Ter, 12 de Fevereiro de 2013 09:38 por: CNBB /
Rádio Vaticano
A renúncia de Bento XVI foi acolhida
com respeito e apreço pelo Secretário-Geral do Conselho Mundial de Igrejas
(CMI), Rev. Olav Fykse Tveit. "Respeitamos totalmente a decisão de Sua
Santidade Bento XVI de renunciar", disse o pastor na sede do CMI, em Nova
York, onde se encontra em visita.
"Com profundo respeito, vimos como ele assumiu a responsabilidade e o peso de seu ministério em idade avançada, num momento difícil para a Igreja.
O novo arcebispo de Cantuária, Dr.
Justin Welby, primaz da Igreja Anglicana, após a notícia da renúncia de Bento
XVI ao pontificado, disse que "o Papa Bento XVI nos mostrou o que pode ser
concretamente a vocação à Sé de Pedro, um testemunho universal do Evangelho e
um mensageiro da esperança”. E completou: "Nós, que pertencemos à família cristã
estamos cientes da importância deste testemunho e nos unimos aos nossos irmãos
católicos no agradecimento a Deus pela inspiração e o desafio do ministério do
Papa Bento XVI”.
Dom Fouad Twal, Patriarca Latino de
Jerusalém, com os bispos auxiliares, sacerdotes e fiéis da Terra Santa saúdam
com gratidão a coragem, sabedoria moral e humildade de Bento XVI que serviu com
dedicação à Igreja por quase 8 anos. Por meio de nota, afirmam que foi com
grande alegria e esperança que “receberam a Exortação Apostólica Ecclesia in
Medio. Através dela os cristãos do Oriente Médio apreciaram os conselhos e
instruções a fim de serem nesta região e no mundo comunhão e testemunho”. O
texto termina dizendo que "com emoção, oração e recolhimento agradece de
coração a Bento XVI pelo afeto paterno e compromisso pela paz na Terra Santa e
deseja ao Santo Padre que a Virgem Maria o acompanhe nessa decisão e no tempo
de descanso que o espera".
O presidente da União das Comunidades
Judaicas Italianas, Renzo Gattegna, declarou que os “judeus italianos
manifestaram proximidade e respeito ao Papa Bento XVI pela decisão dolorosa e
corajosa tomada neste momento". Ele recordou foi extremamente
significativo, ao longo do magistério do papa, “os passos dados em favor da
aproximação entre judeus e cristãos, na esteira de valores comuns".
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