Quarta-feira, 27 de janeiro – na
audiência geral o Papa Francisco continuou com as suas catequeses sobre a
misericórdia na perspectiva bíblica. Como habitualmente, a audiência foi
introduzida por uma leitura bíblica. Desta vez, foi lida nas várias
línguas uma passagem do Livro do Êxodo ((2,23-25) na qual Deus escuta os
gemidos dos filhos de Israel na servidão. Na sua misericórdia, atende o
grito de socorro; não desvia o olhar para não ver, não é indiferente ao
sofrimento humano. Nas palavras do Papa Francisco: “Deus recordou-se da
sua aliança com Abraão, Isaac e Jacob”.
Assim, o Senhor intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento
e agir em favor dos oprimidos. Como mediador de libertação para o seu povo, envia Moisés, que vai ter com o Faraó para o convencer a deixar partir Israel e depois guia-o no caminho para a liberdade.
Moisés, quando era menino, fora salvo das águas do rio Nilo pela misericórdia divina; e agora é feito mediador daquela mesma misericórdia a favor do seu povo, permitindo-lhe nascer para a liberdade salvo das águas do Mar Vermelho.
É que a misericórdia de Deus atua sempre para salvar – sublinhou o Papa Francisco. Através do seu servo Moisés, o Senhor guia Israel no deserto como se fosse um filho, educa-o na fé e faz aliança com ele criando um vínculo fortíssimo de amor, uma relação semelhante à que existe entre pai e filho e entre marido e esposa. É uma relação particular, exclusiva, privilegiada de amor, fazendo dos israelitas “um reino de sacerdotes e uma nação santa”.
A misericórdia divina torna o homem precioso, como um tesouro pessoal que pertence ao Senhor, que Ele guarda e no qual Se compraz. Tornamo-nos joias preciosas nas mãos do Pai bom e misericordioso – afirmou o Papa Francisco na conclusão da sua catequese.
Nas saudações o Santo Padre dirigiu-se também aos peregrinos de língua portuguesa:
“Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos vos saúdo, especialmente aos fiéis de Brasília e S. José dos Campos, desejando-vos que nada nem ninguém possa impedir-vos de viver e crescer na amizade de Deus Pai; mas deixai que o seu amor sempre vos regenere como filhos e vos reconcilie com Ele e com os irmãos. Desça, sobre vós e vossas famílias, a abundância das suas bênçãos.”
No final da audiência houve uma breve apresentação circense e Francisco mencionou ainda uma iniciativa do Conselho Pontifício Cor Unum por ocasião do Ano Jubilar: trata-se de uma jornada de retiro espiritual para as pessoas, grupos e obras que estão empenhadas nos serviços de caridade. Este retiro deverá ser realizado a nível local, nas dioceses, durante a próxima Quaresma. Um momento para “refletir sobre o chamamento a sermos misericordiosos como o Pai".
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!
(RS)
Assim, o Senhor intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento
e agir em favor dos oprimidos. Como mediador de libertação para o seu povo, envia Moisés, que vai ter com o Faraó para o convencer a deixar partir Israel e depois guia-o no caminho para a liberdade.
Moisés, quando era menino, fora salvo das águas do rio Nilo pela misericórdia divina; e agora é feito mediador daquela mesma misericórdia a favor do seu povo, permitindo-lhe nascer para a liberdade salvo das águas do Mar Vermelho.
É que a misericórdia de Deus atua sempre para salvar – sublinhou o Papa Francisco. Através do seu servo Moisés, o Senhor guia Israel no deserto como se fosse um filho, educa-o na fé e faz aliança com ele criando um vínculo fortíssimo de amor, uma relação semelhante à que existe entre pai e filho e entre marido e esposa. É uma relação particular, exclusiva, privilegiada de amor, fazendo dos israelitas “um reino de sacerdotes e uma nação santa”.
A misericórdia divina torna o homem precioso, como um tesouro pessoal que pertence ao Senhor, que Ele guarda e no qual Se compraz. Tornamo-nos joias preciosas nas mãos do Pai bom e misericordioso – afirmou o Papa Francisco na conclusão da sua catequese.
Nas saudações o Santo Padre dirigiu-se também aos peregrinos de língua portuguesa:
“Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos vos saúdo, especialmente aos fiéis de Brasília e S. José dos Campos, desejando-vos que nada nem ninguém possa impedir-vos de viver e crescer na amizade de Deus Pai; mas deixai que o seu amor sempre vos regenere como filhos e vos reconcilie com Ele e com os irmãos. Desça, sobre vós e vossas famílias, a abundância das suas bênçãos.”
No final da audiência houve uma breve apresentação circense e Francisco mencionou ainda uma iniciativa do Conselho Pontifício Cor Unum por ocasião do Ano Jubilar: trata-se de uma jornada de retiro espiritual para as pessoas, grupos e obras que estão empenhadas nos serviços de caridade. Este retiro deverá ser realizado a nível local, nas dioceses, durante a próxima Quaresma. Um momento para “refletir sobre o chamamento a sermos misericordiosos como o Pai".
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!
(RS)
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