fonte: CNBB - QUINTA, 11 JUNHO 2015 15:11
“Transformados pelo amor e para o amor”
será tema da meditação do papa Francisco, no encerramento da Jornada Mundial de
Oração pela Santificação dos Sacerdotes, nesta sexta-feira, 12, no Vaticano. Na
liturgia, a data recorda a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
O papa presidirá missa na Basílica de
São Pedro, a partir das 11h (horário de Brasília), em unidade com as igrejas
particulares de todo o mundo, que neste dia, fazem vigílias e rezam pela
Santificação do Clero.
Em carta enviada às Conferências
Episcopais de todo o mundo e as dioceses, a Congregação para o Clero, une-se as
igrejas particulares neste dia de oração. “Com a sincera esperança de que o dia
de santificação sacerdotal possa representar um tempo de oração, comunhão e
reflexão sobre os aspectos da identidade e ministério sacerdotal, esta
Congregação deseja assegurar a sua proximidade e o compromisso de cuidar
das vocações e formação sacerdotal permanente”, consta no texto.
A Congregação sugere, ainda, que a
Jornada de Santificação Sacerdotal seja vivida na partilha e diálogo fraterno
entre os sacerdotes, a fim de ampliar os relacionamentos pastorais e
interpessoais, como também ser espaço oportuno de adoração eucarística e
convivências.
Caminhada sacerdotal
Em mensagem, o presidente do Pontifício
Conselho para os Leigos, cardeal Stanislaw Rilko, recordou alguns
itinerários para a caminhada sacerdotal. Ele indicou três pontos, como a
“renovada descoberta do dom e do mistério” da própria vocação. “Entender, isto
é, se se sente somente o salutar cansaço do trabalho pastoral, ou também aquele
perigoso da auto-referencialismo e do desencorajamento”, disse o cardeal.
Outra etapa considerada fundamental, de
acordo com dom Rilko refere-se ao “novo ímpeto missionário”, ou seja, “o
despertar de um ímpeto missionário que responda ao convite do papa Francisco
para serem protagonistas de uma Igreja “em saída”, com “as portas sempre
abertas”; uma Igreja “pobre e amiga dos pobres”, capaz de “caminhar com as
pessoas e, em particular, com quem é pobre, excluído da “cultura do descarte” e
capaz de “redescobrir as vísceras maternas da misericórdia”.
Por fim, falou da terceira etapa,
“esperança e alegria”, presentes na Exortação “Alegria do Evangelho”. Para o
cardeal Rilko, “um cristão nunca pode ser triste”, mesmo quando “se semeia em
meio às lágrimas”, em um mundo pleno de dificuldades e de problemas.
Com informações e foto do
News.va.
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