa um dos segmentos populacionais mais fortemente atingidos pelos mecanismos de exclusão social [ ... ]. A juventude é especialmente atingida pelas desigualdades do sistema educacional, pelas mudanças no mundo do trabalho e, ainda, é o segmento etário mais destituído de apoio de redes de proteção social.'
Em um sistema em que a maioria sofre com a disparidade de renda, o acesso restrito à educação de qualidade e frágeis condições para a permanência nos sistemas escolares, o desemprego e a falta de qualificação para o mercado de trabalho, a descoberta de Cristo no Evangelho abre o horizonte dos grandes ideais que só podem ser alcançados pela valorização do estudo e do trabalho. Daí a urgência de a família apoiar e acompanhar o jovem nesta fase de transição até que conclua necessariamente o ensino médio e, se possível, um curso superior, a fim de estabilizar-se profissionalmente.
Outro ponto fundamental para ser tratado nestes primeiros passos é o reforço ou retomada da missa dominical como centro da vida cristã, como meio habitual de assumir a Páscoa de Cristo na entrega da própria vida. A meta da iniciação cristã não é a Confirmação em si, mas sim a participação ativa, consciente e
frutuosa na Eucaristia da comunidade e sua correspondente continuidade na vida diária. E aqui entra a importância de a família levar a sério esse compromisso com a comunidade de fé.




Oração pela família                   
PE. ZEZINHO. CD Oração pela família. São Paulo, Cornep, 1998.


Que nenhuma família
Comece em qualquer de repente
Que nenhuma família
Termine por falta de amor
Que o casal seja um para o
outro De corpo e de mente
E que nada no mundo
Separe um casal sonhador
Que nenhuma família
Se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira
N o lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue
A viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, no
hoje E em função de um depois

Que a família comece
E termine sabendo aonde vai
E que
o homem carregue
Nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu De ternura, aconchego e calor E que os
filhos conheçam a força brota do amor   

Abençoa, Senhor, as famílias, amém!
Abençoa, Senhor, a minha também!
Que marido e mulher Tenham força de amar sem
medida
Que ninguém vá dormir Sem pedir ou sem dar seu
perdão
Que as crianças aprendam no
colo O sentido da vida
Que a família celebre A partilha do abraço e do pão
Que marido e mulher não se
traiam Nem traiam seus filhos
Que o ciúme não mate a
certeza Do amor entre os dois
Que no seu firmamento A estrela que tem maior brilho
Seja a firme esperança de um céu Aqui mesmo e depois...



FONTE:

CATEQUESE FAMILIAR – Núcleo de Divulgação e Apoio
RUA 310    Nº 667
88220-000 – ITAPEMA – SC
Tel (Fax): 47.3268.1918


Paróquia São Paulo Apóstolo – Areia Branca – Petrolina/PE
Paróquia Santa Luzia – COHAB Massangano – Petrolina/PE
Paróquia Santa Terezinha – COHAB VI – Petrolina/PE
Paróquia Santa Rita de Cássia – Gercino Coelho – Petrolina/PE

Coordenação Diocesana de Catequese Familiar

Altamirando – Rejane – Wilson – Ir. Fátima – Pe. Malan














MANUAL DO CATEQUISTA DE CRIANÇAS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
SEGUNDO ANO
INTRODUÇÃO

Amigo CATEQUISTA:
Creio que o teu primeiro ano como Catequista de Crianças, neste tipo de "Catequese Familiar", tenha constituído para ti uma experiência extraordinariamente enriquecedora. Agora, te convido a continuares nessa tarefa, por mais um ano.
OBJETIVO DO SEGUNDO ANO:
No decorrer deste segundo ano, a família deverá chegar a assumir seu compromisso de Cristãos leigos. Nas Reuniões deste segundo ano, iremos descobrindo que todos os cristãos são chamados pelo Senhor, em virtude do seu Batismo, a colaborar na missão da Igreja que consiste na Evangelização e transformação do mundo em que vivemos. Cada família é chamada a prestar esta colaboração, segundo seus talentos e possibilidades, tanto nas atividades pastorais da própria comunidade em que vive, como nas atividades temporais, nos diversos campos, onde a sua presença se concretiza.
Entre os Compromissos concretos que a família poderá assumir, após a Primeira Comunhão, estão:
- Participar das atividades pastorais da comunidade;
- Colaborar em trabalhos de mentalização, promoção e desenvolvimento, levando sobretudo, aos vizinhos, os valores do Evangelho;
- Exercitar a criatividade, descobrindo sempre novos modos de concretizar o amor ao próximo.
CONTEÚDOS:
O segundo ano é composto de 30 Reuniões, divididas em quatro etapas.
Cada etapa é encenada com uma Celebração:
* A primeira etapa focaliza, de modo especial, "O Nosso Compromisso Batismal", e é composta de 12 Reuniões. Durante elas, abordaremos, como assuntos principais, o Batismo, os Mandamentos e as Bem-Aventuranças.
Esta primeira etapa terá seu ponto máximo na Celebração: "A renovação do nosso
compromisso Batismal".
* A segunda etapa tem por tema "A Igreja Povo de Deus". É composta de 4 Reuniões. Nelas refletiremos sobre a Igreja, os Sacramentos e a Oração.
Termina com a Celebração: "O Espírito Santo conduz a Igreja".
* A terceira etapa tem como assunto geral "A Igreja celebra a Eucaristia" e tem 8 Reuniões, todas elas sobre a Eucaristia. O fim desta etapa é marcado por uma Celebração da "Eucaristia ".
* A quarta etapa trata de um importantíssimo assunto: "Os diversos ministérios (serviços) na Igreja". Esse tema será tratado em 7 Reuniões, em que se destacam: Nossa Senhora, os Pastores da Igreja e a missão do Leigo na Igreja. Esta quarta etapa, bem como o Segundo Ano de Catequese Familiar, terminam com a Celebração do "Envio. "

METODOLOGIA:

A Metodologia deste Segundo Ano é semelhante à do Primeiro Ano. A novidade está, além de novos assuntos, em atividades destinadas a despertar um progressivo interesse das crianças em assumirem diversos compromissos.
Neste sentido, o Catequista irá, lentamente, delegando responsabilidade como: faze!' a Oração inicial, preparar a mesa e o altar, cuidar de uma planta por um certo espaço de tempo, etc.

Visto que as "Celebrações "o no fim de cada etapa, são uma espécie de chave de ouro a fechar esta etapa, pede-se que os Catequistas se empenhem ao máximo na preparação destas "Celebrações ".

A novidade mais saliente deste Segundo Ano está numa atividade chamada "Promessa " atividade que consiste em entregar a uma criança, cada semana, o cuidado de zelar duma planta. Este exercício passa a ser feito depois de cada um fazer, perante o grupo, a promessa de, quando for a sua vez, cuidar dessa planta. Se realizada com esmero, essa experiência pode ser um excelente meio de estimular, na criança, uma séria de valores como: responsabilidade, confiança em si mesma, espírito de equipe, serviço e preocupação pelos outros e pela natureza, etc. Essa atividade deve merecer toda a atenção e carinho do Catequista, tendo-a sempre presente na Reunião.

Amigo Catequista: A igreja está empenhada numa "Nova Evangelização", nova em seus métodos, em seu ardor e em suas realizações. A Catequese Familiar é uma resposta nossa a esta preocupação da Igreja. Por meio deste nosso trabalho, conseguiremos levar, a pouco e pouco, a Mensagem de Salvação que Cristo nos trouxe, às famílias e, por elas, ao povo de nosso país, povo tão desesperançado e sofredor. Teu trabalho é um excelente' testemunho de amor ao próximo, amor que resume toda a Lei e os Profetas e que é garantia de felicidade, já neste mundo e na vida com Deus para sempre. "Faz isto e viverás"(Lc 10,28).
1º ENCONTRO: COMECEMOS DE NOVO

PARA O CATEQUISTA:

1 - Os seres humanos precisam de crescer como pessoas.

Quando falamos em "crescer como pessoas", queremos significar um certo desenvolvimento, um certo aperfeiçoamento, isto é, conseguir um certo progresso em tudo o que nos for possível. Cada um de nós recebeu dons diferentes. Jesus compara a nossa situação à de um patrão que entrega a cada um de seus empregados diferentes somas de dinheiro, para que cada um administre a soma que lhe coube: "ao primeiro deu cinco talentos de ouro, ao segundo deu dois talentos e ao terceiro deu apenas um talento; segundo a capacidade de cada um. Depois de muito tempo, esse patrão voltou a pedir contas a esses empregados "(Mt 25,15-19).
Cada qual deve desenvolver os talentos (qualidades, aptidões) que recebeu e pô-los ao serviço dos demais. Assim, por exemplo, se alguém é bom no desenho, deverá estudar e praticar para aperfeiçoar esta sua qualidade, aprendendo uma profissão que lhe permita exercer seu talento, em beneficio próprio e alheio.
Um outro sinal de crescimento, nota-se quando as pessoas "amadurecem", testemunhando esse seu amadurecimento em obras de sabedoria, justiça e bondade, deixando de atuar sob impulsos momentâneos, como as crianças. Esta sabedoria se traduz, na prática, pela escolha daquelas alternativas que contribuem para o desenvolvimento e enriquecimento da pessoa como um todo, assumindo-as com tenacidade e perseverança. "A pessoa verdadeiramente madura encara a vida como um serviço" (Jo 13,12-15) prestado, antes demais, aos seus, e depois aos outros. Só uma pessoa que conseguiu crescer de forma sadia e harmoniosa, poderá ajudar outros a crescer.

2 - A Catequese Familiar: Uma excelente oportunidade de crescer.
Se olharmos um pouco para trás, reconheceremos que houve algum crescimento, mais notório nuns que noutros. Esse progresso é resultado de um contato com Deus através de Sua Palavra. Como meta para o Primeiro Ano, nos propusemos: "melhorar a nossa vida Cristã, como fruto de nosso reencontro com Jesus". Qual terá sido o grau desta melhoria? A cada um cabe a resposta. Agora pretendemos dar um passo em frente, expresso do seguinte modo: "Assumir os nossos compromissos de Leigos Cristãos". Este compromisso que nos propomos vai concretizar-se na nossa proposta diária ao convite que o Senhor nos fez, no dia do nosso Batismo: "Ide também vós para Minha vinha"(Mt 20,4 e 7).
Cada um se comprometerá segundo seus talentos e capacidade. Este ano constituirá uma ótima oportunidade para desenvolver estes talentos, enriquecendo-nos a nós próprios, para amanhã podermos dividir com outros algo da nossa "riqueza" interior, lembrando-nos sempre que ninguém dá o que não tem.

DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO

Para descobrirmos os sinais do nosso crescimento diante de Deus, da família e do grupo, como fruto da nossa amizade com o Senhor.
Para que nos reunimos:

a) - Olhemos a vida. Acolhimento ................ .
Conversar com cada uma das crianças sobre o que fizeram durante as férias.
Que todos digam alguma coisa

Oração: Após o Sinal da Cruz, convida as crianças a repetirem as tuas palavras: "Senhor Jesus, nós Te damos graças por esta Reunião. Hoje Tu nos reúnes,de novo, para Contigo darmos uma olhada na nossa caminhada. Graças Te damos, Senhor. Queremos, neste momento, pedir a intercessão de Tua Mãe, para a nossa caminhada deste ano, cantando:
1. Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás.
Contigo, pelo caminho, Santa Maria vai.
Refr.: Ó, vem conosco, vem caminhar, Santa Maria, vem (bis)

Atividade:- Convida cada criança a responder a estas três perguntas:
             1 - Qual foi a tua maior alegria, nestas férias?
                        2 - Qual a tua maior tristeza?                                                                             !...
                          3 - Nomeia três coisas boas que tenhas feito durante as férias?
b) - A fé ilumina a vida. Após todos terem respondido, lê para eles a Parábola dos Talentos (Mt 25, 14-27), lembrando que "Talento" aqui significa qualidade e capacidade que Deus nos dá e que precisamos desenvolver para poder dar seus frutos para nós e para as outras pessoas. A Catequese Familiar é uma ótima oportunidade que nos é dada para desenvolvermos e fazer- mos frutificar os dons que Deus nos deu.

c) - Celebremos a fé. Convida as crianças a se levantarem para a Oração. Sobre uma mesa colocada no centro do grupo ou sobre o ALTAR põe-se a Bíblia e, ao lado desta, uma planta num vaso. Uma vez tudo em ordem, o Catequista estimula as crianças com estas palavras:
Amigos:
"Vocês podem ver que, sobre esta mesa, ao lado da Bíblia, há uma plantinha. Para que ela P9ssa crescer, vai precisar de sol, de água, de adubo e dos nossos cuidados. assim, ela viverá e continuará crescendo. Desde a raiz às folhas, esta plantinha utiliza todos os seus recursos para poder aproveitar de tudo isto. Esta plantinha representa cada um de nós e vai nos acompanhar em todas as nossas Reuniões para nos lembrar a tarefa que temos de, à semelhança de Jesus, crescermos em idade, sabedoria e amor de Deus.A cada semana, um de nós vai ter a oportunidade de levar esta plantinha para sua casa, onde lhe dispensará os cuidados de que ela necessita. No final do ano, um representante de nosso grupo a entregará ao representante de um grupo do Primeiro Ano ou ao Catequista. "

Neste momento, o Catequista começa o Cântico do início: "Pelas estradas da vida .... ".
Terminado o Cântico, lê com as crianças o Compromisso que vem Caderno da Criança:

Senhor: Com muita responsabilidade, quero renovar o meu compromisso de preparação para a Primeira Comunhão, compromisso que fiz quando iniciei a Catequese Familiar. Por isso, comprometo-me a:
- Conversar cada semana com meus pais.
- Assistir à Reunião com o meu Catequista.
- Fazer, com responsabilidade, as tarefas do meu Caderno.
- Cumprir o meu compromisso semanal.
Seguidamente, o Catequista apresenta a criança que, nesta .semana, leva a planta para a sua casa. Esta criança, por sua vez, vai à frente da mesa ou do Altar onde esta a Bíblia e a planta para fazer a Promessa, diante de todo o grupo, de cuidar desta planta. Feita a promessa, recebe a planta. Com a planta nas mãos, o Grupo de crianças lhe pergunta:
   Grupo         Te comprometes a cuidar desta planta, ajudando-a a crescer, durante a semana?
   Criança      Sim, me comprometo, porque Deus Lhe deu a vida e a mim me deu a tarefa de cuidar dela, ajudando-a a crescer.

PARA DECORAR:
Catequista: - Como cresceu o Menino Jesus?
Todos: - O Menino Jesus cresceu "em Sabedoria, em idade, em graça, diante de Deus e dos homens".
Catequista: - Como podemos crescer como pessoas?
Todos: - Crescemos como pessoas com a ajuda de Deus, o apoio de nossos pais e amigos e com o nosso esforço pessoal.
Despedida: Se despedem uns dos outros, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

2º ENCONTRO: NÓS FOMOS BATIZADOS
PARA O CATEQUISTA:

1.     Jesus nos deixou o Batismo.

Após a Sua Ressurreição, Jesus entregou a Seus discípulos o Dom do Batismo. Eis as palavras de Jesus;
"Ide e fazei que todos os povos sejam Meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo o que vos tenho mandado" (Mt 28,19-20).
Logo que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no dia de Pentecostes, eles começaram a pregar a Boa Nova de Jesus, batizando os que aceitavam Jesus como Salvador. Vejamos as palavras dos Atos dos Apóstolos ( Atos 2, 41): "Os que acreditarem (em Jesus) foram batizados. E, naquele dia, cerca de três mil pessoas aderiram à fé dos Apóstolos". Este acontecimento marcou o início da Igreja. Desde então, a Comunidade Cristã não cessou de pregar o Evangelho e de batizar às pessoas que aceitaram Jesus como Salvador dos homens.   .

2. Frutos do Batismo.
   Pelo Batismo passamos a ser:
a)- Filhos de Deus, consagrados pelo Espírito Santo.
São João nos diz: "Vêde com que amor o Pai nos amou, ao querer que fôssemos chamados Filhos de Deus. E, de fato, o somos" (1 Jo 3, 1).
b)- Membros da Igreja. Ao sermos filhos do mesmo Pai, somos irmãos. Pelo Batismo, passamos a fazer parte da Igreja, Povo de Deus. Como numa verdadeira Família, nenhum cristão pode viver isolado, indiferente aos problemas de seus irmãos. Logo, desde o início da igreja, os seguidores de Cristo receberam o nome de "Cristãos" (At 11, 26). Todos os batizados participam da vida de Cristo.
c)- Templos do Espírito Santo.É daqui que vem a grande dignidade do nosso corpo, transformado, pelo Batismo, em Templo de Deus. São Paulo é bem claro ao dizer: "Não sabeis, porventura, que o vosso corpo é Templo do Espírito Santo, que habita em vós, que recebestes de Deus e que, portanto, não vos pertenceis a vós mesmos?" (1 Cor 6, 19). E ainda: "Não sabeis que sois Templos de Deus e que o Espírito Santo habita em vós? Se alguém destrói o Templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o Templo de Deus, que sois vós, é Santo" ( 1 Cor 3, 16).
Por estas passagens, descobrimos a dignidade do nosso corpo, que devemos respeitar, bem como o do próximo, evitando inclinações ou ações que aviltem esta dignidade.
d)- Perdoados de nossos pecados.
Pelo Batismo, é perdoado o pecado original. Quando o Batismo é recebido por um adulto, também os pecados pessoais desse adulto são perdoados.

3. O Batismo é para todos.
Jesus o disse com clareza: "Batizai todos os povos". É para responder a este pedido de Jesus que a Igreja (Comunidade dos Seguidores de Cristo) se vem empenhando, desde o Pentecostes, no sentido de enviar missionários que levem o Evangelho e o Batismo até os últimos confins da terra. Apesar de todo o esforço da Igreja, dos 5,4 bilhões de habitantes da terra, apenas 1,5 Bilhão são batizados e destes só cerca de 900 milhões são católicos. Na Igreja católica há o hábito de batizar as crianças para que estas possam, desde pequenas, ter as graças próprias do sacramento do Batismo.

DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO

Para compreendermos melhor o que é Batismo e que frutos o Batismo nos dá.
Para que nos Reunimos:

a) - Olhemos a vida:- Acolhimento ........................... como de costume

Oração: Todos fazem o sinal da Cruz e logo o Catequista diz:
"Senhor Jesus, nós Te damos graças por esta Reunião. Pedimos-Te que nos acompanhes para nos ajudares a compreender melhor o presente que é o Batismo ".

Agradeçamos a Deus este presente, cantando:
1.  Em coro, a Deus louvemos, eterno é o Seu Amor.
    Pois Deus é admirável, eterno é o Seu Amor.
    Refr.: - Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor (bis).
2.  Criou o Céu e a Terra, eterno é o Seu Amor.
       Criou o Sol e a Lua, eterno é o Seu Amor. Por nós ....................... .
Atividade: O Catequista pede às crianças para observarem a foto que está nos seus Cadernos. Pede-lhes depois para contarem, se já assistiram ao Batismo de alguém, como foi a cerimônia na igreja e a festa em casa (se houve festa).

b) - A fé ilumina a vida.
Os presentes que as pessoas dão umas às outras são sinais da amizade que há entre essas pessoas. Quando a gente gosta de alguém, aproveita, por exemplo, o seu aniversário para lhe dar um presente. O presente é uma prova de amor. Deus ama tanto as pessoas que lhes deu muitos presentes: A vicia, a natureza com toda a sua beleza e riqueza, a companhia das pessoas, etc. Mas o amor de Deus por nós é tão grande, que não se contentou em dar-nos apenas estas coisas. Ele chegou ao extremo de nos dar, como presente, Seu próprio Filho Jesus. Jesus, após a Sua ressurreição, e antes de "partir" para o Pai, nos deixou um presente de valor incalculável: o Batismo. Ele nos entregou esse presente, quando disse aos discípulos: "Ide e fazei de todos os povos Meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". O Batismo produz, naqueles que o recebem, vários frutos. Ei-los:
- Toma-os Filhos de Deus. Por isso, todos os batiza dos são irmãos, filhos do mesmo Pai.
- Faz deles Membros da Igreja. Os cristãos formam o "Povo de Deus", a Igreja, uma verdadeira família, onde cada um deve se preocupar com os demais.
- Transforma-os em Templos do Espírito Santo. Por isso, o nosso corpo é o lugar sagrado onde habita o Espírito Santo.              .
- Perdoa-Ihes os pecados. Pelo Batismo, começamos uma vida nova, assistida pela força do Espírito Santo. Auxiliados por esta força, podemos vencer as tentações e levar uma vida digna de Filhos de Deus.

c) - celebremos a fé.
O Catequista convida as crianças a colocarem-se em roda da mesa ou altar, onde está a Bíblia, um copo com água e a planta.
Seguidamente, começam a Oração com o Cântico:
"Em coro a Deus Louvemos......... .
Terminado o Cântico, pede às crianças que lembrem e pensem em tudo aquilo que, no ano passado, afetou o bom funcionamento do grupo de Catequese, como: desordem, irresponsabilidade, brigas, falta de pontualidade, etc.Logo depois que cada um se lembrou de alguma coisa errada que tenha feito, se aproxima do Altar, molha os dedos na água, dizendo ao mesmo tempo: "Senhor, limpa-me de minhas faltas e ajuda-me a viver o meu Batismo ".
Quando todos fizeram este gesto e disseram estas palavras, pegam nos seus Cadernos e, juntos, dizem o Compromisso que lá vem:
"Senhor Jesus, ajuda-me, durante esta semana, a lembrar muitas ve.:es: "O meu corpo é Templo de Deus ".
A Promessa: É o momento da promessa. Procede-se da mesma maneira da semana passada. O Catequista comenta, antes, que nós, cristãos, pelo Batismo, morremos para uma maneira de viver e renascemos para uma vida nova, como aconteceu com esta planta que foi semente, essa semente morreu para dar urna vida nova: esta planta.

PARA DECORAR:
Rapazes:  -  Que é o Batismo?
Meninas:  -  O Batismo é o Sacramento que nos toma Filhos de Deus, Templos do Espírito Santo e Membros da Igreja.
Meninas:  -  Que pecados perdoa o Batismo?
Rapazes:  -  O Batismo perdoa todos os pecados.
Despedem-se, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

MANUAL DOS PAIS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
SEGUNDO ANO
1. COMECEMOS DE NOVO
2.      NÃO HÁ AVALIAÇÃO A FAZER.
3.PARA QUE NOS REUNIMOS HOJE: Para revermos como o 1º Ano de Catequese Familiar contribuiu para o nosso crescimento, como pessoas, casal, família e grupo.
3. DINÂMICA A CARGO DO ANIMADOR que pedirá aos membros do grupo se compenetrem da importância desta! reunião cujo assunto está no quadro acima.
Perguntemo-nos:
- Sentimo-nos contentes no nosso grupo?
- Em que sentido a participação no grupo nos ajudou?
- Em que se nota que estamos mais perto de Deus?
- Com que disposições estamos começando este Ano?
4. APRENDEMOS DE JESUS E DA IGREJA.
Este novo ano de Catequese Familiar vai ser excelente, porque nos ajudará a todos a crescer como pessoas, como pais, como filhos de Deus, como membros da Igreja e como responsáveis pela construção de uma sociedade melhor.
Esta é a razão de ser da Catequese Familiar: ajudar pais e filhos a olharem suas vidas à luz da Palavra de Deus, de modo a melhorarem suas maneiras de pensar, ser e agir, nos mais diversos aspectos.
a - Crescer como  pessoas. Jesus compara a nossa situação à de um patrão que entrega a seus empregados a administração de diferentes quantias de dinheiro: “Ao primeiro deu cinco talentos de ouro; ao segundo deu dois, e ao terceiro deu apenas um, dando a cada um, segundo a sua capacidade. Muito tempo depois, o senhor voltou e pediu-lhas contas" (Mateus 25, 15, 19). Cada um de nós recebeu de Deus dons diferentes. Uns temos mais saúde que outros. Uns somos mais calmos, outros mais agitados. Uns mais hábeis e criativos, outros, acomodados. Uns, de semblante mais alegre e outros de cara mais "fechada". Uns, de vontade mais decidida, outros mais tímidos.
Apesar de todas estas diferenças, todos somos chamados a progredir. O importante é não deixar morrer em nós o desejo de melhorar, aproveitando os talentos que recebemos de Deus.
Ao lermos e refletirmos sobre a Palavra de Deus, é-nos dada uma oportunidade única para reconhecermos as falhas humanas, pessoais ou alheias.
Ninguém nasce sábio, nem perfeito. O Caminho do Evangelho nos ensinará a descobrir nossas limitações e encontrar os caminhos de as superar.
Perguntemo-nos:
- Notei algum progresso especial em algum membro de nosso grupo?
- O exemplo de alguma pessoa do grupo me animou a melhorar?

b - Crescer como casal. No casal, não basta que cada um melhore. É necessário que essa melhoria se dê como casal unido. Esta melhoria nota-se nas conversas, quando se ouvem expressões como estas: nós pensamos assim","nós queremos tal coisa'; nós gostaríamos de ter isto ou aquilo"; em vez de EU. E maravilhoso ouvir um casal falar desse modo. Isso significa que eles conversam muito sobre os diversos pontos de vista, acabando por se acertar em assuntos sobre os quais divergiam.
A primeira meta daqueles que resolvem formar um lar é chegarem a formar uma unidade nova: o casal. Jesus insistiu nisso, ao ensinar: "Não lestes que o Criador; no princípio os fez homem e mulher e lhes disse: O homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher e os dois formarão um só! De maneira que não são mais dois mas um só" (Mt 19, 4-6).
No casal, marido e mulher continuam sendo diferentes. É nesta diferença que está a riqueza da complementaridade. Se, porém, um deles pretende dominar o outro, acaba o casal.
O HOMEM é homem e a MULHER é mulher. Embora diferentes, ambos se unem para enfrentar a vida, contribuindo cada um com seus talentos. Assim como a mulher que trabalha, redobra de esforço, quando o marido está desempregado, assim o marido tem obrigação de ajudar nas tarefas domésticas. O dinheiro é do casal, não interessando qual dos dois o ganhou.
Perguntemo-nos:
- Em que aspectos tenho conseguido ser um só com meu cônjuge?
- Em que o grupo nos tem ajudado a crescer como casal?
c - Crescer como família. “ A vida familiar é o lugar primeiro e privilegiado da educação e do exercício da vida fraterna, da caridade e da solidariedade; em suas múltiplas formas. No relacionamento familiar; aprende-se a atenção, o acolhimento e o respeito do outro) que sempre deve poder encontrar o lugar que lhe pertence. A própria vida em comum é um convite à partilha) que permite  sair do próprio egoísmo. Aprendendo a partilhar e a doar-se; descobre-se a alegria imensa que nos traz a comunhão dos bens e que dar é melhor que receber... !
Aquilo que se aprende na vida familiar permanece ao longo de toda a existência." (João Paulo II - Mensagem para a Quaresma dé 1994) ."
d - Crescer como grupo. Os grupos também crescem. No início, não nos conhecíamos, tínhamos dificuldade em falar e a vontade de participar das reuniões era fraca. No entanto, à medida que o tempo foi passando, começamos a conhecer-nos melhor e a falar com mais facilidade. As reuniões passaram a ser esperadas com ansiedade, devido ao clima de amizade que reina no grupo.
Perguntemo-nos:
- Como tem sido a nossa participação no grupo?
- Falhamos em algum aspecto? Qual?
e - Crescer com os filhos. Ao recomeçar nossas atividades catequéticas é sempre bom dar uma olhada para vermos como foi o nosso relacionamento e o nosso trabalho com o filho ou filhos que se preparam para a Ia Comunhão. Este trabalho foi, sem dúvida, uma novidade para o nosso lar. Cada filho é um dom de Deus, e orientá-Io com carinho é, sem dúvida, um grave compromisso para os pais. Mas o Senhor nos ajuda.
Embora as coisas nem sempre corram à medida de nossos desejos, não podemos desanimar.           .
Este ano será, certamente, bem melhor, se cada um se empenhar no trabalho de cada semana, seguindo as orientações dadas em cada Reunião e redobrar de esforço em tratar o filho com respeito e carinho.
Perguntemo-nos:
- Qual tem sido a nossa atitude, a cada semana, com o filho que pretendemos ajudar na sua preparação para a Primeira Comunhão?
- Sente-se ele mais à vontade conosco? Tem confiança em nós?
Que as reflexões de hoje nos animem a continuarmos o nosso trabalho. Para isso, vamos rezar uns pelos outros para não desfalecermos. (Seguem-se preces espontâneas dos membros do grupo).

Ideias Principais:
1 - Como pessoas, somos sempre chamados a progredir.
2.  - Devemos, também, crescer como casal unido.
3.  - Conversando com nossos filhos, cresceremos junto com eles.
5. COMPROMISSO. Nesta 1ª Reunião do 2º Ano de Catequese Familiar; é bom lembrar o que é COMPROMISSO. É a resposta a um chamado de Deus.
6. ORAÇÃO: Sentido a alegria de formarmos uma nova família (grupo) que está disposta a continuar crescendo) cantemos ou rezemos:
1.  Quanta paz e quanto bem, quanta alegria nos vem
De vivermos como irmãos! Refr.: ASSIM SEJA, ETERNAMENTE!
2.  Como a luz que vem da altura, assim nos enche a ventura
                         De vivermos como irmãos!         ASSIM SEJA, ETERNAMENTE!
3.  Qual perfume que inebria, assim a doce alegria
                        De vivermos como irmãos!         ASSIM SEJA, ETERNAMENTE!
4.  Qual orvalho da manha, é a alegria cristã
                        De vivermos como irmão!           ASSIM SEJA, ETERNAMENTE!
7. PARA  COMPARTILHAR COM  NOSSO  FILHO.
a - Ensinem ao vosso filho: .
    * - Comentem com o vosso filho como foi a vossa primeira Reunião: Se vieram todos os pais e qual o dia da semana em que se reúnem.
   * - Incentivem a criança a ir, com entusiasmo, à sua primeira Reunião de Catequese deste ano.
    * - Expliquem-lhe que, tanto os pais como os filhos, devem aproveitar este segundo ano para crescerem, de modo a se tomarem mais responsáveis.
b - Trabalhem com vosso filho:
    * - Leiam, com vosso filho, a Parábola dos Talentos (Mateus 25, 14-30) ecomentem-na com ele, procurando fazer-lhe ver que todos recebemos de Deus dons e talentos (qualidades) que devemos desenvolver. E isto porque não podemos desperdiçar os dons que Deus nos deu.
   * - Elaborem, juntos, uma lista dos 3 principais dons (favores) que Deus concedeu à vossa família.
   * - A criança deve anotar estes dons ou favores no seu Caderno. Os pais renovam seu Compromisso que vem no Caderno do filho e assinam.
c - Para decorar: Antes de ir à Catequese, vosso filho deve saber de cor:
Pais: - Como cresceu o Menino Jesus?
Filhos: - O Menino Jesus cresceu "em sabedoria, em idade e em
graça, diante de Deus e dos homens
”.
Pais: - Como podemos crescer como pessoas?
Filhos: - Crescemos como pessoas com a ajuda de Deus, o apoio
de nossos pais, mestres e o esforço pessoal.
                                                     
2º ENCONTRO: "RECONHECE, CRISTÃO, TUA DIGNIDADE"
1.    AVALIEMOS a nossa Catequese com nosso filho.
2.      PARA QUE NOS REUNIMOS HOJE: Para valorizarmos o Sacramento de Batismo e tomarmos consciência dos frutos que ele produz em nós.
3. PALAVRA DE VIDA: Efésios 6, 1-6:
"Eu, prisioneiro no Senhor, recomendo-vos que andeis de maneira digna do chamamento que recebestes, com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos uns aos outros com caridade, solícitos em conservar a unidade de espírito, mediante o vínculo da paz ... um único Senhor e Pai de todos,
que está
acima de todos, atua por meio de todos e Se encontra em todos".
Perguntemo-nos:
- Que recomenda S. Paulo para respondermos ao apelo de Deus?
- O fato de sermos batizados representa alguma coisa para nós?

4. APRENDAMOS DE JESUS E DA IGREJA
a - Jesus deixou-nos o Batismo. No Brasil, quase todas as pessoas são batizadas. Os nossos pais foram batizados e tudo fizeram para que nós, seus filhos, o fôssemos também. Por isso, um dia, se dirigiram à Igreja para pedirem o nosso Batismo. Procedendo deste modo, nossos pais estavam satisfazendo um desejo de Jesus: "Ide e fazei que todos os povos sejam Meus discípulos. Batizei-os em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). Durante os meses de Sua vida pública, Jesus pregou e fez vários milagres, mostrando claramente o teor da mensagem que Ele estava transmitindo aos homens. Atraídas por Sua mensagem e milagres, muitas pessoas começaram a seguí-Lo. Em certa altura, depois de se ter apresentado como o Bom Pastor, Jesus abriu o jogo e disse ao que vinha: "Eu vim para que vocês tenham vida e a tenham em abundância"(João 10,10).
Após a Sua ressurreição, Jesus, deu aos Apóstolos esta tarefa: "Ide por todo o mundo, anunciai a todas as pessoas tudo o que vos ensinei e batizai-as em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mat 28,19-20). .
Esta ordem de Jesus começou a ser cumprida no dia de Pentecostes. Nesse dia, os Apóstolos, após terem recebido o Espírito Santo, começaram a anunciar Jesus: Nesse mesmo dia, "Os que acreditaram, foram batizados, e, naquele dia, se juntaram aos Apóstolos cerca de três mil pessoas" (Atos 2, 41).
A partir desse momento, a Igreja não cessou de pregar o Evangelho e de batizar todos os que se resolveram aceitar a salvação em Cristo.
Perguntemo-nos:
- Que motivo nos levou a pedir o Batismo para nossos filhos?
- Foi por ser costume ou por razões de fé?

b - Os frutos do Batismo. Os frutos do Batismo são muitos e importantes. É bom que os conheçamos para os podermos valorizar e agradecer, pois eles nos conferem uma grande dignidade. Assim, pelo Batismo:

1. - Somos Filhos de Deus. Pelo Batismo, o cristão toma-se "filho de Deus". Isto quer dizer que, a partir do Batismo, ele começa a participar da vida de Deus, por meio de Cristo. S. João diz: "Vede que amor especial o Pai nos tem ao querer que fôssemos chamados filhos de Deus, e, de fato, o
somos"
(1 Jo 3, 1).
2. - Somos membros do Corpo de Cristo que é a Igreja. Em Cristo, somos todos irmãos e formamos o único Povo de Deus a que chamamos Igreja. Por isso, nenhum batizado pode viver isolado de seus irmãos ou indiferente aos seus problemas. Todos somos membros do único Corpo de Cristo (1 Cor 12, 12-30).
3. - Somos Templos do Espírito Santo. O Batismo que recebemos fez do nosso corpo Templo do Espírito Santo. Deus vive verdadeiramente em nós. Ouçamos S. Paulo: ''Não' sabeis que o vosso corpo é Templo do Espírito Santo que habita em vós, que recebestes de Deus, e que não vos pertenceis a vós mesmos?" (1 Cor 6,19). Neste texto, o Apóstolo nos mostra a necessidade de respeitarmos o nosso corpo e o do próximo, evitando tudo o que pode profanar este "Templo de Deus':
4. - São perdoados os nossos pecados. Os que recebem o Batismo em adultos, recebem, com ele, o perdão de todos os pecados.
Perguntemo-nos:
- Não teremos nós esquecido esta nossa altíssima dignidade?
- Quais frutos do Batismo nos parecem mais importantes?
c - O Batismo é para todos. Jesus o disse, claramente, aos discípulos: ''lde por todo o mundo e batizei a todos os povos" (Mt 28, 19). Isto o tem cumprido a Igreja, enviando missionários para todos os cantos da terra.
O número de cristãos, no mundo inteiro, é de cerca de 2.000.000.000 (dois bilhões), dos quais cerca de 1.000.000.000 (um bilhão) são católicos. Isto, numa população mundial de 6.000.000.000 (seis bilhões).
São, pois, muitos os que não são cristãos. Isso não quer dizer que não possam salvar-se. Deus é infinitamente misericordioso e acolhe no Seu Reino todos os que agem retamente, segundo a sua consciência.

Na Igreja católica, há o hábito de batizar as crianças para que estas, desde bem pequenas, tenham as graças do Sacramento do Batismo. Os pais não esperam que os filhos cresçam para os alimentar, vestir e colocar na escola!
Ideias Principais:
1. - Pelo Batismo, somos filhos de Deus, membros da Igreja e Templos do Espírito Santo.
2.  - Pelo Batismo, todos oS nossos pecados são perdoados.
3.  - Todas as pessoas são chamadas a receber o Batismo.
5. COMPROMISSO
6. ORAÇÃO:            Nós Te damos graças, Senhor, por nos dares a beber a "Água Viva" do Teu  Espírito que, a cada dia, nos ajuda a levar a vida, confiando em Deus. Nós Te damos graças porque nos reúnes, como numa só família, para crescermos no Teu amor. Nós Te damos graças, porque nos acompanhas nas lutas de cada dia para conseguirmos viver o nosso Batismo, de modo a nos tornarmos a Tua imagem viva no meio em que vivemos. Obrigado, Senho”!
7. PARA COMPARTILHAR COM NOSSO FILHO
a - Trabalhem com vosso filho:
* - Leiam, juntos.Mateus 28,19-20, e respondam, juntos, às duas perguntas do Caderno. A criança anota as respostas.
* - Façam, em seguida, as duas atividades assinaladas no Caderno.

b - Ensinem ao vosso filho:      
* - Jesus encarregou Seus Apóstolos de pregar o Evangelho e batizar todos os povos.
* - Esta tarefa foi iniciada no dia de Pentecostes.
* - Pelo Batismo, somos filhos de Deus, membros da Igreja e Templos do Espírito Santo.
c - Para decorar:
Pais: - Que é o Batismo?
Filhos: - O Batismo é o Sacramento que nos torna filhos de Deus, templos do Espírito Santo e membros da Igreja.
Pais: - Que pecados perdoa o Batismo?
Filhos: - O Batismo perdoa todos os pecados.
PECADO ORIGINAL
1-Deus é infinitamente bom e tudo o que criou é bom. Os seres mais perfeitos criados por Deus são os Anjos e os homens. Os demônios são anjos que se rebelaram contra Deus, tornando-se anjos maus. O mal não é obra de Deus, mas do demônio que age, sobretudo, a partir das limitações que atingem a natureza humana.

2-Os primeiros capítulos do Gênesis (1-3) nos dizem, de modo poético, que Deus criou o homem bom, à Sua imagem e semelhança, criando homem e mulher. Criou-os para que eles vivessem em permanente comunhão com Ele. Mas, tentados pelo demônio, eles desobedeceram a Deus, negando-se a cumprir a Sua vontade.

3-A consequência da desobediência de nossos primeiros pais, foi o afastamento do homem de Deus, rompendo-se a harmonia entre as pessoas (Caím matou Abel) e das pessoas com a natureza.

4-Paulo nos ensina (Romanos 5) que o pecado de nossos primeiros pais (Adão e Eva), chamado "Pecado Original" (da origem) trouxe consequências para todos os seres humanos. Assim, todo o pecado e todo o mal da humanidade está relacionado com o "Pecado Original".

5-Todos nascem sob  influência do"Pecado Origina”: isto é, todos precisamos da salvação. Só Maria Santíssima foi preservada do Pecado Original.

6-O estado de pecado original é esta situação em que todos nascemos. Não é uma culpa pessoal propriamente dita, mas uma desordem que atingiu a natureza humana de tal modo que, desviando a pessoa do seu verdadeiro e único fim (Deus), a leva a escolher constantemente aquilo que não presta, que a prejudica. Esta desordem atingiu todas as pessoas, tanto' nas suas faculdades, como nos seus sentidos.

7-O Pecado original nos priva da graça santificante, isto é, da amizade e comunhão com Deus. Ora, a privação desta amizade e comunhão com Deus nos fragiliza extraordinariamente, tornando-nos presas fáceis do mal. Por isso, precisamos reaver essa comunhão com Deus. Cristo no-Ia trouxe por Seus méritos e no-Ia dá inicialmente no Batismo.

8-O Batismo apaga o pecado original e restabelece a nossa comunhão com Deus.

9-Convém lembrar que o Batismo não extingue em nós as consequências do pecado original, manifestadas, sobretudo, no desequilíbrio que continua a afetar a nossa condição humana. É este desequilíbrio que nos leva, muitas vezes, a preferir o mal que nos destrói ao bem que nos realiza.
São Paulo sentiu, dramaticamente, em si mesmo, os efeitos deste desequilíbrio.
Ele
o expressou nestas palavras: "Que infeliz eu sou! Faço o mal que detesto e não faço o bem que desejo" (Rom 7, 15).
MANUAL DAS CRIANÇAS
VAMOS AO ENCONTRO DO SENHOR
SEGUNDO ANO

Oi, Amigo, Amiga:

Que alegria nos encontrarmos, de novo!
Durante o ano passado, foste convidado(a) a executar algumas tarefas que te foram propostas no Caderno que te foi distribuído.
Neste Segundo Ano, estás recebendo um novo Caderno.No decorrer do ano passado, tiveste a oportunidade de conhecer Jesus Cristo.
Foi Ele que teve a bondade de convidar-te para seres Seu amigo, seguindo-O.
Certamente que avançaste um pouco no caminho que te leva ao encontro com Ele.
Neste ano, o mesmo Jesus te faz um novo convite: Ele te pede que vivas mais unido às pessoas da tua Paróquia
ou Capela.
Hoje, talvez não entendas muito bem isto que te estou dizendo, mas, pouco a pouco, com a ajuda de teus Pais,
do teu Pároco e de tua Catequista, passarás a descobrir o sentido destas minhas palavras.
É bom que saibas, desde já, que a Primeira Comunhão não é o prémio de uma caminhada que, com a ajuda de
Deus, conseguirás levar até ao fim.
A Primeira Comunhão é muito mais que isso: é um ótimo início dum permanente e maravilhoso encontro
contigo, com Deus e com teus irmãos cristãos. É o começo de uma VIDA EM COMUNHÃO.
Do mesmo modo que no ano passado, também, neste ano, podes confiar no apoio de teus pais, nesta tarefa
de preparação para a tua Primeira Comunhão.
Não tenhas receio de pedir-lhes a sua ajuda.
Após teres lido estas linhas, lê o COMPROMISSO que está na página 6.
Lê também o COMPROMISSO dos teus pais e conversa com eles sobre o assunto desse Compromisso.
Se eles estiverem de acordo, devem assiná-lo.
Trabalha com alegria e garra.
Que a graça do Senhor Jesus te acompanhe, assim como a teus companheiros e tua família.
Estes são os votos de quem preparou este CADERNO.
1º ENCONTRO: COMECEMOS DE NOVO

TRABALHA SOZINHO:

è Lê, com atenção:

Estás começando o 2º Ano de preparação para a tua Primeira Comunhão.
Vais reencontrar todos os do teu grupo. Também eles querem fazer a sua Primeira Comunhão.
Certamente que teus pais se reuniram já com os pais de teus companheiros.
       Também eles receberam um novo "Livro dos Pais",
As atividades deste ano ajudar-te-ão a continuares o crescimento iniciado no ano passado.
Não basta crescer em idade e tamanho. É preciso crescer como pessoa, aperfeiçoando os sentimentos e o modo de agir, tanto em casa, corno fora, sendo, a cada dia que passa, melhor colega, mais amigo de prestar serviços, mais estudioso e amigo de Jesus.
Enquanto criança, também Jesus ia crescendo, de dia para dia.
O Evangelho nos diz que Ele "Crescia em sabedoria, em idade e em graça, diante de Deus e das pessoas" (Lucas 2,52). Ora, é isso mesmo que Ele deseja que aconteça contigo. Nessa tarefa, podes contar com a ajuda de teus pais, de teu Pároco e de tua Catequista.
As tuas Reuniões semanais, com a Catequista, são momentos que muito te ajudarão a crescer, juntamente, com a tua família.
E tu, queres crescer, ou ficar anão? Há pessoas que preferem não crescer! Uns, por preguiça, outros por medo ou desinteresse, o certo é que certas pessoas estão sempre na mesma.
O caminho para não crescer é ser egoísta, briguento, teimoso, preguiçoso. Ora, tu não podes seguir esse caminho.
Para provares que vais empenhar-te no trabalho deste ano, seguem já algumas atividades que deves fazer, antes da tua próxima Reunião com a Catequista.

è Responde, pois, com sinceridade, marcando com X:
Com que estado de ânimo estás começando este 2º Ano de Catequese Familiar?

Contente(  )                                           Aborrecido(  )                                Com entusiasmo(  )
     Triste(  )                                        Mais amigo(  )                                         Sem vontade(  )
        Forçado(  )                       Ávido de aprender(  )                                Mais serviçal(  )

EXPLICA O PORQUÊ de tuas respostas:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
è Estás lembrado que, quando começaste a tua preparação para a Primeira Comunhão, fizeste um COMPROMISSO?
Agora, és convidado a renovar esse Compromisso.
O MEU COMPROMISSO
Com muita responsabilidade, quero renovar o Compromisso de preparação para a Comunhão, Compromisso que fiz, no início do ano passado. Comprometo-me, pois, a:
- Participar na Reunião de Catequese.
- Fazer, com seriedade, as tarefas do Caderno.
-  Conversar, a cada semana, com os meus Pais.
- Cumprir o meu Compromisso Semanal. .
____________________________________________________________
                                      Meu nome

ORAÇÃO: Aprende esta pequena Oração que rezarás, frequentemente, com fé e amor:

SENHOR: Tu me conheces e me chamas pelo nome!
                    Muito obrigado, Senhor!
                    Também eu conheço o Teu Nome:
                    Tu és o meu amigo, Jesus!
 TRABALHA COM TEUS PAIS
Aproxima-te de teus Pais e pergunta-lhes como foi o começo das atividades da Catequese Familiar. Toma nota de algumas coisas importantes que teus Pais te disserem:  _________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Agora, pede a teus Pais que te leiam a Parábola dos Talentos que vem em Mateus 25, 14-30. Após a leitura, conversem sobre ela. Terminada a "conversa", lembrem algumas das coisas boas que  Deus está dando à vossa família e anota 3 dessas coisas boas:
1ª-__________________________________________________
2ª- ______________________________________________________________________________
3ª- ______________________________________________________________________________
Este é o momento de convidares teus Pais a, também eles, renovarem o Compromisso que fizeram, no ano passado, a respeito da tua Comunhão:
COMPROMISSO DOS MEUS PAIS
Queremos renovar o nosso Compromisso com o Senhor, no sentido de nos responsabilizarmos da preparação de nosso(a) Filho(a) para a sua Primeira Comunhão.
Confiamos na força do Espírito Santo. Ela nos ajudará a cumprir esta tarefa.

_______________________________                                                     ____________________________________
             Assinatura da Mãe                                                                          Assinatura do Pai


PARA SUA REUNIÃO COM A CATEQUISTA

CÂNTICO: "Pelas estradas da vida .... "
1 . Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás.
Contigo, pelo caminho, Santa Maria vai.
Refr.:- Ó, vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem (bis).
2 . Mesmo que digam os homens: Tu nada podes mudar.
Luta por um mundo novo, de unidade e paz.
A partir de hoje, terás um agradável dever a cumprir: cuidar, durante uma semana, de uma plantinha. Após a explicação da Catequista sobre a Promessa que vais fazer, segue-se a entrega da planta:
PROMESSA:
o grupo de crianças, dirigindo-se ao (à) companheiro(a) que, a cada semana, leva a planta para sua casa), diz-lhe:
"N ... , te comprometes a cuidar desta planta e ajudá-Ia a crescer, durante a semana"?
A Criança que recebe a planta diz: "Sim, eu me comprometo, porque Deus lhe deu a vida, e a mim me deu a tarefa de cuidar dela, aju-
dando-a a crescer
".

PARA DECORAR:
41. - Como cresceu o Menino Jesus?
- O Menino Jesus cresceu "em sabedoria, em idade e em graça, diante de Deus e dos homens"
42. - Como podemos crescer como pessoas?
                                   '4      "            - I
- Podemos crescer como pessoas, com a ajuda de Deus, o apoio de nossos Pais e o nosso esforço pessoal.

2º ENCONTRO: NÓS FOMOS BATIZADOS

TRABALHA COM TEUS PAIS
Vai, junto de teus Pais e pede-lhes que te leiam Mateus 28,19-20.
Terminada a leitura, pede-lhes que te ajudem a responder às seguintes perguntas:

a - Que recado deu Jesus aos seus Seus Apóstolos?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b - Que promessa Jesus fez aos Apóstolos?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Completem,juntos, a frase: (nela entram as palavras: presente" , "Deus" , "filhos" , "irmãos" , "membros").
        Pelo Batismo, _______________ Pai nos fez Seus_____________adotivos,________ de Jesus,            da Igreja e nos dá o grande __________ do Espírito Santo.
Deus mostrou Seu grande amor para com os homens, adotando-os como Seus filhos.
E nós, de que modo costumamos manifestar o nosso amor para com Deus? ____________________________
_________________________________________________________________________________________

TRABALHA SOZINHO
Lê, com atenção:
No Brasil, a grande maioria das crianças são batizadas pouco tempo após seu nascimento. São milhares de crianças que, mensalmente, são levadas à Igreja por seus Pais para receberem o Sacramento do Batismo.
Também tu, um dia, foste batizado. Se o não tivesses sido, terias de receber o Batismo, antes de receberes a 1 ª Comunhão. É que, para receber a Comunhão, é preciso, primeiro, pertencer à Igreja Católica, e isto nos é dado pelo Sacramento do Batismo.
Sem ter recebido o Batismo, não se pode receber nenhum outro Sacramento.
à Pergunta a teus Pais em que dia foste batizado e em que lugar.
       Pergunta-lhes também, se contigo, foram batizadas muitas crianças e, se alguma delas mora perto.
O Batismo é o primeiro Sacramento que recebemos. Graças a ele, nós tornamo-nos:
- Filhos de Deus.
- Irmãos de Jesus.
- Membros da Igreja Católica.
- Templos do Espírito Santo.
- Perdoados do pecado Original e dos pecados cometidos até ao Batismo.
Foi o próprio Jesus que passou para os Apóstolos o encargo de batizar a todos os que aceitassem Jesus como Senhor e Salvador.
Este encargo vem sendo cumprido pela Igreja, desde o dia de Pentecostes. Assim, todos os anos, são batizadas milhões de pessoas.
O fato de teres sido batizado deve despertar em ti sentimentos de gratidão para com Deus.
  Por teres recebido o Sacramento do Batismo, podes chamar a Deus de Pai. Ele te ama como filho, mesmo que.te esqueças Dele.

à  Agora, pede a teus Pais os seguintes dados:
A-     Fui batizado no dia _____de____________________de_____________
B-     Na Paróquia________________________________________________
C-     Os meus Padrinhos são:______________________________________
D-    Que sentimentos experimentaram, quando me batizaram?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando o Sacerdote, ao batizar-me, derramou água sobre a minha cabeça, ele disse esta frase (Completa a frase com as palavras): Pai, batizo, Espírito Santo, Filho): Eu te ___________ em Nome do _________ e do _____________ e do________________.

Foi assim que eu fui batizado, começando, desde esse momento, a fazer parte da grande família dos fi-
lhos de Deus: a Igreja, Povo de Deus.
Pelo Batismo, passamos a ser (Sublinha as palavras corretas):
          - Filhos de nossos pais                 - Filhos de Deus
          - Amigos de Escola                       - Crianças respeitadoras
          - Irmãos de sangue                       - Irmãos de Jesus

 PARA A TUA REUNIÃO COM A CATEQUISTA

CÂNTICO:
1. - Em coro, a Deus louvemos, eterno é Seu amor.
      Pois Deus é admirável, eterno é Seu amor.
Refr.: Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor! (bis)

2. - Criou o Céu e a terra, eterno é Seu amor.
       Criou o Sol e a Lua, eterno é Seu amor.

COMPROMISSO
Senhor Jesus:
Durante esta semana, ajuda-me
a lembrar, muitas vezes:
"O MEU CORPO É TEMPLO DE DEUS".

PARA DECORAR:  

43.- Que é o Batismo?
- O Batismo é o Sacramento que nos torna filhos de Deus, membros
da Igreja e Templos do Espírito Santo

44.- Que pecados perdoa o Batismo?
- O Batismo perdoa todos os pecados cometidos até ao momento
em que é recebido.

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