Ter, 05 de Março de 2013 19:52 por: CNBB/RADIO
VATICANO
Segundo o cardeal
brasileiro Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, que participou
também das Congregações Gerais e do Conclave de 2005, o mais importante nestes
encontros é comunicar-se e ‘abrir-se’ ao Espírito Santo.
Leia parte de sa
declaração à Rádio Vaticano:
“Pretende-se, sobretudo, duas coisas:
primeiramente, a oração, rezarmos juntos pedindo que o Espírito Santo nos
ilumine. Em segundo lugar, abrir os nossos corações para ouvir o Espírito
Santo, porque ele inspira, sim, mas nós temos que estar abertos e, portanto,
votar acolhendo a luz do Espírito Santo e não por outros interesses. É também
um caminho de abrir o coração, de estarmos atentos ao Espírito Santo. É claro
que o Espírito Santo nos ilumina dentro de toda a grande realidade da Igreja
hoje, a realidade do mundo hoje, o que foi toda a História da Igreja até hoje.
Tudo isso, e como conduzir a Igreja para o futuro. É isso tudo que está dentro
deste ‘abrir-se’ ao Espírito Santo, porque é ali que ele fala realmente a nós.
É claro que é a Palavra de Deus que orienta e ilumina toda esta realidade, todo
o passado, a tradição da Igreja, e o futuro. É neste contexto que ele nos
ilumina e nos indica os caminhos”.
“Mas isto significa que você não se
deve fechar em si mesmo, você sozinho não pode descobrir o que o Espírito Santo
está sugerindo. É uma responsabilidade muito grande. É fundamental que nos
comuniquemos entre nós, que nós nos ouçamos uns aos outros. Na outra vez,
nestas palestras não houve programas de governo, nem indicação de pessoas, nem
nada disso”.
“São estes grandes temas que nos ajudam
a perceber a realidade onde o Espírito nos fala. O Espírito Santo não manda
cartinha, ele nos fala através de todo este panorama: a Igreja hoje, o mundo
hoje, a história da Igreja e o futuro da Igreja. Mas nós devemos ajudar-nos uns
aos outros a fazer este discernimento do que o Espírito Santo nos quer dizer”.
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