CNBB: Terça, 12 Agosto 2014 12:44
Dom Alfredo
Schaffler
Bispo de Parnaíba (PI)
Bispo de Parnaíba (PI)
Em todo nosso
Brasil estamos estes dias celebrando a SEMANA DA FAMÍLIA. O evento que até
em certos municípios já colocaram no calendário de sua cidade para que em todas
as escolas municipais seja ao longo desta semana abordado este assunto sobre a
importância da família na vida da sociedade.
O Santo Padre
Francisco mandou uma mensagem aos bispos que estão em cada país da América
Latina animando a Pastoral Familiar. Nesta mensagem o Santo Padre
Francisco faz a pergunta: O que é a família?
Para além de seus
prementes problemas e de suas necessidades urgentes, a família é um CENTRO DE
AMOR, onde reina a lei do respeito e da comunhão, capaz de resistir aos ataques
da manipulação e da dominação dos centros de poderes mundanos.
Na casa familiar,
a pessoa se integra natural e harmonicamente em um grupo humano, superando a
falsa oposição entre indivíduo e sociedade. No seio da família, ninguém é
descartado tanto o idoso como a criança são bem vindas. A cultura do
encontro e do diálogo, a abertura à solidariedade e à transcendência tem nela o
seu berço. Por isso a família constitui uma grande riqueza social.
O Papa está
destacando duas contribuições primordiais: a estabilidade e a
fecundidade. As relações baseadas no amor fiel, até a morte, como o
matrimônio, a paternidade, a filiação ou a irmandade, aprendem-se e vivem-se no
núcleo familiar.
Quando estas
relações formam o tecido básico de uma sociedade humana, dão–lhe coesão e
consistência. Pois não é possível formar parte de um povo, sentir-se
próximo, ter em conta os mais distantes e desfavorecidos, se no coração do
homem estão quebradas estas relações básicas, que lhes oferecem segurança em
sua abertura aos demais.
O amor familiar é
fecundo, e não somente porque gera novas vidas, mas porque amplia o horizonte
da existência, gera um mundo novo, faz nos acreditar, contra toda descrença e
derrotismo que uma convivência baseada no respeito e na confiança é
possível. Frente a uma visão materialista do mundo, a família não reduz o
homem ao estéril utilitarismo, mas dá canal aos seus desejos mais profundos.
Por fim o Papa
Francisco lembra que na experiência fundante do amor familiar, o homem cresce
também em sua abertura a Deus como Pai. E aí continua dizendo: que a
família não deva ser considerada só como objeto de evangelização, mas também
agente evangelizadora.
Por fim o Papa
lembra que o amor familiar precisa crescer e ser cultivado para que este
crescimento possa acontecer:
São três palavras
que devem nortear a convivência família: Pedir licença, agradecer e dizer
muito obrigado e por fim pedir perdão. Neste tripé o relacionamento
familiar vai crescer. Não somente os filhos estão crescendo na
família. Também o casal deve crescer na sua convivência.
Cada dia que passa
precisam se querer mais bem e se sentir mais feliz um ao lado do
outro. Assim a vida familiar vai ser cada vez mais um dar e um receber.
A vida familiar
está se construindo no dia a dia, nos pequenos gestos de atenção quando estamos
pedindo licença, quando sabemos agradecer e quando sabemos pedir perdão.
O amor que temos
por uma pessoa se mede na capacidade de perdoar.
Firme na fé e
fiquem com Deus.
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