A melhor resposta de todos os tempos
©
Virginia CASTRO / CIRIC
Alguém me
enviou por e-mail uma parábola interessante sobre o jumentinho que Jesus usou
para entrar em Jerusalém. Dizia assim:
“Um
jumentinho voltando para sua casa todo contente, falou para sua mãe:
– Fui a
uma cidade e quando lá cheguei fui aplaudido, a multidão gritava alegre,
estendia seus mantos pelo chão… Todos estavam contentes com minha presença.Sua
mãe perguntou se ele estava só e o burrinho disse:
– Não,
estava levando um homem com o nome de Jesus.
Então sua
mãe falou:
– Filho,
volte a essa cidade, mas agora sozinho.
Então o
burrinho respondeu:
– Quando
eu tiver uma oportunidade, voltarei lá…
Quando
retornou a essa cidade sozinho, todos que passavam por ele fizeram o inverso, o
maltratavam, o xingavam e até mesmo batiam nele.
Voltando
para sua casa, disse para sua mãe:
– Estou
triste, pois nada aconteceu comigo. Nem palmas, nem mantos, nem honra… Só
apanhei, fui xingado e maltratado. Eles não me reconheceram, mamãe…
Indignado
o burrinho disse a sua mãe:
– Porque
isso aconteceu comigo?
Sua mãe respondeu:
– Meu
filho querido, você sem JESUS é só um jumentinho… Lembre-se sempre disso”.
Nós
sozinhos somos apenas um jumentinho; um ser humano sem a graça de Deus e sem a
Sua força sobrenatural. Somos pobres, fracos, impotentes…
Jesus
disse que Ele é a videira verdadeira e que nós somos os seus ramos; e que se o
ramo se desprender Dele, vai secar e morrer. E acrescentou: “Sem Mim nada
podeis fazer” (João 15, 5s).
É porque
nos esquecemos dessa palavra de Jesus que tantas vezes fracassamos em nossas
lutas, projetos, empreendimentos, evangelização, educação dos filhos, trabalho
profissional e religioso, etc. Nos esquecemos que se Jesus não estiver conosco,
pela fé e pela oração, seremos um pouco parecidos com o jumentinho de
Jerusalém.
Quando
nós falamos as palavras de Jesus, atraímos as pessoas; quando “carregamos’
Jesus as pessoas nos ouvem; mas, quando estamos só, vazios, sem “carregar”
Jesus, o povo olha para nós e vê a nossa feiura e impotência. E pode nos
desprezar.
Não
podemos fazer nada nesta vida sem “carregar” Jesus.
Mas
carregar Jesus é estar ciente de que os aplausos são para Ele e não para nós.
É estar
cientes de que Ele não precisa de nós, mas quer nos usar para nos dar dignidade
e grandeza.
Carregar
Jesus é estar ciente de que depois que o ajudamos a cumpriu a Sua missão
salvífica, voltamos a ser apenas um “jumentinho”, muito feliz e honrado,
mas como os outros. São Paulo diz que somos “vasos de barro” para que a
gente esteja ciente de que todo poder que se manifesta em nós vem Dele e não de
nós (cf. 2Cor 4,7 ).
Não faça
nada sem “carregar” Jesus. Não comece o dia sem Jesus. Não corrija seu
filho, sua esposa, seu empregado ou seu patrão, sem pedir a luz a Jesus;
senão as suas palavras poderão ser inconvenientes e ineficazes.
Não
comece um empreendimento sem colocá-lo nas mãos de Jesus e pedir sua graça, sua
proteção, sua luz.
Não
eduque sua família sem a luz de Jesus, senão ela caminhará nas trevas do mundo.
Não faça
o seu trabalho pastoral acreditando apenas em você, nos “seus” planos bem
traçados; pode ser que você se decepcione e desanime de tudo como muitos.
Não se
esqueça, sem Jesus, o jumentinho de Jerusalém é apenas um jumentinho.
Jesus
mandou pedir, pedir e pedir. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscais e achareis;
batei e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede recebe; aquele que procura
acha; ao que bater se lhe abrirá” (Lucas 11,9-11).
Acreditamos
nisso, ou desistimos de pedir? Santo Agostinho se converteu e foi
um dos santos mais importantes da Igreja; porque sua mãe derramou sua lágrimas
diante do Santíssimo, sem desistir e sem desanimar, durante vinte anos. E nós?
(Via Felipe Aquino)
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