segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ação Evangelizadora: Urgências da Paróquia


Urgências da Ação Evangelizadora da Paróquia

Qui, 30 de Agosto de 2012 13:09 Administrador
FONTE: http://www.sagradafamiliajm.com.br

Veja quais são as 05 (cinco) urgências da ação evangelizadora em nossa paróquia...

As 5 urgências na ação evangelizadora
A cinco urgências na AÇÃO EVANGELIZADORA

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem um recado muito importante para todos nós,cristãos.Esse recado está nas Diretrizes Generais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: 2011-2015,
e diz que é hora de mudar o nosso jeito de anunciar a Pessoa e o Evangelho de Jesus Cristo. A humanidade está passando por enormes transformações, mas nós continuamos evangelizando como se nada de novo estivesse acontecendo.As consequências são graves: as pessoas não têm interesse, ou não entendem, o que nós temos a anunciar. Por isso os Bispos pedem que aconteça,em cada comunidade,uma conversão pastoral. Temos de mudar para responder às questões e às esperanças desse novo tempo!
O que fazer? Acolher as cinco urgências e “misturá-las” com tudo o que fazemos na pastoral. Tê-las sempre presente, recordá-las, aprofundá-las, vivenciá-las. Se queremos que Jesus e o Evangelho cheguem ao coração e a mente das pessoas, temos que fazer dessas urgências caminhos pelos quais todos nós, sem exceção,vivemos o nosso ser discípulos missionários do Senhor.
1º urgência - IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Temos de sair de nós mesmos, de nossas comunidades, de nossas pastorais, de nossos movimentos, de toda a estrutura que edificamos (construções, projetos, planos) e ir aonde as pessoas estão; não somente ficar à espera delas, mas procurá-las para falar de Jesus Cristo e dos valores do Evangelho. Faz parte da identidade da Igreja ser missionária; se ela deixa de ser missionária, deixa de ser Igreja! Enquanto o mundo está cada vez mais veloz e dinâmico, nós permanecemos sentados, acomodados, e ainda nos queixando de outras igrejas. É hora de acordar, assumir a missão recebida no batismo: levar o Evangelho às pessoas lá onde estão. Como fazer isso? Pelo testemunho pessoal, praticando o que professamos e ensinamos, e pelo testemunho eclesial, fazendo com que cada uma de nossas comunidades atraia as pessoas pela forma como vive o Evangelho, transbordando justiça, amor e fraternidade.
Por quanto tempo devemos ser missionários? Para sempre!Quando? Vinte e quatro horas por dia! Aonde? Em todos os lugares! Quem? Todos nós, batizados e batizadas! Como? Pelo anúncio explicito e pelo testemunho pessoal e comunitário!
2ª urgência - IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
A catequese, como a conhecemos hoje, está ultrapassada e já não evangeliza mais com eficiência. Isso quer dizer que ela estava errada?Não, mas que precisa ser urgentemente atualizada. Até há pouco, as crianças recebiam o primeiro anúncio da fé em casa; hoje, a maioria delas chega para a catequese na comunidade sem saber quem é Jesus. Antes a catequese continuava o que a família havia começado; hoje ela parte praticamente do zero. Por isso, a catequese oferecida pela comunidade- para crianças, adolescentes, jovens e adultos- deve ser necessariamente uma experiência de Jesus. Deve ter doutrina, mas também encontro íntimo com o Senhor. E deve levar o catequizando a fazer do aprendizado um compromisso para toda a vida e a vida toda. 
A nossa catequese catequiza? Os nossos diversos cursos e encontros catequizam? A nossa pastoral faz com que os batizados se tornem, de fato, discípulos missionários? Ou nós atualizamos a catequese, ou não teremos mais quem se interesse por ela...
3ª urgência - IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus que ilumina os cristãos enquanto discípulos missionários de Jesus presentes em todo o mundo. Na teoria está tudo certo, mas e na prática? Que lugar a Bíblia ocupa em minha vida? Quanto ela me auxilia nas decisões que tomo no dia a dia? Com que interesse ela é ouvida quando proclamada em nossas celebrações, catequese, encontros? Ela é de fato luz que ilumina a nossa vida pessoal e comunitária? Ou nós redescobrimos a Bíblia, ou em pouco tempo ela não passará de um livro de autoajuda.Enriquecida pela Tradição e pelo ensinamento do Magistério da Igreja, a Sagrada Escritura tem força de transformar as nossas vidas e o mundo. Para tanto, ela deve ser manuseada, refletida, rezada, vivida, amada. Deve ser o livro texto de cada comunidade cristã, que nela encontra o próprio Cristo, a Palavra mais profunda e íntima que Deus nos disse ao se revelar a nós.
A comunidade é o lugar por excelência aonde devemos nos deixar entusiasmar pela Bíblia e pela sua proposta de um mundo novo, encarnada e concretizada em Jesus.
4ª urgência - IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES
Vivemos numa época em que somos orientados ao individualismo e ao subjetivismo, inclusive na fé.É comum ouvirmos pessoas afirmarem que têm fé mas não religião; ou que creem em Deus mas não querem pertencer a nenhuma Igreja. Como se Deus fosse apenas um produto a mais, não essencial mas descartável. Tendo consciência do valor e do significado da adesão pessoal a Jesus, não podemos professar e praticar a fé de forma coerente se não o fizermos em comunidade. Mas em que comunidade? Na comunidade Igreja, presente nas diversas dioceses e igrejas particulares e concretizadas nas paróquias.
Daí a necessidade de renovação da estrutura paroquial, fazendo dela um espaço de acolhida, de solidariedade, de fraternidade, de vivência da fé. Enquanto nossas comunidades continuarem a ser apenas “ajuntamentos” de pessoas, em que termina a atividade pastoral cada um vai para o seu canto, não seremos a família de Deus inaugurada por Jesus. A paróquia é chamada a ser uma “ rede de comunidades”, onde os batizados participam de comunidades eclesiais de base, de grupos de reflexão, de grupos de famílias, entre outros. Se não houver alegria em participar da vida comunitária é porque estamos fazendo da fé um produto para mero consumo pessoal...
5ª urgência - IGREJA A SERVIÇO DA PLENA PARA TODOS
O nosso Deus é Deus da vida, e não da morte! Que significado tem a fé se não estiver a serviço da vida plena e para todas as pessoas? Como podemos dizer que cremos no Deus da Vida ao mesmo tempo em que promovemos a cultura da morte pelo aborto, pela eutanásia, pela tortura, pela opressão, pela marginalização, pela exclusão? Ser cristão é sinônimo de ser anunciador, defensor e promotor da vida.
A ambição desenfreada, a avareza desumanizadora e o egoísmo exterminador pisoteiam a vida e ferem a dignidade humana. Diante da morte programada, e às vezes até mesmo querida, não temos direito de nos calar, nem enquanto indivíduos, nem enquanto comunidades, nem enquanto Igreja! Com os empobrecidos somos chamados a buscar sem descanso a vida plena que encontramos Jesus. O nascituro, o enfermo, o envelhecido, o marginalizado, a natureza gritam profeticamente aos nossos ouvidos, recordando-nos que o nosso Deus é o Deus e o Deus da Vida!


Padre Cristovam lubel


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