quarta-feira, 5 de junho de 2013

CNBB e Povo Munduruku

Dom Leonardo Steiner participa de reunião com representantes indígenas do povo Munduruku

IMG 6179Na terça-feira, 4 de junho, o Secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, participou de uma reunião, no Palácio do Planalto, a convite do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, com representantes de diversos ministérios do Governo Federal e uma delegação de indígenas do Pará, majoritariamente do povo Munduruku, que participaram da recente ocupação do principal canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte.

Na reunião, o governo federal informou à delegação um conjunto de respostas à pauta de 33 reivindicações apresentadas em janeiro, durante a Assembleia Indígena Munduruku, na Aldeia Sai Cinza. O ministro Gilberto Carvalho lembrou a importância do encontro reunir não apenas, o Governo, mas representantes de diversas entidades para um diálogo efetivo. Dom Leonardo saudou os 140 representantes do povo Munduruku presentes no plenário e pediu a eles que se sintam povos indígenas, com uma identidade própria, com seus valores e cultura.
IMG 6148“Os povos indígenas cada vez mais têm tomado consciência de sua importância, dos seus direitos e de sua cidadania. Eles estão desejando conservar as próprias culturas e para isso a terra é fundamental. Eu aprendi com vocês que a terra é mais do que chão é a suas casas e sem ela nenhum povo indígena sobrevive em sua cultura, autonomia e na grandeza”. O secretário geral da CNBB pediu aos representantes indígenas que expressem ao Governo suas preocupações e anseios pelo diálogo, podendo sempre contar com o apoio da Igreja Católica.
Em encontro com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann que esteve na CNBB, na segunda-feira, 03 de junho, dom Leonardo explicou qual o posicionamento da Conferência dos Bispos diante dos conflitos em terras indígenas. “Nós sempre dialogamos. Esta é a característica da atuação da CNBB. Temos uma grande atuação neste campo através do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), além do trabalho de educação e defesa dos povos indígenas”.

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