quinta-feira, 5 de março de 2015

Diocese de Petrolina: LIÇÕES DO II SEDICOM

Prof. Gildo Júnior

Durante o feriado do Carnaval, representantes das paróquias da nossa Diocese estiveram reunidos no Centro Pastoral Monte Carmelo, a fim de refletir sobre a Pastoral da Comunicação, atentos ao forte apelo do nosso bispo, que almeja a sua consolidação nesta Igreja Particular. Comunicar e evangelizar são palavras integradas, que constituem a totalidade daquilo que foi iniciado por Jesus, o comunicador da Redenção.

Com a presença da Irmã Élide Fogolari e do Padre Clóvis, assessores da CNBB, o II SEDICOM teve um tom mais maduro, se comparado ao primeiro, que também deixou suas marcas positivas entre nós. A reflexão com conhecimento de causa, sem meias palavras, desses dois missionários da comunicação, nos permitiu compreender, à luz do Diretório Nacional, o ato de comunicar como ação irrenunciável da Igreja, mesmo diante de uma realidade tão desafiadora e complexa como a nossa. Cada época tem os seus desafios próprios – assumamos, pois, os nossos!
O Diretório Nacional de Comunicação, aprovado ano passado, é um documento de grande relevância para aqueles que desejam “avançar para águas mais profundas”, no que se refere à Pascom. A abordagem de temas como a comunicação na catequese e na liturgia, as mídias, incluindo as digitais, as políticas para a comunicação no Brasil e a constituição da Pastoral da Comunicação na Diocese, deram o tom desse momento motivador para os agentes que renunciaram as festas do Carnaval para abraçar a festa da comunicação.
O que pudemos aprender com o encontro? Retornando para as nossas casas, levamos, junto com a bagagem habitual, a vontade de tornar a presença da Igreja mais efetiva nas redes sociais, nas mídias digitais, favorecendo o conhecimento das ações que ocorrem semanalmente em nossas paróquias e comunidades eclesiais. Vimos que é preciso o apoio dos padres, em suas paróquias, escolhendo lideranças que, de fato, vejam a comunicação como parte da essência evangelizadora. Notamos a necessidade de preparar bem nossos catequistas e nossas equipes de liturgia para uma comunicação que fomente um encontro com o Senhor, que alie inovação, sem perder o que é próprio de cada ato celebrativo. Desejamos que a Pastoral da Comunicação seja a identidade da nossa Diocese, manifestando unidade na diversidade, não com a pretensão de ser o carro-chefe, mas com a vontade de servir ao Senhor da Messe, em prol do Evangelho, que sustenta o discipulado e anima para a missão.
É preciso que nossos grupos, movimentos, pastorais e comunidades sejam mais acolhedores. Acolher bem também é evangelizar! Os gestos de acolhida, de afeto e de esperança são a melhor comunicação que podemos oferecer, como comunidade dos fiéis, nascida no dia de Pentecostes. O papa Francisco nos orienta que “comunicação pela metade faz mal”. Portanto, ao revisarmos a nossa atuação pastoral, desenvolvamos a “cultura do encontro”, da aproximação, do olho no olho, que nos faz “sentir o cheiro das ovelhas”, sedentas pela Palavra da vida, que é o próprio Jesus.
Na conclusão do II SEDICOM, o padre Augusto Santana foi escolhido para ser o coordenador da Pastoral da Comunicação Diocesana. Sabemos, pelo ditado antigo, que “uma andorinha só não faz verão”. Estejamos todos unidos a ele, debatendo ideias, propondo iniciativas e realizando o que foi apresentado pelos grupos, em nosso último dia de encontro. Não nos excluamos dessa responsabilidade. Ela deve ser compartilhada, assumida e celebrada em cada experiência pastoral que busca atingir plenamente os seus objetivos.
Fica, mais uma vez, o propósito de formar missionários que saibam anunciar “sobre os telhados” e testemunhar, com a vida, o que deseja nosso Divino Salvador. Comunicar é uma opção missionária que devemos abraçar. Diante do “mar revolto” e dos “ventos contrários”, não percamos a esperança, pois Ele está no meio de nós!
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