FONTE:
CNBB (Segunda, 14 Abril 2014 14:13)
“A Semana Santa é um bom momento
para confessar e retomar o caminho certo”, disse o papa Francisco no twitter,
ontem, dia 14. Como proposta para viver a Semana Santa que celebra a paixão,
morte e ressurreição de Jesus, o papa Francisco convidou os fiéis a um exame de
consciência. Na missa do Domingo de Ramos, 13, e procissão na Praça de São
Pedro, o papa deixou de fazer a homilia e propôs momento de reflexão sobre a
passagem bíblica que retrata a Paixão de Cristo.
O papa sugeriu alguns caminhos para a Semana
Santa e disse ser preciso questionar qual postura se deve assumir diante do
Senhor. “Quem sou eu, diante de Jesus que sofre? Ouvimos muitos nomes. O grupo
de líderes, alguns sacerdotes, alguns fariseus, alguns mestres da lei que
tinham decidido matá-lo. Eles estavam esperando a oportunidade para prendê-lo”,
disse.
Francisco falou sobre a atitude de Judas, que é
retratado na Bíblia como o traidor. "Eu sou como Judas, que finge amar e
beija o Mestre para entregá-lo, para traí-lo? Eu sou um traidor? Eu sou como os
líderes que, com pressa, fazem o tribunal e procuram falsos testemunhos: Eu sou
como eles? E quando eu faço essas coisas, se eu as faço, acredito que com isso
salvo o povo?", acrescentou.
Onde está meu coração?
O papa continuou com as suas perguntas em meio a uma Praça silenciosa e reflexiva. “Eu sou como Pilatos que, quando vejo que a situação está difícil, eu lavo as minhas mãos e não sei assumir a minha responsabilidade e deixo condenar - ou condeno eu - as pessoas? Eu sou como aquela multidão que não sabia bem se se encontrava em uma reunião religiosa, ou num processo ou em um circo, e escolhe Barrabás? Para eles é a mesma coisa: era mais divertido humilhar Jesus”, afirmou.
O papa continuou com as suas perguntas em meio a uma Praça silenciosa e reflexiva. “Eu sou como Pilatos que, quando vejo que a situação está difícil, eu lavo as minhas mãos e não sei assumir a minha responsabilidade e deixo condenar - ou condeno eu - as pessoas? Eu sou como aquela multidão que não sabia bem se se encontrava em uma reunião religiosa, ou num processo ou em um circo, e escolhe Barrabás? Para eles é a mesma coisa: era mais divertido humilhar Jesus”, afirmou.
O papa falou, ainda, do comportamento de José e de
Maria que acompanharam o paixão de Jesus. “Eu sou como José, o discípulo
escondido, que leva o corpo de Jesus com amor, para sepultá-lo? Eu sou como
essas duas Marias que permanecem na porta do sepulcro, chorando, rezando? Eu
sou como esses líderes que no dia seguinte foram a Pilatos para dizer: 'Mas,
olha ele dizia que iria ressuscitar; que não seja mais um engano', e bloqueiam
a vida, bloqueando o sepulcro para defender a doutrina, para que a vida não
venha para fora? Onde está meu coração?”, questionou.
Ao concluir a reflexão, o papa Francisco pediu aos
fiéis para que verificam com qual dos personagens cada um se identifica,
propondo que esse questionamento seja vivido durante a Semana Santa.
Fonte: CNBB/Rádio Vaticana - Fotos: Divulgação
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