terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O que é Óbulo e o que é Espórtulas?

FORMAÇÃO CATÓLICA
O QUE É ÓBULO E O QUE É ESPÓRTULA?
FONTE: LISTAS CATÓLICA E CATÓLICOS A CAMINHO PROF. FELIPE AQUINO


Óbulo
Obulus = Oblatione, Oblação, oferta
O Óbulo é o mesmo que oferta, dom.
Por exemplo, no dia de São Pedro, em todas as paróquias, deve-se recolher o chamado "Óbulo de São Pedro", ou seja, as coletas, que depois são enviadas diretamente ao Santo Padre, para que ele dê a este óbulo, um destino de caridade.
Veja em Marcos 12,42, uma pobre viúva depositando uma pequena quantia no cofre (chamado de gazofilácio nas Bíblias mais antigas) do templo e os ricos dando muito; Jesus dizendo que aquela esmola ou óbulo da viúva valia mais que a grande quantia dos ricos, porque ela tirou do seu sustento e os ricos do que lhes sobrava. Esse episódio ficou conhecido como "o óbulo da viúva".
As espórtulas são ofertas materiais, geralmente em dinheiro, para que um sacerdote celebre uma missa segundo determinada intenção. Normalmente a espórtula deve cobrir gastos feitos por este para chegar até a igreja (transporte), alimentação (em caso de estadia maior), etc. As normas e tabela de espórtulas são sugeridas pelo ordinário local (bispo diocesano), mas obviamente, em algumas paróquias mais abastadas ou igrejas-administradas- por-irmandades, as espórtulas costumam ser um pouco mais que um simples trocado simbólico, podendo chegar a quantias de cifras interessantes até mesmo para o sustento do clérigo sem a necessidade do salário mensal que recebe da Mitra.
As normas referentes às espórtulas estão no Código de Direito Canônico, cânones 945 a 958, no Decreto que lhe envio abaixo, de 1991, e nas determinações dos bispos de cada Província Eclesiástica, que fixam os valores máximos a cobrar.

Qualquer sacerdote pode receber tais espórtulas, inclusive os Párocos, mas não por missas ordinárias (sem intenção especial), mas sim pelas missas especiais (com intenção ou intenções específicas). Há recomendação, no próprio CDC, para que os sacerdotes não deixem de celebrar a intenção dos fiéis, mesmo que não recebam espórtulas por isso, em especial em se tratando de pessoas pobres.

Ademais, para evitar a ambição material - o enriquecimento de muitos padres pela acumulação ilimitada de espórtulas foi um dos motivos que levaram Martinho Lutero a desencadear a Reforma - proíbe-se aos sacerdotes reter mais do que a espórtula de uma missa por dia; se receber por outras missas, deve destinar os recursos conforme o superior o determinar - para a Paróquia, para a Diocese, para a Congregação, para os pobres, etc.

Embora seja direito o Pároco e os Vigários Paroquiais receberem as espórtulas, no Brasil - como lembra o Pe. Jesus Hortal na nota ao cânone 531, no Código de Direito Canônico editado pela Loyola - o costume mais frequente é que todas as ofertas dadas ao Pároco e aos Vigários Paroquiais sejam revertidas para o caixa da Paróquia, já que eles recebem salários da Diocese e, supostamente, essa remuneração é suficiente para suas necessidades presentes e futuras. Mas esse costume não é lei, de modo que pode haver prática diversa.
A prática das espórtulas é inspirada no Novo Testamento

Espórtulas são os valores cobrados pela Igreja quando esta ministra alguns Sacramentos (Batismo, Crisma e Matrimônio), especialmente a Santa Missa por alguma intenção especial.

Em primeiro lugar é preciso deixar bem claro que esta medida longe está de querer cobrar pelo sacramento ministrado. Cada um deles é impagável porque custou o preço do Sangue precioso de Jesus para a nossa salvação. Os sete sacramentos brotaram do Coração de Jesus transpassado pela lança na Cruz. É através deles que as graças da salvação, conquistadas a nós por Cristo, chegam a nós, e isso é impagável.

Então, por que a Igreja cobra uma taxa para celebrar alguns deles?

A prática das espórtulas é inspirada no Novo Testamento e existe durante quase dois mil anos. Essa prática tem duplo sentido:

1) para quem oferece sua dádiva é uma forma de participar, de maneira mais íntima, da oblação Eucarística e dos frutos desta; é expressão da fé e do amor com que tem acesso ao Pai por Cristo no Espírito Santo. Assim as espórtulas se justificam como a expressão da fé e do amor dos fiéis que desejam participar mais intimamente dos frutos da Santa Missa.

2) para a Igreja é um meio de sustentação legítima, baseada na tradição bíblica e que não se trata de simonia, isto é, de comércio com as coisas sagradas. Após o Concílio do Vaticano II (1962-1965), que fez um balanço da vida eclesial, considerando as suas necessidades, o Papa Paulo VI regulamentou as espórtulas da Missa, em 13/06/1974, quando publicou o Motu próprio “Firma in Traditione”, em que dizia:

“É tradição firmemente estabelecida na Igreja que os fiéis, movidos por seu espírito religioso e seu senso eclesial, acrescentem ao sacrifício eucarístico um certo sacrifício pessoal, a fim de participar mais estritamente daquele. Atendem assim às necessidades da Igreja e, mais particularmente, à subsistência dos seus sacerdotes. Isto está de acordo com o espírito das palavras do Senhor: 'o trabalhador merece o seu salário' (Lc 10,7), palavras que São Paulo lembra em sua primeira carta a Timóteo (5,18) e na primeira aos Coríntios (9,7-14)”.

“O clero que, por seu trabalho, merece receber o necessário para se sustentar, deveria ter sua subsistência garantida por um sistema de financiamento independente de ofertas feitas por particulares ou pelos fieis que peçam serviços religiosos".

Depois disso, o assunto foi regulamentado também pelo Papa João Paulo II em 22 de janeiro de 1991, no Decreto SOBRE AS ESPÓRTULAS, preparado pela Sagrada Congregação para o Clero. O Código de Direito Canônico, promulgado em 25/11/83, quando fala das espórtulas, diz, entre outras coisas:

Cânon 945 - § 1. "Segundo o costume aprovado pela Igreja, a qualquer sacerdote que celebra ou concelebra a Missa, é permitido receber a espórtula oferecida para que ele aplique a Missa segundo determinada intenção”.

§ 2. Recomenda-se vivamente aos sacerdotes que, mesmo sem receber nenhuma espórtula, celebrem a Missa segundo a intenção dos fiéis, especialmente dos pobres.

Cânon 946 – “Os fiéis que oferecem espórtula para que a Missa seja aplicada segundo suas intenções concorrem, com essa oferta, para o bem da Igreja e participam de seu empenho no sustento de seus ministros e obras”.

Cânon 947 – “Deve-se afastar completamente das espórtulas de Missas até mesmo qualquer aparência de negócio ou comércio.”

No início da Igreja, os cristãos, ao participarem da Santa Missa, levavam consigo dons naturais (pão, vinho, leite, frutas, mel...). Depois passou a se fazer doações também em dinheiro por ser mais prático. A Igreja, como uma sociedade também humana e inserida neste mundo, precisa de dinheiro para exercer a missão de pregar o Evangelho, confiada a ela pelo próprio Cristo, desde os tempos d'Ele. Os doze Apóstolos tinham uma caixa comum (cf. Jo 12,6). Jesus aceitava que algumas mulheres os ajudassem com seus bens, entre elas, Maria Madalena, Joana, mulher de Cuza, Susana e várias outras (cf. Lc 8,1-3).

A primeira comunidade cristã em Jerusalém praticava a voluntária partilha de bens (cf. At 2,44; 5,1-6). Jesus elogiou a oblação da viúva no Tesouro do Templo: "Em verdade eu vos digo que esta viúva, que é pobre, lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro. Pois todos os outros deram do que lhes sobrava; ela, porém, na sua penúria ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver" (Mc 12,42-44).

E aqueles que não têm dinheiro para mandar celebrar a Santa Missa?

A Igreja reza diariamente por todas as grandes intenções e necessidades da humanidade (os doentes, os moribundos, os encarcerados, os falecidos...), também pelas almas do Purgatório, em todas as Celebrações Eucarísticas. Assim, não há almas abandonadas no Purgatório por falta de dinheiro da parte dos familiares.

Quando todos os católicos pagarem o dízimo – que a Igreja não obriga que seja 10% do que a pessoa ganha, embora isso seja bom –, então, certamente não será mais preciso cobrar taxas para a celebração dos sacramentos, como o Batismo, Crisma e Matrimônio. Mas isso ainda não é comum; por isso a Igreja precisa das taxas para suas necessidades materiais.

O Código de Direito Canônico afirma:

Cânon 222 § 1. "Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.”

O que o Catecismo da Igreja Católica diz no §2043:” Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja".

FONTE: Professor Felipe Aquino - CANÇÃO NOVA

Bíblia e Catequese

Bíblia e Catequese – Qui, 08 de Setembro de 2011 08:54 por: cnbb

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ

Estamos no mês da Bíblia e refletindo, de maneira especial, sobre a travessia do povo de Deus no deserto e o consequente encontro com Ele. Falamos hoje da animação bíblica de toda pastoral e do retorno da “lectio divina”, ou leitura orante da Bíblia, em nossas reuniões de grupo e círculos bíblicos. Nesta semana a nossa Arquidiocese esteve reunida por Vicariatos nas Assembleias dos Círculos Bíblicos. Também na catequese tivemos um bom trabalho para que o aprofundamento da fé tivesse como grande fonte a Palavra de Deus. A Iniciação Cristã nos trouxe a figura dos “introdutores” para a primeira acolhida dos que chegam às nossas comunidades e que devem ser pessoas que transmitam a “palavra de Deus” pelo seu testemunho. Vivemos em tempos muito ricos e que supõem de cada um a abertura para escutar o Senhor que nos fala.

Costuma-se dizer que a Bíblia é o principal livro da catequese, a mais importante fonte do processo de evangelização. Isso é fácil de entender, pois sabemos que a Bíblia é, para nós, Palavra de Deus. Se, na catequese, o que se pretende é ajudar o catequizando a realizar o seu encontro com Deus, fica clara a importância da Palavra de Deus por meio da qual se realiza esse encontro. A catequese é, sem dúvida, centrada na Palavra de Deus. O catequizando deve aprender a escutar a Bíblia e deve ser incentivado a vivenciá-la. Por meio da Palavra, Deus se comunica conosco e nós nos comunicamos com Ele.

É impossível compreender exatamente o que seja a catequese sem compreender profundamente a Palavra de Deus. O Diretório Nacional de Catequese nos fala que é preciso que a catequese seja alimentada e dirigida pela Sagrada Escritura. É tão grande a força e virtude da Palavra de Deus que fornece à Igreja a solidez da fé, o alimento da alma, fonte pura e perene da vida espiritual. A própria Escritura testemunha: A "Palavra de Deus é viva e eficaz" (Hb 4,11).

A Bíblia é, pois, o primeiro livro de catequese. Antes de a Bíblia ser escrita, Israel encontrou-se com seu Deus e alimentou sua vida de fé numa longa experiência comunitária de luta pela sua sobrevivência e dignidade. Nessa experiência vai despontando o jeito catequético de Deus, através do qual Israel foi aprendendo a ver Deus no centro de sua história e da vida de cada um.

Por meio dessa longa experiência, podemos comparar a Bíblia com uma antiga “máquina de costura”, que vai costurando a aliança de Deus com o povo e do povo com Deus. O “carretel de linha” é o mistério do amor de Deus que vai penetrando os orifícios de nossa vida. A “canelinha” somos nós, que devemos corresponder à penetração da agulha de Deus em nossa vida. O importante é “firmar o ponto” e não afrouxar a costura, senão vamos “franzir” a nossa vida cristã. Através de nossa liberdade podemos cortar a linha e quebrar a aliança com Deus. A catequese é, portanto, a constante “costura” que fazemos com Deus. Não se faz roupa apenas em alguns momentos da vida. Daí a importância da catequese e de sua formação permanentes.

Depois de muito tempo, por inspiração de Deus, Israel vai pondo por escrito aspectos marcantes dessa experiência vivida à luz da fé. A vivência suscita os escritos. Na catequese de Deus os fatos precedem as escritas. É a grande pedagogia da Bíblia. Os escritos que vão surgindo mantêm viva e aprofundam a fé através de releituras posteriores provocadas pelos fatos novos.

Assim, o Diretório Nacional de Catequese afirma: "O texto sagrado nasceu em experiência comunitária: foi o processo que o próprio Deus escolheu para se comunicar. É função do texto bíblico alicerçar e vivificar a comunidade dos que creem, fazendo crescer a unidade da Igreja, que não é uniformidade, mas deriva de um espírito básico de comunhão... A Bíblia nasceu na e para a comunidade de fé. Ela será vista em suas perspectivas mais importantes só quando relacionada com a comunidade" (DNC 177-185).

Uma das características da Catequese renovada e ratificada no Diretório Nacional de Catequese é a "Interação fé-vida”: O conteúdo da catequese compreende dois elementos que se interagem: a experiência da vida e a formulação da fé. A interação entre fé e vida é a tarefa principal, a arte do catequista e seu constante desafio diante das situações concretas (DNC 26). Esta interação não pode ser de palavra, igual óleo no copo de água: só se mistura quando é remexido. Deve ser a interação do óleo e da água na panela quente para cozinhar o arroz. Uma vez misturados, não se separam mais. Toda a Palavra de Deus é esta grande interação entre fé e vida.

A Bíblia nos traz valiosos testemunhos de mulheres e homens que declararam o quanto tiveram consciência de que Deus é parceiro e está no centro da caminhada. De tudo isto, a Bíblia é fruto e história. A Sagrada Escritura é, ao mesmo tempo, testemunho oficial e orientação autorizada do período fundador da nossa comunidade de fé. Por isso mesmo, a Bíblia é livro catequético por excelência.

Na Bíblia não existem textos sem valor, banais, mesmo que às vezes se tenha esta impressão. Eles têm seus valores, ainda que ocultos. Daí a necessidade de boa formação bíblica para perceber qual catequese está por trás de tais textos. Para isto é importante dar bastante atenção ao texto. Evitar a ânsia de nos servirmos do mesmo texto para expor nossas ideias, não prestando atenção ao que ele tem a nos dizer.

A pedagogia de Deus é a revelação progressiva através de palavras e acontecimentos na caminhada do povo. Nada pronto de cima para baixo. Na medida em que o povo caminhava, ia reavaliando suas reflexões e ações numa linha progressiva. A pedagogia bíblica é a reflexão na caminhada. Nada de receitas prontas. Na medida em que a comunidade caminha, reavalia reflexões e soluções do passado, às vezes corrigindo-as. É o caso, por exemplo, da responsabilidade pessoal.

A pedagogia bíblica nos ajuda a ver problemas e nos mostra que suas soluções estão na comunidade de fé, onde aprendemos a traduzir em oração e em catequese tudo o que acontece: alegria, dores, esperanças. Neste sentido, é importante o uso de uma linguagem simbólico-cultural, que situa catequista e catequizando em sua cultura.

Contudo, é preciso valorizar ainda mais a importância da Bíblia a nível pessoal e comunitário, e promover uma catequese que seja fundada na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja, vivificando os programas catequéticos e os próprios catecismos, a pregação e a piedade popular. Em todas as catequeses integrais devem estar sempre presentes, inseparavelmente unidos, o conhecimento da Palavra de Deus, a celebração da fé nos sacramentos e a profissão da fé na vida quotidiana. Deste modo, estaremos fazendo e vivendo uma catequese pautada na Palavra de Deus e tendo a certeza de que estamos no caminho certo, e que nossa catequese hoje possa responder aos anseios de nossos catequizandos.

Que em nossas comunidades, neste mês da Bíblia, seja valorizada a leitura orante da Bíblia, e que todas as nossas paróquias, iluminadas pela Palavra de Deus, se coloquem na escola da Palavra, que é alimento diário para a nossa caminhada de fé neste mundo tão conturbado em que vivemos, onde somente a Palavra de Deus nos ilumina a viver a santidade.

Escola Bíblica - Pólo Cebi Petrolina

DIOCESE DE PETROLINA
PARÓQUIA SÃO PAULO APÓSTOLO
ESCOLA BÍBLICA
CEBI PETROLINA/PE


Tua Palavra é Lâmpada para os meus pés e Luz para o meu caminho.” (Sl 119, 105)


Tendo incentivado o Estudo Bíblico nos 11 setores da nossa querida Paróquia São Paulo Apóstolo, quando na oportunidade fizemos uma rica experiência estudando a 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios em 2008, nosso Pároco Mons. Malan solicitou à Equipe Paroquial da Escola Bíblica São Benedito, cuja Metodologia é a mesma do Centro de Estudos Bíblicos – CEBI, a realização de um Projeto Intensivo de Formação, estilo Escola Bíblica para capacitar as lideranças das diversas Pastorais, Grupos e Movimentos Paroquiais, com o mesmo jeito de ler e interpretar a Bíblia, tão bem usado pelo CEBI ao longo de muitas décadas.

Apresentada a proposta ao Conselho Paroquial de Pastoral – CPP, o Projeto foi aprovado e assim, foram abertas as inscrições que superaram as expectativas do Administrador Paroquial e da Equipe do Pólo CEBI Petrolina, que na oportunidade formaram duas turmas para aprofundamento dos Estudos Bíblicos, sendo uma na segunda e outra na quinta-feira, iniciando impreterivelmente às 19h30min no Centro de Pastoral Paroquial São Paulo Apóstolo – CEPASP no Bairro Areia Branca.

Lendo e interpretando a Bíblia – Palavra de Deus, a Equipe propôs fazer o que Jesus fez ao interpretar as Escrituras para os Discípulos de Emáus (Lc 24, 13-35), ou seja:

1. Parte da realidade do povo, dos seus problemas, tanto pessoais quanto sociais, tanto espirituais quanto materiais;
2. Tem nos olhos a fé das comunidades em Jesus Cristo, vivo no meio dos que Nele crêem, e invoca a ação do Espírito, com muita oração e celebrações;
3. Tem respeito profundo pelo texto e a escuta, usando os meios que a ciência coloca à disposição, para ajudar a iluminar a realidade;
4. Tem um jeito comunitário de ler o texto, que se concretiza numa metodologia participativa e faz da própria leitura da Bíblia um instrumento de confirmação e criação contínua da comunidade.

Desse modo o Pólo do CEBI Petrolina procura também contribuir para que o povo descubra e experimente que Deus está com ele, escuta seu clamor, caminha a seu lado, lutando por uma sociedade mais justa e mais fraterna, valorizando o maior Dom que Deus Pai nos concedeu em Cristo Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e atenham em abundância” (Jo 10,10).

Tudo pelo Reino, experiência de AMOR!

Esse é o jeito do CEBI: NOVO JEITO de CELEBRAR, CONVIVER e ESTUDAR a BÍBLIA num processo coletivo de descobertas: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e, as revelastes aos pequeninos”. (Mt 11,25)

Participem!

Pólo CEBI Petrolina (Alenc/2011)

Projetos da Diocese de Petrolina - Missão e Evangelização

PROJETO N° 1

CATEQUESE FAMILIAR DE INICIAÇÃO CRISTÃ

ALGUMAS EXIGÊNCIAS

1. Conscientização: despertar para a necessidade de uma ação catequética que levem em conta a realidade local;
2. Envolvimento e participação: a presença do Padre é fundamental; é necessário também envolver o maior numero possível de catequistas, casais cristãos e outras pessoas e grupos da comunidade. Todos são convidados a opinar e auxiliar nas decisões.
3. Reflexão: antes, durante e depois da ação. É preciso refletir sobre a realidade, estabelecer o objetivo geral, escolher metas, ações, estratégias e recursos adequados à ação catequética. Toda a reflexão será à luz da Palavra de Deus, das orientações da Igreja e dos Documentos atuais cobre a Catequese.

PLANEJAMENTO

IDENTIFICAÇÃO
a) A Família, chamada a ser Pequena Igreja Doméstica, sofre hoje uma grande pressão social; o pluralismo cultural afeta a vida familiar; há muita competitividade, enquanto falta de diálogo; constatamos um grande distanciamento das tradições religiosas e morais.
b) Por outro lado, muitos pais sentem a vontade de educar seus filhos na Fé e nos valores religiosos, ajudando-nos a adquirirem as virtudes cristas, como honestidade, lealdade, justiça, bondade e fé, alicerçadas no amor-comunhão, através da escuta, do perdão e da confiança nos relacionamentos diários.
c) Falta uma Catequese evangelizadora que contribua para a transformação da vida familiar, na perspectiva cristã;
d) Nossos pastores ensinam que a Família continua sendo a célula vital da sociedade e da Igreja e, como tal, o único ambiente para uma autentica Catequese (cf. FC 42, 52).

OBJETIVO GERAL
Fazer que a Família, maior bem planejado e criado por Deus, primeira escola de virtudes humanas, ponha-se não apenas em contato, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo, tornando-o conhecido, amado e seguido.

OBJETIVO ESPECÍFICO
Promover o encontro com Jesus Cristo através de um itinerário de Iniciação Cristã que envolve testemunho, ensino, acompanhamento e partilha, num processo permanente de educação da fé das crianças,jovens e adultos, por meio da escuta da Palavra de Deus e da vida de Oração e Celebração, inserindo-os na vida comunitária, através das pastorais, grupos e movimentos.

METAS
1. Resgatar o significado cristão do Domingo, como dia do verdadeiro encontro com o Senhor;
2. Promover e dar conhecimento da Catequese Familiar às pastorais, grupos e movimentos em nível paroquial e diocesano;
3. Fomentar a participação conjunta da Pastoral Litúrgica, Bíblica e Familiar nos encontros semanais, de acordo com os temas motivadores dos subsídios da Eucaristia e Confirmação, conforme Planejamento prévio;
4. Envolver todas as Famílias na Semana Diocesana de Catequese e da Família, conforme o calendário, destacando também a participação no Dia do Catequista, Dia das Mães e Dia dos Pais, priorizando um momento de confraternização;
5. Motivar a vivência do Ano Litúrgico, dando-lhe uma atenção especial, observando o calendário paroquial e diocesano.
6. Vivenciar a Campanha da Fraternidade durante todo o ano, especialmente nos encontros iniciais;
7. Caminhar para a unificação do Projeto da Catequese Familiar entre todas as Paróquias, a partir da experiência das Paróquias São Paulo Apóstolo, Santa Luzia e Santa Terezinha, especificamente adotando subsídios e o mesmo calendário de atividades.

RECURSOS
a) HUMANOS: todos os Catequistas atuantes: pelo menos 4 casais com experiência pastoral, oriundos do ECC, das Equipes de Nossa Senhora, da Pastoral Familiar etc.;
b) MATERIAIS:
1. Infraestrutura: salas para os encontros, conforme o numero de inscritos.
2. Financeiro: o custeio dos livros é de responsabilidade dos pais, e o material de consumo deve ser assumido pela Paróquia, com a participação dos Catequistas.

ATIVIDADES
As atividades a serem desenvolvidas serão executadas em parceria entre a Coordenação e os Catequistas ao longo do ano, para que assim o objetivo delineado seja alcançado.eis algumas atividades que não podem faltar:
1. Encontros de formação e espiritualidade par os Catequistas em nível paroquial, segundo as necessidades de cada etapa: Eucaristia e Crisma.
2. Visitas às Famílias, antes e depois das inscrições, incentivando-as à prática da reza do Terço Mariano em Família, bem como o uso constante da Bíblia (pré-requisito indispensável no processo de formação catequética);
3. Participação nos Encontros de Formação promovidos ou sugeridos pelo Setor de Animação Bíblico-Catequética diocesano.

RESPONSÁVEIS E EXECUÇÃO DAS TAREFAS
A responsabilidade primeira do Projeto é do Pároco, auxiliado por um Articulador Paroquial e todos os Catequistas.

TEMPO
O tempo determinado para a preparação à 1ª Eucaristia e à Crisma é de no mínimo 02 (dois) anos, sabendo-se que este tempo pode variar, de acordo com os subsídios (Eucaristia 28 encontros, Crisma 32 encontros).

AVALIAÇÃO
Embora pareça que a avaliação se realize na ultima etapa do planejamento, ela deve ser feita durante todo o processo, para que se perceba se o planejamento está sendo cumprido e o que está faltando para atender as necessidades.

ADP 2011 – PROJETO 2: 
“JUVENTUDE MISSIONÁRIA” – CRISMANDOS


Objetivo: Constituir pequenos “Grupos de Juventude Missionária” com todos os crismandos como parte obrigatória da preparação para a Crisma, que acontecerá no mês de outubro.

Justificativa

• A consciência missionária torna-se cada vez mais urgente, dentro do objetivo de se colocar nossas paróquias em estado permanente de missão, envolvendo de modo especial a juventude.
• Será um meio excelente de assegurar a “perseverança”dos jovens depois de crismados.

Quando: a partir do ano 2011, tendo em vista também as “Semanas das Missões” de outubro.

Quem: estimulo dos Padres, catequistas de crisma, com ajuda dos Comipas e das Irmãs Missionárias de Santa Terezinha do Menino Jesus.

Meios: Subsídios das Pontifícias Obras Missionárias e outros.


ADP 2011 -PROJETO 3: “COMIPA / EVP”


Objetivo: Revitalizar ou criar, em todas as Paróquias e em nossas Escolas católicas, o Conselho Missionário Paroquial, o qual funcionará também como EVP.


Quando: 2011 – até o mês das Missões

Como: Fazendo-o integrar por representantes de todas as Paróquias Associações e Movimentos existentes em nível da Paróquia.

Quem: estimulo dos Padres e assessoria e acompanhamento das Irmãs Missionárias de Santa Terezinha (casa de Petrolina)

Meios: subsídios existentes e outros.


ADP 2011 – SUBSÍDIO :PROJETO 4: “CUME 2011”

PROJETO CUME: 
“MISSÓES” – “EVANGELIZAÇÃO” – “VOCAÇÕES”

Objetivo geral: Como Igreja – Povo de Deus que está nas Dioceses de Petrolina e de Salgueiro, assumir e apoiar a causa da Missão Evangelizadora e das Vocações.

Objetivo especifico: Realizar, em todas as Paróquias, a “Campanha Unificada Missões-Evangelização” – “CUME 2011”.

Metas: atingir diretamente e com determinação pelo menos 10% (dez por cento) dos nossos paroquianos.

Meios: divulgação ampla, cartazes, envelopes, etc.

Quem: Equipe de Coordenação, os Padres e todas as forças vivas da Paróquia;as Equipes Vocacionais Paroquiais e Comipas, coordenadores dos setores da Paróquia, as Famílias dos Seminaristas e vocacionados, etc.

Quando: inicio da divulgação, a partir da Páscoa, Data oficial da conclusão: Domingo das Missões, 23 de outubro de 2011.

Justificativas:

a) Uma Igreja que atinge sua maturidade é uma Igreja que assume a causa da Missão evangelizadora e, consequentemente, assume a causa das Vocações.
b) Nossas “fontes” para as vocações, praticamente únicas, têm sido: uma contribuição mensal do Colégio Diocesano Dom Bosco; as espórtulas de Crismas que, nas praxe assumida pelo Bispo de Petrolina, são destinadas 80% para as Vocações, ficando os outros 20% para o Padre da Paróquia; o movimento das “Capelinhas Missionárias de Santa Teresinha” e pequenas ofertas esporádicas.
c) As Campanhas Unificadas 2009 e 2010 mostraram muito viáveis, dependendo apenas do envolvimento de todos – a começar do Padre.
d) Todos nós, fieis, Pastores, sabemos que as Campanhas de outubro (Missões) e de dezembro (Evangelização) já existe, são oficiais, são obrigatórias. Portanto, nenhuma outra campanha,projeto ou movimento existente na Paróquia pode substituí-las.
e) E uma motivação, relembrando o que já é conhecido:
50% do valor arrecadado ficam para os projetos da própria Paróquia.
Os outros 50%devem ser enviados para a Missão Universal; 10% para a Evangelização no Brasil; 25% para a formação dos seminaristas de Petrolina e de Salgueiro, alem da formação permanente dos Padres.


ADP 2011 – PROJETO 5: “SEMANAS DAS MISSOES 2011”

a) Conforme foi apresentado no encontro dos Padres da Diocese de Petrolina, introduzir, em todas as Paróquias da Diocese de Petrolina, a prática da realização de uma “SEMANA DAS MISSÕES”, no mês de outubro. Nesse ano de 2011, será de 16 a 23 de outubro de 2011, culminando com o “Domingo das Missões”.
Sugestão semelhante será apresentada à Diocese de Salgueiro.

b) Nossas Escolas Católicas (Colégio Diocesano Dom Bosco e Colégio Maria Auxiliadora) aceitaram a propostas de realizarem, uma “Semana das Missões” em cada, tendo sido fixadas para este ano as seguintes datas:
• Colégio Maria Auxiliadora: 03 a 09 de outubro
• Colégio Diocesano Dom Bosco: 10 a 16 de outubro.

Objetivos:
• Celebrar festivamente a “Missão” como razão de ser Igreja de Jesus Cristo
• Manter viva em nossas comunidades eclesiais a sintonia com a Missão Universal da Igreja (“Ide por todo mundo...”)
• Despertar a consciência missionária e o compromisso alegre com a Missão;
• Conhecer a história das Missões no Brasil, no Nordeste, em nossa região
• Tornar conhecidas as atividades missionárias da Igreja e do mundo
• Despertar vocações para a Missão
• Despertar em nossa juventude o entusiasmo e o ardor missionário
• Implantação da “Infância Missionária” e da “Juventude Missionária” em todas as Paróquias e em nossas Escolas Católicas
• Apoiar o projeto vocacional diocesano
• Apoiar o sonhado Projeto Missionário da Diocese na Amazônia
• Apoiar e divulgar o projeto “CUME” das Dioceses de Petrolina e Salgueiro

Justificativa: Parece que por si é evidente.para ser de Jesus Cristo, a Igreja há de ser missionária! Assim sendo, tudo seja feito pela causa da Missóes!

Atividades:
• Celebrações festivas
• Abertura festiva do mês das Missões
• Multiplicar os grupos de “Infância Missionária
• Formar (sobretudo com os crismandos) grupos de “Juventude Missionária”
• Crismas de preferência durante o mês de outubro
• Exposições sobre a Missão local, paroquial, diocesana, universal
• Exposição sobre o Seminário Diocesano
• Exposição das Congregações religiosas existentes no âmbito da Diocese
• Divulgação das ações missionárias locais,por exemplo como se fez por ocasião do Projeto “Santas Missões Populares”
• Destaques para os missionários leigos e consagrados (galeria de fotos, etc.)
• Envolvimento das Escolas existentes no âmbito da Paróquia
• Gincanas esportivas atividades intercolegiais m nossas escolas católicas
• Produções literárias e musicais
• Motivação para uma participação mais efetiva na “CUME”

Participações especiais:
• O Padre de cada Paróquia
• Seminário Diocesano
• Serviço de Animação Vocacional Missionária (SAVM)
• Equipes Vocacionais Paroquiais (EVP)
• Conselho Missionário Diocesano (COMIDI)
• Conselhos Missionários Paroquiais (COMIPAs)
• Conselho Pastoral Paroquial (CPP)
• Pastorais: Familiar, da Juventude, da Catequese
• Núcleo local da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB)

Obs.: Não se trata propriamente de mais uma “Semana missionária” na Paróquia. Daí o titulo: “Semana das Missões”. Trata-se antes de vivenciar intensiva e alegre, a dimensão missionária de nossa igreja.

Providências básicas:

a) Constituição de equipes de coordenação e articulação geral
b) Constituição de equipes responsáveis pelas atividades especificas
c) Divulgação intensiva nas Paróquias e Escolas Católicas
d) Apresentação, pelas Paróquias, de uma previsão de atividades para a Semana das Missões


ADP 2011 – PROJETO 6:
“COMUNIDADES REFLORESTANDO O SERTÃO”

Objetivo Geral: Vivenciar, através de projetos concretos, da Campanha da Fraternidade 2011, cujo tema é: “Fraternidade e Vida no Planeta”

Objetivos Específicos:

1. Dentro do espírito da Campanha da Fraternidade 2011, cada Paróquia executar um Projeto de “reflorestamento” em seu território, seja rural, seja urbano.
2. Desenvolver projetos concretos de colaboração com a limpeza pública
3. Ampliar e potencializar o Projeto “Comunidades reflorestando o Sertão”, realizada cada ano, por ocasião do Natal das Comunidades em Santa Cruz da Venerada.

Justificativa:

a) Sintonia com a CF – 2011 cujo Lema é: “A criação geme em dores de parto (Rm 8, 22).
b) Será uma forma concreta de participar em tão importante campanha transformando-a, através de gestos concretos, em instrumento conscientização para crianças, jovens e adultos.

Meios:

a) Parcerias com a prefeitura
b) Parceria com órgãos públicos municipais, estaduais e federais
c) Parceria com a EMBRAPA

Projeto nº 1 - Catequese Familiar de Iniciação Cristã

PROJETO N° 1
CATEQUESE FAMILIAR DE INICIAÇÃO CRISTÃ
ALGUMAS EXIGÊNCIAS
1. Conscientização: despertar para a necessidade de uma ação catequética que levem em conta a realidade local;
2. Envolvimento e participação: a presença do Padre é fundamental; é necessário também envolver o maior numero possível de catequistas, casais cristãos e outras pessoas e grupos da comunidade. Todos são convidados a opinar e auxiliar nas decisões.
3. Reflexão: antes, durante e depois da ação. É preciso refletir sobre a realidade, estabelecer o objetivo geral, escolher metas, ações, estratégias e recursos adequados à ação catequética. Toda a reflexão será à luz da Palavra de Deus, das orientações da Igreja e dos Documentos atuais cobre a Catequese.

PLANEJAMENTO

IDENTIFICAÇÃO
a) A Família, chamada a ser Pequena Igreja Doméstica,

Catequese Familiar da Diocese de Petrolina

“A Catequese não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal, mas precisa ser uma verdadeira escola de formação integral.” (DA 299). Esse espaço de interação, destinado para todos os Catequistas ou qualquer um que deseje conhecer melhor a Catequese Familiar – Projeto Nº 1 da Diocese de Petrolina, deseja ser o fermento no seio da Família: “único ambiente para uma autêntica Catequese” (FC 52), a qual alimentada pelo Pão da Palavra e da Eucaristia, procura tornar Jesus Cristo, conhecido, amado e seguido. 

Contribuiremos também através de noticias das Paróquias, material de formação para Catequistas, da Campanha da Fraternidade, mensagens, imagens, reflexões, artigos de formação, dicas, e muito mais... Desejando partilhar sugestões, mensagens, críticas, comentários, textos, gentileza nos enviar pelo e-mail: catequesefamiliarpetrolina@gmail.com Coordenação Diocesana da Catequese Familiar