PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL
08:OO HS – SANTA MISSA NA IGREJA NOSSA SENHORA
AUXILIADORA – BAIRRO MARIA AUXILIADORA. EM SEGUIDA, PROCISSÃO PARA IGREJA
MATRIZ SÃO PAULO APÓSTOLO – AREIA BRANCA.
10 ÁS 11HS: MINISTÉRIO ÁGAPE E
ACÓLITOS.
11 ÁS 12HS: CATEQUESE FAMILIAR E JUVENTUDE.
12 ÁS 13 HS: GRUPO MONS. GONÇALO E GRUPO BOM PASTOR.
13 ÁS 14 HS: HOMENS DO TERÇO E MÃE RAINHA.
14 ÁS 15 HS: APOSTOLADO DA ORAÇÃO E LEGIÃO DE MARIA.
15 ÁS 16 HS: GRUPO DE ORAÇÃO DIVINA MISERICÓRDIA E PASTORAL
LITÚRGICA.
16 ÁS 17 HS: PASTORAL DO DÍZIMO, CEBI E
VICENTINOS.
19:30 HS – SANTA MISSA NA IGREJA MATRIZ DE SÃO
PAULO APÓSTOLO – AREIA BRANCA. NA OPORTUNDIADE SERÃO INVESTIDOS O NOVO GRUPO DE
MINISTROS ESTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA
Corpus Christi
A Festa de Corpus Christi é a celebração em que
solenemente a Igreja comemora
a instituição do Santíssimo
Sacramento da Eucaristia; sendo o único
dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas.
Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança da
Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na
Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável
dom daEucaristia,
na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma.
A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o
tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica,
por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões
nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra do
sacramento da Eucaristia.
Aconteceu, porém, que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma
Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre
eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o
corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria
duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.
O Papa Urbano
IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia
São Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que
levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando
o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado
diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.
Em 11 de agosto
de 1264 o Papa emitiu a bula "Transiturus de
mundo", onde prescreveu que na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa
em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para
compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia
conhecido a Beata e percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a
sinceridade de seus apelos.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e
brancas, chamada de "Lírio das Catedrais". Antes disso, em 1247,
realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa
diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica,
e depois, então, em toda o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V
confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico
mundial.
Em 1317, o Papa
João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia
em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus
Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o
domingo da Santíssima Trindade.
A celebração normalmente tem início com a missa, seguida pela procissão pelas
ruas da cidade, que se encerra com a bênção do Santíssimo.
Todo católico
deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que
acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para
abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo
costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes
ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo. Tudo isto tem
muito sentido e deve ser preservado.
Começaram assim
as grandes procissões eucarísticas e também o culto a Jesus Sacramentado foi
incrementado no mundo todo através das adorações solenes, das visitas mais
assíduas às Igrejas e da multiplicação das bênçãos com o Santíssimo no
ostensório por entre cânticos cada vez mais admiráveis. Surgiram também os
Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e
inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e
todo o mundo católico.
O culto
eucarístico não começou no século XIII, pois começou desde o Cenáculo, quando
Jesus instituiu a sagrada Eucaristia. Mas faltava, porém, uma festa
especial para agradecer ao "Prisioneiro dos Sacrários" esta presença
inefável que o faz contemporâneo de todas as gerações cristãs. Era necessário,
realmente, uma data distinta para que se manifestasse um culto especial ao
Corpo e Sangue de Cristo, atraindo d’Ele novas graças e bênçãos para os que
caminham neste mundo.
Por volta dos
anos 700, na cidade italiana de Lanciano,
viviam no mosteiro de São
Legoziano os Monges de São Basílio, e entre eles havia um que
se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas
de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela
dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho
o Seu verdadeiro Sangue. Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo-o orar
continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração.
Foi quando,
certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela
sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia
converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e
dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo
transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a
transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas
presentes e disse:
"Ó
bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha
incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e
tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que
se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito
amado!"
A estas
palavras os fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a
pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade,
transformando o Monge num novo Tomé. A Hóstia-Carne apresentava, como ainda
hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornando-se rósea se
iluminada pelo lado oposto, e tinha aparência fibrosa; o Sangue era de cor
terrosa (entre o amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de forma e
tamanhos diferentes.
As relíquias
foram agasalhadas num tabernáculo de marfim mandado construir pelas pessoas
mais credenciadas do lugarejo. A partir de 1713 até hoje, a Carne passou a ser
conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal. Aos
reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, a partir de 1574, veio juntar-se o
pronunciamento da Ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de
laboratório.
Foi em novembro
de 1970 que os Frades Menores Conventuais, sob cuja guarda se mantém a Igreja
do Milagre (desde 1252 chamada de São Francisco), decidiram, devidamente
autorizados, confiar a dois médicos de renome e idoneidade moral a análise
científica das relíquias. Após alguns meses de trabalho, exatamente a 4 de
março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo os resultados
das análises:
"A Carne é
verdadeira carne, o Sangue é verdadeiro sangue. A Carne é do tecido muscular do
coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago). A Carne e o Sangue são do mesmo
tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No sangue foram encontrados,
além das proteínas normais, os seguintes materiais: cloretos, fósforos,
magnésio, potássio, sódio e cálcio. A conservação da Carne e do Sangue,
deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes
atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário".
Antes mesmo de
redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas realizadas em Arezzo, os
Doutores Linoli e Bertelli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes
termos: "E o Verbo se fez Carne!". É assim que o Milagre de Lanciano,
desafiando a ação do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos
nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que "Comei e bebei todos
vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós".
Mais do que uma
simples simbologia como possa parecer, é o sinal divino de que no Sacramento da
Comunhão está o alimento da nossa esperança nas Promessas de Cristo para nossa
Salvação:"Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida
eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,55).
Quando surgiu?
Tradição dos tapetes
Milagre Eucarístico
Referências
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