segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Entrevista Missionária


Carlos: Como você avalia hoje a presença dos seminaristas na sua comunidade?

Missionário Afrânio: positiva! A presença dos seminaristas em qualquer comunidade é positiva, porque o momento em que o seminarista visita a comunidade ao mesmo tempo mobiliza a comunidade para a missão e passa a ser mais participativa nas celebrações e todos os trabalhos pastorais, pois são motivados pelos mesmos.

Sr. José, membro da comunidade:
É muito importante esta sintonia das comunidades com os seminaristas, pelo fato das comunidades tornarem-se conhecedoras de seus futuros padres e também essa aproximação dos futuros padres da nossa Diocese com o povo, e ambos aprendendo juntos. A formação dos seminaristas, eu como leigo, creio que não se resume somente a uma formação intelectual dentro do seminário, mas também essa formação pastoral dentro das comunidades onde tanto as pastorais, nós cristãos e os seminaristas todos juntos aprendemos e só temos a ganhar com isso.

Carlos: Qual a mensagem que fica hoje para o senhor depois de um dia de missão dos seminaristas aqui na sua comunidade?

Sr. José, membro da comunidade: Diante do que nós vemos do nosso povo, da precariedade do nosso povo, a pouco frequência dos cidadãos do bairro Pedra Linda na nossa comunidade católica, fica essa mensagem de incentivo a participação mais direta da igreja, mostra essa preocupação que a igreja se preocupa com os cristãos batizados que não frequentam a missa, que muitas vezes não recebem os sacramentos, então mostra essa preocupação da igreja para com os seus cristãos, para com o seu povo, então essa é a mensagem que fica, essa mensagem de fé, de credibilidade e de importância que a nossa igreja esta dando para o seu povo.

Carlos: Dona Josefa, hoje como missionária na visita porta a porta qual foi a sua maior dificuldade como missionária hoje?

Dona Josefa: A minha maior dificuldade foi de quando bater nas portas do povo e darmos de cara com certas dificuldades que as famílias conseguiram de certa forma  partilhar comigo e com o seminarista que me acompanhava. A maior dificuldade foi de não estarmos preparados para certas situações, como foi no caso de uma família que compartilhou um problema com seu  filho, mas o seminarista orientou aquela família. Eu como mãe de família me dou com certas situações no cotidiano e não me vi com a determinada resposta, mas o seminarista com o seu testemunho de vida conseguiu passar uma mensagem reflexiva para aquela família.

Carlos: Quais as expectativas após a missão?

Pe. Ferreira: Nossa expectativa é reunir os missionários que participaram da atividade neste domingo, analisar a experiência e fazer compreende-los a importância de se continuar o trabalho. A visita dos seminaristas deve ter gerado neles o desejo de continuar visitando as casas, conhecendo a realidade e levando a palavra de Deus a família.

Carlos: como o senhor ver a missão hoje na Igreja?

Pe. Ferreira: É uma necessidade urgente, a missão é  própria da natureza da Igreja, se agente descuida disso, se cada um se acomoda dentro da própria Igreja com aqueles que já estão ali participando, que já estão evangelizados agente tá negando a própria essência da Igreja que é ser missionária. É urgente conscientizar os de dentro para levar a mensagem de Deus aqueles que estão fora, afastado, distantes, não somente trazê-los mais torna-los também missionários.

Carlos: O que levou o senhor trazer o comise hoje para sua paróquia?

Pe. Ferreira: Por um lado a necessidade da missão e formação das pessoas para a missão, como eu disse o exemplo de seminarista na paróquia, ajuda a desperta a consciência dos outros missionários. Por outro lado a necessidade de a paróquia apoiar o projeto de missionário do seminário na formação dos seus seminaristas.

Carlos: Qual a mensagem que você quer deixar para a comunidade do pedra linda diante desse dia de missão?

Seminarista Orlando: A mensagem é que todos devem continuar a missão, que o fortalecimento da parte de Cristo não faltará a aquelas pessoas que trabalharem proficuamente sem lamentar o cansaço decorrente na missão.

Carlos: Diante do termo missão, como você avalia e relaciona a missão da Igreja com a nossa missão?

Seminarista Orlando: Avalio de maneira positiva, pelo fato que a Igreja continua seguindo a sua essência que encontramos em são Mateus 9,35-36: Jesus percorria todas as cidades e povoados. Jesus aqui neste sentido é o exemplo para a Igreja que vai continuar. No final do evangelho de São Mateus 28,18: encontramos Jesus que envia os discípulos em missão. A Igreja da continuidade a missão desde a sua origem, magistralmente é possível encontrar nos documentos, dentre os quais cito o código de Direito Canônico, no Canon 781: A igreja é missionária por natureza cumprindo essa exigência a Igreja não se cansa, A Igreja luta proficuamente em vista do que ela pretende almejar que é o Reino de Deus. NO CIC é perceptível que toda a Igreja é apostólica na medida em que é enviada em que cumpre vantajosamente os preceitos da fé e da Igreja, quanto a nossa missão devemos caminhar um pouco mais para atingir a  meta da Igreja.

Carlos: Como você avalia e ver a presença constante dos seminaristas nas paróquias da Diocese?

Seminarista Orlando: De modo muito peculiar posso dizer partindo de mim mesmo que é positivo pelo fato que o seminarista  está constantemente com o pároco e  a comunidade como fazer e como aplicar aquilo que aprende na pastoral, como ele deve ser no futuro, a pastoral é uma escola antecipada como ele deve ser no futuro como Padre.

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