Transcrição da mensagem de Dom Francisco Canindé Palhano, 8º Bispo Diocesano de Petrolina, nomeado hoje, dia 03/01/2018, veiculada na Emissora Rural – A Voz do São Francisco, em entrevista a Daniel Campos:
“Meus caros diocesanos de Petrolina, quis a Providência Divina que o Santo Padre, o Papa Francisco, fizesse de mim, em minha humilde condição, o 8º Bispo Diocesano de Petrolina, uma cidade, um município, uma diocese sempre marcados pela fé”. A fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, uma fé que se mistura que se confunde com uma devoção muito salutar a Nossa Senhora Rainha dos Anjos. Por isso quero neste primeiro momento desta primeira mensagem saudar a todos, iniciando pelos meus primeiros colaboradores, os Sacerdotes, e contemplando de maneira muito especial meus predecessores, Dom Paulo e Dom Manoel, a quem devo o respeito e a devida reverência, com particular afeto eu quero cumprimentar as autoridades civis e militares, todos aqueles que governam todos aqueles que têm uma missão de trabalhar pelo bem comum, e o bem comum que vai sempre à frente inspirado pela Palavra de Deus. A nossa missão é ajudar os Fiéis e o Povo Santo de Deus, para que haja sempre um esforço muito maior para o crescimento da fé, o crescimento da fé que se fortalece no altar da Santa Eucaristia.
Que nós possamos sim, buscar, redescobrir neste Ano do Laicato, a Vocação de ser “Sal da terra e Luz do mundo”, cada leigo assumindo essa missão; e, sendo o sal, o mundo não se tornará insipido, sendo luz o mundo não estará nas trevas, na escuridão ou no abandono. É tão importante que os fieis leigos e leigas, possam sim, sempre, como já escreveu o Santo Padre Bento XVI, descobrir que “Na Eucaristia, revela-se o desígnio de amor que guia toda a história da salvação” (Ef 1, 9-10; 3, 8-11). É “no pão e no vinho, sob cujas aparências Cristo Se nos dá na ceia pascal (Lc 22, 14-20; 1 Cor 11, 23-26)”. “O Senhor comunica a nós nesta forma tão preciosa de um Sacramento”. E o Santo Padre Bento conclui este parágrafo dizendo: “Deus é comunhão perfeita de amor”. Comunhão que acontece na Trindade Santa. Por isso trago na mente e no coração neste dia, nesta hora, neste instante, neste inicio de surpresa, mas também de disponibilidade para servir a Deus onde quer que Ele me envie. Eu saúdo aqueles que vivem nas periferias existenciais, como proclama o Papa Francisco, às vezes pela doença, pelo abandono, pela solidão, pela depressão, enfim, que todas essas dificuldades, possam fazer parte das orações do bispo diocesano, sempre com o intuito de levar Jesus, Aquele que cura as feridas, Aquele que liberta os pecados, Aquele que multiplica os pães, Aquele que cura e liberta a tantos quantos O procuram. Que nesta hora, o bispo nesta primeira mensagem possa saudar a todos, sejam os mais distantes ou os mais de perto, para que, à Luz do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivamos a profunda experiência da unidade, como quisera o próprio Jesus: Que todos sejam um! Seja esta a minha missão, ao longo da caminhada que o Senhor me permitir ai junto de vós. Sei e sinto-me honrado em ser bispo da Igreja Diocesana de Petrolina, que é conhecida como a Princesa do Sertão, a Princesa do Sertão que tem uma História calcada na Fé. A Princesa do Sertão que busca o desenvolvimento, promover as pessoas e o bem comum. A Princesa do Sertão que já com quase 95 anos, presença de vários bispos e tantos missionários e missionárias, sacerdotes que ofereceram a sua vida. Esta diocese ganhou o ritmo de vida que ela possui. Que o bispo diocesano que chega, possa servir como pastor, como guia aquele que vai em nome do Senhor, para ensinar, para governar e para santificar este Povo Santo de Deus que me é entregue não pelos meus méritos, mas, por pura gratuidade do Senhor. Que o meu lema episcopal seja a minha bandeira, esta bandeira que eu trago dentro do coração e que há 11 anos assumi como meu lema episcopal: Oportet illum regnare - "É NECESSÁRIO QUE ELE REINE", como está escrito na 1ª Carta aos Coríntios, capítulo 15, versículo 25. O bispo é transferido, o bispo deixa a amada e querida Diocese de Bomfim, onde ao longo de 11 anos, pastoreei este povo bom, este povo santo, este povo devoto do Senhor do Bomfim. Certamente o Senhor me conduzirá, assim como me conduziu durante todos esses anos, para que, como pastor, esteja sempre conduzindo as ovelhas, não para coisas materiais, mas sim para Jesus, o Filho Único do Pai Eterno. “Que vivendo esta alegria, possamos sim, na expectativa desse novo tempo, confiar o meu pastoreio à Virgem Maria, Nossa Senhora, a Rainha dos Anjos, tão bem venerada por esse povo amado e querido para onde o Senhor me envia em missão”.
– Coordenação Diocesana da Catequese Familiar de Iniciação Cristã –
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