O que Pio IX sentiu ao proclamar
o dogma da Imaculada Conceição
Viaje no tempo e reviva este
momento incrível junto ao Papa
Fonte: www.aleteia.org.br
“Quando
comecei a publicar o decreto dogmático, senti a minha voz impotente para se
fazer ouvir pela imensa multidão (50 mil pessoas) que se apinhava na Basílica
Vaticana. Mas, quando cheguei à fórmula da definição, Deus deu à voz do seu
Vigário tal força e tal vigor sobrenatural, que fez ressoar toda Basílica. E eu
fiquei tão impressionado por tal socorro divino, que fui obrigado a suspender,
por um instante, a palavra para dar livre desafogo às minhas lágrimas.
Além disso, enquanto Deus proclamava o dogma pela
boca do seu Vigário, Ele mesmo deu ao meu espírito um conhecimento tão claro e
tão grande da incomparável pureza da Santíssima Virgem que, abismado na
profundidade desse conhecimento, que linguagem alguma poderia descrever, a
minha alma ficou inundada de delícias inenarráveis, delícias que não são
terrenas e que se não poderiam experimentar senão no Céu.
Nenhuma prosperidade, nenhuma alegria deste mundo
poderia dar a menor ideia daquelas delícias. E não temo em afirmar que o
Vigário de Cristo precisou de uma graça especial para não morrer de doçura, sob
a impressão de tal conhecimento e de tal sentimento de beleza incomparável de
Maria Imaculada.
Tu, minha caríssima filha [dirige-se o Papa à
freira-superiora], foste felicíssima no dia da tua primeira comunhão e mais
ainda no dia da tua profissão religiosa. Eu mesmo conheci o que significa ser
feliz no dia da ordenação sacerdotal. Ora bem, reúne todas essas felicidades,
com outras ainda, multiplica-as sem medida para fazer todas juntas uma só
felicidade, e tu terás, assim, uma pequena ideia do que provou o papa no dia 8
de Dezembro de 1854.”
Domenico Bertetto, Il papa dell’Immacolata, Pio IX.
Civiltà (1972), pp. 63 a 65
Nenhum comentário:
Postar um comentário