sexta-feira, 30 de dezembro de 2011





Discurso do Papa ao Pontifício Conselho para os Leigos - 2011


Sexta-feira, 25 de novembro de 2011, 12h07

Discurso do Papa ao Pontifício Conselho para os Leigos - 2011

Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias) 
Discurso
Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos
Sala Clementina
Sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Senhores Cardeais,

Venerados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!


Estou feliz por encontrar a todos vós, membros e consultores do


Pontifício Conselho para os Leigos, reunidos para a XXV Assembleia Plenária. Saúdo de modo particular o Cardeal Stanisław Ryłko e agradeço-o pelas cordiais palavras que me dirigiu, bem como a Dom Josef Clemens, secretário. Uma cordial boas-vindas a todos, de modo especial aos fiéis leigos, mulheres e homens, que compõem o Dicastério. O período transcorrido desde a última Assembleia Plenária empenhou-vos em várias iniciativas, entre as quais gostaria de recordar o Congresso para os Fiéis Leigos da Ásia e a Jornada Mundial da Juventude de Madri. Foram momentos muitos intensos de fé e de vida eclesial, importantes também na perspectiva dos grandes eventos eclesiais que celebraremos no próximo ano: a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a abertura do Ano da Fé.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O sonho de Maria

O SONHO DE MARIA






- Tive um sonho esta noite, José.


E não entendo.


Realmente, não entendo, mas acho que foi sobre uma celebração


de aniversário para nosso Filho.


As pessoas tinham se preparado para isso durante umas seis semanas aproximadamente.


Tinham decorado a casa e comprado novas roupas.






Tinham feito muitas compras e presentes bem elaborados também foram comprados.


Era peculiar, embora, porque os presentes não eram para nosso filho.


Embrulharam-nos em papel lindo e os amarraram com laços adoráveis


e os empilharam sob uma árvore.


- Sim, isso mesmo, uma árvore, José, dentro de casa.


Tinham decorado a árvore também.


Os ramos estavam cheios de bolas e ornamentos cintilantes.


Havia uma figura no topo da árvore.


Pareceu-me ser um anjo.


- Ó, mas era lindo.


Todo mundo risonho e feliz.


Estavam todos animados com os presentes.


Deram os presentes uns aos outros, José,


mas não a nosso Filho.


- Eu acho que eles não o conheciam.


Eles nunca mencionaram seu nome.


Não te parece estranho as pessoas celebrarem o aniversário


se eles não conhecem o aniversariante?


- Tive o estranho sentimento que se nosso filho tivesse ido a esta celebração,


ele teria sido um intrometido.


- Tudo era tão lindo, José, e todo mundo tão cheio de alegria,


mas fizeram-me chorar.


Como é triste para Jesus não ser querido na celebração de seu próprio aniversário...


- Mas estou feliz por ter sido apenas um sonho, José.




Como seria terrível se tivesse sido real...


Tradução de Sergio Barros do texto de David Langerfeld


Fonte para reflexão




FELIZ NATAL


Coral São João Batista


www.coralsjbatista.com.br

Vale reclamar?

Tá reclamando da Dilma? Tá reclamando do Lula? do FHC? do Serra? do
Arrruda? do Sarney? do Collor? do Renan? do Palocci? do Delubio? da
Roseanne Sarney? dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do
Kassab? dos picaretas do Congresso?
A maioria reclama de quê?


SE O BRASILEIRO É ASSIM:


A- Coloca nome em trabalho que não fez.
B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.


1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular
dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não
gasta nada.
7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
8. - Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
9. - Viola a lei do silêncio.
10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
11. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.
13. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
14. - Faz "gato " de luz, de água e de tv a cabo.
15. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,
muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar
menos imposto.
17. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do
sistema de cotas.
18. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede
nota fiscal de 20.
19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
20. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
21.. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
22. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
24. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta
do ônibus, sem pagar passagem.
25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
26. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes,
envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.
28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das
empresas onde trabalha.
29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda
não foi inventado.
30. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal
aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
31. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos....
Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra das
passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade.
Então, sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por
nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos
filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos...."
Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi.
Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas
casas, nossos valores, nossas atitudes.
Vamos refletir e começar a mudar nosso país.
Tenha uma excelente semana!


mensagem recebida por e-mail

Semana das Missoes

DIOCESE EM MISSÃO

Petrolina, 19 de setembro de 2011


Aos Padres e Diáconos,
Às Religiosas e Religiosas e
Ao povo de Deus de nossas Paróquias.

“SEMANAS DAS MISSÕES” e “C.U.M.E.V.”

1. Desejo reportar-me ao Projeto “SEMANAS DAS MISSÕES 2011”, que aprovamos e assumimos em nossa ASSEMBLÉIA DIOCESANA de fevereiro deste ano. (Veja cópia anexa).

2. Aproxima-se outubro, O “Mês das Missões” e, como um dos meus últimos atos na qualidade de Administrador Diocesano, desejo convocar a todos para que realizemos com todo empenho este Projeto.

3. Neste sentido, são muito oportunas as justificativas e motivações da Mensagem do Papa Bento XVI para o “Dia Mundial das Missões 2011”. Recomendo sua leitura. Dentre outros, o Papa destaca os seguintes pontos.

a) É necessidade renovar o empenho de levar a todos o Anúncio do Evangelho, “com o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora”. Este é o “serviço mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa que está em busca das razões profundas para viver em plenitude a própria existência”.

b) A celebração do Dia Missionário Mundial reforça a convicção de que “a missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade cristãs, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dando a fé, que ela se fortalece!” (Beato João Paulo II, na Encíclica Redemptoris Missio, 2).

c) A Igreja “por sua natureza é missionária, visto que, segundo o desígnio de Deus Pai, tem a sua origem na Missão do Filho e na Missão do Espírito Santo”.

d) Passados dois mil anos, “ainda existem povos que não conhecem Cristo e ainda não ouviram a sua Mensagem de salvação. De outro lado, aumenta o número daqueles que, embora tendo recebido o anúncio do Evangelho, o esqueceram e abandonaram”. Em muitos âmbitos, inclusive em sociedades tradicionalmente cristãs, hoje são refratários a abrirem-se à palavra da fé.

e) “Está em ato uma mudança cultural, alimentada também pela globalização, de movimentos de pensamento e de relativismo imperante, uma mudança que leva a uma mentalidade e a um estilo de vida que prescindem da Mensagem evangélica, como se Deus não existisse, e exaltam a busca do bem-estar, do lucro fácil, da carreira e do sucesso como finalidade da vida, inclusive em detrimento dos valores morais”.

f) “A missão universal envolve todos, tudo e sempre”. O Evangelho não é um bem exclusivo de quem o recebeu, mas é um dom a partilhar, uma boa notícia a comunicar. E este dom-empenho está confiado não só a algumas pessoas, mas a todos os batizados”!

g) O “Dia Mundial das Missões” é uma ocasião preciosa para nós refletirmos sobre nossa vocação missionária, tão essencial para a Igreja.

h) Nesse dia, de modo especial através da “Coleta Missionária”, é solicitada de todos a ajuda generosa e consciente para a realização das tarefas de evangelização de nossa Igreja, sobretudo nos territórios de missão. A coleta do Domingo das Missões destina-se a apoiar e consolidar a Igreja mediante os catequistas, os seminários, os sacerdotes; e também para o melhoramento das condições de vida das pessoas em países nos quais são mais graves os fenômenos de pobreza, a subalimentação sobretudo infantil, doenças, carência de serviços médicos e para a instrução. Isto também faz parte da missão da Igreja. O Jesus que anunciamos veio “para que todos tenham Vida!” (João 10, 10).

4. A “C.U.M.E.V” – “Campanha Unificada MISSÕES, EVANGELIZAÇÃO, VOCAÇÕES” está sendo muito positiva em nossa Diocese, também como um momento missionário. É realizada durante o mês de outubro, tendo como data oficial o próprio “Domingo das Missões”, este ano no dia 23 de outubro.

5. Brevemente as Paróquias estarão recebendo os envelopes para a coleta, contendo uma pequena “Carta-mensagem” do Administrador Apostólico, e na qual estarão indicadas as modalidades de contribuição: 10, 20, 30, 50 ou mais reais; ou mesmo menos de 10 reais, para as pessoas pobres.

6. A Campanha é Unificada, fazendo-se, numa só, as coletas para as Missões, para a Evangelização e para as Vocações. Assim sendo, não haverá a coleta para a Evangelização em novembro.

7. É de fundamental importância o empenho do Padre! E, como um “estímulo” para a Paróquia – ela ficará com 50 por cento do que for arrecadado, o que será investido em algum projeto concreto da Paróquia.

8. A “Semana das Missões” será também uma boa ocasião para incrementar a Campanha Unificada. Por este motivo volto a recomendá-la. O Projeto anexo define bem os objetivos, com diversas propostas de atividades que poderão ser realizadas, com a participação de todas as forças vivas da Paróquia.

9. Uma prática excelente será transformar a Campanha em um momento de evangelização, inclusive fazendo acontecer a “missão de porta em porta”, levando a mensagem e o envelope, através dos missionários e missionárias da Paróquia, dos Grupos de Ação Missionária e das Pastorais, associações e movimentos.

10. As Paróquias estão sendo convocadas para uma missão preparatória para a posse de Dom Manoel. Propõe-se que, enquanto se faz o anúncio e o convite para a posse no dia 8 de outubro, às 18 horas, os missionários reflitam sobre a o tema: “Somos uma Igreja em Missão, Igreja toda ministerial”. Destaquem-se a missão do cristão batizado e crismado; a missão da religiosa e do religioso; a missão do sacerdote; a missão especial do Bispo. Esta atividade poderá ser uma boa oportunidade para a entrega da mensagem e dos envelopes da Campanha Unificada.

11. Tudo pela causa das Missões, da Evangelização, das Vocações!
Com votos de muitas bênçãos, agradeço e saúdo a todos afetuosamente, em Nome de Cristo, o Missionário do Pai!


+ Frei Paulo Cardoso, O.Carm.

Igreja defende direitos dos povos amazônicos - CNBB

Dom Damasceno: "Igreja defende direitos dos povos amazônicos"


A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou nas últimas semanas um levantamento sobre a violência e a instabilidade em áreas amazônicas. Os crimes de pistolagem na região apresentaram avanço considerável no último ano. A violência é generalizada principalmente nos estados do Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. As localidades apresentaram maiores índices de crimes praticados por “jagunços”, contratados por grandes proprietários de terra e madeireiros, para ameaçar trabalhadores rurais e ribeirinhos em áreas de conflitos e proteção ambiental. Em 2011, os nove estados da Amazônia acumularam um total de 39.865 vítimas de crimes do tipo.

A Igreja Católica é uma das instituições mais presentes na área, ao lado da defesa dos direitos dos povos nativos. Quem o afirma é o Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil:“A Igreja Católica atua, está presente. Talvez seja uma das Instituições que está presente na área há mais tempo, sempre na defesa dos povos indígenas, dos seus direitos, da sua dignidade, das suas terras. A Igreja tem combatido realmente a violência que se faz presente também, sobretudo, nesta região do Norte do país, justamente por causa de sua missão. Muitos vão de certo modo, ocupando as terras, muitas vezes sem critérios, ou terras que muitas vezes têm seus proprietários, titulares. Muitas vezes, nesta região, há focos de tensão entre indígenas, grileiros, fazendeiros. É necessário que o Estado esteja atento, marque presença para evitar esta violência, que muitas vezes causa vítimas humanas. Todos nós rejeitamos, reprovamos essa situação e desejamos que tudo isso seja superado com a demarcação das terras dos indígenas e com a justiça funcionando em relação a qualquer outro conflito que possa haver na região”.

O Presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis está satisfeito com a ajuda do Vaticano no que se refere à questão da Amazônia:“Nós temos recebido um apoio muito grande e também ajudas financeiras do Santo Padre Bento XVI e da Secretaria de Estado. Eles têm nos doado recursos que são usados para o trabalho pastoral evangelizador da Igreja na Amazônia: são ajudas às dioceses, às prelazias deste território imenso, que ocupa praticamente um terço do território nacional, onde a população não é densa. Temos os povos originários, os indígenas, que precisam de uma atenção toda especial. Há também um fluxo imigratório em direção da Amazônia, que por um lado é positivo, mas por outro, causa problemas, sobretudo em relação ao meio ambiente, pois a tendência muitas vezes é a devastação, com a ocupação destas terras para o cultivo ou para o gado. Isto muitas vezes leva ao desmatamento, embora as estatísticas recentes apontem que o desmatamento tem caído na Amazônia, embora haja uma extensão muito grande desmatada. 

Portanto, a Amazônia precisa de uma atenção toda especial. Sabemos que é uma área compartilhada com outros países da América Latina, e sua biodiversidade é extraordinária, seja a fauna como a flora: é uma riqueza, o chamado pulmão do mundo. É talvez um dos maiores mananciais de água doce do mundo. Então, é uma região que temos que cuidar, como brasileiros e com os demais países que a compartilham, preservá-la, mantê-la e fazer com que possa ser desenvolvida de modo sustentável, racional, e inclusiva. Seus povos originais devem ser respeitados em sua cultura, ter suas terras respeitadas para que possam viver com dignidade. Aqueles que chegam também devem poder aproveitar as riquezas da região, mas de uma maneira racional, sustentável, que não coloque em risco o meio ambiente. Creio que estes foram também os objetivos do Código Florestal, que tem capítulos especiais relativos à Amazônia, onde o governo e a população estão muito atentos à preservação desta área que é não só uma riqueza do país mas de todo o mundo”. 

A reportagem é da Rádio Vaticano.

Salvador - Bahia recebe a Cruz da JMJ e Ícone de Maria

Salvador recebe Cruz dos Jovens e Ícone de Maria com oração e festa .

Ter, 20 de Dezembro de 2011 10:25 por: CNBB/JOVENS CONECTADOS

Foi uma festa cheia de alegria, parecida com o carnaval, com trio elétrico, músicas em ritmo baiano, muita gente animada atrás do trio. Mas foi também um momento de louvor e oração. Foi o Bote Fé Salvador, a festa de preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em que a capital baiana, que é também a diocese mais antiga do Brasil, acolheu a Cruz dos Jovens e o Ícone de Maria, Símbolos da JMJ.

O evento teve início nas ilhas do Recôncavo Baiano no último sábado (17). Os Símbolos chegaram à Arquidiocese de Salvador às 5:30 da manhã do domingo, na BR-324, com jovens acordando cedo para abraçar a cruz de Jesus Cristo. A programação da manhã contou com uma carreata até o Santuário da Irmã Dulce, e em seguida, uma passeata que movimentou as pessoas em louvor e oração até a Igreja do Senhor do Bonfim, onde a Santa Missa foi realizada para a comunidade de Salvador, presidida por Dom Murilo Krieger.

Na homilia, suas palavras emocionadas lembraram que a cruz que um dia foi de vergonha, hoje é a esperança dos jovens. "Desde que Cristo abriu suas mãos e deixou-se crucificar, ela se tornou uma cruz redentora. Esta Cruz da JMJ que encontrei é a expressão do amor de Cristo aos jovens. E o Ícone de Nossa Senhora representa Maria acompanhando Cristo, sempre aos pés da cruz", disse.

A cidade parou no domingo à tarde quando a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora passaram pelas ruas de Salvador e levaram a esperança de Jesus Cristo a cada soteropolitano.

As bandas Dominus e Alto Louvor se encarregaram de puxar dois trios elétricos do Campo Grande até a Praça Municipal, onde shows com bandas locais e a cantora Eliana Ribeiro se revezaram no palco para o encerramento do evento.

Entre as músicas, momentos de oração, que reforçaram o clima vivido neste Bote Fé: a certeza de que Cristo renasce nos corações de cada baiano e é quem está sempre presente em nossas vidas, nos momentos de alegria e dificuldade.

"Nossa vida é como esta cruz que é montada e desmontada em cada Bote Fé, mas Cristo dá o sentido para seguirmos o caminho certo e vivermos de acordo com a Sua vontade", destacou Maria Isabel, moradora da Ilha da Itaparica.

Por Amandda Souza e Manuela Castro
CNBB

Mensagem de Natal aos Presbíteros do Brasil - CNBB

Mensagem de Natal aos presbíteros do Brasil .


Ter, 20 de Dezembro de 2011 09:53 / Atualizado - Ter, 20 de Dezembro de 2011 10:08 por: CNBB


O presidente do Conselho Nacional dos Presbíteros, padre Francisco dos Santos, envia mensagem de Natal a todos os padres do Brasil na qual lembra a proximidade do 14º ENP, que será realizado em Aparecida (SP) entre os dias 1 a 7 de fevereiro de 2012, e que convida à reflexão sobre a “A Identidade e a Espiritualidade do Presbítero, no Processo de Mudança de Época”.

Leia a mensagem:

Mensagem à CNP e aos Presbíteros – Natal 2012


Irmãos e amigos Presbíteros,


“Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos” (Gl 4,4-5).

É Natal! Festa da Esperança. Somos chamados, escolhidos, consagrados e enviados para anunciar e testemunhar a Salvação de nosso Deus. Não obstante os pecados que nos ferem, a graça e a misericórdia de Deus são infinitamente abundantes.

Essas palavras levam-nos a outras palavras, as do Cardeal Dom Cláudio Hummes, então Prefeito da Congregação para o Clero, aos Presbíteros do 12º ENP, realizado em 13 a 19 de fevereiro de 2008, em Itaici/SP e a constatar sempre esta mesma realidade:

“Nossos Presbíteros, de modo geral, são homens dignos, bons, homens de Deus, admiráveis, generosos, honestos, incansáveis na doação de todas as suas energias ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo, especialmente a serviço dos pobres e dos marginalizados, dos excluídos e dos injustiçados, dos desprezados e sofridos de todo tipo. A imensa maioria são sacerdotes fiéis à sua vocação e missão, fiéis e zelosos no exercício de seu ministério, na entrega total de seu ser ao Senhor e a seu Reino”.

Já às portas do 14º ENP, a ser realizado em Aparecida/SP, nos dias 01 a07 de fevereiro de 2012, que nos convida a refletir sobre a “A Identidade e a Espiritualidade do Presbítero, no Processo de Mudança de Época”, desejo a todos os presbíteros um santo e abençoado Natal e Ano Novo de esperança, repleto das bênçãos do Menino-Deus.

Acompanhe-nos Maria, a Virgem Santíssima, a Mãe do Redentor enviado por Deus ao encontro de nossa fragilidade e pequenez, para nos apresentar uma proposta de vida, liberdade e salvação definitivas.

Na alegria do Senhor que vem,

Pe. Francisco dos Santos

Presidente - CNP

XXIII - Assembléia Diocesana de Pastoral - Petrolina-PE

DIOCESE DE PETROLINA
XXIII ASSEMBLÉIA DIOCESANA DE PASTORAL

Local: CENTRO DIOCESANO DE PASTORAL - MONTE CARMELO

PROPOSTAS E PROJETOS APRESENTADAS PELAS OFICINAS

OFICINA 1 – A CENTRALIDADE DA PALAVRA

1. As paróquias deverão incentivar a participação no Curso de Teologia e o curso estudar a possibilidade de acrescentar uma sobre liderança e administração; cada paróquia enviar pelo menos duas pessoas por ano para o instituto. Todo este trabalho será organizado e cobrado pelo Instituto.
2. O Instituto de Teologia devera pensar na possibilidade de oferecer formação nas temáticas bíblica, Litúrgica, Ministros, etc, e nas foranias. Inclusive utilizando os alunos formados no curso nessa disseminação; e no trabalho pastoral com a palavra.
3. Reestruturar ou implantar as Escolas da Fé ou Circulo Bíblico, sobretudo nos setores da paróquia com leitura orante da palavra, como forma de experiência e contemplação da boa nova, criar uma comissão para incentivar e dinamizar o estudo bíblico, com 3 pessoas de cada forania.
4. Motivar a especialização bíblica dos padres, religiosos(as) e leigos(as);
5. Trabalhar a Comunicação em nossa igreja (Oratória, Meios de Comunicação, etc) nas formações de nossas lideranças. Retomar os encontros de secretários paroquiais.

OFICINA 2 – PROPOSTA DE APARECIDA, SER DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

1.Trabalhar a Formação missionária( Formar missionários) nos diferentes níveis
2. Instrumentos da formação:o Documento de Aparecida e a Bíblia
3. Níveis: Padres, Religiosos, leigos atuantes, participantes da celebração (Homilias) e MCS
4. Meios: através de subsídios (DVD, roteiros de encontros, apostilas...
OBS: Terá uma equipe que coordenará, ajudará neste trabalho e fornecerá subsídios.


OFICINA 3 – INICIAÇÃO CRISTÃ (ITINERÁRIO CATECUMENAL)

1. Implantar, no período aproximadamente dentro de um 1.ano o projeto da Catequese Familiar em toda a diocese, a exemplo das Paróquias São Paulo, Santa Luzia, Santa Teresinha, Nossa Senhora das Dores, acolhendo o PROJETO Nº 1 – CATEQUESE FAMILIAR DE INICIAÇÃO CRISTÃ (v. pasta)
2. Dar formação intensiva, no prazo de até 90 dias, aos catequistas e casais que assumirão a implantação do referido projeto. A Equipe Diocesana de Animação bíblico-catequética assume esta tarefa da formação.
3. Resgatar o Domingo como DIA DO SENHOR.
4. Fomentar a Pastoral de Conjunto na construção do novo projeto
5. Zelar pelo espírito de Igreja-Comunhão, sabendo dizer não e sim, conforme o caso, para se formar na fé e crescer comunitariamente.

OFICINA 4 – RETOMAR O PROJETO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES (MISSÃO CONTINENTAL)

1. Retomar o projeto das Santas Missões Populares, tendo em vista colocar nossa paróquias em estado permanente de missão.
• Estratégias
a) Setorização das paróquias com coordenações e missionários locais.
b) Trabalhar a dimensão missionária em todos os movimentos e associações e pastorais.

OBS.

A paróquia(as) que ainda não realizou a projeto que o faça dentro até o final de 2011.
c) Pastoral da Visitação
OBS.:
• Criações de projetos:
 COMIPA
 EVP
 INFÂNCIA MISSIONÁRIA
 PASTORAL DE VISITAÇÃO

Comissão Bíblico-catequética define ações para 2012

Reunião da Comissão Bíblico-catequética define ações para 2012
QUI, 17 DE NOVEMBRO DE 2011 15:50 / ATUALIZADO - QUI, 17 DE NOVEMBRO DE 2011 16:14 POR: CNBB

A sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, foi palco da primeira reunião da nova presidência da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Além dos bispos, padres e assessores, estiveram reunidos os integrantes do Grupo de Reflexão Catequética (Grecat) e do Grupo de Reflexão Bíblica (Grebin), que integram a Comissão Episcopal.
Dos dias 15 a 19, todos os participantes aprofundarão os estudos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), elaboraram os planos de ações, tanto do Grecat, quanto do Grebin, para os próximos anos, como definiram o tema e o lema do Mês da Bíblia de 2012, que será, respectivamente, “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos”, e “Levanta-te e vem, o senhor te chama”. Além disso, o padre Luiz Alves de Lima detalhou a Carta Apostólica Porta Fidei, em que o papa Bento XVI proclama o próximo ano como sendo o “Ano da Fé”.
Houve ainda um momento, dentro das várias reuniões que aconteciam nas POM, para que a Comissão Bíblico-catequética avaliasse o 1º Congresso de Animação Bíblico de Pastoral, que aconteceu em Goiânia, de 8 a 12 de outubro passados. Segundo o presidente da Comissão, dom Jacinto Bergmann, que é arcebispo de Pelotas (RS), o Congresso foi aprovado, tanto pelos participantes, quanto pela equipe promotora do evento.
Uma das assessoras da Comissão, Cecília Rover, disse que a série de reuniões é muito significativa para o trabalho da Comissão e no bom desempenho das atividades cotidianas.
Já o padre Décio José Walker, também assessor da Comissão, definiu como rica a sua primeira participação como assessor da CNBB. “Esta é minha primeira reunião e estou muito satisfeito pela riqueza de conhecimento que cada participante traz. Aqui podemos sentir um verdadeiro espírito de colaboração com a Igreja no Brasil”, disse.
A coordenadora de Catequese do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná), Regina Helena Mantovani, integrante do Grecat, também destacou o conhecimento dos participantes, que, segundo ela, faz com que as reunião sejam sempre muito produtivas, com aprofundamento de temas e assuntos que são fundamentais para os catequistas de todo o país.
Lançamento
Convidado especial da reunião, o padre português, José Belinquete, lançou oficialmente no Brasil o seu livro “História da Catequese em Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste”. O padre fez um trabalho minucioso de pesquisa, ao longo de 15 anos, que abrangeu todas as bibliotecas públicas de Portugal e outras do exterior. O livro conta com 1600 páginas e é dividido em dois volumes.
“História da Catequese pretende revelar os catecismos elaborados em diversas línguas pelos missionários portugueses. Ao longo das páginas do livro, o leitor encontrará temas importantes como a história da catequese desde Jesus e dos Apóstolos, passando pelos primeiros séculos da Igreja e pela parte relativa a Portugal, até à impressão do primeiro catecismo em 1489 e ao concílio de Trento”, disse o autor e coordenador do livro, padre José Belinquete.
Além disso, o livro conta ainda a história da catequese junto dos povos que os portugueses foram encontrando nas suas andanças pelo mundo: Índia/Goa, Costa do Malabar, Malaca e Singapura, Ceilão, Japão, China, Camboja, Coréia, Vietnã, Tibete, Etiópia ou Abissínia, Macau, Timor, Cabo Verde, Guiné, Benim, Angola, Moçambique e Brasil.

50 provas do Primado Petrino e do Papado - 2º Novo Testamento

50 PROVAS DO PRIMADO PETRINO E DO PAPADO TIRADAS DO NOVO TESTAMENTO
29 julho 2008 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Igreja

A doutrina católica sobre o papado é bíblica e decorre do primado de São Pedro entre os Apóstolos. Como todas as doutrinas cristãs, desenvolveu-se ao longo dos séculos mas não se afastou dos seus elementos essenciais, presentes na liderança e nas prerrogativas do Apóstolo São Pedro. Tais prerrogativas foram dadas a São Pedro por Nosso Senhor Jesus Cristo, reconhecidas por seus contemporâneos e aceitas pela Igreja Primitiva. Os dados bíblicos sobre o Primado Petrino são muito fortes e inelutáveis em virtude de seu peso cumulativo. Tal peso fica especialmente claro com o auxílio de comentários bíblicos. A evidência da Sagrada Escritura se segue logo abaixo:
Mt 16,18: “E eu te digo, tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e os poderes da morte não prevalecerão contra ela”.
A pedra (em grego, petra) aqui mencionada é o próprio São Pedro e não a sua fé ou Jesus Cristo {a}. Cristo não aparece aqui como a fundação, mas como o arquiteto que “constrói”. A Igreja é edificada, não sobre confissões, mas sobre confessores – pessoas vivas (ver, por exemplo, 1Pd 2,5).
Hoje o consenso da grande maioria dos eruditos e comentadores bíblicos se encontra a favor da interpretação católica. Aqui é dito que São Pedro é a pedra de fundação da Igreja, a cabeça e o superior da família de Deus (vemos aí a “semente” da doutrina do papado). Além disso, a palavra “pedra” expressa uma metáfora análoga à usada por São Pedro para designar o Messias sofredor e desprezado (1Pd 2,4-8; cf. Mt 21,42). Sem uma fundação sólida qualquer casa desaba. São Pedro é o fundamento, mas não o fundador da Igreja; administrador, mas não o Senhor da Igreja. O Bom Pastor (Jo 10,11) nos dá também outros pastores (Ef 4,11).
{a} – N. do T.: Alguns protestantes objetam que o nome de Pedro em grego, petros, significa “pequena pedra”, e que, portanto, Cristo refere-se a si próprio como rocha fundamental da Igreja, petra, “grande pedra”. Tal objeção não se sustenta porque: I – No grego koiné do NT as palavras petros e petra não possuem significados distintos [ver as seguintes fontes protestantes que confirmam este fato: Joseph H. Thayer, Thayer's Greek-English Lexicon of the New Testament (Peabody: Hendrickson, 1996), 507; D.A. Carson, "Matthew," in Frank E. Gaebelein, ed., The Expositor's Bible Commentary (Grand Rapids: Zondervan, 1984), vol. 8, 368]. II – A palavra grega para designar “pequena pedra” é lithos. Por exemplo, em Mt 4,3, o demônio tenta o Senhor a operar um milagre transformando algumas pedras, lithoi, em pães; em Jo 10,31, os judeus apanham pedras, lithoi, para apedrejar Jesus. III – Jesus falava aramaico, não grego, e em aramaico ele usou a mesma palavra para designar Pedro e pedra: kefa (cfr. Jo 1,42). Se o Senhor tencionasse chamar o Apóstolo de “pequena pedra”, teria usado o termo aramaico correspondente, evna. IV – O evangelista usou petros enquanto forma masculina de petra, para evitar uma impropriedade de gênero, a designação de um sujeito masculino – o Apóstolo – com um nome feminino – petra. V -Especialistas em grego reconhecem que petros = petra na sentença de Mt 16,18. A sintaxe da frase não deixa lugar para dúvidas. Petros é o mesmo sujeito que é designado sob o nome de petra, ou seja, São Pedro.
Mt 16,19: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus…”
O “poder das chaves” tem a ver com a disciplina eclesiástica e a autoridade administrativa com respeito às exigências da fé, como em Is 22,2 (cf. Is 9,6; Jó 12,14. Ap 3,7). É deste poder que derivam o uso de censuras, a excomunhão, a absolvição, a disciplina batismal, a imposição de penitências e os poderes legislativos. No AT um mordomo, ou primeiro ministro, é o “maior da casa”, o homem que ficava acima da assembléia (Gn 41,40; 43,19; 44,4; 1Rs 4,6; 16,9; 18,3; 2Rs 10,5; 15,5; 18,18; Is 22,15.20-21).
Mt 16,19: “…o que tu ligares sobre a terra será ligado no Céu, e o que desligares sobre a terra será desligado no Céu”.
“Ligar” e “desligar” eram termos técnicos usados pelos rabinos, que significavam “proibir” e “permitir” com referência à interpretação da Lei. Secundariamente significavam o poder de condenar ou absolver. Portanto, a São Pedro e a seus sucessores, os papas, foi dada a autoridade de estabelecer as leis para a doutrina e a vida, em virtude da Revelação e da assistência do Espírito Santo (Jo 16,13), e de receber a obediência da Igreja. “Ligar” e “desligar” representam os poderes judiciais e legislativos do papa e do bispos (Mt 18,17-18; Jo 20,23). São Pedro, no entanto, é o único Apóstolo que recebeu esses poderes individualmente, o que o põe em lugar de preeminência no Colégio Apostólico.
O nome de Pedro ocorre em primeiro lugar em todas as listas dos Apóstolos (Mt 10,2; Mc 3,16; Lc 6,14; At 1,13). Mateus chega a chamá-lo de “primeiro” (10,2). Judas Iscariotes é invariavelmente mencionado em último lugar.
Pedro é quase sempre mencionado primeiro, quando seu nome aparece junto de outros. Em um exemplo que contradiz esta regra (o único), Gl 2,9, no qual “Cefas” é listado depois de Tiago e antes de João, Pedro aparece claramente em destaque, levando-se em conta o contexto do versículo (p. ex., 1,18-19; 2,7-8). Alguns códices registram variações nas quais Pedro aparece em primeiro lugar.
Apenas Pedro, entre todos os Apóstolos, recebe um novo nome, “pedra”, solenemente conferido (Jo 1,42; Mt 16,18).
Da mesma forma, Pedro é colocado por Jesus como o Pastor Chefe depois dele mesmo (Jo 21,15-17) sobre a Igreja Universal, embora outros possuam um papel parecido mas subordinado (At 20,28; 1Pd 5,2).
Jesus ora apenas por Pedro, dentre todos os Apóstolos, para que a sua fé não desfaleça (Lc 22,32).
Apenas Pedro, entre todos os Apóstolos, é exortado por Jesus: “fortalece teus irmãos” (Lc 22,32).
Pedro é o primeiro a confessar a divindade de Cristo (Mt 16,16).
Apenas de Pedro se diz que recebeu conhecimento divino através de uma revelação especial (Mt 16,17).
Pedro é considerado pelos Judeus (At 4,1-13) como o líder e porta-voz dos cristãos.
Pedro é considerado pelo povo da mesma forma (At 2,37-41; 5,15).
Jesus Cristo paga o imposto para si mesmo e para Pedro (Mt 17,24-27).
Cristo ensina da barca de Pedro, e a pesca milagrosa que se segue (Lc 5,1-11) é talvez uma metáfora sobre o papa como “pescador de homens” (cf. Mt 4,19).
Pedro foi o primeiro Apóstolo a partir para, e a entrar em, o sepulcro vazio (Lc 24,12; Jo 20,6).
Um anjo destaca Pedro entre os discípulos como líder e representante dos Apóstolos (Mc 16,7).
Pedro lidera os Apóstolos na pesca (Jo 21,2-3.11). A “barca” de Pedro tem sido considerada pelos católicos como uma figura da Igreja, com Pedro no leme.
Apenas Pedro anda sobre as águas para encontrar-se com Jesus (Jo 21,7).
As palavras de Pedro são as primeiras a serem registradas e as mais importantes no Cenáculo, antes de Pentecostes (At 1,15-22).
Pedro toma a liderança na convocação para a escolha de um substituto para Judas (At 1,22).
Pedro é a primeira pessoa a falar (e a única registrada) depois de Pentecostes, de modo que ele foi o primeiro cristão a “pregar o Evangelho” no tempo da Igreja (At 2,14-36).
Pedro opera o primeiro milagre do tempo da Igreja, curando um aleijado de nascença (At 3,6-12).
Pedro lança o primeiro anátema (sobre Ananias e Safira), enfaticamente confirmado por Deus (At 5,2-11)!
A sombra de Pedro opera milagres (At 5,15).
Pedro é o primeiro depois de Cristo a ressuscitar uma pessoa morta (At 9,40).
Um anjo instrui Cornélio a procurar Pedro para conhecer a fé cristã (At 10,1-6).
Pedro é o primeiro a receber os gentios, após uma revelação de Deus (At 10,9-48).
Pedro ensina aos outros Apóstolos sobre a catolicidade (universalidade) da Igreja (At 11,5-17).
Pedro é o objeto da primeira intervenção divina em favor de um indivíduo no tempo da Igreja (um anjo o liberta da prisão – At 12,1-17).
A Igreja inteira ora por Pedro enquanto o mesmo está preso (At 12,5).
Pedro preside e abre o primeiro Concílio da História da Igreja, e lança vários princípios que serão adotados por todos os cristãos (At 15,7-11).
Paulo distingue as aparições do Senhor a Pedro após a ressurreição das aparições realizadas diante dos demais Apóstolos (1Cor 15,4-8). Os dois discípulos na estrada de Emaús fazem a mesma distinção (Lc 24,34), na ocasião mencionando apenas Pedro (“Simão”), mesmo tendo eles mesmos acabado de ver o Cristo ressuscitado (Lc 24,33).
Pedro é muitas vezes distinguido entre os apóstolos (Mc 1,36; Lc 9,28.32; At 2,37; At 5,29; 1Cor 9,5).
Pedro é quase sempre o porta-voz dos outros Apóstolos, especialmente nos momentos mais importantes (Mc 8,29; Mt 18,21; Lc 9,5; Lc 12,41; Jo 6,67ss).
O nome de Pedro é sempre o primeiro a ser listado dentro do “círculo íntimo” dos discípulos (Pedro, Tiago e João – Mt 17,1; Mt 26,37.40; Mc 5,37; Mc 14,37).
Pedro é muitas vezes figura central junto a Jesus em cenas dramáticas do Evangelho, como a caminhada sobre as águas (Mt 14,28-32; Lc 5,1ss; Mc 10,28; Mt 17,24ss).
Pedro é o primeiro a reconhecer e refutar a heresia, contra Simão o Mago (At 8,14-24).
O nome de Pedro é mais citado do que todos os discípulos juntos: 191 vezes (162 como Pedro ou Simão Pedro, 23 como Simão e 6 como Cefas). João é o segundo colocado com apenas 48 referências. Pedro está presente em 50% das vezes em que João é mencionado na Bíblia! O arcebispo Fulton Sheen calculou que todos os outros discípulos combinados somam 130 referências. Se isto é correto, 60% das referências a discípulos são referências a São Pedro.
O discurso de Pedro em Pentecostes (At 2,14-41) contém uma interpretação da Escritura feita com autoridade, uma decisão doutrinal e um decreto disciplinar referente aos membros da “Casa de Israel” (2,36) – um exemplo do poder de “ligar e desligar”.
Pedro foi o primeiro “carismático”, tendo julgado com autoridade a primeira manifestação do dom de línguas como genuína (At 2,14-21).
Pedro é o primeiro a pregar o arrependimento cristão e o batismo (At 2,38).
Pedro (presume-se) esteve à frente do primeiro batismo em massa registrado (At 2,41).
Pedro ordenou o batismo do primeiro cristão vindo da gentilidade (At 10,44-48).
Pedro foi o primeiro missionário itinerante, e o primeiro a exercer o que seria chamado de “visita às igrejas” (At 9,32-38.43). Paulo pregou em Damasco imediatamente após a sua conversão (At 9,20), mas não tinha viajado até aquela cidade com esse propósito (Deus alterou seus planos!). Suas jornadas missionárias começam apenas em At 13,2.
Paulo partiu para Jerusalém especialmente para ver Pedro, por quinze dias, no começo de seu ministério (Gl 1,18), e foi encarregado por Pedro, Tiago e João (Gl 2,9) de pregar para os gentios.
Pedro age (fortemente indicado) como o bispo/pastor chefe da Igreja (1Pd 5,1), uma vez que ele exorta todos os demais bispos, ou “anciãos”.
Pedro interpreta profecia (2Pd 1,16-21).
Pedro corrige aqueles que interpretam mal os escritos paulinos (2Pd 3,15-16).
Pedro escreve sua primeira epístola da cidade de Roma, de acordo com muitos estudiosos, sendo seu bispo, e como bispo universal (ou papa) da Igreja primitiva. “Babilônia” (1Pd 5,13) é uma espécie de codinome para Roma.
Em conclusão, é necessário muita credulidade para achar que Deus colocaria São Pedro em tal posição de preeminência na Bíblia sem que esta preeminência tenha algum significado ou importância para a história cristã posterior; em particular para o governo da Igreja. A doutrina sobre o papado é, de longe, a que melhor se ajusta ao dado bíblico. Considerando a Tradição e a História, a conclusão por sua veracidade é inescapável.

Traduzido e adaptado do inglês por Ewerton Wagner Santos Caetano. “50 NEW TESTAMENT PROOFS FOR PETRINE PRIMACY AND THE PAPACY”, Copyright 1994 by Dave Armstrong. All rights reserved.

O Homem: Este Desequilibrado

O HOMEM: ESTE DESEQUILIBRADO

O homem é o único ser da natureza que nunca está satisfeito com sua vida. Nada o completa de modo pleno, ele está sempre distante do equilíbrio. Que animal surpreendente é o homem! Nunca se poderá penetrar sua subjetividade. O reino da subjetividade humana é impenetrável. Quem pode prever os desígnios do homem? Que ser paradoxal é este? É anjo ou demônio? É sapiens ou demens? Definir o homem é o problema dos problemas filosóficos. Isto porque definir o homem é estritamente falando impossível. A melhor definição para se referir ao homem é mistério o que na verdade não é uma definição.

Mistério não é o que está absolutamente escondido mas aquilo que quanto mais eu conheço mais desconheço. Mistério é pois algo conhecido e desconhecido ao mesmo tempo. Nunca filosofo algum esgotará o ser do homem simplesmente porque ele não é um objeto mas uma pessoa. Um objeto eu posso dissecar e manipular já o homem não! O homem transborda todos os esquemas de compreensão sobre ele. Ele não se encaixa em nenhum sistema. Ele é transcendente.

Todo reducionismo antropológico deve ser evitado ao se problematizar o homem. Ele não é uma dimensão somente mas uma totalidade de dimensões estritamente interligadas. Ninguém segura o pensamento do homem, seus sentimentos, desejos e sonhos. Não tem ditadura capaz de privar-lhe da sua liberdade essencial. O homem nasce livre e ninguém tem o poder de aprisioná-lo.

O homem não apenas existe mas que encontrar razões para viver. O homem é o único ser que se pergunta pelo sentido da sua vida. A ciência jamais calará de dentro do homem seus anseios metafísicos e perguntas como: De onde vim? Para onde vou? Quem eu sou? Porque estou aqui? O homem é um eterno caçador dele mesmo. Desta caça ninguém pode esquivar-se. Com a existência não se brinca. A existência humana é dramática não resta dúvida. Agora atenção! Dramática não quer dizer trágica. Por isso não devemos dar ouvidos aos filósofos do trágico que dizem ao homem que a vida é um absurdo e tudo termina no nada.

Qual o homem que pedirá conselhos a alguém que não se maravilha com o brilho das estrelas? Qual o homem que pedirá conselhos a um ser frio e que perdeu a capacidade de imaginação e alegria?

Deus é a justificação da existência do homem. A autossuficiência do homem é uma atitude imatura semelhante a uma criança traquina que quer nadar no mar sem saber e sem ajuda de ninguém. Reconhece pobre criatura que não esculpistes a ti mesmo. A tua vida é graça e não mérito da tua parte. Existe um equilíbrio que ajuda a superação do teu desequibrio. A tua angústia só Deus saciará.

“Criaste-nos para Vós Senhor e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousar em Ti”. ( Santo Agostinho). Não tentem psicólogos curar o homem da sua angústia ontológica pois ela é incurável. Ela faz parte do ser do homem. 

 Francisco José de Lima (Seminarista)

O Catequista e a Formação Bíblica da Pastoral - CNBB

O CATEQUISTA E A ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL
“... Sede praticantes da Palavra, e não meros ouvintes ... “(cf.Tg 1, 22)

Nos últimos anos, temos acompanhado a grande preocupação de nossa Igreja e o apelo de nossos bispos para um reaprender e familiarizar-se com o novo vocábulo que é o da “Animação Bíblica da Pastoral”. Obviamente, este termo pode ser novo na nossa linguagem, porém, muito presente na caminhada do povo da Bíblia bem antes da Tradição escrita. Todavia, não encontramos na Bíblia a expressão Animação Bíblica da Pastoral, mas encontramos uma dimensão bíblica que permeia todo agir ético e comportamental do povo de Deus. Um exemplo típico desta transmissão pode ser encontrado no Sl 78 (79) que diz: O que nós ouvimos, o que aprendemos, o que nossos pais nos contaram, não ocultaremos a seus filhos; mas vamos contar à geração seguinte as glórias do Senhor, o seu poder e os prodígios que operou” Os primeiros educadores da fé e ou agentes de pastoral, tinham em mente que o processo educativo da fé se dava pela de transmissão da Palavra de Deus.

No centro da espiritualidade de Israel está a Palavra pela qual Deus se fez conhecer a si mesmo e que ajuda a interpretar os novos acontecimentos da história. Logo, toda ação evangelizadora, tanto no Antigo como no Novo Testamento, era perpassada pela dimensão Bíblico-Catequética.

O processo de transmissão consistia num núcleo fundamental para a exegese hebraica. Esta Tradição Oral, ensinamento que foi sendo transmitido de geração em geração, esse processo podemos chamá-lo de catequese. Para a Igreja, a Escritura, junto com a Tradição viva, é norma suprema da fé, fonte principal e anúncio de vida.

Com o Concílio Vaticano II, percebe-se que cada vez mais ganha espaço e importância, na ação evangelizadora, a Animação Bíblico-Catequética. O grande contingente de cristãos que não foram evangelizados faz voltar o olhar para a rica experiência catecumenal da Igreja antiga, na qual a catequese estava estreitamente ligada à Bíblia e sua leitura inserida no seio da comunidade eclesial. Escolas catecumenais, como as de Alexandria e Antioquia, não só foram as responsáveis por uma formação cristã de qualidade, como também do desenvolvimento de uma pedagogia de educação na fé e da explicitação dos traços essenciais de um método adequado de leitura das Escrituras, influenciando a Igreja como um todo. “A catequese há de haurir sempre o seu conteúdo na fonte viva da Palavra de Deus, transmitida na Tradição e na Sagrada Escritura, porque a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito inviolável da Palavra de Deus, confiada à Igreja” (CT 27).

A recente exortação Apostólica pós Sinodal VERBUM DOMINI sobre a Palavra de Deus na Vida e Missão da Igreja ao falar de Animação Bíblica da pastoral acentua que “quando não se formam os fiéis num conhecimento da Bíblia conforme à fé da Igreja no sulco da sua Tradição viva, deixa-se efetivamente um vazio pastoral, onde as realidades como seitas podem encontrar fácil terreno para lançar suas raízes”(VD 73).

De fato, a Animação Bíblica da Pastoral é como um novo impulso na pastoral de conjunto. Assim, a evangelização ou a catequese evangelizadora como assim chamamos seja espaço favorável para o encontro com Jesus Cristo Vivo na Palavra. Portanto, o catequista que desempenha um ministério que é o serviço da proclamação e do testemunho da Palavra de Deus deverá ser o primeiro impulsionador da Animação Bíblica da Pastoral, conduzindo o itinerário de conversão daqueles que, tendo descoberto Jesus Cristo, querem continuar a descobrir a graça da fé, até alcançar a plenitude da vida cristã. A VERBUM DOMINI nos ajuda a compreender a Animação Bíblica da Pastoral como:

1. Um esforço particular da pastoral em acentuar a Bíblia, Palavra de Deus na vida e missão da Igreja.
“O Sínodo convida toda Igreja a um empenho pastoral para ressaltar o ponto central da Palavra de Deus na vida eclesial recomendando que “se incremente a ’pastoral bíblica’, não em justaposição com outras pastorais, mas como Animação Bíblica da Pastoral inteira” (cf.VD, 73).

2. Interesse real pelo encontro pessoal com Jesus Cristo na Palavra.
“Não se trata de acrescentar qualquer encontro na paróquia ou na diocese, mas de verificar que, nas atividades habituais das comunidades cristãs, nas paróquias, nas associações e nos movimentos, se tenha realmente o encontro pessoal com Jesus Cristo que Se comunica a nós na sua Palavra” (VD, 73).

3. Conduzir a um maior conhecimento da Pessoa de Jesus Cristo.
“Dado que a ignorância das Escrituras é a ignorância do próprio Cristo, então podemos esperar que a Animação Bíblica de toda Pastoral ordinária e extraordinária levará a um maior conhecimento da Pessoa de Jesus Cristo, Revelador do Pai e plenitude da Revelação divina” (VD, 73).

4. Importância da Animação Bíblica da Pastoral como eficácia e solidez na missão diante do fenômeno dos novos movimentos religiosos.
“Exorto aos pastores e os fiéis a terem em conta a importância desta animação: será o modo melhor de enfrentar alguns problemas pastorais referidos durante a assembleia sinodal, ligados por exemplos à proliferação de seitas, que difundem uma leitura deformada e instrumentalizada da Sagrada Escritura” (VD, 73).

5. Formar os cristãos no conhecimento da Bíblia, na fé da Igreja e sua tradição:
“Quando não se formam os fiés num conhecimento da Bíblia conforme à fé da Igreja no sulco da sua Tradição viva, deixa-se efetivamente um vazio pastoral, onde as realidades como seitas podem encontrar fácil terreno para lançar suas raízes” (VD, 73).

6. Preparar a os Presbíteros e Leigos para INSTRUIR e ENSINAR com autenticidade as Escrituras.
“Por isso é necessário prover também a uma preparação adequada dos sacerdotes e leigos, para poderem instruir o Povo de Deus na genuína abordagem das Escrituras” (VD, 73).

7. Promover COMUNIDADES onde a Bíblia seja fonte da oração e conhecimento segundo a fé da Igreja: (grupo lendo a Bíblia) “Além disso, como foi sublinhado durante os trabalhos sinodais, é bom que, na atividade pastoral, se favoreça a difusão de pequenas comunidades, formadas por famílias ou radicadas nas paróquias ou ainda ligadas aos diversos movimentos eclesiais e novas comunidades, nas quais se promova a formação, a oração e o conhecimento da Bíblia segundo a fé da Igreja” (VD, 73).

Desde a DEI VERBUM, e agora com a VERBUM DOMINI, é possível perceber que a Animação Bíblica da Pastoral é toda a atividade da Igreja, no esforço de anunciar com eficácia o Reino de Deus: “é preciso, pois que, do mesmo modo que a religião cristã, também a pregação eclesiástica seja alimentada e dirigida pela Sagrada Escritura” (DV 21). Teologicamente falando, é a Palavra de Deus que dá origem à Igreja, e a Bíblia, como Palavra de Deus escrita, é a força e coluna em que se apoia a dimensão eclesial. É louvável que a catequese tem sido a tarefa eclesial mais ligada a Bíblia e tanto a V Conferência como o Sínodo dos bispos de 2008 desejam que também as demais pastorais busquem, nas Sagradas Escrituras, a inspiração e o fundamento de suas ações.

Uma foto dos Bispos na Assembleia: Nossos Bispos, na 48ª Assembleia Geral da CNBB, destacaram que “em continuidade com tudo que já se realiza, somos convidados a dar um novo passo. Trata-se de compreender que a Palavra de Deus é a alma de toda a ação evangelizadora da Igreja. Propõe-se uma verdadeira ’Animação Bíblica da Pastoral’. Assim, a Palavra de Deus, contida na Sagrada Escritura, suscita, forma e acompanha a vocação e a missão de cada discípulo missionário de Jesus Cristo e orienta as ações organizadas da Igreja. Dessa forma, além de ser ’alma da teologia’ (DV 24), a Palavra de Deus torna-se também a ’alma da ação evangelizadora da Igreja’ (DP 372; DAp 248)”.

E afirmaram ainda: “Quando falamos da "Animação Bíblica da Pastoral", propomos conhecer e assimilar mais a Revelação de Deus, em ter, mediante sua Palavra, um encontro pessoal e comunitário com o Senhor e sermos corajosos missionários do Reino de Deus. Por isso, a ’Animação Bíblica da Pastoral’ deve tornar-se um verdadeiro aprendizado, por meio de um caminho de conhecimento e interpretação da Sagrada Escritura, caminho de comunhão e oração com o Senhor e caminho de evangelização e anúncio da Palavra de Deus, esperança para o nosso mundo (cf. DAp 248)”.

E conclamaram: “é hora, pois, de uma formação bíblica mais intensa, profunda, sistemática e corajosa; de um contínuo e fascinante contato com a Palavra de Deus, que é Jesus Cristo; de uma forte e vibrante ação evangelizadora a partir da Palavra de Deus”. (cf. Mensagem dos Bispos do Brasil sobre a Palavra de Deus e a animação Bíblica de toda Pastoral).

Na verdade, o que a Igreja deseja é que a pastoral, em seu conjunto, promova sua atividade dentro do processo da Transmissão da fé [catequese], celebração da fé e o testemunho da fé proclamada e celebrada. Aqui está o papel do catequista no serviço da Animação Bíblica da Pastoral. Temos a certeza de que a Bíblia é, de fato, essencial para que os cristãos cheguem gradativamente à maturidade da fé. Um longo percurso que se constrói com a ajuda de pessoas, do grupo, da comunidade, da Igreja, deixando-se guiar docilmente pela ação do Espírito Santo. A Palavra de Deus é essencial, desempenha um papel central na vida e nas atividades eclesiais.

Do ponto de vista da catequese evangelizadora é importante salientar a centralidade da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, colocada em relevo pelo Concílio Vaticano II. E como afirmam os últimos documentos da Igreja, faz-se necessário priorizar uma Animação Bíblica da Pastoral, tarefa que se abre para os novos tempos. Ela vem responder aos desafios do momento, pois a mesma brota do modo com que Deus, em sua sabedoria, foi reunindo as condições para que se estabelecesse uma relação dialógica, mediada por uma Palavra que se faz vida na história pessoal e de um povo.

Com certeza, a Bíblia, sendo assumida pelas Dioceses, Paróquias e Comunidades, como FONTE e ALMA de toda PASTORAL, será uma das mediações privilegiadas na promoção da pastoral de conjunto, tão essencial para que a comunidade eclesial seja expressão de uma Igreja convocada, reunida e enviada pela Palavra de Deus, que se fez carne em Jesus Cristo e que é celebrada, atualizada e vivenciada na Eucaristia.
Irmã Maria Aparecida Barboza, ICM
Pe. Jânison de Sá