Seg, 17 de Dezembro de 2012 13:27 / Atualizado -
Seg, 17 de Dezembro de 2012 13:46 por: cnbb
Foi assassinado no
final da noite de ontem, 16 de dezembro, em Novo Hamburgo (RS), o padre Eduardo
Teixeira. Conforme a Brigada Militar (BM), o caso aconteceu durante um assalto
na rua Barão de Santo Ângelo, bairro Jardim Mauá.
Padre da Paróquia de Santa Terezinha,
de Campo Bom, Eduardo Teixeira, estava na companhia de outro padre, Rafael
Barbieri, 37. Os dois foram abordados quando pararam em um semáforo.
Padre Rafael havia assumido como pároco
da igreja Nossa Senhora das Graças, no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, no
mesmo dia.
Amigos há mais de oito anos, padre
Eduardo foi ao jantar em comemoração pela nova paróquia do padre Rafael. Na
volta, de acordo com o depoimento do padre sobrevivente, os dois pararam na
Avenida General Daltro Filho, no bairro Hamburgo Velho, para pedir orientação
para dois homens.
“Eles estariam perdidos em Novo
Hamburgo, e abordaram os dois homens na rua”, afirmou o delegado de Homicídios,
Enizaldo Plentz.
Os assaltantes mandaram que o padre
parasse o carro em que estavam e os obrigaram a entrar no Parque Henrique Luis
Roessler.
Segundo depoimento à polícia, o padre
Rafael afirma ter entregado uma carteira com pouco mais de R$ 100 aos bandidos.
“Não se sabe o porque, o padre Eduardo tentou voltar correndo para dentro do
carro, quando foi atingido por tiros efetuados pelos bandidos”, disse o
delegado Enizaldo Plentz.
Os bandidos fugiram levando o carro,
que estava em nome da Paróquia Santa Teresinha. A Brigada Militar foi informada
sobre o crime por uma pessoa que passava pelo local.
O padre chegou a ser levado com vida a
um hospital de Novo Hamburgo, mas não resistiu.
Padre completaria
três anos de sacerdócio
Padre da Paróquia de Santa Terezinha,
de Campo Bom, Eduardo Teixeira, era bastante conhecido da comunidade. Nesta
terça-feira ele completaria três anos de sacerdócio, e assumiria em janeiro a
Paróquia São Jorge, bairro Campina, em São Leopoldo.
Os dois padres vítimas do assalto eram
amigos. Para o sobrevivente, Rafael, a violência é algo que faz parte da vida,
mas é inaceitável.
“É uma perda muito grande, éramos
amigos há mais de oito anos. Sabemos que essas coisas podem acontecer, mas não
esperamos”, afirmou o padre.
Informações do jornal
Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário